Sétima Arte em Destaque: Cinquenta Tons de Cinza

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Em 1951, a famosa e excepcional peça de Tennesse Willians Um Bonde Chamado Desejo foi adaptada para os Cinemas pelasmãos de Elia Kazan. Estrelado por Marlon Brando e Vivien Leigho filme que foi traduzido no Brasil como Uma Rua Chamada Pecado foi um sucesso estrondoso e é considerado um dos grandes clássicos do cinema. O Código Hayes, sobinfluência da Legião Católica de Decência, exigiu 68 mudanças no roteiro. A menção ao homossexualismo foi amenizadamas está em meias  palavras para qualquer bom entendedor. O estupro também foi simbolicamente substituído pela quebra de um espelho durante uma briga , entender o que acontece ali é essencial para a reta final do filme. Até planos de olharesque duram poucos segundos na tela – foram considerados indecentes e substituídos por outras tomadas. Por outro lado, o desfecho foi mudado drasticamente, também por razões moralistas.

Vocês devem estápensando: Ele está falando do filme errado …Fiz a alusão a esse grande clássico do cinema pra constatar de que como certas coisas mudaram com o tempo , e como a evolução da liberdade sexual está presente em todos os meios nos dias atuais não estou fazendo uma comparação aos filmes que isso fique bem claro aqui até porque não tem o que comparar uma obra com a outra ,  mas sim fazendo um paralelo com   a  situação da censura  porque era impossível de imaginar Cinquenta Tons Cinza filmado na década de 1950,que  é aquele tipo de filme que não agrada a qualquer tipo de publico, os mais conservadores , não vão simpatizar muito bem . Digo aqui de antemão, não li o livro, portanto estou aqui comentando o filme, o livro aqui nesse contexto é irrelevante.


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Sétima Arte em Destaque: Garota Exemplar

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Sempre costumo catalogar todos os filmes que vejo durante o ano seja filmes lançamentos ou filmes que já vi, é uma espécie de habito que adquirir com minha paixão pela sétima arte , e este aqui pra mim foi o melhor filme de 2014 , que infelizmente foi extremamente injustiçado pela academia esse ano , mas tal injustiça não tira o mérito de Garota Exemplar a mais nova espetacular e extraordinária obra de David Fincher.

A primeira frase que seu protagonistadiz nesse filme já me prendeu a obra completamente. Nesta adaptação do best-seller de Gillian Flynn  também responsável pelo roteiro do filme, acompanhamos a vida do escritor Nick Dunne (Ben Affleck) que tem a rotina transformada em um inferno depois do desaparecimento de sua mulher, a rica e linda Amy (Rosamund Pike), bem no dia de seu aniversário de casamento. A narrativa que se instala aqui é bem simples: Amy , foi sequestrada ou ela foi assinada pelo Nick personagem do Ben Affleck e ele forjou o desaparecimento dela , mas o filme não fica só nesse mistério , ele gera três polos principais de interesse, que são eles primeiro: O que aconteceu com Amy? Segundo: O Que aconteceu com o casamento do casal de protagonistas? Porque boa parte da narrativa é construída pelo diário da Amy , e através dele o espectador entende que o casamento deles era muito feliz no inicio a química e atração que um tem pelo outro é totalmente comprovada , são basicamente o casal perfeito. Cinco anos depois não se suportam, e a maneira que a deterioração do casamento é retratada é interessantíssima ela é cheia de contrastes.   E o terceiro polo  de interesse que o filme trata é a critica que o filme faz a mídia sensacionalista americana.


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Sétima Arte em Destaque: Grandes Olhos

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Olha só Tim Burton resolveu diferenciar!!! Isso soa de maneira muito agradável e peculiar paraa fase que Hollywood vem passando recentemente, filmes baseados em bestsellers, continuações e mais continuações , series para publico adolescente e por ae vai….. e Tim Burton   dirigindo um filme de orçamento modesto, com jeitão alternativo, independente, é tão interessante quanto acompanhar suas obras para os grandes estúdios. Certamente não há os grandiosos cenários nem a direção de arte esplendorosa, mas Grandes Olhos ,desvenda um pouco mais desse recluso diretor de uma maneira que suas obras de maior envergadura não permitiam.

