Opinião: O Golpe Avançou – Democracia ameaçada

Por *Edwaldo Alves

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O povo brasileiro assistiu estarrecido no último domingo um verdadeiro golpe palaciano, recheado de intrigas, falsidades e traições. Comandados por um espécie de bruxo corrupto- Eduardo Cunha-  367 deputados federais encenaram um espetáculo  grotesco  que mostrou ao mundo que o Brasil tem um simulacro de poder legislativo. Por trás do palco,  aquele que  pretende se beneficiar da farsa – o sinistro Michel Temer –  tem  um suposto  governo inteiro para distribuir, mercadejar e seduzir os pilantras oportunistas de sempre.  Resta saber se  sobrou cargos e benesses futuras para a conquista do Senado. Sempre tenho  dúvida se a ambição provoca a traição ou se a traição provoca a ambição.  É fácil perceber que o golpe foi tramado por dentro do governo. Seus articuladores e executores,   recentemente, ocupavam ministérios e altos cargos governamentais representando os partidos golpistas. Esse acontecimento inominável foi a pá de cal na política de alianças seguida pelo PT e agremiações de esquerda. Atualmente em defesa da democracia e das reformas progressistas necessárias ao país pode-se contar com o PT, PCdoB, PDT, PSOL , os movimentos sociais e populares e personalidades políticas independentes que acreditam nas possibilidades de avanços políticos, democráticos e sociais.


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Opinião: O Dia Seguinte

Por Marcísio Bahia

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Ontem o escárnio no circo dos horrores quase fez com que me arrependesse de ter sido líder estudantil, entre o final da década de 70 e os primeiros anos dos 80. Vou morrer acreditando nos ideais que preservo, coisa bem fora de moda nos dias atuais. O tal do poder pelo poder atropela, vocifera, ladra, omite, sobressalta doentio. Líderes não existem mais, mas sim umas corjas espalhadas pelo capinzal do grande pasto em que se tornou a tal Nova República. O escárnio apenas serviu para expor, mais uma vez, uma Nação fragilizada, débil, ignóbil. São 516 anos de estrutura separatista, onde uns poucos representam as 16 famílias que somam 60% do Produto Interno Bruto – PIB -brasileiro. Sobem escadas sobre as costas de fiéis, partidários, militantes, coligados…

Tenho certeza absoluta, como observador apartidário, que os efeitos colaterais atingirão a bilateralidade desse esgoto, onde ratazanas ganharam vida na superfície do poder, em todas as esferas, alimentadas por um povo medíocre, que fala sem ter a mínima noção do que fala. Citei meu passado estudantil, onde pude coordenar grupos de idealistas que lutavam contra a mão pesada do poder central, principalmente sobre professores, estudantes, artistas, jornalistas e revolucionários, para valorizar a linha reta que segui como agente social, sem me envolver na comédia vil que é o ambiente eleitoral desse porão do mundo, onde tudo é permitido, a terra brasilis. Claro que temos raras exceções.


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Saiba, de uma vez por todas, as diferenças entre dengue, zika, chicungunya e gripe H1N1

Por Wolmar Carregozi*

Para determinar as diferenças entre essas viroses o ideal é se fazer um diagnóstico por exclusão.

Wolmar Carregozi – é ginecologista, obstetra, clínico geral e médico do trabalho; Auditor em Saúde e Segurança do Trabalho; Auditor em Sistemas de Saúde de Autogestão. É editor, moderador e supervisor do Blog Acessemed.com.br
Wolmar Carregozi – é ginecologista, obstetra, clínico geral e médico do trabalho; Auditor em Saúde e Segurança do Trabalho; Auditor em Sistemas de Saúde de Autogestão. É editor, moderador e supervisor do Blog Acessemed.com.br

Apesar de já ser um tema bem desgastado, muitas pessoas ainda não conseguem entender o que está se passando em nosso país com relação às questões da saúde. Doenças aparecem a cada dia, como que surgidas do nada.

