Conquista: Jornalista prevê 3 a 4 candidatos a prefeito nas eleições de 2016

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O jornalista Giorlando Lima foi o entrevistado no programa Conquista Meio Dia nesta segunda-feira (25) na Rádio Brasil FM.

Durante a conversa com os comunicadores Luis Carlos Dudé e Célio Santos, Lima reconheceu as diversas pré-candidaturas a prefeito nas eleições de 2016 na capital do Sudoeste baiano, mas revelou que não acredita que tantos nomes irão tentar a sucessão de Guilherme Menezes.

“Acredito que teremos entre 3 a 4 candidaturas a prefeito. Essas conversas devem gerar muitos nomes para candidaturas a vice-prefeito. Eu acredito nas candidaturas de Herzem e Marcelo Melo, só não sei o caminho do PSDB. Já do lado da situação vejo que poderá haver intervenção do Governador Rui Costa, até porque as pré-candidaturas de Jean Fabrício e Alexandre Pereira, um pelo PC do B e o outro pelo PSB, vão tirar votos do PT, já que os partidos são aliados históricos. Essa eleição terá um cenário diferente, promete ser uma eleição confusa, se tornou um verdadeiro ‘balaio de gato’. O calendário está mais apertado e os nomes começam a aparecer desde agora. Se o nome não for conhecido, será ‘engolido’, é preciso ter musculatura”, opinou.


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Opinião: Uma cidade para se viver

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Por *Ivan Cordeiro

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“A cidade é a pauta: o século 19 foi dos impérios, o século 20, das nações, o século 21 é das cidades” (Carlos Leite). Elas são o lugar das diversidades, oportunidades, sonhos e desafios. As grandes mudanças e inovações acontecem no cenário urbano. Precisamos reinventar o espaço onde a vida acontece porque ela é dinâmica e requer de nós atualizações constantes. Acredito que a reinvenção das cidades tem que acontecer de modo inteligente para que elas não cresçam desordenadamente.

Vitória da Conquista é o exemplo de uma cidade que precisa se reorganizar. O centro da cidade já não comporta o fluxo tão alto de automóveis. É necessário que as pessoas tenham mais espaço e segurança para transitarem pelas ruas. O terminal de ônibus precisa de uma solução inovadora que respeite os usuários e possibilite um fluxo mais seguro para os ônibus. As ruas do centro podem ganhar alguns calçadões facilitando a vida de todos, como por exemplo, a travessa Goés Calmom. O importante é tentar evitar um trânsito confuso bem no coração da cidade.

A transformação de uma cidade passa primordialmente por mentes comprometidas com ideias inovadoras. Não é possível termos cidades criativas se não conseguirmos enxergar além de alguns aspectos básicos e comuns da vida urbana. O próximo gestor da nossa cidade precisa administrar olhando para o futuro. Não podemos permanecer mais com os olhos no retrovisor. Gestão pública se faz com inovação constante. Por isso, é importante que o gestor tenha equipes técnicas ao seu lado e que façam de cada secretaria um lugar de práticas transformadoras.


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Opinião: O novo ano chegou!

Por *Vilmar Rocha

Vilmar Rocha é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Vilmar Rocha é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

Depois de mais uma virada de ano, da ressaca, da troca de presentes no Natal e do pulo das sete ondinhas estamos agora vivenciando o novo ano. Muitos acreditam que se inicia um novo ciclo e com isso uma nova vida, o que pode incluir um novo trabalho, o ingresso na faculdade e até o casamento.

Alguns ainda esperam resultados que estão por vir para se projetar em 2016, enfim, com o novo dígito que compõe o milhar, há sim, nova etapa. Há também aqueles e aquelas que renovaram os seus votos de amor e outros que ainda estão na saga de procurar (e encontrar) um novo amor.

É fato que, segundo analistas, amargaremos um ano difícil por conta da crise, aliás, não se falou em outra coisa em 2015, senão a tão incômoda crise. Vimos os preços subirem e o poder de compra do nosso dinheiro diminuir. Temos, então que nos preparar para pagarmos as contas do final do ano passado agora no presente. Sim, dívida velha no ano novo! Sem contar as tragédias ambientais e os atentados terroristas. (Chega! Dedico poucas linhas às coisas ruins).