Após uma série de trabalhos irregulares e carentes de alma tanto quanto foram carregados de exageros, Tim Burton prometia voltar à velha forma com “Grandes Olhos”. A seu favor está o elenco de atores competentes, com Amy Adams e ChristophWaltz. A trama, baseada em fatos reais, conta a história de Margaret Keane (Adams), artista plástica que teve seus quadros conhecidos no mundo inteiro, porém, como se o marido, o canastrão Walter (Waltz), fosse o verdadeiro autor das obras.

Como bem diz o narrador do filme: “Walter Keane não era um homem sutil. Sutileza não vende”. Talvez esse seja o lema da vida de Burton, o que justificaria ele dar tanto tempo de tela a Waltz e não a Adams. Uma pena, porque no geral é a atuação dela que traz equilíbrio e dignidade ao filme, mesmo quando destaca a falta de desenvoltura da personagem no universo fascinante e efervescente da arte durante os anos 1960.


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Sétima Arte em Destaque: Caminhos da Floresta

unit

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Sabe quando você cria uma grande expectativa em torno de um filme, fica maravilhado com seu trailer, e quanto finalmente vai assistir , você se decepciona com o mesmo e ver que o filme não era aquilo tudo que você imaginava? Bem foi o que aconteceu comigo ao assistir Caminhos da Floresta.

Depois do fenomenal sucesso Chicago (ganhador de seis prêmios da Academia®, incluindo o de Melhor Filme), o diretor Rob Marshall e a Disney trazem essa adaptação da Brodway de 1987 Stephen Sondheim  , mescla vários personagens dos contos de fada em uma só história , um elenco maravilhoso encabeçado pela Dama do cinema moderno Meryl Streep , um tema  bastante interessante , tinham tudo pra dar certo , mas que infelizmente não deu em vários aspectos.

Assim como na peça, “Caminhos da Floresta” reúne Chapeuzinho Vermelho (Lilla Crawford), Rapunzel (MckenzieMauzy), João do Pé de Feijão (Daniel Huttlestone), Cinderela (Anna Kendrick) em uma fábula. O ponto de interseção dessas histórias é o casal formado pelo Padeiro (James Corden) e sua esposa (Emily Blunt). Para escapar de uma maldição lançada pela Bruxa Malvada (Meryl Streep), eles precisam reunir uma vaca branca como leite, um sapatinho dourado, fios de cabelo da cor do milho e uma capa vermelha como sangue.


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Filme que aborda a produção de biscoitos em Conquista começa a ser gravado

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Quem andou pelas ruas de Vitória da Conquista nas duas últimas semanas pode ter se deparado com um grupo de jovens carregando dezenas de equipamentos de filmagem.  Na feira, nas casas de farinha do bairro Simão ou no Bosque da Paquera, lá estão eles criando as histórias de “Viva o Polvilho Brazyleyro”, longa-metragem que tem circulação prevista para todo o país através de mostras e festivais.

As produtoras pernambucanas O Risco e Luminária desembarcaram no início janeiro pelo sertão baiano e reuniram cerca de 30 pessoas para trabalharem com a realização do filme, entre elas profissionais conquistenses e de diversas partes do país. No elenco estão presentes nomes fortes da dramaturgia baiana como Gildásio Leite (Central do Brasil) e Danielle Rosa (Teatro Oficina).

Como a a ideia do filme é refletir sobre a expansão econômica regional, abordando a perspectiva do Ciclo do Polvilho e envolvendo e destacando o comércio de biscoitos na região, ele funcionará como um recorte do cotidiano da cidade.  “Não imaginaria que iria fazer esse personagem pois está fora do meu perfil, do realismo que faço, mas achei interessante porque é uma experiência para desenvolver como os seres humanos à nossa volta”, afirma Gildásio Leite, que viverá o produtor de mandioca Jorge.


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Sétima Arte em Destaque: The Babadook

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Um filme de terror com histórias de fantasmas ou demônios que perseguem crianças já está batida há tempos. Atividade Paranormal, Possessão e Mama é alguns exemplos recentes. E agora, podemos adicionar The Babadook na lista. Porém, vou logo avisando: sem dúvidas, esse filme é um dos triunfos desse ano que vem enfrentando o excesso de péssimos filmes.

