Sétima Arte em Destaque: Em Busca da Terra do Nunca

cidade verde

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

terra

Sir. James Matthew Barrie é um escritor escocês que vive em Londres. Lá, ele escreve suas peças para um público já fiel,  e ganha um bom dinheiro com isso. Em sua peça mais recente, enfrenta certas dificuldades de aceitação dos espectadores. Barrie acaba por entrar numa crise, em que lhe falta inspiração e vontade de seguir com os seus escritos. Ao caminhar por um parque, encontra quatro encantadores meninos e sua bela mãe, Sylvia Llewelyn Davies. De imediato, Barrie identifica-se com as crianças, e torna-se um amigo íntimo daquela família, ao mesmo tempo em que mantém uma relação fria e distante com a sua esposa. O seu dia agora limita-se a permanecer com os seus novos amigos, dia e noite. Juntamente com as crianças, cria um mundo fantasioso, cheio de piratas, castelos, selvas e índios. Finalmente inspirado, Barrie começa a escrever uma peça, baseado em tudo o que ocorre com a sua vida naquele momento. Principalmente em sua relação com Peter, o menino caçula, um pequeno indomável. Barrie leva a sua bonita estória ao palco, mas uma intervenção desafortunada do destino faz com que os seus planos não funcionem exatamente como era esperado.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Up – Altas Aventuras

parque logistico

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

up

Esse filme quase todo mundo já viu , mas tudo que é bom , deve ser lembrado, e o que excelente, alem de lembrança deve ser comentado não concordam?

Quando o trailer de “Up – Altas Aventuras” apareceu, muitos duvidavam do apelo do longa. Um senhor de idade em uma casa que voa por meio de balões? Como a Pixar ia fazer essa premissa funcionar? Honestamente, fui um dos que ficou com a pulga atrás da orelha com o potencial deste projeto, que me pareceu ainda mais estranho após o trágico incidente envolvendo um padre aqui no Brasil. Devo dizer que queimei feio minha língua. Após 10 minutos de projeção, já estava de olhos marejados e totalmente imerso na vida do protagonista Carl Fredricksen.

O longa começa mostrando a infância de Carl, um garoto que sonhava em ser um grande explorador e viver grandes aventuras, apesar de sua timidez. Certo dia, ele conhece Ellie, uma animada menina que compartilha das paixões dele. A amizade se torna uma bela história de amor que, infelizmente, não gerou filhos. Ellie morre e deixa Carl sozinho. Agora um vendedor de balões aposentado, ele vê a casa na qual conheceu e viveu com sua amada esposa sendo objeto de cobiça de grandes corporações.


Artigos, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Enrolados

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

enroladoa

Os estúdios Disney chegaram bem ao seu 50º filme de animação, “Enrolados”. Assumindo os traços de uma megacorporação do entretenimento, a empresa parece cada vez mais sintonizada com as demandas do seu público, variado e inconstante após a sucessão de gerações. O desafio mais urgente, talvez, seja o resgate da parcela de audiência fisgada pelo sucesso de estúdios concorrentes. Colocar tal responsabilidade nas mãos de uma princesa de cabeleira avantajada é opção de risco quando os sucessos dos últimos anos priorizaram temáticas atuais. Na contramão de todas as suposições pessimistas, a Disney acertou em sua escolha.

“Enrolados” representa o primeiro passo da Disney no sentido de reunir seu público disperso e monopolizar um prestígio atualmente dividido entre concorrentes de peso. Neste início de década, a história de uma princesa clássica trabalhada sob moldes modernos e com o auxílio do cinema 3D parece dotada de simbologia suficiente para representar a atual empreitada da empresa.

O filme segue o argumento clássico do conto de fadas dos Irmãos Grimm, mas modifica algumas situações e insere novos traços para tornar o roteiro mais ágil e contemporâneo. Rapunzel foi levada para uma torre secreta por uma senhora que ambicionava a juventude eterna, o que só seria conseguido com o auxílio do cabelo da princesa. Com a ajuda de um ladrão fugitivo e aproveitando a ausência da madrasta, a garota arrasta sua cabeleira de 22 metros para fora da torre e vai conhecer o reino que imaginou.


Artigos, Cultura, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Rio 2

restaurante recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

rioÉ perceptível que, em comparação com o primeiro “Rio”, esta continuação não mudou muita coisa na fórmula, mas há uma quase ausência de destaque nesta sequência. A grande mudança de “Rio 2″ é que, de protagonista, a Cidade Maravilhosa faz apenas uma participação especial nesta nova aventura das araras azuis Blu e Jade.

