2016: Jornalista analisa nova pesquisa para eleição de prefeito em Vitória da Conquista

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Por Giorlando Lima (http://blogdegiorlandolima.com/)

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Um levantamento realizado há pouco mais de duas semanas veio confirmar duas coisas já conhecidas do cenário pré-eleitoral em Vitória da Conquista: Herzém Gusmão (PMDB) está à frente e o PT e o governo municipal continuam tendo em José Raimundo (PT) a sua opção mais forte, a única viável até agora. E traz uma boa notícia para quem temia que a disputa política não pudesse­­­­­ sair da dicotomia Herzem x PT: o deputado Fabrício Falcão (PCdoB) aparece, em todos os cenários factíveis, com mais de 15%, chegando a 19% e a 31,7%, em simulações com José Raimundo e Herzém Gusmão fora da disputa.

A primeira interpretação possível é de que, outra vez, a eleição de prefeito em Conquista caminha para ter segundo turno. A outra é que Fabrício se confirma como candidato competitivo e, se o grupo governista,  a que se chama de situação, não encontrar, em conjunto, um modo de ampliar os números de seus pré-candidatos, pode mesmo acontecer a profecia feita por Herzém Gusmão de que a disputa no segundo turno pode ser dar entre ele e o comunista, com o PT de fora.

Mas, para isso, o PCdoB terá que encher o seu caminhão de areia. Ou seja, aglutinar partidos, atrair candidatos a vereador com força eleitoral e obter tempo de TV e rádio, para tentar passar de 3 minutos de propaganda, tempo mínimo para poder apresentar suas propostas e mostrar-se superior aos adversários. Pelo lado da oposição, considerando que Fabrício está no centro, vai ser necessário definir logo sobre quem concentrar as atenções e os esforços. Por enquanto, além de Herzém, há outros dez nomes, todos, pelo menos por enquanto com pouquíssima condição objetiva para fazer frente ao PT.  Se a oposição continuar confiando nesse discurso de que o PT morreu e que a vitória contra Guilherme é certa, pode, ainda, dar com os burros n’água.

Pelos números da pesquisa Babesp, feita entre os dias 9 e 11 deste mês, há vários cenários de disputa. Começando pela resposta espontânea, em que o entrevistado diz em que pensa votar, sem a apresentação de qualquer nome. Herzém sai na frente com 7,83%, seguido de Guilherme, com 4%, José Raimundo com 2,5%, Fabrício 0,67%, Odir (PT) 0,33%, Waldenor 0,33%. ACM, Carlos Teles, Aécio, Jesus Cristo e Alguém da Oposição, cada um com 0,17%. Os indecisos somaram 78,17%.


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Opinião: Conquista precisa importar candidato a prefeito?

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Por Giorlando Lima

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No sul do estado alguns políticos dirigem um município e ao fim do mandato disputam a eleição no município vizinho. Ou saem de mandatos de vereador de um lugar para se tornar prefeitos em outro. E há casos dos que alternam a família entre municípios. A mulher em um o marido em outro. Por aí, ressalvado algum exagero.

Vitória da Conquista, em que pese, como outros municípios, ter eleito muitos prefeitos que chegaram de fora, hoje está bem servido de bons candidatos. Ou nascidos na cidade ou que a escolheram como sua terra, onde constituíram famílias, trabalham e vivem diuturnamente. Herzem Gusmão (PMDB), José Raimundo (PT), Armênio Santos (SDD), Arlindo Rebouças (PROS), Odir Freire (PT), Valverde Mont’Alverne (PSDB) e Jean Fabrício Falcão (PCdoB) são conquistenses ou como se o fossem, efetivamente, não apenas têm o município como uma de suas alternativas econômicas ou seus planos B da política.

Então, por que alguns empresários (na maioria) e certos políticos tentam insistir em candidatura importada? Entre 1995 e ali perto de 2000 havia essa alternativa (desnecessária, diga-se). De oportunistas a desesperados, uns tantos falavam em importar o tremedalense Chun Chan Chin para a disputa local. Queriam lançá-lo prefeito. Ele próprio sonhava com isso. Seria o ápice de sua carreira política, sepultada junto com a derrocada de Paulo Souto.


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CPMF – Quem deve pagar?