Bem, a verdade é que essas doenças não são novas, apenas reapareceram devido às condições favoráveis criadas pela própria população e pelos nossos administradores políticos que, ao longo do tempo, deixaram de tomar atitudes que, certamente, se tivessem sido adotadas no passado, hoje não estaríamos sofrendo as consequências de sua omissão.

Estamos falando de intensificação de pesquisas, investimentos em tecnologia científica, esclarecimento popular através de campanhas práticas e efetivas, etc.

Com o avanço da ciência e da tecnologia médica, bioquímica e farmacêutica a tendência é que testemunhemos ainda mais o aparecimento dessas “novas” doenças. Na realidade, de novo o que elas têm é apenas o diagnóstico, que antes não era fechado.


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CORRUPÇÃO, num olhar de criança ao adulto

Por Pastor Orlando Filho

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Um dia quando criança ouvir falar sobre ela. Cresci ouvindo meus pais educando-me sobre o que era correto no trânsito, quando ia visitar amigos ou parentes, como se devia portar em outros ambientes, a maneira de tratar os idosos, crianças e outras pessoas. A forma correta de estudar na escola sem necessidade de copiar nada dos coleguinhas nos trabalhos ou provas. Receber o troco correto no supermercado. Respeitar todas as autoridades constituídas sobre mim, tios, professores, policiais, autoridades públicas…

Passou-se os anos e fui aprendendo que a corrupção existe desde o início da humanidade, com desvios de condutas do homem, fazendo o que não lhe era bom, desobedecendo Deus, irmão matando irmão, irmão desejando o reinando de seu irmão, desvios que ainda não fizeram o mesmo aprender que eles não fazem bem.


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Opinião: O padrão já não é mais tão padrão assim

Por *Vilmar Rocha- Colunista do Blog do Rodrigo Ferraz

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Um dos problemas enfrentados principalmente no ambiente escolar é o bullying. Essa palavra é estrangeira e não há tradução para o português brasileiro, mas todo estudante e profissional da educação conhece bem o seu significado. Trata-se de intimidação sistêmica, através de agressões físicas e morais.

O sujeito que é minimamente diferente em um determinado grupo social é fatalmente alvo dessa prática por aqueles que se julgam iguais e dentro do padrão.  Logo, era fácil de se ver os grupos se formando, de acordo com as afinidades e o ataque aos que não são tão afins.

A escola, segundo o educador Mário Sérgio Cortella, deveria, em suma, oferecer apenas escolarização e não educação. As boas maneiras e a instrução de boa conduta das crianças e adolescentes deveriam vir de casa. Aqueles que criam, sejam pais, avós, tios ou responsáveis legais deveriam ensinar aos mais jovens, coisas do tipo: ‘Respeite o coleguinha’, ‘Peça por favor e sempre agradeça’, ‘Retrate-se quando for necessário’, ‘Comporte-se de forma adequada nos ambientes’. Cabe à escola, então, através do conhecimento científico, o estímulo de formar cidadãos críticos e reflexivos, capazes de ser agentes de mudança do seu contexto.


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Opinião: Com a pulga atrás da orelha

Por *Edwaldo Alves

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É curiosa a tentativa dos noticiários da Rede Globo para provar que as manifestações golpistas do dia 13 de março tiveram  um maior número de participantes do que aquelas  realizadas no dia 18 de março em defesa das instituições democráticas e do respeito aos resultados eleitorais. Sem me envolver em peripécias aritméticas, sem dúvida, a manifestação do dia 18, pelo menos a realizada em Conquista,  foi bem  superior em número e com uma composição muito diferente  daquela que as forças direitistas e reacionárias tentaram mostrar ao povo conquistense.