Nesta segunda fita, fica claro que a franquia de Carlos Saldanha não tem no roteiro seu ponto forte, que certamente reside no visual magnífico proporcionado pela sempre competente Blue Sky Studios. Assim como o capítulo anterior, o guião da jornada parece ter usado o script de outros longas – no caso, “Madagascar 2″ e “Entrando Numa Fria”- como modelo para o seu plot central.

A trama mostra o ainda neurótico passarinho Blu (quase uma versão alada de Woody Allen) e sua agitada esposa Jade embarcando com seus filhotes em uma viagem da capital fluminense para a Amazônia, onde os ornitólogos que os adotaram, Túlio e Linda, encontram pistas sobre um santuário natural repleto de outras araras azuis.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Walt nos Bastidores de Mary Poppins

massicas indoor

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

critica

Walt Disney era um visionário. Ao lançar Branca de Neve e os Sete Anões (1937) ele mostrou que era possível fazer um longa de animação lucrativo, contrariando a opinião de muita gente naquela época. Autor de personagens que se tornaram ícones conhecidos em todo o planeta, o pai do Mickey Mouse construiu um verdadeiro império de entretenimento.Por isso, ver um filme onde Disney é um dos personagens é instigante. Em Walt nos Bastidores de Mary Poppins (Saving Mr. Banks, 2013) acompanhamos um dos seus feelings, quando decidiu levar para o cinema o livro de P.L. Travers, Mary Poppins, na década de 60. O filme trata das divergências de ideias nessa adaptação, entre a escritora e a equipe de Walt Disney (Tom Hanks).

Essa relutância é explicada paralelamente à condução da trama, com flashes do passado de P.L. Travers (Emma Thompson). De acordo com o filme, Disney tentava adaptar Mary Poppins há vinte anos como uma promessa para os seus filhos, mas sempre recebia uma negativa por parte da autora. Ela só terminou aceitando levar sua estória para a tela grande por questões econômicas, todavia fez de tudo para travar as ideias apresentadas pelos roteiristas. E por pouco, Mary Poppins não foi para o saco. Foi preciso muita lábia de Walt Disney para, enfim, convencê-la. Isso acontece quando ele passa a entender os motivos de suas discordâncias, ligadas à traumas de infância. Pelo menos é o que o roteiro deixa bem claro. Na conversa decisiva entre os personagens, ele ressalta a importância dos contadores de estórias, da força da imaginação e faz uma ponte da sua vida com a dela, na difícil relação com o pai.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: 300 – A Ascensão de um Império

tex encomendas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

300

Existem duas histórias dentro de “300 – A Ascensão de um  Império” que se digladiam até a morte. Uma é sobre um mulher forte e habilidosa que, tendo sua família massacrada quando criança e os homens que a adotaram posteriormente mortos, jura vingança a qualquer preço contra o seu próprio povo, que julga responsável por essas tragédias. A outra é um pseudoépico que serve apenas para servir de alegoria e justificativa para as campanhas militares estadunidenses em sua busca por defender a democracia de ditadores orientais despóticos que não hesitam em usar homens-bomba para matar os valentes soldados defensores da liberdade. E infelizmente é este último plot que conduz o filme.

Este desnecessário novo capítulo da “saga” que começou no mais que eficiente “300″ foi escrito pelo diretor do longa original, Zack Snyder, em colaboração com Kurt Johnstad. O texto é parcialmente baseado em uma Graphic Novel ainda não lançada de Frank Miller e está impregnado pelo ultranacionalismo e exaltação da xenofobia que o quadrinista vem demonstrando em seus últimos trabalhos.

O protagonista aqui é Temístocles (Sullivan Stapleton), general ateniense que busca o apoio espartano contra as hordas invasoras do imperador persa Xerxes (Rodrigo Santoro). Temistocles, aliás, foi o responsável pela morte de Dário (Igor Naor), pai e antecessor de Xerxes e mentor da feroz Artemísia (Eva Green), grega resgatada por persas e vítima da tragédia narrada no primeiro parágrafo. Enquanto isso, a rainha Gorgo (Lena Headey) lida com as consequências da morte de Leônidas.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Laranja Mecânica

parque logistico

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

laranja

Há uma fábula antiga sobre um escorpião e um sapo. O escorpião queria atravessar um lago e pede para que o sapo o carregue pelo percurso, convencendo-o que não o picaria durante a travessia, pois morreria também. Quando o escorpião pica o sapo no meio do lago e os dois começam a afundar para morte, descobrimos que o escorpião não podia fugir à sua natureza.