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Por Edwaldo Alves

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Para o mundo político brasileiro parece haver somente uma questão no país: se volta ou não a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira, a famosa CPMF. Esse tributo, criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda do Governo Itamar Franco, tinha como objetivo básico garantir financiamento para a saúde pública. No governo Lula, em 2011, por motivos exclusivamente políticos, seus próprios criadores o extinguiram. Tiveram a indecência de festejar a eliminação de mais de 40 bilhões de reais que seriam aplicados na saúde pública do Brasil. Interessante que o discurso e os falsos argumentos de antes são os mesmos de agora: muitos impostos, carga tributária elevada em relação ao PIB, o governo gasta mal e outras afirmações que desligadas de análises objetivas tornam-se apenas armas da luta política.

Sem dúvida, o sistema tributário brasileiro é um cipoal que intencionalmente foi criado para favorecer as classes privilegiadasda sociedade. Construído historicamente, desde o período colonial, para atendera elite dominante em detrimento dos segmentos populares e sugar nossas riquezas para a metrópole. Atualmente do ponto de vista social continua beneficiando o grande capital e geograficamente favorecendo as regiões mais ricas do país. Esse segundo fator que atinge diretamente os entes federados é um dos elementos que impedem uma verdadeira reforma tributária, prevalecendo sempre os interesses e vantagens corporativas acima do reordenamento tributário nacional.


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Nome do novo aeroporto de Conquista vira controvérsia política

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Por Giorlando Lima

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Em Vitória da Conquista quase tudo vira debate político. Debate político no sentido de disputa: o meu assunto é melhor que o seu. Com o aeroporto que está sendo construído não seria diferente. Da paternidade ao apadrinhamento. E claro, a borracha que apaga iniciativas anteriores, o corte na História, substituída pelos nomes na placa de inauguração.

A mudança do aeroporto atual para outra área, a busca por recursos financeiros para a efetivação da mudança e o sonho de transformar Vitória da Conquista em uma escala do desenvolvimento nacional é muito anterior a 1997, o ano em que começou a administração petista que avança para 20 anos, período em que se registrou a pujança comemorada aqui e alhures.

Como não dá para falar do estágio que Conquista alcançou nos últimos anos sem mencionar Guilherme Menezes de Andrade, não dá para falar do projeto traçado para que esta se tornasse uma das maiores cidades da  Bahia, sem lembrar de José Fernandes Pedral Sampaio. Foi ele quem primeiro falou em mudar o aeroporto, com a construção de um bem maior, em uma área onde não ocorresse conflito com o desenvolvimento urbano. O aeroporto iria para perto do distrito de José Gonçalves, em área aberta, descampadas, com ótimas condições de vento, pouso e decolagem. No local onde está o aeroporto seria construído o centro administrativo municipal.


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“Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”

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Por Luan Vinicius Ferreira – Estudante de Jornalismo da Uesb

Luan Vinícius é estudante de jornalismo da Uesb
Luan Vinícius é estudante de jornalismo da Uesb

Na próxima segunda-feira, dia 7 de setembro, inúmeras são as pessoas que vão às ruas para acompanhar o desfile cívico em alusão a Independência do Brasil. Em alguns municípios o desfile é puramente militar, em outros (os mais interioranos), escolas enfeitam com cores as ruas, mas não deixam de relembrar a seriedade da data. Neste ano, em especial, o sete de setembro nos trás uma reflexão diferente das: “Qual independência celebramos?”, “será que o Brasil é um país independente?”; refletiremos as paixões políticas.

Uma guerra, ao que parece, foi estabelecida desde outubro do ano passado com o resultado das urnas. Ela está mais viva esse ano e parece ganhar cada vez mais adeptos. E quando digo “RESULTADO”, no singular, quero enfatizar que os que propõem uma versão atualizada do “Independência ou morte” importam-se apenas com a eleição de uma presidente – esquecendo que um país como nosso, outras quinhentas pessoas têm o poder em mãos para mudar muitas realidades.


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Opinião: Crise Brasileira

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Por Pastor Orlando Filho

Pastor Orlando Filho é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Pastor Orlando Filho é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

Crise que parece novidade, mas é uma reprise de tempos passados.

 

No atestado falso dado ao trabalho, na cola da escola na avaliação.

Na mentira ao atender a porta de casa ou na informação replicada do patrão.

Na educação incoerente de pais que ensinam o que não vivem.

 

Algo intrínseco, do interior do ser humano que inclinado nasce suscetível a está em crise. Hoje temos visto a corrupção como uma crise, mas na conquista da nação ela iniciou…

Nos lares, na sonegação de empresários e funcionários públicos ela está; A Crise está na Mudança brusca que se produz no estado de um doente que se deve à luta entre o agente agressor infeccioso e as forças de defesa do organismo.

