Sétima Arte em Destaque: Um Dia

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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A vida costuma pregar peças. Situações inesperadas fazem com que aquilo que surge como certo se desestruture por completo, outras que aparentam ser ao acaso se mostram cruciais. Uns chamam de destino, outros de imprevisível. Independente da opção, fato é que a vida jamais deixa de surpreender, ao menos para quem se dispõe a encará-la de frente.

A grande sacada de David Nicholls, autor do livro  “Um Dia a qual este filme é adaptado,  foi contar a história de um casal a partir de um único dia por ano, ao longo de duas décadas. Por vezes os protagonistas nem mesmo se encontram neste dia, mas o momento de suas vidas retrata bem o contexto geral do que estava reservado para ambos. No fundo é uma história de amor típica, que apenas se aproveita de um truque esperto de narrativa.

No cinema, onde palavras precisam se transformar em imagens, a passagem dos anos é apresentada de forma criativa e leve, muitas vezes inserida no próprio contexto da cena. O ritmo da “vida em um dia” funciona, provocando lacunas intencionais que não deixam dúvidas ao espectador sobre o que aconteceu no período. Tudo para facilitar o bom entendimento da trama Confesso a vocês que gosto muito do genêro romance os filmes de romance realmente bons como Diário de uma Paixão , P.S , Eu te amo, Antes que Termine o Dia, Amor e outras Drogas , Um Porto Seguro , que jja falei dele aqui, As Pontes de Madson, entre outros , eles sempre me tocam muito.


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Sétima Arte em Destaque: A Pele que Habito

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

Banderas e Elena Anaya

Pedro Almodóvar é um cineasta corajoso. Aclamado, reconhecido, premiado, poderia trabalhar em sua zona de conforto e desfrutar os louros da fama estabelecida reciclando o que vem fazendo, e muito bem, ao longo de sua carreira. Ousado, preferiu arriscar-se. Em A Pele Que Habito, (confesso que demorei um pouco pra ver esse filme) chega ao paroxismo da mescla de gêneros levando às telas um filme angustiante, doentio, terrível em alguns momentos, mas com narrativa extraordinariamente sóbria, espontânea, e de uma genuína intensidade criadora.  A Pele Que Habito é um filme diferente na cinematografia do diretor, mas indiscutivelmente um Almodóvar. Estão lá suas obsessões com traição, solidão, identidade sexual e morte. Os planos almodavarianos, os close-ups e as cores – estas mais sombrias – estão lá. A estes elementos típicos de seu cinema, o cineasta acrescentou um misto de ficção científica e horror. Uma amálgama tão complexa, um híbrido tão instável, que somente alguém talentoso como ele poderia ter misturado tais elementos sem criar uma bomba.


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Sétima Arte em Destaque: Mary Poppins – 50º aniversário

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Inspirado no recente lançamento Saving Mrs Banks , ou como o titulo brasileiro ridiculo de Walt Disney: Nos Bastidores de Mary Poppins, hoje comento o clássico Mary Poppins que acaba de comemorar 50 Anos , em breve comentarei aqui sobre o filme citado, mas hoje falaremos do clássico que o inspirou.

Na Londres de 1910, GeorgeBanks (David Tomlinson) é o diretor mais jovem do Banco Fiduciário Fidelit y. Entretanto, Banks não demonstra em casa o mesmo tato que tem para cuidar das cifras. Seus filhos, Jane e Michael (Karen Dotrice e Matthew Garber, respectivamente), são duas pestes que não conseguem manter uma babá por mais de duas semanas. A última delas acaba de deixar a casa, quando os garotos fogem atrás de uma pipa descontrolada. Decidindo não mais perder o controle da situação, o pai das crianças resolve ele mesmo contratar uma nova ama. Eis que o vento muda de direção e surge Mary Poppins (Julie Andrews).


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Sétima Arte em Destaque: Um Corpo que Cai

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Chega a ser divertido que um dos filmes mais emblemáticos de Alfred Hitchcock, este “Um Corpo Que Cai”, tenha sido esnobado por boa parte da crítica e do público quando de seu lançamento, em 1958. Esta obra-prima do mestre do suspense, estrelada por James Stewart e Kim Novak, flerta com o surrealismo e até se aventura no onírico durante alguns momentos, adicionando ainda um toque brevíssimo de animação, que se mescla muito bem aos elementos live-action para criar uma das cenas de pesadelo mais homenageadas de todos os tempos.