Por mais culto, articulado, inteligente e charmoso que Alexander DeLarge seja, ele é um monstro. Lembrem-se, o que está sendo comentado aqui é a versão cinematográfica de “Laranja Mecânica”, a visão do cineasta Stanley Kubrick para o livro homônimo de Anthony Burgess, não o original literário. No filme, o protagonista vivido por Malcolm McDowell é um ser diabólico. Mas será que arrancar suas presas e deixá-lo “indefeso” não seria algo tão maligno quanto as ações do próprio Alex?

O “futuro” mostrado na narrativa coloca o protagonista em um ambiente bem parecido com a Inglaterra dos anos 1970, o que torna a revolta daquele jovem do proletariado facilmente identificável com o turbulento período que a Grã-Bretanha vivia naquele período. “Um mundo fedorento onde não existe mais lei e ordem”, como dizia o velho irlandês surrado sem motivo por Alex e sua gangue, ou “drugues”.


Artigos, Educação, Internacional, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Blue Jasmine

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

unnamed (2)

Incrível o bem que uma grande atriz pode fazer a um filme do Woody Allen – uma verdadeira atriz, não Scarlet Johansson. Da mesma forma que as Dianes Keaton e Wiest, e de certa forma também Mia Farrow, foram fundamentais para o sucesso dos melhores filmes de Allen ao longo dos anos, Cate Blanchett é o mais recente e melhor filme do diretor em 20 anos, Blue Jasmine , sua mais intensa e fluida obra desde pelo menos O Misterioso Assassinato em Manhattan (Manhattan Murder Mystery, 1993), com Diane Keaton, e Tiros na Broadway (Bullets over Broadway, 1994), com Diane Wiest.

Blue Jasmine talvez seja um de seus filmes mais cruéis: ao retratar impiedosamente uma socialite de Nova York quebrada após a morte do marido, Allen escolheu um bairro de classe média baixa de San Francisco (portanto, não ambientou o filme apenas em cartões postais deslumbrantes de Manhattan, só nos flashbacks), cenários claustrofóbicos, barulheira infernal e um humor corrosivo que havia desaparecido das obras mais aguadas das duas últimas décadas. Mas a grande diferença é como Cate Blanchett lida com as paranoias típicas dos personagens de Allen: dá intensidade, injeta desalento, deixa o público atônito. Nunca um neurótico woodyalleniano, nem mesmo o próprio diretor e roteirista como ator, sofreu tanto com as próprias fobias. Allen compreendeu isso e, ao explorar as possibilidades que Blanchett poderia proporcionar, foi mais longe e de maneira inédita em sua obra.


Artigos, Cultura, Educação, Internacional, Vitória da Conquista

Comentário(s)


12 Anos de Escravidão vence o Oscar de Melhor Filme; leia a crítica

bbb do recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

unnamed

12 anos de Escravidão ganhou como melhor filme na cerimônia do Oscar realizada na noite de ontem (domingo). Leia a crítica da película escrita por Gabriel José, colunista do Blog do Rodrigo Ferraz sobre cinema:

Com atuações primorosas e uma história que vai comover você por inteiro. 12 Anos de Escravidão, terceiro longa-metragem de Steve McQueen, é  baseado na história real escrita por seu protagonista Solomon Northup, passa perto de ser uma obra-prima e deve agradar todo aquele que bate no peito e diz que adora filmes como Ben-Hur e Um Sonho de Liberdade.

12 Anos de Escravidão conta a incrível história real da luta de um homem para sobreviver e enfim encontrar sua liberdade. O longa é ambientado antes da Guerra Civil dos Estados Unidos, e assim conhecemos o protagonista Salomão Northup (Chiwetel Ejiofor), um homem negro e livre do norte de Nova York. Certo dia, após aceitar trabalhar em Washignton, é raptado e vendido como escravo. A partir desse fato, sua vida entra em declínio e passa a viver situações humilhantes, cruéis, assim como gentilezas inesperadas de algumas pessoas que o tem como escravo. Tentando se manter o mais racional possível, o protagonista procura a sobrevivência diária em busca de sua liberdade tirada.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Especial indicados ao Oscar: Clube de Compras Dallas

carnaval 2014 em rio de contas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

unnamed

A primeira vez que ouvi falar de Clube de Compras Dallas (Dallas Buyers Club, 2013) foi através de fotos de bastidores das filmagens, no melhor estilo Caras, sobe como estavam Matthew McCounaghey e Jared Leto em cena: o primeiro, cadavérico, e o segundo, travestido. Com carreira revitalizada e numa espiral de filmes e personagens excelentes, logo a palavra ‘prêmios’ foi associada ao texano que surgiu para o cinema há 20 anos, foi considerado uma espécie de jovem Paul Newman, explodiu mais explorando a beleza e o carisma do que o talento e embarcou num ostracismo típico de quem não tinha mais pra onde seguir. Mas a volta por cima começou há 2 anos, com o inesperado sucesso de O Poder e a Lei , Killer Joe- Matador de Aluguel com a direção de Willian Friederikin, , Já resenhado aqui em uma opcasião anterior, … desde então, Matthew não errou mais.