 

Crise da pessoalidade, da afirmação, da mudança, da evolução do ser;

Crise da ausência, carência, falta, penúria, deficiência, do conflito e tensão.

Dizem que o ser adolescente é um momento de crise, mas na verdade eles estão na fase oportuna de crescer pela transformação pessoal.

Como adolescentes temos que ver a crise: uma adversidade que pode ser a oportunidade!

 


Artigos, Vitória da Conquista

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Minha querida Dom Basílio

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Por José Maria Caires

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Dom Basílio, uma cidade pacata e ordeira inaugura uma nova fase na sua trajetória de passividade. Os servidores públicos deflagraram greve por tempo indeterminado, após diversas tentativas de acordo com a administração municipal, outra alternativa não restou senão uma paralisação.

Dentre as reivindicações está o plano de cargos e salários, que  é prioridade da categoria.

Está prevista para amanhã uma caminhada no centro da cidade.


Política, Sudoeste

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Opinião: A Juventude Nossa de Cada Dia

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Por Ivan Cordeiro – Amigos de Conquista

Ivan Cordeiro é presidente do movimento Amigos de Conquista
Ivan Cordeiro é presidente do movimento Amigos de Conquista

Vitória da Conquista está sofrendo silenciosamente um verdadeiro extermínio da juventude. O Mapa da Violência 2015, que trata sobre as mortes de adolescentes com 16 e 17 anos, revela que Conquista é uma das cidades mais violentas do país. Até quando a violência que se alastra por nossa cidade continuará matando a nossa juventude e calando as nossas vozes?

Ainda mais assustadora é essa indiferença de grande parte da sociedade diante de uma realidade que deveria estar incomodando a todos nós. A violência sendo tratada com naturalidade só faz aumentar o caos social no qual estamos inseridos. Se não despertamos de nossa insensibilidade, certamente será mais difícil cobrar alguma atitude daqueles que nos governam.

No ano de 2013, o Plano Juventude Viva, do Governo Federal, foi apresentado aos movimentos sociais de Vitória da Conquista. O Plano tinha por objetivo ampliar os direitos da juventude e reunir ações para reduzir a vulnerabilidade de jovens negros a situações de violência física e simbólica. Infelizmente, não é isso o que vemos na prática. A juventude nossa de cada dia continua vulnerável.


Política, Vitória da Conquista

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Sobre a Suíça Baiana e suas perífrases

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Por Celino Souza – Jornalista

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De que adianta sermos conhecidos lá fora como a “Suíça Baiana”, numa perífrase que nos remete ao frio dos Alpes suíços, se não lutamos para desmistificar o estereótipo de “Baixada Fluminense baiana”, quando o assunto são os recorrentes assassinatos a sangue-frio em plena luz do dia?

Adianta esse rótulo charmoso de primeiro mundo suíço se ainda convivemos com a “Índia baiana” uma alusão ao caótico, desordenado e criminoso trânsito urbano e periférico nas rodovias que margeiam a cidade?

Que felicidade temos de estarmos no friozinho da “Suíça baiana”, se estamos vendo centenas perderem o emprego, debandada em massa, lojas fecharem as portas, jovens e adultos disputando vaga no mercado de trabalho e milhares de aposentados desrespeitados em seus direitos na alquebrada “Grécia baiana”?

Podemos nos orgulhar dessa falsa condição de primeiro mundo no frio, se estamos em plena “Etiópia baiana”, cercados de pessoas famintas à cata de restos de comida e frutas e verduras podres nos contêineres de lixo do Ceasa?

Somos mesmo a “Suíça baiana” ou dividimos essa condição com a “São Paulo baiana”, na cracolândia da Rio-Bahia, em pleno trecho urbano? Deixemos de ser falsos franceses, como se a “Riviera baiana” fosse na prainha de Anagé ou nos botequins de elite nas redondezas da Avenida Olívia Flores.

Questões que merecem reflexões profundas, com a participação de todos nós. Vamos repensar Vitória da Conquista como “Vitória da Conquista baiana”, sem retoques, sem maquiagem, sem perífrases. A realidade é essa.


Artigos, Cultura, Vitória da Conquista

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Opinião: Em defesa da democracia e das conquistas sociais

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Edwaldo Alves é secretário de governo da Prefeitura de Vitória da Conquista
Edwaldo Alves é secretário de governo da Prefeitura de Vitória da Conquista

A democracia brasileira está ameaçada. Forças econômicas poderosas, a grande mídia representada pelos canais de televisão, principalmente a Rede Globo, a imprensa escrita e falada, os partidos políticos conservadores e de direita, os grupos derrotados nas últimas eleições nacionais estão tentando burlar a vontade popular e deslegitimar um governo vitorioso nas urnas.