A trama, baseada no livro “D’Entre Les Morts”, escrito por Pierre Boileau e Thomas Narcejac especialmente para ser filmado por Hitchcock após o fracasso de uma parceria anterior , transfere a ação de Paris (locação da obra literária) para São Francisco, aproveitando o clima enevoado da cidade estadunidense para a atmosfera da narrativa.

Stewart vive John, um detetive aposentado, posto fora de ação por conta de seu medo de altura (acrofobia), contratado por um antigo colega de faculdade para seguir sua bela esposa, Madeliene, defendida pela estonteante Novak, uma mulher atormentada por uma aflição desconhecida que pode ou não ter origem sobrenatural.


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Sétima Arte em Destaque: Frozen – Uma Aventura Congelante

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Pela primeira vez. falarei aqui de animação , um gênero que sou muito fã, e pra começar quero sintetizar a  boa fase que  a Walt Disney Animated Studios vem tendo!

Depois de“Enrolados” e “Detona Ralph”, o estúdio do Mickey chega com este “Frozen – Uma Aventura Congelante”. Do mesmo modo que“Enrolados” revitalizou a história de Rapunzel, a codiretora e roteirista Jennifer Lee, que comanda a produção ao lado do experiente Chris Buck (“Tarzan” e “Tá Dando Onda”) fez uma adaptação livre do clássico conto “A Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Anderson.

Ao contrário do original, a monarca aqui é uma vítima, não uma vilã. A princesa Elsa, após acidentalmente ferir sua amada irmã mais jovem, Anna, com seus poderes sobre o frio e o gelo, se torna uma criança reclusa. Ao chegar à idade de assumir o trono do reino, ela inadvertidamente faz desabar uma nevasca em pleno verão, fugindo assustada.


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Sétima Arte em Destaque: Psicose

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Clássico dos clássicos do cinema mundial. Psicose não é só um dos melhores filmes da história, mas também um dos mais plagiados, satirizados e ousados também. Partindo de uma premissa bem simples, o filme virou o marco que é por ter um segredo muito bem guardado, um roteiro que se desenvolve de maneira bem assustadora, atores inspirados conduzidos de maneira mágica pelo gênio Alfred Hitchcock e muito mais. Para mim, sua obra máxima.

A história é baseada em um livro de Robert Bloch e teve seu roteiro escrito por Joseph Stefano, sendo muito feliz na adaptação. Marion Crane é uma bela secretária de uma imobiliária. Certo dia, após seu patrão ter fechado um belo negócio e recebido 40.000 dólares em dinheiro, a loira dos olhos claros não resiste à tentação e rouba a quantia, a fim de conseguir viver com seu amante. Assim se tem início uma fuga da loira para que seu patrão e os outros não a capturem. Só que esse desenvolvimento não é como nos filmes atuais, cheio de perseguição, explosões e ação desenfreada, e sim é um minucioso desenvolvimento psicológico de Marion, onde você sente claramente tudo o que ela está sentindo, sejam pelas falas bem escritas ou pela perfeita direção de Hitch. As expressões de Janet falam por si só muitas das vezes.


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Sétima Arte em Destaque: Álbum de Família

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Oscar. Oscar. Oscar, Posso até está me precipitando mas essa foi a palavra que veio a minha mente ao assistir esse grande filme, e possivelmente também foi a pretensão, de seus p  produtores Harvey Weinstein, Bob Weinstein e George Clooney (sim, George Clooney) decidiram levar para as telas do cinema a peça homônima de Tracy Letts, vencedora do Pulitzer e do Tony, a figura da estatueta de ouro possivelmente deveria estar encravada em suas mentes. Mas como disse, Álbum de Família é um grande filme, se eu fosse fazer uma seleção dos melhores filmes que vi em 2013, esse aqui com certeza estará no Top 3. Vários são os seus méritos que levam Álbum de Família  a ser um dos melhores filmes do ano em que passou a começar por seu grande elenco.