Já Leto não tinha tido um burburinho de estreia como seu colega de cena. Explodiu como galãzinho teen na tv americana, e assim foi exportado para o cinema. O ponto de curva foi quando emendou Além da Linha Vermelha , Clube da Luta , Garota, 1999), Psicopata Americano e o protagonismo de Réquiem para um Sonho . Mas ele preferiu ser rockstar – no cinema, já não o via há 4 anos. Agora ambos são as apostas máximas para levar carecas dourados dia 2 próximo. E pasmem: o cara que era apenas o travesti do lado de McCounaghey das fotos de um ano atrás, hoje tem ainda mais chances que o líder do elenco. O filme? Ah, esse tem sérios problemas.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: O Passado

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

unnamed (3)

Depois dos aclamados Procurando Elly A Separação vencedores de diversos prêmios incluindo o Óscar de melhor filme estrangeiro para o segundo, era de esperar que o novo filme de Asghar Farhadi fosse um dos mais aguardados dessa temporada de premiações. E a espera valeu a pena. Com um enredo difícil de ser explicado, mas fácil de ser acompanhado, O Passado,  consegue se firmar como o melhor trabalho do diretor até o momento.

A trama inicia com Marie (Bérénice Bejo) indo buscar Ahmad (Ali Mosaffa) no aeroporto de Paris. Aos poucos descobrimos a relação que há entre os dois: separados há 4 anos, Ahmad está vindo de Teerã para assinar o divórcio definitivo do casal. Sendo hospedado na casa da ex-mulher, ele acaba sendo inserido em todos os conflitos familiares existentes naquelas quatro paredes onde um dia ele morou.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Ela; indicado ao Oscar

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

unnamed

Começo esta critica com o seguinte questionamento: Se apaixonar é uma forma socialmente existencial de insanidade? Depois de apresentar ao mundo uma versão peculiar da tristeza por meio de metáforas e universos inimagináveis, no longa-metragem Onde Vivem os Monstros, o diretor Spike Jonze volta aos cinemas, quatro anos depois, com um projeto audacioso que fala sobre o diferente relacionamento no futuro entre um homem e uma máquina, Ela. Com muita suscetibilidade aplicada nas ações dos personagens, o famoso diretor precisava de um ator completo para executar o complexo protagonista. E acreditem, não havia escolha melhor do que Joaquin Phoenix. O porto-riquenho de 39 anos conquista o público, já nos primeiros segundos, com um maravilhoso monólogo.

Na trama, conhecemos Theodore (Joaquin Phoenix), um escritor de cartas melancólico sem muitos amigos e que vive pacatamente sua rotina de trabalho. Sua restrição social é provocada pelo rompimento com sua ex-mulher Catherine (Rooney Mara), de quem não consegue se libertar. Certo dia, caminhando pelas ruas vê o anúncio do primeiro sistema operacional com inteligência artificial e resolve levar para casa. Para sua surpresa, esse sistema é uma entidade intuitiva que entende Theodore por completo. Em uma rápida busca, um nome entre 180 mil encontrados foi o escolhido, e a dona desse nome vai mudar sua visão do mundo para sempre, e a dos cinéfilos também já que quem faz a voz do tal sistema operacional é a musa Scarlett Johansson.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Amor


cidade verde

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

amor3-652x410

Amor, obra dramática que começou por vencer a Palma de Ouro no Festival de 2012, mas que desde então veio  a acumular prêmios atrás de prêmios que provaram suas  a indicações  de melhor filme diretor, atriz e filme estrangeiro no Oscar do ano passado, levando pra casa a estatueta de filme estrangeiro.  Uma vez mais, a inegável qualidade de Michael Haneke, um genial cineasta austríaco que não sabe fazer maus filmes. A história deste soberbo drama aborda a dinâmica romântica e familiar de Georges e Anne (Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva ), dois professores de música reformados que estão casados há muitos anos. A sua filha, igualmente música, vive no estrangeiro com a sua família, mas a distancia não a impede de visitar os seus pais sempre que pode e sempre que o seu excêntrico marido lhe permite. Um dia, Anne é vítima de um acidente vascular cerebral que distorce para sempre a dinâmica e a felicidade deste casal octogenário bastante coeso, que agora terá que recorrer a todo o amor que os une para tentar superar esta crise.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Indicado ao Oscar de 2014: O Lobo de Wall Street