O filme australiano explora a história de Amelia (a talentosa Essie Davis, do filme Quarentena [2005]) e seu filho Sam (NoahWiseman), que perdeu o pai de uma forma violenta sete anos atrás. O terror começa quando o garoto encontra um misterioso livro infantil chamado “O Senhor Babadook” e acaba libertando uma terrível criatura.

A cena inicial é muito boa e muito objetiva ela não perde tempo em  estabelecer o conflito apresentado na película ela te joga em uma maré de luto e pesar .


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Sétima Arte em Destaque: Ninfomaníaca – Volume II

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando o assunto é vicio normalmente já se pensa em alcoolismo, drogas como crack,cocaína , heroína , mas Lars Von Trier  nos mostra  que o vicio em sexo pode ser o mais destrutivo de todos .Em “Ninfomaníaca – Vol. II”,  o diretor dinamarquês se estabelece como um dos melhores artistas da atualidade, sabendo se apropriar de boas histórias e mostrando ao que realmente veio.

Sem necessidade de apresentar novamente os personagens após o coito interrompido entre os dois volumes, a trama começa exatamente onde terminou, sendo totalmente necessário ter visto a parte anterior para retornar à narrativa. Agora, Joe (Charlotte Gainsbourg) conta a Seligman (StellanSkarsgard) uma fase complicada, quando passou pela falta de apetite sexual enquanto tenta constituir família com Jerôme (ShiaLaBeouf).Para tentar “sentir” algo novamente, ela tenta de tudo enquanto o marido está fora a trabalho, desde seduzir seus vizinhos a terapias de sadomasoquismo com K (Jamie Bell). O próprio Jerôme se diz incapaz de alimentar o tesão de Joe, autorizando suas fugas matrimoniais. Enquanto isso, ela também é direcionada a um grupo de ajuda para tratar a abstinência. Seu corpo também começa a reagir após tantos anos de entrega.

Em Termos de histórias a diferença entre os dois filmes é que o Volume I é sobre a ascensão sexual da Joe e o Volume II é sobre a degradação da Joe, e esse é um dos fatores com que o volume II seja mais incomodo que o volume I. Quem fala que a obra Ninfomaníaca, é uma obra pornográfica não sabe o que está falando, lhes digo oporquê: realmente tem muita cena de sexo, muita nudez frontal tanto feminina quanto masculina , mas nada que deixe o espectador em estado de ficar excitado, é um estudo da sexualidade de forma perturbadora.


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Sétima Arte em Destaque: Ninfomaníaca Volume I

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se Você acha que amor e sexo andam necessariamente Lado a Lado é porque você ainda não viu esse filme. Seu diretor Lars Von Trier é um dos diretores mais autorais e mais malucos da atualidade, seus filmes deixam sequelas em seuno espectador após serrem vistos, você fica com o filme na mente dias, meses depois que assistiu é  um diretor que sabe bem  o que está fazendo atrás das câmeras , quem já assistiu outras obras de Lars Von Trier como Dogville, Dançando no Escuro, Anticristo, Melancolia, sabe do que eu estou falando , eis que sua nova obra dividida em duas partes Volume I e Volume II , não poderia fugir essa regra.

Ninfomaníaca Volume I , começa de cara apresentando sua personagem titulo , Seligman (StellanSkarsgard) encontra Joe (Charlotte Gainsbourg) ferida e desmaiada na rua. Ao recusar atendimento de uma ambulância ou da polícia, ele a leva para casa e pede explicações sobre o ocorrido. Joe afirma que precisa contar uma longa história de cunho moral para que ele entenda. A partir daí, a vida da mulher é desmembrada, quase em regime de tribunal ou de terapia, desde a juventude até seus 20 e poucos anos.

A estrutura narrativa escolhida por Trier é mais convencional do que em vários de seus filmes anteriores, ainda que se divida, mais uma vez, em capítulos (cinco nesta primeira parte). Enquanto a Joe de Gainsbourg narra detalhes sórdidos de como descobriu a sexualidade e a elevou ao patamar de vício ou doença, acompanhamos flashbacks explicativos (até demais) de outros períodos da vida da mulher. Para ela, os homens são meras peças de entretenimento e satisfação. O único que ela relaciona-se sentimentalmente é o pai, vivido por Christian Slater. Até mesmo Jerôme (ShiaLaBeouf), que poderia ser considerado uma grande paixão, ganha ares de perversão, caça e conquista.