Bom, segundo o horóscopo chinês, 2015 foi o ano da cabra, o que significa muita cautela e uma caminhada de muita atenção. Já 2016, será regido – e eu digo ‘será’ porque o ano novo chinês só começa em 11 de fevereiro – pelo macaco, o que traz o favorecimento do contato social, o otimismo, o alto astral e a necessidade de irmos muito rápido e sempre em frente, o que pode gerar impaciência. Lembro que esse será um desafio: saber lidar com impaciência.

Ainda sobre a virada, é fato que passamos com aqueles que amamos, ou pelo menos, deveria ser assim. Muita comemoração em grupos que são compostos por pessoas que fazem a diferença na nossa vida. Ainda assim, talvez não tenhamos passado com todos aqueles que gostaríamos de estar, ou a ausência se fez por algum motivo que a vida não trata muito bem de nos explicar. O importante é que passamos!


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Opinião: O que pode acontecer na eleição de prefeito de Vitória da Conquista?

Por Giorlando Lima (http://blogdegiorlandolima.com/)

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Enquanto os demais partidos e pré-candidatos a prefeito de Vitória da Conquista estão realizando reuniões internas ou aguardando os movimentos dos adversários, o PT não sai da mídia, ainda que nem sempre de forma positiva. Em rede nacional o partido apanha por conta da operação Lava Jato e da crise econômica, atribuída a erros de condução do governo da presidente Dilma Rousseff, que ainda está enfrentando a agonia derivada de uma tentativa de impeachment que, mesmo com uma significativa vitória no STF, ainda está longe de se encerrar.

No plano local, as agruras são menores. Muito em razão de que, à exceção de um ou outro blog e de uma emissora de rádio, toda a imprensa conquistense trata o governo municipal como um parceiro inquestionável. Na verdade, méritos a administração municipal angariou para isso. Se há queixas elas são decorrentes do que se pode chamar de “estafa política”, um fenômeno reconhecido até mesmo dentro PT, pelo longo tempo de poder (ao final do mandato de Guilherme o partido terá governado Conquista por 20 anos) e pelo desgaste nacional da legenda, que também atinge a popularidade da administração municipal.

Provavelmente por saber que há um desgaste a caminho e também porque precisa aumentar a visibilidade do governo, como forma de robustecer seu candidato a prefeito, Guilherme Menezes está em campo. Joga o xadrez da política, no enfrentamento de adversários externos e internos, e põe a máquina para trabalhar, no bom sentido. Vide agenda que pode ser acompanhada no site oficial da prefeitura.

Guilherme e Odir

OPOSIÇÃO EM MARCHA LENTA

Já a oposição está em banho-maria e pouco produziu de notícias políticas de realce nos últimos meses do ano passado, excetuando-se o mandato de Herzem Gusmão que, atuante na oposição ao governo Rui Costa na Assembleia Legislativa, criou fatos explorados por blogs da cidade e da capital – e ainda mais evidenciados no blog da Resenha Geral e no programa de rádio dirigido pelo  próprio  Herzem. O Grupo Independente, que realizava reuniões frequentes para discutir política e estratégias visando 2016, teve sua última reunião em setembro. Nem o jornal editado por um dos cabeças da oposição, Ubirajara Brito, tem circulado.


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Opinião: Há males que vêm para o bem…

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Por *Edwaldo Alves

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Cada vez admiro mais a sabedoria contida nos ditos populares. Aquele que dá título a esse artigo parece nos indicar quais  resultados poderão advir da atual crise política brasileira. Não nego a minha preocupação, quando, entre os diversos pedidos de impeachment de Dilma Roussef, um mereceu mais atenção porque um de seus signatários era um homem de passado limpo e honrado, apesar de sua provecta idade. Hélio Bicudo assinou o pedido mesmo à custa da insatisfação de parte de sua família. Mas, no momento em que a solicitação do impeachment foi acolhida e instrumentalizada pelas mãos sujas e desonradas de Eduardo Cunha mais nada restou de seriedade na petição.

O ainda presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sabe da inconstitucionalidade, da inocência de Dilma Roussef e da impossibilidade política de obedecendo-se aos  ritos processuais definidos pelo STF ocorrer qualquer  ameaça  ao mandato da presidenta ou a anulação da verdade do pleito eleitoral de 2014. Dessa forma, o processo de impedimento ameaça descambar para o perigoso terreno da galhofa, como diria  o saudoso e gozador Sergio Porto. Mas, então, o que move e inunda a mídia que não para de criar factóides sobre o assunto?

