Opinião: O WhatsApp parou!

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Por *Vilmar Rocha

vilmar rocha

Como já foi noticiado aqui mesmo no blog, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp está bloqueado em todo território nacional por 48 horas. O bloqueio se deu por determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.

Obviamente, o assunto gerou polêmica, pois o aplicativo é o mais utilizado para a comunicação entre os usuários para os mais diversos fins. Casais se comunicam pelo WhatsApp, negócios são fechados através do aplicativo, sem contar os grupos da família, dos amigos, da sala de aula, enfim, muitas informações úteis e ‘inúteis’ são compartilhadas através dele.

E agora, o WhatsApp parou!

A maioria dos usuários estão indignados, como se a justiça tivesse os tornado mudos. Mas, acalmem-se whatsappers, esse bloqueio é por apenas dois dias, só dois dias, isso se não acontecer um mandado de segurança ou uma liminar contrária antes de se findar o prazo, o que eu acho difícil, visto que as operadoras acataram, sem pestanejar, a decisão da justiça.

É bom lembrar que o Presidente da Vivo declarou, neste ano, que o aplicativo se trata de uma operadora pirata e que precisa de regulamentação, mas quem o usa por acaso liga para regulamentação?

Por conta desse bloqueio, outros aplicativos como o Telegram e o Viber começam a ganhar mais visibilidade. É uma alternativa avisar os seus contatos que você tem um deles. Esse aviso pode ser, por exemplo, pelo bate papo do Facebook, que continua funcionando normalmente ou ainda pelo velho e quase inutilizado SMS.

Há também, a dica de vários sites de tecnologia a respeito do Super VPN, que faz com que o usuário navegue em uma outra rede, possibilitando assim continuar usando o WhatsApp normalmente. Mas, não adianta você navegar sozinho, os seus amigos precisam usar este recurso também, caso contrário, você vai ficar ilhado do mesmo jeito.

Bom, para os que são muito viciados, vale a dica do Super VPN. Já para os preferem ter paciência e esperar dois longos dias, valem os apps alternativos, o uso do bate papo do Facebook ou do Snapchat, ou até mesmo o Direct do Instagram.

Enquanto isso, nos divertimos com os memes e conversaremos (os que sobreviverem) pelo WhatsApp no sábado, após essa longa espera.

*Vilmar é Administrador e Especialista em Gestão Empresarial. Trabalha na gestão de contratos e já desenvolveu projetos socioambientais. Licenciado em Letras, possui diversas experiências em sala de aula no ensino da Língua Portuguesa como idioma vernáculo e do Inglês como Língua Adicional. É pós-graduando em Ensino de Línguas Mediado Por Computador pela UFMG e Aluno Especial do Mestrado em Letras, Cultura, Educação e Linguagens da Uesb.



Artigos, Bahia, Brasil, Vitória da Conquista

Comentário(s)


10 responses to “Opinião: O WhatsApp parou!

  1. Como sempre um excelente texto Amigo!!!! De fato este acontecido foi o mais comentado desta quarta-feira! Serviu para nos mostrar, o quanto estamos de certa forma dependentes destes aplicativos.rs
    Aguardo a próxima matéria!!! Um grande Beijo.

    1. Sem dúvida,Vanessa. Há, de certo, a dependência da tecnologia na contemporaneidade.
      Obrigado pelo seu comentário!
      Um abraço.

    1. Sim, Diogo. Não demorou muito, não foi? Os usuários comemoraram o retorno do app.
      Obrigado pelo seu comentário!
      Um abraço.

  2. Ótimo texto, Vilmar! Por poucas horas, o WhatsApp parou.
    Não esperava tanta indignação dos usuários, uma vez que temos tantas alternativas, como você mencionou. Algumas retaliações são necessárias, a meu ver. E se pequenas empresas cumprem o determinado pela justiça, por que não as grandes? Está certo que há problemas maiores no país, mas por que não começar pelos pequenos (digamos assim)?
    As poucas horas de desligamento mostraram claramente a dependência desse aplicativo e o esquecimento de outros.Até mesmo os telefonemas deixamos de lado… Foi bom para refletir!

    1. Olá, Barbara!
      Que pertinente a sua manifestação acerca do foi escrito. Engraçado que pensei em recomendar o telefonema, além dos outros apps. Estamos sim, dependentes dessa tecnologia e só nos damos conta quanto ela falta.
      Obrigado pelo seu comentário.
      Um abraço!

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