A Começar por Meryl Streep em uma atuação magnífica, digna de qualquer premio que for indicada. A primeira aparição de Meryl é algo espetacular, confesso a vocês que me arrepiei em vê la em cena, essa maravilhosa atriz sempre nos surpreende a cada nova atuação . Meryl é sem sombra de duvida a grande atriz do cinema contemporâneo, sua carreira fala por si só , sou suspeito em dizer porque sou um grande fã. Julia Roberts também esta em seu melhor papel desde Erin Brockovith, possivelmente nossa eterna preetty woman levará a indicação ao oscar de atriz coadjuvante e quem sabe até levar o careca pra casa, afinal de contas ela merece.


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Sétima Arte em Destaque: Prenda-me se for capaz

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Esse filme comemora em 2014 seu décimo segundo aniversario, e para é aquele tipo de filme que quanto mais vezes você ver , você passar a gostar ainda mais. Logo no inicio da projeção de Prenda-me Se For Capaz, somos apresentados a algo que não costumamos ver todos os dias em que vamos ao cinema: uma abertura simples e de extremo bom gosto. Foi a melhor forma que achei para conseguir expressar o quão satisfeito fiquei ao ver aquela apresentação, que transforma a simples “listagem dos nomes” dos atores e equipe técnica em um verdadeiro espetáculo retro. Mais ou menos ali pela apresentação mesmo, o público já pode ter uma pequena idéia de como será o visual do filme. Aqueles que forem um pouco mais atentos ou assistirem ao filme mais de uma vez perceberão que na própria apresentação há cenas (bem breves) que mostram o que irá acontecer no decorrer do filme, como a perseguição de Hanratty a Frank Abagnale Jr. por diversos locais que, de certa forma, podem ser visualizados ali. Uma verdadeira tacada de mestre de Spielberg ter optado por uma abertura de extremo bom gosto assim, mas se tratando de Spielberg, sempre podemos manter as expectativas lá em cima.


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Sétima Arte em Destaque: Amor, Sublime Amor

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se fôssemos tentar resumir Amor, Sublime Amor nos dias de hoje, poder-se-ia dizer que ele é, no mínimo, interessante. Imagine um Romeu e Julieta ambientado em uma Nova York caótica, com brigas entre gangues, mas com um clima de fundo enquadrado no musical clássico dos anos 50, no melhor estilo Sinfonia de Paris e Cantando na Chuva. Essa bagunça toda é Amor, Sublime Amor. Mesmo com 50 anos de existência, continua funcionando, mesmo que não tenha tanto impacto em algumas pessoas como antigamente. Digo o grande publico e não os amantes do cinema, como o estudante de cinema aqui que vos fala, simplesmente amei esse filme, mas vendo como olhar do grande publico de hoje é essa minha visão.

A sinopse é bem simples: duas gangues disputam um pequeno território do lado pobre de Nova York. Os Jets sempre foram os donos dos locais e já expulsaram outros invasores que tentaram tomar seus lugares. Os Sharks são uma gangue de porto-riquenhos que querem seu lugar ao sol. Ambas as gangues não podem se encontrar que saem faíscas entre elas. Quase sempre há briga e nem mesmo a polícia consegue controlar o caso. Por toda a parte há pichações de ambas as gangues, seja apenas colocando o nome da qual é integrante ou riscando-se o nome da adversária. Em meio a essa guerra urbana, Tony, um ex-Jet, ídolo dos atuais garotos, apaixona-se por Maria, jovem irmã do líder dos Sharks. Claro que isso acirra ainda mais a disputa entre todos e tudo vai tomando proporções catastróficas com o desenrolar da história.


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Sétima Arte em Destaque: Albert Nobs

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O grande trunfo desse filme , sem sombra de duvida são as atuações de Glenn Close e Janet McTeer, embora o trabalho da primeira seja muito mais convincente. Sempre fui um grande admirador dessa grade atriz que infelizmente ainda a academia não soube ainda reconhecer seu trabalho, embora já ter sido indicada varias vezes ao Oscar inclusive por esse papel . Albert Nobbs , um homem muito reservado, é o principal garçom de um hotel de luxo em Dublin. Mas, apesar de sua excentricidade peculiar, Albert guarda um segredo que passa desapercebido por todos: o garçom é, na verdade, uma mulher.