Primeiramente,  não podemos esquecer as mudanças que estão ocorrendo no campo internacional. A atual crise do sistema internacional do capitalismo,  iniciada em 2008, incitou os países que dominam a economia mundial a barrar e reverter o surgimento de países que não aceitam passivamente a dominação imperialista, principalmente na América do Sul. Uma onda direitista e conservadora, por meio institucionais ou ilegais, não mediu esforços para derrotar ou neutralizar países que não se alinham automaticamente com o centro do império. A crise internacional em 2008 logo foi acompanhada de golpe militar em Honduras em 2009; em 2012, destituição ilegal do Presidente Lugo no Paraguai; campanha política e midiática contra os governos da Venezuela e da Argentina que influíram decisivamente  nos resultados eleitorais  daqueles países. No Brasil, o inconformismo com a vitória de Dilma em 2014, desencadeou uma campanha que atinge níveis inimagináveis.


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Opinião: O WhatsApp parou!

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Por *Vilmar Rocha

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Como já foi noticiado aqui mesmo no blog, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp está bloqueado em todo território nacional por 48 horas. O bloqueio se deu por determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Obviamente, o assunto gerou polêmica, pois o aplicativo é o mais utilizado para a comunicação entre os usuários para os mais diversos fins. Casais se comunicam pelo WhatsApp, negócios são fechados através do aplicativo, sem contar os grupos da família, dos amigos, da sala de aula, enfim, muitas informações úteis e ‘inúteis’ são compartilhadas através dele.

E agora, o WhatsApp parou!

A maioria dos usuários estão indignados, como se a justiça tivesse os tornado mudos. Mas, acalmem-se whatsappers, esse bloqueio é por apenas dois dias, só dois dias, isso se não acontecer um mandado de segurança ou uma liminar contrária antes de se findar o prazo, o que eu acho difícil, visto que as operadoras acataram, sem pestanejar, a decisão da justiça.

É bom lembrar que o Presidente da Vivo declarou, neste ano, que o aplicativo se trata de uma operadora pirata e que precisa de regulamentação, mas quem o usa por acaso liga para regulamentação?


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Opinião: Estão matando o forró

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Por Benjamin Nunes Pereira*

Benjamin Nunes Pereira é membro da Academia Conquistense de Letras e Casa da Cultura, Licenciado em História pela UESB de Vitória da Conquista Bahia. Com pós-graduação em programação e orçamento público, pela UFBA, pós- graduação em Antropologia com ênfase na cultura afro-brasileira pela UESB e Bacharel em Direito
Benjamin Nunes Pereira é membro da Academia Conquistense de Letras e Casa da Cultura, Licenciado em História pela UESB de Vitória da Conquista Bahia. Com pós-graduação em programação e orçamento público, pela UFBA, pós- graduação em Antropologia com ênfase na cultura afro-brasileira pela UESB e Bacharel em Direito

No São João fui convidado pelo amigo e colega Dr. Armando Gonçalves, grande causídico, defensor dos pobres e oprimidos desta cidade, para degustar um dos melhores licores de Vitória da Conquista, feito pela sua tataravó, quando aqui chegou com João Gonçalves. Papo vai, papo vem, ele me pediu que escrevesse um artigo em defesa do Forró, porque, em sua opinião, estão matando a mais bonita tradição nordestina, sem que as pessoas se deem conta disso. Sou forçado a concordar com o amigo a perceber que as  novas gerações estão assimilando ritmos e composições musicais impostas pela mídia como se fossem forró. Aceitei a missão por entender que o forró é patrimônio do sertanejo e, como disse Euclides da Cunha, “o sertanejo é antes de tudo um forte”, por isso a defesa de nossas tradições é uma obrigação de todos.

O forró tem uma característica muito importante que é a cultura popular, genuinamente original e livre ou tão somente um elemento da cultura brasileira que foi modificado e habilmente manipulado pela indústria cultural para que se constitua num modismo e possa vender mais bens culturais e render mais lucro aos investidores empresariais. Como são interessantes os caminhos que o ritmo e a dança atravessam desde sua origem até a atualidade, objetivando entender o presente do forró através do complexo passado do mesmo.