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Sétima Arte em Destaque: Operação Big Hero

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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A princípio, a HQ “Big Hero6″ pode parecer uma escolha estranha para a primeira parceria entre a Disney AnimationStudios e sua companhia irmã, a Marvel Comics, por ser uma série obscura e pouquíssimo conhecida. No entanto, justamente por isso, serviu como uma luva para testar como o ritmo dos quadrinhos da Casa das Idéias funcionaria em uma animação do estúdio do Mickey, dando uma maior liberdade para os cineastas trabalharem com os conceitos da obra original sem a pressão dos fanboys.

O resultado é este “Operação Big Hero”, um longa ágil e colorido, que combina o melhor dos dois mundos em uma divertida e sem compromissos, embora longe de perfeita. Ambientada na cidade de San Fransokyo, uma mistura das cidades de San Francisco e Tóquio, a história segue o jovem inventor Hiro, um adolescente genial, mas sem muita disciplina, mais interessado nas ilegais (e lucrativas) lutas de robôs que em desenvolver seus dons.

Após a trágica morte de Takashi, seu irmão mais velho (e figura paterna), Hiro “herda” dele Baymax, um robô médico. Ao descobrir que um perigoso vilão roubou uma de suas invenções e pode estar envolvido na morte de Takashi, Hiro reprograma Baymax para ajudá-lo a pegar o vilão, contando ainda com o apoio dos antigos colegas de seu falecido irmão nesta aventura.


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Filme de alcance nacional abordará a produção e o comércio de biscoitos em Vitória da Conquista

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Por Vagalume Assessoria

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Começou nesta segunda-feira (05) a pré-produção do longa-metragem “Viva o Polvilho Brazyleyro”. O filme tem como pano de fundo o Ciclo do Polvilho na Bahia, com foco na produção, distribuição e comércio de biscoitos em Vitória da Conquista, onde o longa será rodado.

A Bahia tem hoje terceira a maior produção de mandioca no Brasil, sendo este produto utilizado de diversas formas para a produção de alimentos. Vitória da Conquista se destaca na produção de biscoitos artesanais e industrializados fabricados a partir da fécula do polvilho, um processo que possibilita uma abordagem estética crítica e sensível da realidade social contemporânea.

A ideia do filme é refletir sobre a expansão econômica regional, abordando a perspectiva do Ciclo do Polvilho e envolvendo o destacado comércio de biscoitos na região. O filme discorre sobre essa produção a partir de três crônicas principais: do ponto de vista de um empresário, um agricultor e um distribuidor.  Assim, “Viva o Polvilho Brazyleyro” também pretende apresentar um recorte do cotidiano da cidade.


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Filmes Inesquecíveis: Titanic

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Há exatamente,17 anos , em  18 de Dezembro de 1997, chegava às telas de todo o mundo um dos filmes que viria a ser um dos maiores fenômenos de bilheteria, critica e público dos últimos anos, ou diria das ultimas décadas. O Filme que mudaria a minha forma de ver o cinemaFoi com toda certeza a maior aventura   cinematográfica  que já vivi. Não sei como explicar Mexeu comigo de tal forma que Quando eu saí do cinema não era apenas um espectador fascinado. Eu era um sobrevivente do Titanic.

Eis aqui o meu filme favorito, um filme em que me apaixonei á primeira exibição, lembro me de estar no Cine Madrigal e aquela sala completamente lotada , depois veria em uma  tela de cinema mais três vezes, a ultima inclusive em 3D. Antes que eu comece a falar sobre o filme em si, é necessário que o leitor simplesmente abra a mente e esqueça a superexposição do filme que o transformou em um romance batido e que levou ao público a fazer chacotas. Não é a toa que o filme hoje é um dos mais copiados, tanto em falas como em cenas.


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Filmes Inesquecíveis: Um Sonho de Liberdade

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Do que poderia ser a pior das negações da vida, a prisão é forma de punição encontrada pelo Estado para àqueles que transgridem a lei, a moral e a ética, estas que historicamente originam-se de conceitos civilizacionais que encontram fundamentos na tradição de culturas religiosas, curiosamente como a concepção da ideia de “redenção”, esta que dá o título original a este filme. Algo que muitos filósofos modernos consideram um equívoco, tal como a muito influente romancista e filósofa AynRand, que defende que o código do bem e do mal do homem, com as conotações emocionais de elevação, enaltecimento, nobreza, reverência, grandiosidade pertencem somente ao universo dos valores do homem, os quais, segunda a autora citada, a religião indevidamente se apropriou.