Além de contar com uma quantidade maior de participantes  foi integrada pelos movimentos sociais que representam e defendem os interesses e valores dos trabalhadores, dos negros, das mulheres, dos trabalhadores rurais, dos jovens, dos homossexuais, das populações periféricas,  enfim, dos segmentos  sociais que mais sofrem sobre o domínio do capital e da concentração latifundiária. Ao contrário,  os protestos pelo impedimento de Dilma e ascensão de Michel Temer e Eduardo Cunha ao poder eram formados por pessoas  dispersas  influenciadas pelos  meios de comunicação  e  algumas siglas que  se  intitulavam  organizações,  saídas não se sabe de onde, sem  nenhuma ligação com o processo histórico das lutas populares.  Porém, mais importante  é a gente observar que além das diferenças fundamentais de caráter social  é analisar  a incompatibilidade entre o conteúdo das propostas levadas às ruas, que revelam o que cada grupo propõem para superar a crise política que tem  agravado e impedido a recuperação e desenvolvimento econômico do  Brasil.


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Firmeza, resistência e confiança política na capacidade de luta do Povo Brasileiro

Por Cláudio Carvalho e Alexandre Xandó*

Claudio Carvalho é Professor de Direito da UESB; Alexandre Xandó é Mestrando em Memória da UESB. Ambos são militantes da Consulta Popular, advogados populares e integrantes do NAJA – Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa e do GPDS - Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade da UESB
Claudio Carvalho é Professor de Direito da UESB; Alexandre Xandó é Mestrando em Memória da UESB. Ambos são militantes da Consulta Popular, advogados populares e integrantes do NAJA – Núcleo de Assessoria Jurídica Alternativa e do GPDS – Grupo de Pesquisa Direito e Sociedade da UESB

Estamos vivendo um importante momento no Brasil. O atual estágio da crise política, econômica, social, ambiental e de valores exige serenidade para responder a altura o que a realidade nos apresenta.

Temos que evitar a histeria promovida pelo espetáculo midiático na política promovido pela Rede Globo que tem se colocado como importante condutora de processos não democráticos. A atuação da direita se dá de forma aparentemente dispersa, o que facilita ainda mais o papel da mídia e da Rede Globo como polo unificador e organizador.

Ao mesmo tempo, termos a clareza de que existe uma polarização política da sociedade brasileira, contudo, ainda em uma correlação de forças desfavorável aos trabalhadores e trabalhadoras. A burguesia brasileira ainda está dividida nesse processo. Frações do capital financeiro e das transnacionais aderiram ao golpe e defendem uma saída que restaure o programa neoliberal. Já a burguesia interna segue dividida, parte aderindo ao golpismo, parte sem apontar outros caminhos.


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Conquista: Artistas e produtores locais não comparecem à solenidade do Dia Municipal de Cultura

Por Mariana Kaoos

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Foto: Rodrigo Ferraz

Grito de alerta: Uma das coisas mais bacanas que tenho aprendido na militância do feminismo popular é que acreditar numa coisa e se apropriar dela, toma-la para si e em todos os lugares de sua vida, requer cuidado e comprometimento. Responsabilidade sabe como é que é? Não adianta fazer apenas análise de conjuntura, questionamentos ou até mesmo apontar as possíveis soluções. Quando nos apropriamos de determinada questão se faz urgente ocuparmos as instâncias e os espaços de fala e de disputa.

Digo isso não só em relação ao feminismo, mas a absolutamente todas as coisas acionadas na nossa existência, no nosso cotidiano que se incorporam como elementos no que viemos a chamar de identidade. A cultura, por exemplo, é uma delas. Digo, a cultura, na minha vida, é uma bandeira de produção, consumo e luta. E olha que posso afirmar com certa precisão que não só na minha. Trabalhar com jornalismo cultural me permite transitar aqui e ali, conversar, dialogar, debater, trocar conhecimento, aprender, praticar e ouvir inúmeros discursos apaixonados de produtores e artistas culturais locais.

Foto: Ascom - Câmara de Vereadores
Foto: Ascom – Câmara de Vereadores

Grande parte desses mesmos produtores e artistas tem movimentado a cidade de Vitória da Conquista. Nós, consumidores, não podemos nos queixar da qualidade de produtos culturais que temos consumido nos últimos tempos. Espetáculos conceituadíssimos no Teatro Municipal Carlos Jehovah, festas com um forte apelo popular voltada para o público lgbt, comunicação (textual, visual e cinematográfica) bem pensada, ocupação de lugares com uma proposta estética muito bacana como o Café Society e o Canto do Sabiá, festivais na Concha Acústica do Centro de Cultura, enfim, uma profusão de opções para todos os gostos e para todos os bolsos tem se descortinado nas noites conquistenses.