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DE SEVERINO A CUNHA, DE MAL A PIOR!

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Por Edwaldo Alves

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Um antigo adágio popular reza que “ depois de mim virá quem me fará bom”. Claro que não podemos aceitá-lo como uma verdade absoluta, mas, se analisarmos com cuidado o que tem sido a atual presidência da Câmara dos Deputados, perceberemos  que há muita verdade nessa manifestação da sabedoria popular. O atual presidente da Câmara Federal pelo seu comportamento e atitudes desavergonhadas e insanas redimiu e absolveu todos os piores deputados que presidiram aquela casa. E não foram poucos. Infelizmente, o conceito do povo sobre o parlamento brasileiro é o pior possível. Basta a simples leitura de pesquisas sobre a imagem pública de diversas instituições para se perceber que o parlamento situa-se entre as mais desprestigiadas pela população. É uma pena porque me situo entre aqueles que consideram esse poder fundamental para a vigência plena  do estado de direito, da legalidade e da democracia representativa. Políticos como o atual presidente Eduardo Cunha envergonham e desonram ao extremo o que resta de dignidade na Câmara dos Deputados.

A história brasileira registra acontecimentos marcantes que engrandeceram alguns poucos homens públicos que exerceram com honradez a presidência daquela casa. Até conservadores como Adauto Lucio Cardoso, um dos mais conhecidos bacharéis da UDN, renunciou à presidência em protesto pela cassação de mandatos de parlamentares oposicionistas. Essa atitude ocorreu em plena ditadura militar, notando-se, ainda, que Adauto Lucio Cardoso foi um dos organizadores e estimuladores  do golpe que derrubou o legítimo presidente – João Goulart. Não se pode desprezar o papel democrático e importante que Ulisses Guimarães desempenhou na presidência da Câmara e no Congresso Constituinte.


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Orçamento Participativo – Não basta aperfeiçoa-lo é fundamental mantê-lo

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Por *Edwaldo Alves

Edwaldo Alves Silva é secretário de governo da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista
Edwaldo Alves Silva é secretário de governo da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Li com satisfação os comentários de Alexandre Xandó e de Rosy Santana sobre o OP intitulado: “Desafios sobre o aperfeiçoamento do Orçamento Participativo”. As opiniões dos articulistas não deixam dúvidas sobre o conceito favorável que têm do processo do OP mas que propõe aperfeiçoá-lo como instrumento de participação popular.

O XI Congresso do OP foi precedido de dezenas de plenárias populares que abrangeram todo o território do município, muitas discussões, às vezes, ásperas, propostas, explicações, incompreensões e compreensões, soluções objetivas, enfim, um enorme trabalho ocorrido durante as noites e finais de semana. Creio que esse processo democrático e transparente foi um canal de expressão da vontade da população que conseguiu transmitir aquilo que denomino de sabedoria popular, no caso o conhecimento que a práxis do dia a dia capacita ao morador da localidade.

A decisão politica do Governo Municipal possibilitou que muitas necessidades e desejos da população aflorem em reivindicações que são confrontadas e ajustadas ao planejamento global e setorial da Administração Pública.

O artigo que comento,além do seu conteúdo possui, também, um enorme valor porque, se não me engano, é a primeira vez que opiniões de lideranças populares sobre o OP são publicadas nos meios de comunicação locais. Aliás, o OP sempre foi muito mais objeto de análises dos meiosacadêmicos e intelectuais, inclusive do exterior, do que daqueles que convivem com o mundo dos movimentos sociais em nossa cidade. Entendo como grande oportunidade esse importante tema ser objeto de estudos e opiniões dos seus principais atores: o povo e os movimentos sociais de Conquista.

O debate sempre é melhor quando gera polêmica. O atrito faz a faísca e a luz. Logo, como interessado no assunto emito algumas opiniões.


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Conquista: Desafios sobre o aperfeiçoamento do Orçamento Participativo

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Por *Rosy Santana e *Alexandre Xandó

*Ela é presidenta da Associação de Moradores do Bairro Bateias II, *ele é Advogado Popular. Ambos são militantes da Consulta Popular (www.consultapopular.org.br)

Alexandre Xandó
Alexandre Xandó

O Orçamento participativo foi criado pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, em 1997, e constitui em uma importante ferramenta de controle social e de diálogo entre o Poder Público e a sociedade civil. Compreendemos que o OPé um instrumento muito importante para a população conquistense, haja vista, que se trata de umaferramenta que materializa a democracia direta (onde o próprio povo toma as suas decisões) e de participação democrática e cidadã.