colegio opcao

wolf-of-wall-street04

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

Desde o final de 2012 quando soube que estava sendo produzido, estava ansioso para ver este filme por alguns motivos a que divido aqui com vocês:  Martin Scorsese havia esquecido um pouco os anti-heróis e deixado de lado o fascínio pelas áreas cinzentas morais, justamente aquilo o que tornou alguns de seus trabalhos nos anos 1970, 80 e 90 tão marcantes . Independente do que faça, Martin Scorsese já tem seu nome gravado na história do cinema por clássicos do porte de Os Bons CompanheirosTouro Indomável e Taxi Driver.

Entretanto, ultimamente o veterano diretor tem demonstrado uma ousadia fora do comum em nomes de tamanho prestígio. Primeiro resolveu fazer um filme infantil, “para que meus filhos possam ver”, e desta singela intenção nasceu uma das maiores homenagens já feitas ao cinema, A Invenção de Hugo Cabret. Agora Scorsese mais uma vez se reinventa ao trazer à tona uma das histórias mais amorais rodadas nos Estados Unidos nos últimos anos. E é também por isso queO Lobo de Wall Street tem tamanha importância no cinema contemporâneo.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Antes de Partir

restaurante recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

antes-de-partir_The-Bucket_List_Wallpaper_4_1280

Dizem que a única certeza realmente inquestionável na vida de qualquer um é de que todo aquele que nasce um dia vai morrer. Não por acaso se pensa alguma vez na vida – ou muitas vezes – qual é o sentido dela, afinal, não temos todo o tempo do mundo para errar e acertar. E o que você faria “se só te restasse esse dia”, como diria aquela música? Este  filme   trata disto, do que duas pessoas decidem fazer com o tempo que lhes resta. Inicialmente, não sei dizer bem o porquê, eu não estava muito interessada no filme, ainda que nele estejam dois “monstros sagrados” do cinema de Hollywood: Jack Nicholson  e Morgan Freeman .

Talvez minha resistência em assistir ao filme tenha tido a capa do DVD, que achei bem clichê.(ps: não é este que postei ,por isso procurei outra opção para postar aqui. ) Mesmo sem saber bem a razão, mas demorei  para assisti-lo

No início do filme conhecemos a dois homens com vidas opostas: Carter Chambers (Morgan Freeman), um mecânico que tem família, filhos e netos e que pode ser considerado quase uma “enciclopédia ambulante”, porque domina a história e curiosidades sobre temas tão diversos quanto as pirâmides do Egito ou a invenção do rádio; e a Edward Cole (Jack Nicholson), um empresário que investe pesado na recuperação capitalista de hospitais e que vive uma vida de “bon vivant”, entre várias casas, mulheres, viagens e supérfluos. Esses dois homens jamais se encontrariam se não fosse pela experiência de ficarem muito doentes. Carter e Edward acabam dividindo um mesmo quarto de hospital e, a partir daí, desenvolvem uma amizade inesperada e revolucionária.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)


Sétima Arte em Destaque: Louca Obsessão


cidade verde

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

misery

Um dos maiores pesadelos dos escritores é o bloqueio criativo , encarar a página em branco e não saber como preenchê-la. Curiosamente, este tema esteve muito presente na obra de um dos mais prolíficos autores de todos os tempos, o norte-americano Stephen King. Mesmo publicando romances todos os anos, King jamais deixou de temer o fantasma do bloqueio criativo, e procurou exorcizar este medo criando personagens, escritores como ele, que se viam às voltam com variações do problema. Foi assim em livros e filmescomo“O Iluminado”, e também naquele que é o romance divisor de águas na obra de King. O livro rendeu um bom thriller, cheio de tensão e boas interpretações: “Louca Obsessão”.

Experiente em transportar enredos de Stephen King para o cinema, o diretor Rob Reiner faz em “Louca Obsessão” um bom trabalho. Ele acerta ao manter o foco bem firme sobre os acontecimentos que ocorrem dentro da casa de uma pequena fazenda no território selvagem e gelado. Annie Wilkes (Kathy Bates) é a enfermeira solitária que salva o escritor Paul Sheldon (James Caan) de um terrível acidente, em meio a uma nevasca. Não demora muito para que Sheldon perceba que a moça gorducha não bate bem da cabeça, tem hábitos violentos e, pior ainda, alimenta uma paixão platônica amalucada tanto por ele quanto pela grande personagem de sua carreira, uma mulher chamada Misery.


Artigos, Cultura, Educação, Vitória da Conquista

Comentário(s)