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Opinião: O Brasil que renasce da crise

Por Ivan Cordeiro – Presidente do Movimento ‘Amigos de Conquista’

“O maior mal é um governo sem limite”. (Friedrich Hayek)

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Para começo de conversa, é preciso ressaltar que o ato do dia 13 já está sendo considerado como a maior manifestação política da história nacional. Isso demonstra um amadurecimento da nossa democracia e revela, também, o tamanho da indignação dos brasileiros para com o modelo sistematizado de corrupção instaurado pelo PT em nosso país. O povo que foi de maneira ordeira e independente para as ruas não carregou bandeira político-partidária, revelando, assim, um compromisso maior com a nação.

A participação popular é fundamental para iniciar as transformações das quais o país tanto precisa. A noção de “participação popular” está essencialmente ligada à própria concepção de cidadania prevista em nossa Constituição. E por mais que o PT tente repetir a mentira de que o país está dividido, o que une a maior parte da sociedade brasileira é a vontade de que Dilma deixe a presidência. A saída da presidente Dilma visa contemplar o cotidiano de insatisfação do povo brasileiro.


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Opinião: O protesto no país

Por *Vilmar Rocha- Colunista do Blog do Rodrigo Ferraz

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Vimos, nesse domingo, vários brasileiros mobilizados em protesto nas ruas pedindo o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Esse não é o primeiro e talvez o dia do evento não tenha sido escolhido aleatoriamente, visto que o 13 é o número do Partido dos Trabalhadores.

Chamo a atenção do caríssimo leitor que não podemos nos esquecer de que se caso o impeachment aconteça, quem assume a presidência da república é o vice-presidente e se ele cair, quem assume é o presidente da Câmara dos Deputados, cargo que hoje é ocupado por Eduardo Cunha, que está com um processo de cassação tramitando na Conselho de Ética da casa.

Enfim, as opiniões dos manifestantes e daqueles que são pró-Dilma obviamente divergem e os motivos são variados, mas creio que a fundamentação da divergência é a assimetria social que existe em nosso país.


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Opinião: As famílias, a política, as manifestações e as crianças

Por Mariana Kaoos

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Se tem uma coisa que o avanço da tecnologia nos propiciou nesses últimos tempos foi a possibilidade (e, acima de tudo, facilidade) de nos comunicarmos com quem queremos. Inúmeras pessoas, pelas quais nutrimos laços afetivos, residentes de outras cidades passam a fazer parte e a integrar, ainda que de maneira virtual, o nosso cotidiano. Trocamos piadas, revelamos segredos, nos desentendemos, compartilhamos momentos diários e até mesmo imagens e instantes registrados em vídeos. É impressionante como essas novas relações possuem a capacidade de mexer, deslocar, alterar nuances do nosso dia a dia.

Cabe aqui uma pergunta reveladora: Atualmente, você se comunica mais através da internet ou com o real palpável? Com quantas pessoas você conversa, diariamente, no whatsaap? Quantos grupos você está inserido? E, nesses grupos, qual a intensidade da sua participação? Ora, em relação aos grupos, alguns são figurinhas marcadas na vida de todo mundo: galera do trabalho/faculdade, amigos mais próximos, resenha secreta, grupo político e família. Ah, esse último em especial, é uma loucura que só. Tias, primos, avós, irmãos, agregados e tudo o mais que se possa imaginar estão presentes no grupo da família.


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Artigo: Como ser competitivo mesmo diante da crise?