Neste ano, o Orçamento Participativo alcançou a sua maioridade e realizouo seu 11º Congresso, batendo um novo recorde de participação, com 653 delegados eleitos durante as 64 plenárias realizadasem todas as localidades das zonas urbana e rural da cidade. Surgiram propostas que foram desde pavimentação e iluminação, à construção de postos de saúde, escolas, feiras, etc. Este é um feito fantástico, e inimaginável para a maioria das cidades brasileiras, contudo, existem fatores que precisam ser revistos para que possamos aperfeiçoar esta ferramenta.

Rosy Santana
Rosy Santana

A primeira questão levantada é de que durante o Congresso do OP não foi sequer citada a palavra Plano Diretor Urbano. Assim, não houve um debate sobre o desenvolvimento da cidade a partir de uma perspectiva global, mas sim a partirdos interesses específicos de cada localidade, descolados do todo. Além disso, as propostas foram apresentadas pelos representantes do poder público (e não pelos próprios proponentes), sem possibilidade de aprofundamento nos debates, diminuindo mais ainda a politização das discussões.


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Guerra dos sexos: bandeiras de gêneros ou reflexões sobre comportamento?

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Por *Vilmar Rocha

Vilmar Rocha é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Vilmar Rocha é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

De certo, o assunto mais comentado dessa semana é o Enem. O Exame Nacional do Ensino Médio, aplicado em todo país e que, para muitos, significa a porta de entrada para a Universidade trouxe à tona um tema em sua proposta de redação que chamou atenção: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.

Alguns estão encarando como o apogeu de uma luta de décadas. Outros acham que trata-se da evidência do feminismo e enxergam até como provocação, já que a distinção de papeis sociais de gêneros está um pouco confusa ultimamente. É fato que o velho ditado ‘lugar de mulher é na cozinha’ é rebatido pela antagônica fala ‘lugar de mulher é onde ela quiser’.

A professora Vera Menezes, da UFMG, publicou na sua página em uma rede social que o tema da redação do Enem deu oportunidade a muitos jovens de refletirem sobre a violência contra as mulheres até em suas famílias. A professora enumera vários tipos de violência, como física, sexual, de opinião e de abandono.

A própria Maria da Penha esteve na mídia novamente comentando a temática, já que a lei que protege os diretos da mulher, assegura a sua integridade e aumenta o rigor das punições sobre crimes domésticos leva o nome dela.

Vale lembrar que não somente o tema proposto para a redação do Enem citava a mulher, mas também, aparecia em outros pontos da prova, como na questão que trazia o seguinte enunciado: ‘Ninguém nasce mulher, torna-se mulher’.

Essa frase foi motivação para a criação de vários memes que circularam pelas redes sociais e que, de forma bem-humorada, faziam alusão aos transgêneros. O fato é que especialistas afirmam que o tema é atual e relevante e só há um posicionamento a ser tomado: o de ir contra à violência.

Por isso, é de se pensar: afinal, qual seria a proposta do tema da redação do Enem? Colocar a mulher em evidência e incitar uma batalha de gêneros ou será que a ideia central da temática é a violência e o consequente estímulo de se posicionar contra ela?

*Vilmar é Administrador e Especialista em Gestão Empresarial. Trabalha na gestão de contratos e já desenvolveu projetos socioambientais. Licenciado em Letras, possui diversas experiências em sala de aula no ensino da Língua Portuguesa como idioma vernáculo e do Inglês como Língua Adicional. É pós-graduando em Ensino de Línguas Mediado Por Computador pela UFMG e Aluno Especial do Mestrado em Letras, Cultura, Educação e Linguagens da Uesb.


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Utópica era a minha ignorância!

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Por *Gustavo Leão

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Certa vez ouvi a expressão: “Quem faz o que gosta não trabalha, se diverte!”. Passei um bom tempo digerindo tais dizeres, não por desacreditar na sua existência, mas por considerar um tanto utópico.

Comecei a observar as pessoas desempenhando seus mais diversos labores, e como não poderia ser diferente, pensei logo no importante trabalho dos professores. Em seguida, pensei nos médicos, que salvam vidas, nos artistas, que nos encantam e nos verdadeiros administradores.