 

Aproveitam-se descaradamente da crise financeira capitalista  que assola o mundo para negar o desenvolvimento socio-econômico e o avanço social  que melhorou a qualidade de vida de milhões de brasileiros nos últimos anos. A consolidação democrática, a liberdade de organização, o respeito às lutas  históricas do povo e a formação do governo democrático e popular de  Lula  seguido pela presidenta Dilma, criaram  as condições favoráveis  para que muitas reivindicações populares alcançassem expressivas vitórias. O salário mínimo, apesar de longe das necessidades básicas da família trabalhadora, atingiu patamares nunca antes alcançados nos governos anteriores. As empregadas domésticas, agentes comunitários de Saúde e outras categorias tiveram suas profissões regulamentadas,  as  professoras finalmente conseguiram o seu piso salarial.  A distribuição de renda, que é um dos indicadores das injustiças sociais, melhorou em favor dos mais pobres. O Estado brasileiro assumiu uma feição mais democrática e transparente assimilando formas de participação popular e controle social, principalmente em relação às  políticas públicas e aos programas sociais. Organismos institucionais foram criados para fortalecer as lutas pelos direitos humanos, pela igualdade racial, pelas mulheres, pelos idosos, pelos marginalizados socialmente, pelas crianças e adolescentes e pela livre  existência da preferência sexual. Esse avanço social e democrático, no entanto, não pode fazer diminuir ou substituir a luta direta do povo pelos seus direitos.


Política, Vitória da Conquista

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Política conquistense: Para Wilton Cunha, PC do B não rompeu com PT, ‘deu um tempo’

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Petista considerado histórico em Vitória da Conquista, tido como um dos principais articuladores da Frente Conquista Popular, o professor Wilton Cunha, que atualmente integra o alto escalão da secretaria estadual de educação, concedeu entrevista especial para o Blog do Rodrigo Ferraz, realizada especialmente pelo jornalista Fábio Sena, direto de Salvador.

Cunha aproveitou a oportunidade para falar sobre o ‘rompimento’ do PC do B com o PT na capital do Sudoeste baiano. Os comunistas anunciaram que não mais integram a gestão do prefeito Guilherme Menezes e confirmaram a pré-candidatura a prefeito do deputado estadual Jean Fabrício Falcão.

“Na verdade o PC do B não é um rompimento. Nós sabemos que Conquista tem a possibilidade do segundo turno nas eleições municipais e o PC do B vai com uma estratégia, muito correta por sinal, antecipando a posição para que o partido possa se fortalecer no processo para uma eventual disputa a prefeitura realmente ou de ocupar uma vice. Ainda tem o ponto de vista de fortalecer a bancada de parlamentares. De qualquer forma o PT também deve, por obrigação, disputar a prefeitura de Conquista e tem um projeto que é vitorioso, que o PC do B esteve ao lado durante todo esse tempo. Eu acredito que o PC do B continuará sendo parceiro dessa caminhada”, disse Cunha.


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Neto Comander: O que mudou no futebol brasileiro depois do 7 a 1 ?

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Foto: Blog do Rodrigo Ferraz
Foto: Blog do Rodrigo Ferraz

O programa Giro Esportivo, apresentado pelo comunicador Júnior Patente, na Uesb FM, está realizando uma série de entrevistas com comentaristas esportivos de Vitória da Conquista após completar 1 ano da maior derrota da história da seleção brasileira: o 7 a 1 para a Alemanha em Belo Horizonte, em plena Copa do Mundo no país verde-amarelo.

O Blog do Rodrigo Ferraz reproduz a opinião do comentarista esportivo da Rádio Clube FM, Neto Comander.

Ouça a entrevista na íntegra:


Bahia, Brasil, Esporte

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Inaceitável agressão

banco do povo

Por Marcísio Bahia

Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

Não somos um país de moleques, se bem que muitos andam com atitudes que não condizem com o status de ser humano adulto, que entende a responsabilidade dos seus atos. O Brasil vive a gravidade da perda de limites nas ofensas aos sujeitos públicos. É inconcebível que em alguns automóveis que circulam neste imenso território, um adesivo de profundo mau gosto agrida, de uma só vez, questões institucionais, éticas, de gênero, de constitucionalidade, e por aí afora.