Um Sonho de Liberdade  (The ShawshankRedemption, 1994) é um filme imensamente popular e que sobreviveu com louvor aos tempos. É um clássico do cinema. Adorado, televisionado, revisto, presente nos tops de cinéfilos, bem avaliado por público e crítica. No entanto, eis um filme de prisão –  o mais horrendo e temível destino de todo cidadão. Eleito por muitos o melhor filme de todos os tempos (o filme está atualmente em 1º lugar no TOP250 De Todos os Tempos do IMdb, que é o maior banco de dados sobre cinema do Mundo), este drama de prisão excede qualquer expectativa do espectador. Seja ela do tamanho que for.

Baseado no conto “Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank”, publicado na coletânea Quatro Estações do escritor americano e Mestre do Terror Stephen King, o filme nada tem do terror marca registrada do autor da história, mas em compensação mostra que King é mestre de qualquer gênero. Antes de qualquer coisa, UM SONHO DE LIBERDADE é um drama comovente e surpreendente sobre o poder da amizade e da esperança.


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Filmes Inesquecíveis: A Lista de Schindler

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Um Filme obrigatório. Veja e vai entender  o que estou  falando . A guerra já foi tema de inúmeros filmes, assim como o Holocausto já foi exaustivamente representado. Junto com O Pianista, de Polanski, A Lista de Schindler é um dos filmes mais importantes não só sobre o tema, mas também da história. Com ele, Spielberg finalmente conseguiu sua consagração na Academia, depois de bater na trave com Tubarão e E.T. (que perderam, respectivamente, para Um Estranho no Ninho e Gandhi), com sete importantes estatuetas, incluindo a de melhor filme e diretor. O fato é que O Pianista e A Lista de Schindler se completam, pois tratam do mesmo tema, da mesma época, mas de uma forma completamente diferente. Enquanto Polanski deixa o seu filme o mais frio possível (acreditem, isso é uma virtude em se tratando deste filme), Spielberg se utiliza de seu já característico sentimentalismo para causar a mesma impressão: o choque com as atrocidades dos nazistas sobre os passivos judeus.

A história (real) ronda em torno do alemão Oskar Schindler, que viu na mão-de-obra judia uma solução barata e viável para lucrar com negócios durante a guerra. Com sua forte influência dentro do partido nazista, foi fácil conseguir as autorizações e abrir uma fábrica. O que poderia parecer uma atitude de um homem não muito bondoso transformou-se em um dos maiores casos de amor à vida da história, quando este alemão abdicou de toda sua fortuna para salvar a vida de mais de mil judeus, em plena luta contra o extermínio deles. Schindler não media esforços para proteger seus empregados e outros judeus, desde pagar grandes quantias por seu trabalho até não deixar com que sequer uma munição produzida por sua fábrica funcionasse da maneira correta, com uma mão-de-obra claramente não qualificada para o serviço. Não era isso que lhe interessava. Era a sua forma de lidar com toda a atrocidade que acontecia ao seu redor. Foi então que ele decidiu fazer a famosa lista e retirar o máximo de pessoas do gueto para a Tchecoslováquia.

O que assusta na história de A Lista de Schindler é saber que ela aconteceu de verdade. Não digo no sentido de metáforas, situações criadas a partir de lendas e histórias, e sim que tudo aquilo foi realmente verdadeiro, relatado pelos sobreviventes e transformado em filme pelas mãos do roteirista Steven Zaillian, que se baseou no best seller de Thomas Keneally. Se você está vendo uma das personagens sendo maltratada mesmo tentando fazer o seu melhor, aquela mulher realmente existiu e está no filme. Quando você vê o cruel Amon Goeth pegando o seu rifle e atirando em judeus simplesmente pelo prazer da ação, tudo é agravado ao pensar que ele realmente fez isso: saía em seu cavalo andando pelo meio dos judeus só para fazer sua chacina diária. Não são situações criadas para ilustrar o terror da época, e sim recriações do que alguns sobreviventes contam, do que viram ou viveram na época. Isso é o mais assustador!Em A Lista de Schindler existem cenas maravilhosas, chocantes, emocionantes, tudo. É um filme completo nesse sentido.