Ora, se existe tal possibilidade, tinha certeza que, após a dedicação do pensamento, também encontraria a minha sorte, investigando a verdade do que eu queria e afastando o trabalho insosso, como se fosse a própria morte.

E assim, pude perceber em pouco tempo que, utópica era a minha ignorância, ela que está na limitação de nossa mente, no medo de ir em frente. Mesmo que para alguns seja um esforço hercúleo, devemos seguir rumo ao autoconhecimento, imediatamente.

Pense em fazer algo que goste, uma atividade que te faça sorrir, que te faça sonhar de tanto querer desempenhar. Não trabalhe somente por dinheiro ou vaidade, recompensa ou moralidade, trabalhe por amor, aceite um convite à diversão!

Gustavo Leão Consultor na empresa Integração Estágios e Administrador de RH e MBA Gestão de Pessoas


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Opinião: As nossas crianças merecem um mundo melhor

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Por *Ivan Cordeiro

Ivan Cordeiro é presidente do Movimento Amigos de Conquista. Pai de duas crianças, Otto e Heitor
Ivan Cordeiro é presidente do Movimento Amigos de Conquista. Pai de duas crianças, Otto e Heitor

O poeta mineiro,Otto Lara Resende, escreveu certa vez que “uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo”. É justamente para as crianças que devemos trabalhar por um mundo melhor, para que o mundo seja de fato um lugar especial,criativo, onde toda criança tenha os seus direitos respeitados e assegurados.

De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, a proteção das crianças e a garantia dos seus direitos é um dever não apenas do Estado, mas também da família e de toda a sociedade. Não podemos permitir que as crianças vivam desprovidas de atenção, cuidado e afeto. O Estatuto da Criança e do Adolescente, em vigor desde 1990, também reforça a necessidade do cuidado integral para com as nossas crianças.

Todavia, não é apenas na Constituição Federal que as crianças têm a prioridade. No evangelho de Mateus (19:14), Jesus disse: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”. A primazia no Reino de Deus também é das crianças. Acredito que está bem evidente para nós o compromisso que devemos ter para com as nossas crianças. Compromisso que deve nos estimular a trabalhar incansavelmente por elas.

Que o dia das crianças seja um momento de reflexão, e não apenas de dar presentes. Que sejamos presença efetiva na vida de cada uma delas, todos os dias. Afinal de contas, as nossas crianças merecem um mundo melhor.

*Ivan Cordeiro é presidente do Movimento Amigos de Conquista. Pai de duas crianças, Otto e Heitor.


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Eleições 2016 em Conquista: Corrida à sucessão de Guilherme Menezes rende vítimas e decepções

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Por Giorlando Lima (http://blogdegiorlandolima.com/)

VALVERDE E A DUCHA FRIA DO PSDB

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No início da noite do último dia 10 de setembro, o médico e empreendedor Valverde Montalverne Alves Marinho, não conseguia disfarçar seu desconforto em encontro com a cúpula baiana do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), na sala de reuniões do Livramento Palace, em Vitória da Conquista. Filiado ao partido havia duas semanas e apresentado como pré-candidato tucano à eleição de prefeito, Valverde viu que o grupo não estava coeso. Nem em torno do nome dele, nem sobre o futuro da agremiação em Conquista.

O médico, que atua na área de radiologia e imagem e mantém um serviço de ambulâncias que aluga para prefeituras e empresas, vem demonstrando o seu desejo de ser prefeito de Vitória da Conquista há, pelo menos dois anos. Vindo de Fortaleza, Valverde investe forte na sua área e é reconhecido por isso. Em 2012, foi agraciado com o título de Cidadão Conquistense. Mas, não contou com a fidelidade do PSDB.

Na mesma reunião em que uma parte do partido dizia que já tinha nome para a disputa eleitoral, o de Valverde, o deputado federal Jutahy Magalhães Júnior se levanta e diz que é cedo. Que o partido tem que conversar, que toda pretensão deveria ser fortalecida, mas o PSDB voltaria a se sentar em abril ou maio para conversar e, se fosse o caso, apoiar o nome apresentado naquela noite. A fala do deputado mais antigo e mais forte do tucanato baiano empurrava a pré-candidatura apresentada ali para as calendas gregas.