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Por *Glauber Barros

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Foto: Herbert Levi

Nesse mundo globalizado e com a economia brasileira em recessão as empresas precisam estar cada vez mais orientadas e cercadas de informações precisas para tomarem melhores decisões e sobreviverem em seus segmentos de atuação, não perdendo sua essência e satisfazendo, continuamente, os seus clientes. Uma área que todas elas precisam focar, para manterem-se sólidas financeiramente e superar esse período, é a área de custos.

As empresas precisam controlar seus custos e eliminar suas despesas para continuarem sendo competitivas e lucrativas. Gastos desnecessários e custos inúteis estão presentes em todas as áreas das empresas, comprometendo assim a sua lucratividade. É necessário realizar um diagnóstico, identificar falhas ou melhorias possíveis e colocar em prática alternativa para a redução de determinado gasto. Entretanto, conhecer os fatores críticos de sucesso que não estão sendo bem desenvolvidos na sua empresa (desde sempre) é primordial.


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Pipoca Moderna: O oito de março e a OAB de Vitória da Conquista

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Por Mariana Kaoos

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Quando você acredita em determinada ideologia, quando você acredita em determinada ideologia que norteia a sua percepção de mundo e existência, há a necessidade da difusão e disputa das mais distintas esferas sociais por conta dela? Ou isso não é uma necessidade recorrente?

Digo, eu sou jornalista, mas também sou de esquerda, feminista e milito pela cultura popular e mais algumas pautas da comunicação. Logo, em mim, é quase que uma obrigação fazer a disputa dialética e prática dos espaços, dos meios e de um projeto político que contemple os meus ideais. Por conta dessa consciência acerca de mim mesma, eu não posso, não devo e não quero nunca ficar em cima do muro. Não sou uma jornalista imparcial (e na verdade não acredito que existam jornalistas assim). Eu tomo partido, dou minha cara à tapa e utilizo o meu discurso como principal ferramenta de poder, como principal ferramenta de luta em pró do que eu acredito.

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E não só eu. Diversas e maravilhosas mulheres que tenho conhecido nesses últimos tempos se posicionam da mesma maneira dentro de suas vidas amorosas, politicas e profissionais. Estou falando disso porque o bafafá dessa semana aqui em Vitória da Conquista se deu por conta da programação proposta pela OAB para o oito de março, dia internacional da mulher.

A programação inicial seria basicamente a seguinte: uma espécie de salão de beleza, com escovista, desing de sobrancelha e o que mais você imaginar e outro momento, em que haveria palestras. Acontece que o espaço de palestra seria presidido por dois homens, o nutricionista Eneias Braga e o personal treiner, João Neto. Algumas mulheres (advogadas e não advogadas) se posicionaram contra a programação nas redes sociais alegando que seria reduzir ao extremo o oito de março diante da imensidão do que significa a data e a luta feminina.

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Quando isso aconteceu, mais algumas outras mulheres (advogadas e não advogadas) se posicionaram a favor a programação. Até aí tudo bem. Contudo, em determinados momentos, houve reprodução do machismo e agressão pessoal direcionada às pessoas que questionaram e se opuseram ao que a OAB tinha proposto. Bom, o resultado é que parte da programação foi alterada: A promotora de justiça, Solange Anatório, fará uma palestra sobre “a mulher nas carreiras jurídicas” e a professora, Graziele Novato, falará do “percurso da mulher na história”.

Paralelo a isso, alguns movimentos sociais, como o núcleo Maria Rogaciana, da Marcha Mundial das Mulheres de Vitória da Conquista, se manifestaram através de uma nota. Segue ela na íntegra:


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Conquista: Prefeito Guilherme diz que ação contra Lula foi ‘totalmente desnecessária’

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O prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, falou pela primeira vez após a deflagração de uma operação da Polícia Federal que teve o objetivo de ouvir o depoimento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

A ação foi batizada de “Aletheia” e é uma referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”.

Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal.

Menezes, em entrevista a nossa reportagem, comentou sobre o assunto.