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Filmes Inesquecíveis – Diário de Uma Paixão

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Diário de uma Paixão é um verdadeiro romance, aquele que não perde tempo apostando em piadas fracas de pessoas caindo no chão etc. O filme se concentra no romance e no romance somente, e sucede, pois em nenhum momento nós ficamos entediados (o que é muito difícil em um filme de duas horas de duração, especialmente desse gênero), e nunca duvidamos do amor dos protagonistas. Ele se preocupa com o que importa, algo que a maioria das novas comédias-românticas vem esquecendo, que é contar uma história realmente bonita.

NoahCalhoun (Gosling) é um jovem trabalhador de uma cidade do interior, que conhece a bela Allie Hamilton (McAdams), uma menina rica que está na cidade só passando as férias de verão. Os dois se apaixonam, mas nem o pai (Thorton) nem a mãe da garota (Allen) aprovam o relacionamento, afinal eles querem que ela case com alguém da mesma classe social, o que é de certa forma bem sensato, pois a garota poderia jogar fora as oportunidades da sua vida para viver com um homem rural e configurar o que, às vezes, só seria um “Amor de Verão”. Depois de uma briga entre os dois, Allie vai estudar em uma grande cidade, acaba conhecendo um soldado e está prestes a se casar. Porém, quando ela lê sobre Noah no jornal, decide voltar ao interior para revê-lo.


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Filmes Inesquecíveis: A Felicidade não se Compra

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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“Estranho como a vida de um homem toca todas as demais”, afirma o anjo sem asas Clarence em determinada ocasião de A Felicidade não se Toca. Essa frase não poderia ser mais pertinente pois, à beira de um colapso e flertando com o suicídio, o desanimado e desamparado George Bailey parece condenado a vivenciar o seu último Natal, embora na sua casa família e filhos o aguardem, e na pequena cidade de Bedford Falls amigos enxergam nele o anjo terreno que salvou as suas vidas. Nossas vidas não são exclusivamente nossas, argumenta Clarence, misturam-se com a de todos outros cujos destinos entrelaçam-se. Para provar isto, e reacender a esperança na vida de George, enfraquecida em face dos problemas cotidianos, o anjo o convida a descobrir o que seria da vida de seus amigos e familiares se ele não tivesse existido.


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Sétima Arte em Destaque: Guerra ao Terror

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Ultimamente, os filmes de guerra produzidos em Hollywood se atentavam para o fato de tratar a maneira como os soldados regiam na volta para casa e na inserção deles na sociedade. Foi assim com A Volta dos Bravos e, recentemente, com o longa-metragem Entre Irmãos, dirigido pelo experiente Jim Sheridan. No entanto, estes mesmos filmes caíram no esquecimento e a ficou a impressão de que a mensagem que eles quiseram passar não funcionou muito bem. Como diz no Jornalismo: houve um ruído na comunicação. Além disso, eles emprestaram as suas tramas em torno do patriotismo exacerbado dos americanos, tentando justificar o fato deles estarem ali, sempre os colocando como seres superiores e que estavam fazendo o melhor para ajudar em uma casa.

Mas isso não é o que acontece com Guerra ao Terror. Definitivamente, KathrynBigelow transforma o seu filme de guerra, um assunto tanto debatido em outras obras, em algo que vai além da mera discussão do conflito. Na realidade, o roteirista Mark Boal não se preocupa com questões políticas, mas sim com a trama. A história é simples: um grupo de soldados americanos está prestes a terminar o seu serviço no Iraque para voltar para casa. Apesar disso, o trabalho que eles desempenham no meio deste conflito é bastante complexo: desarmar bombas com o objetivo de proteger, não apenas os soldados americanos, mas toda a população iraquiana. Surge, então, a figura do Sarg. Will James (Renner), um soldado apaixonado pela guerra e por tudo que ela envolve. Com ele, Bigelow e Boal vão muito além do que apenas narrar os dias que restam para este grupo voltar pra casa e um outro assumir o controle.


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