Mas mesmo para o espectador que sabe que Albert é uma mulher, o personagem permanece rodeado de mistérios. Quando ela passou a viver como homem? Por que se transformou? Foi uma escolha imposta ou deliberada? Não se pode dizer que a feminilidade não transpareça nos disfarces masculinos das personagens, mas, curiosamente, é em uma cena onde os personagens de Glenn Close e Janet McTeer decidem dar uma volta vestidas como mulher, que as atrizes mais se parecem com homens de verdade.


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Sétima Arte em Destaque: Rain Man

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se por ventura pudesse colocar em uma lista de filmes que me marcaram, e que tenho um carinho especial esse filme, sem sobra de duvida estaria entre os 10. Por isso já vou avisando sou um grande fã desse filme , por isso não medi palavras para falar do mesmo em questão, por isso peço desculpa meu caro leitor   se me excedi por demais .

“Rain Man”, obra máxima da carreira de Barry Levinson, faz parte de um subgênero bastante perigoso: os dramas sobre doentes mentais. Não raramente, os filmes do estilo costumam cair no ridículo ao utilizar, tanto na composição de suas personagens, quanto no desenvolvimento de sua narrativa, elementos maniqueístas e superficiais que visam, primordialmente, desestabilizar o lado emocional do espectador para que, subsequentemente, o mesmo venha a comover-se com os clichés habituais utilizados em seus desfechos. Já em “Rain Man”, porém, podemos encontrar justamente o oposto: conduzida com leveza e extrema maturidade, a obra de Levinson consegue trabalhar acerca de um tema sério e polêmico com serenidade e inteligência e, ao mesmo tempo, nos emocionar de forma natural e singela.


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Sétima Arte em Destaque: Faroeste Caboclo

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Adaptar um livro,peça para o cinema é uma tarefa árdua, que exige muito do responsavél a adaptar a obra em questão , as vezes não agrada a o grande publico porque são meios diferentes para se contar uma história. Agora imagine, a adaptação de uma musica para o cinema? E não é uma musica qualquer , é uma musica que se fez presente por varias gerações do rock nacional.  Para entender ou homenagear um artista, principalmente desses bem especiais como Renato Russo, um, a cinebiografia pode não ser a melhor escolha. É tradicional demais para o padrão de convenções que eles, artistas, dificilmente respeitam. Talvez por isso (e também por outras tantas escolhas ruins) que “Somos Tão Jovens” soe inapropriado, “bonitinho” demais para refletir as insatisfações e perturbações do líder do Legião Urbana. Este “Faroeste Caboclo” o representa melhor, tanto por ser cinema de mais qualidade, em todas as suas destrezas técnicas, quanto por fugir de gêneros habituais, apresentando-nos a um western trágico como pede a canção que o inspira.

Tendo como um de seus principais acertos o fato de não seguir à risca a história que a música conta, a trama capta a essência da vida turbulenta de João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira), um homem que tem os próprios códigos morais, bastante destemido, que não hesita em  fazer justiça com suas mãos. É assim que ele chega a Brasília, apresenta-se ao distante parente e traficante Pablo (César Trancoso), foge da polícia corrupta, conhece Maria Lúcia (Ísis Valverde), apaixona-se, passa a ser odiado pela gangue concorrente e protagoniza um dos duelos mais conhecidos da história da música brasileira, com o covarde Jeremias (Felipe Abib).


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Sétima Arte em Destaque: Killer Joe – Matador de Aluguel

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O Filme de Hoje é um filme um pouco controverso, aquele tipo de filme que se assisti a cena final e se pergunta Hã?

William Friedkin nunca teve freios em sua câmera. Seus filmes nunca foram considerados exatamente leves ou acessíveis. Muitos dos seus personagens provocaram revolta e polêmica no público – como Popeye Doyle, o policial racista e violento que atirava pelas costas em Operação França ou mesmo Reagan, a pequena menina que, possuída pelo diabo, blasfemou em tela grande em O Exorcista, eu que o diga rsss .Não satisfeito, anos depois de filmes de menor repercussão, mas de qualidade tão consistente quanto, vem mais um personagem antológico para sua carreira – e que dá inclusive o título para o filme: o absurdo assassino Joe Cooper, um detetive de polícia que, por 25 mil dólares, elimina sem rastros quem você quiser.