“Achei totalmente desnecessária. Lula nunca negou a prestar esclarecimentos. É uma coisa muito triste, me lembro que o ex-presidente Fernando Henrique foram a casa dele, inclusive com depoimento, a gentileza e tratando-o como ex-presidente do Brasil. Ainda bem que Lula teve um tratamento cortês, mas foi um ato absolutamente desnecessário. Lula diz a todo momento que mostrem a escritura do sítio e do triplex”.

Ainda na entrevista, o prefeito revelou que existe a possibilidade de petistas conquistenses, movimentos sociais e membros da base aliada realizarem um ato público a favor do ex-presidente Lula.

“A grande mídia dá pena, porque podia estar informando bem o povo brasileiro, assumindo o papel de partido político”, finaliza.


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Opinião: A falta de acessibilidade em Vitória da Conquista

Por Ivan Cordeiro – Amigos de Conquista

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Pessoas com deficiência ou dificuldades de locomoção ainda encontram diversos obstáculos quando precisam realizar algum tipo de deslocamento em Vitória da Conquista. A começar pela maioria das calçadas que possui pouca ou quase nenhuma acessibilidade. Existem até mesmo órgãos públicos, como a Secretaria Municipal de Saúde, que possui acesso complicado para os deficientes.

A Administração Pública além de cobrar precisa também dar o exemplo e construir calçadas acessíveis em todos os prédios que prestam atendimento ao público. Garantir a igualdade de oportunidades a todos os conquistenses, com atenção especial para os deficientes, deve ser uma bandeira de todo agente político. Conquista precisa se organizar melhor e implementar políticas públicas efetivas de promoção dos direitos das pessoas com deficiência.

O Brasil ganhou recentemente um prêmio internacional de boas práticas na promoção destes direitos. Atualmente, 45,6 milhões de pessoas declaram possuir algum tipo de deficiência, segundo o Censo IBGE /2010. O Plano Viver sem Limite do Governo Federal defende que a convenção aconteça na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade.

Precisamos pensar, por exemplo, na permanência escolar de alunos com deficiência. Não podemos permitir que crianças deixem de frequentar a sala de aula por conta de alguma dificuldade de acessibilidade. Enfim, o debate é amplo e todos nós devemos participar da construção de uma cidade cada vez mais inclusiva.


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Opinião: Conquista, desenvolvimento da iniciativa privada maior que o governamental

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Por José Maria Caires – Sudoeste pode Voar Mais Alto

José Maria Caires lidera o movimento ‘Sudoeste pode Voar Mais Alto’

Criou-se um enigma em Conquista que a iniciativa privada é a responsável pelo desenvolvimento de nossa cidade em detrimento dos governos, não é totalmente verdade, mas que os empresários têm feito sua parte de forma muito competente isso é real, ninguém pode duvidar, mas a contrapartida do Estado aquém do ideal tem um fator importante: É que onde o Estado não faz sua parte a crise NÃO é tão grande como a aonde a intervenção estatal é maior, resumindo em Vitória da Conquista onde a população cobra mais investimento público como aeroporto, transporte público, hospitais e essas obras não vem  e as empresas assumem e fomentam a economia quando a crise assola, os destaques econômicos gerados pelos setores da indústria, comércio e serviços destes a educação e a saúde, (quase Estado Mínimo) sofremos menos impactos, pois a sociedade conquistense teve que suprir a parte governamental com mais competência e eficiência e a crise não chega com a mesma intensidade que em cidades e regiões onde a interferência do governo é maior.

A recessão que vem acometendo o Brasil tem sido o assunto mais comentado na atualidade, enquanto o setor privado se preocupa com a retração, o governo busca alternativa para aquecer a economia nacional, Vitória da Conquista, portanto sofre menos com a crise.

Aceleração do desemprego que chegará a dois milhões de demitidos até o final de 2016, que assola o País não tem a mesma intensidade em nossa Cidade, o crescimento negativo superior a 3% de 2015 não nos parece ser igual em Conquista, a redução de consumo de energia elétrica do ano passado foi da ordem de 9% diferente daqui que não observou diminuição de consumo, mesmo com a injustificada elevação da energia elétrica como política de intervenção no setor elétrico.


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