De ducha a cachoeira

Jutahy Magalhães foi bem claro: o projeto visa 2018, as eleições de governador e de presidente. Disse que Vitória da Conquista é um centro importante que não pode ser perdido. Para aliviar, lembrou que em Conquista a eleição é em dois turnos e que a disputa seria mais fácil porque o lado do governo se dividiu, talvez referindo-se à saída do PCdoB da administração municipal. Mesmo com esse sopro, tudo o que já havia sido dito foi como uma ducha de água fria no sonho do médico Valverde.

Não demorou para que o PSDB mostrasse que não jogou apenas uma ducha fria em Valverde, mas uma cachoeira gelada sobre todos os planos que passavam pela cabeça do então dirigente local do partido, o professor Claudionor Dutra, conhecido por Ticolô. Com uma canetada o PSDB desprezou o sonho do médico e mudou toda a diretoria partidária em Vitória da Conquista, substituindo Ticolô por Onildo Pereira Filho como presidente.

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Onildo assume o partido e, comenta-se, a missão de se cacifar como candidato a prefeito. A mudança repercutiu e Onildinho, como é conhecido, já é visto como um nome forte entre os pré-candidatos, sepultando, pelo menos entre os tucanos, a pretensão de Valverde que chegou a negar que tenha entrado no PSDB e anunciou que procura partido.

ODIR: O QUE SAIU SEM NUNCA TER ENTRADO

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Na retomada do blog tive o privilégio de fazer uma entrevista longa com o prefeito Guilherme Menezes. A conversa girou sobre queixas de correligionários, críticas de adversários e, claro, sobre o que passava na cabeça do prefeito, em último mandato, acerca da sua sucessão. A entrevista foi um sucesso e o blog bombou, como se costuma dizer. A explosão de acessos ao blog e a repercussão da entrevista do prefeito aconteceram 1. porque outros doze blogs a reproduziram e 2. porque Guilherme fez avaliações muito diretas e objetivas sobre o ex-prefeito José Raimundo, do seu partido, que ele não quer ver candidato de jeito nenhum, e sobre Herzém Gusmão, seu ex-aliado, hoje ferrenho adversário, que quer o lugar dele de qualquer jeito.

Mas, algo chamou ainda mais atenção: a defesa que o prefeito fez do nome do secretário municipal de Agricultura, Odir Freire, enaltecendo as qualidades que, segundo Guilherme, fariam dele um bom prefeito. Na mesma entrevista Guilherme descartou, de forma incisiva, a pré-candidatura do vereador Coriolano Morais, ex-secretário de Educação. Antes, o prefeito já havia feito uma mudança no secretariado, segundo consta para dar mais visibilidade a Odir: colocou-o para acumular a Chefia do Gabinete, o que o faria representante do prefeito em eventos públicos aos quais Guilherme, queixam-se, costuma faltar.

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Ouve-se dizer nos corredores da prefeitura e em locais frequentados por petistas e guilhermistas que está para nascer quem entenda a cabeça do prefeito Guilherme Menezes. Dizem que uma fala ou movimento dele que sinalizem em uma direção pode ter exatamente o sentido oposto. Guilherme não daria pistas, é o folclore. Se é mesmo assim eu não posso afirmar, mas o fato é que, logo depois da entrevista em que ele recomenda Odir e de toda a repercussão que isso teve, já havia gente de dentro do governo sussurrando que a intenção do prefeito era “um pouco diferente do que foi interpretado”.

E eis que, no dia 24 de setembro, três semanas após a publicação da entrevista em que o prefeito “lança” Odir, o jornalista Rodrigo Ferraz publica em seu blog nota anunciando que Odir Freire retirara a sua pré-candidatura a prefeito. Embora o blog não tenha ouvido Odir, nem o prefeito Guilherme Menezes, apenas o presidente municipal do PT, Rudival Maturano, o silêncio que se fez depois da nota, associado ao resultado de pesquisa de intenção de votos que coloca o secretário de Agricultura com baixíssima pontuação, deu a entender que, sim, Odir é opção descartada. Seria mais um a experimentar, antecipadamente, a ducha fria da política.

