Opinião: Uma cidade para se viver

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Por *Ivan Cordeiro

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“A cidade é a pauta: o século 19 foi dos impérios, o século 20, das nações, o século 21 é das cidades” (Carlos Leite). Elas são o lugar das diversidades, oportunidades, sonhos e desafios. As grandes mudanças e inovações acontecem no cenário urbano. Precisamos reinventar o espaço onde a vida acontece porque ela é dinâmica e requer de nós atualizações constantes. Acredito que a reinvenção das cidades tem que acontecer de modo inteligente para que elas não cresçam desordenadamente.

Vitória da Conquista é o exemplo de uma cidade que precisa se reorganizar. O centro da cidade já não comporta o fluxo tão alto de automóveis. É necessário que as pessoas tenham mais espaço e segurança para transitarem pelas ruas. O terminal de ônibus precisa de uma solução inovadora que respeite os usuários e possibilite um fluxo mais seguro para os ônibus. As ruas do centro podem ganhar alguns calçadões facilitando a vida de todos, como por exemplo, a travessa Goés Calmom. O importante é tentar evitar um trânsito confuso bem no coração da cidade.

A transformação de uma cidade passa primordialmente por mentes comprometidas com ideias inovadoras. Não é possível termos cidades criativas se não conseguirmos enxergar além de alguns aspectos básicos e comuns da vida urbana. O próximo gestor da nossa cidade precisa administrar olhando para o futuro. Não podemos permanecer mais com os olhos no retrovisor. Gestão pública se faz com inovação constante. Por isso, é importante que o gestor tenha equipes técnicas ao seu lado e que façam de cada secretaria um lugar de práticas transformadoras.

A cidade só tem a ganhar com uma reestruturação inteligente. O que mais as pessoas procuram é justamente uma cidade para se viver, de maneira organizada, dinâmica e atrativa. Uma gestão mais eficiente para os próximos 20 anos é o que precisamos. O que foi feito até aqui pode ser considerado importante, todavia, podemos avançar muito mais. Juntos, a gente Conquista.

*Ivan Cordeiro tem 32 anos, é formado em administração e lidera o Movimento Amigos de Conquista.



Artigos, Política, Vitória da Conquista

Comentário(s)


10 responses to “Opinião: Uma cidade para se viver

  1. Muito bom o texto do missivista, entretanto vazio de argumento para fazer o eleitor acreditar no que diz. Senão vejamos: aponta a necessidade de transformar a cidade, definindo que se precisa de pessoas comprometidas com ideias inovadoras, sem definir esse papel. Diz ser impossível construir uma cidade criativa, atribuindo à administração miopia, ao afirmar que quem gerencia a prefeitura não enxerga além da vida comum de uma cidade. Difunde a necessidade de que o próximo gestor precisa administrar olhando para o futuro, esquecendo-se de que talvez sejam as sucessivas administrações petistas no município quem melhor buscaram essa premissa, ao menos no campo universitário, apenas para citar um dado, constata-se que no período de 10 anos as matrículas nas universidades na cidade mais que dobrou e isso é um exemplo do pensar adiante.
    Pontua problemas ainda não sanados pelas gestões petistas, mas esquece de dizer como resolver tais problemas, mantendo-se no superficial, recorrendo ao jargão comum da necessidade de recrutamento de pessoas comprometidas com ideias inovadoras, julgando os gestores atuais como pouco inteligentes e não que mais atendem atendem a demanda das pessoas que vivem na cidade. Finaliza mesmo que involuntariamente, reconhecendo a eficiência da gestão e requer uma administração mais eficiente para os próximos 20 anos, sem entretanto, contrapor a forma como o atual governo atua e que chegou a performance tão vitoriosa e a continuar uma oposição que não mostra uma saída efetiva para a melhoria da municipalidade, alvissareira é a continuidade do projeto que foi capaz de fazer muito até aqui.

  2. Sentimentos de amor e ódio são muito próximos, e o comentário do auto-denominado “Barrachocense” já denota o caráter passional do seu comentário na primeira frase. Sem saber distinguir que o texto do Ivan Cordeiro é de caráter meramente opinativo, não sendo necessária a definição de propostas, o crítico calça os sapatos de salto alto de uma falsa superioridade moral para defender a administração petista. No entanto, o salto alto não consegue disfarçar a flacidez de sua crítica.

    Como é possível alguém argumentar o sucesso da administração do município pelo número de matrículas nas universidades? É de competência da prefeitura matricular pessoas nas universidades? É critério de sucesso o número de matrícula nas universidades ou a produção oriunda dessas? Além de tudo isso, o defensor do petismo deixa a sua marca violentando a língua portuguesa no que concerne à concordância nominal.

    Ivan está certo ao dizer que Vitória da Conquista precisa se reorganizar, que a cidade precisa ser mais eficiente, que o gestor deve estar cercado de quadros técnicos competentes que o auxiliem no desenvolvimento da cidade. Quanto ao petismo e defensores de suas práticas retrógradas e nefastas, restam-lhes mostrar mais a cara e menos a parte que anda necessitando de exercícios de agachamento para deixá-la mais rígida.

      1. Prezado, João.

        Independentemente de posição ideológica/partidária, o texto do Ivan está bem escrito. Porém, falta de fato, pelo menos, sugerir quais caminhos tomar.
        Da forma que está, é apenas uma crítica vazia. Tem fundamento, sim. Mas não aponta para lugar algum.
        Muita teoria, “a cidade precisa se reorganizar”, “precisamos de gestões eficientes”, “pessoas comprometidas”. Sim, e a coisa prática, como que vai funcionar?

        1. É interessante observar a falta de pensamento independente, a utilização dos mesmos cacoetes e o comportamento de manada existente quando vemos algo que corrobora a nefasta gestão petista. Além disso, é muito mesquinho buscar desqualificar a iniciativa de qualquer membro da sociedade, estando ele ligado a partido político ou não, que destoe da visão retrógrada que anda impregnada na PMVC. Acredito que Ivan saiba que para inovar é necessário romper com aquilo que é usual, este é o primeiro passo que Conquista deve dar.

  3. Ivan fala bonito, fala bem lá no seu grupo do Face, mas precisa apresentar sugestões mais práticas, além da teoria de “gente compromissada”, etc etc

  4. Agradeço aos comentários aqui colocados. Bem disse João Rafael que o texto é de caráter meramente opinativo, sendo assim, não é possível escrever um projeto de governo em tão poucas linhas, como parece querer o “Barrachocense”. Faço parte de um movimento que tem o compromisso de lutar por uma cidade melhor, nesse sentido, é visível que Conquista precisa avançar em várias áreas. Eu ficaria agora apenas com mobilidade urbana, um tema caro para a nossa cidade e que precisa ser pensado urgentemente por nossos gestores.

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