Mas claro que nada é tão simples no universo de Friedkin. Já considerado pela critica uma nova perola do humor negro, Killer Joe – Matador de Aluguel foi escrito originalmente para o teatro em 1993 e adaptado agora para o cinema, Absurdo e despudorado, o mote de Killer Joe é rápido e fácil de ser explicado: Chris, um jovem traficante de cocaína metido em apuros por causa da sua mãe, chama Killer Joe para assassinar sua genitora. Com o consentimento de seu pai, da sua madrasta e sua irmã mais nova, Dottie, os três concordam em contratar Joe Cooper para dar cabo dela e receber um gordo montante do seguro de vida. Como eles não têm o dinheiro de imediato, Joe mantém Dottie como “garantia”, ameaçando levá-la caso o dinheiro não apareça.


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Produção conquistense grava em várias regiões da Bahia

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Depois de seis meses de pesquisa por 21 localidades baianas e mais de 50 horas de áudio de entrevistas, a equipe do curta documentário “Contra o Veneno Peçonhento do Cão Danado” já está na fase de produção, na qual serão registrados os depoimentos para a obra. A etapa prevê a gravação com estudiosos, memorialistas e, sobretudo, pessoas que ainda hoje mantém a tradição oral de causos, estórias, testemunhos e relatos sobre o “corpo fechado”. As gravações acontecem em várias localidades das regiões Sudoeste, Chapada Diamantina, Recôncavo e região metropolitana de Salvador.

A produção é da TV Local e do Instituto Mandacaru e conta com o patrocínio da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult). O projeto é um dos finalistas do edital 2012, setorial audiovisual, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), órgão da Secult. Na época, foi selecionado em quarto lugar na colocação geral, e em primeiro entre os projetos do interior do estado. O documentário conta ainda com o apoio da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).


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Sétima Arte em Destaque: Ferrugem e Osso

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando o amor se faz pleno, esse sentimento é capaz de enfrentar as dúbias convenções morais e sociais, destituir tradições e desonrar mandamentos em prol de que duas pessoas possam se amar livres de qualquer empecilho. Em Louca Paixão (Turks Fruit, 1973), obra seminal que apresentou o cinema de Paul Verhoeven para o mundo, é a extrema exemplificação imagética da força de duas pessoas que se amam sem medidas, à flor da pele, sem se importarem com as coisas e pessoas que as rodeiam, enfrentando o mundo e se isolando dele por meio da paixão irrefreável que os destroem. O caminho que casal de Ferrugem e Osso percorre é justamente o contrário do que é presenciado em Louca Paixão.

No filme de Jacques Audiard, os dois personagens, que a principio não se conhecem, se encontram a ponto de se autodestruírem, em um doloroso declínio, ora físico, ora emocional, que desmorona sobre eles, seja de forma trágica ou por falta de adequação a uma vida não realizada, e que só não os implodem por que eles se encontram e resolvem se ajudar de forma mutua, sem exibirem qualquer sentimento de lástima ou comiseração um pelo outro.


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Sétima Arte em Destaque: O Exorcista 40 anos

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Definição da palavra Medo: segundo o Dicionário Aurélio medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.

O medo é provocado pelas reações químicas do corpo sendo iniciado com a descarga de adrenalina no nosso organismo causando aceleração cardíaca e tremores.. Esse medo que nos aflige de varias maneiras, descrevi de forma introdutória pra sintetizar o que sentia ao ver O Exorcista clássico de 1973. . Ser apaixonado pela sétima arte desde criança me fez ter vários tipos de sentimentos aos filmes seja ele um clássico de Walt Disney a um bom drama, com O Exorcista foi totalmente diferente me causou repulsa, trauma, tensão, sabe aquele medo que vem da infância e te faz lembrar ate chegar a fase adulta? Difícil ver alguém que não gostou e mais difícil ainda ver alguém que não sentiu medo ou angústia ao assistir esse filme.

O  filme em questão é aquele tipo de obra cinematográfica , que podemos dizer que não espere maiores explicações, muito menos segredos reveladores no final. Prepare-se apenas para sentir medo.


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