Tenho tentado marcar uma entrevista com Odir Freire – como quem nunca conversei e que nunca me dirigiu a palavra -, mas não obtive sucesso. Pedi ajuda ao amigo Nagib Barros, que estava secretário da Comunicação, e também ao jornalista Ernesto Marques, que assumiu o lugar de Nagib na semana passada, mas eles não puderam me ajudar. Tentei voltar a falar com Guilherme, e ele mesmo, por telefone, ficou de me informar uma data, mas silenciou. Então, para não ter que admitir que Odir já foi descartado, vou acreditar no que acredita o pré-candidato Fabrício Falcão, do PCdoB. Para Fabrício, José Raimundo é que é carta fora do  baralho, o candidato guilhermista ainda é Odir, do qual Herzém Gusmão (PMDB), candidato da oposição, disse tratar-se de um poste sem fio e sem lâmpada.


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Procura-se uma empresa ideal!

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Por *Gustavo Leão

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Parece estranho, mas é isso mesmo! Assim como as empresas procuram pessoas ideais para a formação e composição de seus quadros funcionais, as pessoas também estão à procura de empresas igualmente ideais.

Não é novidade pra nenhum empresário, que o setor mais estratégico da sua empresa é o que cuida e retém os colaboradores, pois são eles que dão “vida” aos negócios. Vivemos em um mundo competitivo, onde as pessoas fazem toda a diferença nas corporações, e são elas que proporcionam o crescimento, a prosperidade, ou o oposto!

Mas o que viria a ser essa empresa ideal?

Voltemos o foco mais uma vez para as pessoas e os principais requisitos exigidos em um processo de recrutamento e seleção: boa formação, bilíngue, pontual, proativo, resiliente, educado, focado em resultados, diligente, e tantos outros que devem compor a lista de desejos e necessidades de uma empresa. O candidato deverá ainda, se expressar bem nas dinâmicas individuais ou em grupos, ter boas experiências de estágio, escrever bons textos, ter equilíbrio e inteligência emocional para tomar decisões rápidas e assertivas, além de saber trabalhar em equipe.

Agora vamos lá! Como seria o processo de recrutamento e seleção para a “contratação” da empresa ideal, já que a competitividade deixara de ser apenas em produtos e serviços, e passara a ser no relacionamento equilibrado com os Stakeholders?

Requisitos exigidos: Ser honesta e respeitosa com seus colaboradores, comunidade e clientes, não sonegar impostos, calcular margens saudáveis e remunerar as pessoas de forma justa, ser inovadora e adimplente, influenciar positivamente outras empresas. E mais, não poluir o meio ambiente, fazer ações sociais e motivar atitudes saudáveis.

Portanto, deixo aqui uma provocação reflexiva: Sua empresa seria aprovada nesse processo de recrutamento e seleção? Se sim, parabéns!!!

*Gustavo Leão é Consultor na empresa Integração Estágios, Administrador de RH e MBA Gestão de Pessoas


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Opinião: Reforma Política ou Remendo Político?

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Por *Edivaldo Ferreira Jr – Advogado

Edivaldo Ferreira Jr, é Advogado e Professor das disciplinas Direito Eleitoral e Direito Municipal na Faculdade Independente do Nordeste, Fainor
Edivaldo Ferreira Jr, é Advogado e Professor das disciplinas Direito Eleitoral e Direito Municipal na Faculdade Independente do Nordeste, Fainor

Há alguns anos o Congresso Nacional vem ensaiando uma reforma política no Brasil, ocorrendo de tempos em tempos mini reformas que não tiveram o condão de modificar a estrutura política do nosso País, apenas modificando pontos específicos como propaganda eleitoral, proibição de distribuição de brindes, showmícios durante a campanha eleitoral  e propaganda mediante outdoor, tendo por objetivo diminuir o abuso do poder econômico durante as eleições.

A possibilidade de uma reforma eleitoral que viesse mudar a essência do sistema eleitoral brasileiro teve o seu ápice no mês de junho de 2013 com o movimento “passe livre”, em que milhares de brasileiros foram às ruas protestar por mais saúde, educação, ou seja, uma vida mais digna.

Com os protestos, a Presidente Dilma Rousseff acenou para uma reforma política que ocorreria através da consulta popular por plebiscito. Ao perceber, naquele momento, a inviabilidade da proposta, transferiu a responsabilidade para o Congresso Nacional com a finalidade de acalmar os ânimos dos milhares de cidadãos brasileiros.


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