Posso falar sem receio, pois não estou sendo partidário ou peça nessa guerra de ofensas bilaterais que inundam todo tipo de comunicação brasileira. As pessoas que erram, exageram, obstruem, roubam, praticam crimes ou se corrompem devem pagar pelos erros, contudo temos uma tábua de leis, regimentos, regulamentos e códigos de conduta para isso. Os insensatos conseguem ir aos extremos da mediocridade, e, sem saber, cometem todo tipo de crime, seguindo a enxurrada lamacenta que a massificação aculturada impõe à massa acéfala, desde nosso descobrimento. Está na formação de nosso povo a ironia, porém existem limites até mesmo para o deboche.

Não aceitar o fato de sujeitos inescrupulosos plotarem seus carros com a Chefe do Estado Maior, de pernas arreganhadas, insinuando um estupro com o bico da bomba de combustível do posto, leva à reflexão de qual enquadramento legal esse tipo de ato se apresenta. Seria bom que alguém do meio jurídico esclarecesse o público em geral, até mesmo para evitar que pobres coitados passem a aderir a esses gestos de desrespeito para com as instituições estabelecidas.


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Opinião: Disputa pelo Espaço

banco do povo

Por Marcísio Bahia

Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

Todos tem o direito sagrado a lutar pelo pão de cada dia, e deve ser respeitada toda forma honesta de consegui-lo. Entretanto, o que acontece no centro comercial de Vitória da Conquista pela disputa de espaço, principalmente nos calçadões, é assunto para dar muito “pano pra manga”; e se torna arriscado ter uma opinião a respeito desse assunto, sem desagradar qualquer uma das partes envolvidas, numa questão que vem se arrastando por décadas.

O Club de Dirigentes Lojistas e a Prefeitura, principalmente após a posse da nova diretoria do CDL, dialogam para encontrar soluções que dinamizem a revitalização das principais artérias e praças onde se aglomera o maior potencial comercial da cidade. Algumas medidas já foram tomadas pelo Poder Público, mas o que os lojistas conquistenses sonham mesmo é que se acabe, de uma vez por todas, com o comércio “informal” à frente de suas lojas, numa concorrência por espaço e clientela nos locais de maior aglomeração de transeuntes, principalmente nas proximidades do terminal de ônibus da Lauro de Freitas.


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Resistência Junina

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Por Marcísio Bahia

Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz
Marcísio Bahia é colaborador do Blog do Rodrigo Ferraz

Difícil de dizer o que mais encheu meu peito de alegria, na morna noite de junho à Praça 9 de Novembro lotada, no centro de Vitória da Conquista. O encontro de músicos magistrais em torno do Festival de Forró Pé de Serra do Piripiri, como se ali fosse o nosso Panteão da Caatinga. Ou, quem sabe, a magia de testemunhar a resistência de uma tradição que por aí afora teimam em desvirtuar,mas que em minha adorada cidade acontece a fina flor da melhor música junina, para deixar os queixos caídos, ao aroma inconfundível do amendoim cozidoe do quentão.

A edição deste ano do Festival supera todas as mais otimistas expectativas. O nível dos concorrentes é quase inacreditável. Grandes nomes regionais, artistas profissionais que já conseguiram seu espaço no país, concorrendo com músicas autorais, em arranjos refinados, como se a cada apresentação um novo show a despertar dentro da gente a vontade de voltar a ser criança e correr em volta da fogueira.

O público não se satisfez em ficar na passividade da assistência. Torcidas organizadas, muitos casais dançando coladinhos, e mais um tanto de gente arrastando o pé, da criança ao mais velho. Teve momentos que pareceu a praça inteira dançar em um só ritmo, no arrojado rasgo do fole da sanfona que ponteava todas as músicas concorrentes.


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Entrevista: Os palpites de Paulo Nunes para as eleições 2016 em Conquista

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Foto: Blog do Rodrigo Ferraz
Foto: Blog do Rodrigo Ferraz

Faltando pouco mais de um ano para as eleições municipais, o jornalista Paulo Nunes antecipou a sua tradicional análise sobre o pleito em Vitória da Conquista, durante recente entrevista ao Blog do Rodrigo Ferraz.

Na conversa que reproduzimos abaixo, Nunes fala sobre a movimentação da oposição, as articulações do PT para escolha do sucessor de Guilherme Menezes e sobre a possibilidade de candidaturas do PC do B e PSB na capital do Sudoeste baiano.

Ainda na entrevista, o jornalista faz uma análise da atual Câmara de Vereadores, defendendo uma urgente renovação no legislativo conquistense.

Ouça a entrevista na íntegra:


Entrevistas, Política, Vitória da Conquista

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