Por Pedral Sampaio
Vitória da Conquista é paupérrima em se tratando de atrações turísticas, d’aí ser importante cuidar dessa área. Sempre que amigos ou parentes chegam de outras regiões do país, perguntam sobre locais dignos de visitação. Em geral, lhes é sugerido ir à Praça Tancredo Neves, Poço Escuro, Cristo, Lagoa das Bateias e museu local. Por tudo isso e muito mais do que isso, lhe é dedicada especial atenção como será visto ao longo deste. Assim, indispensável a criação de Parque da Cidade, Mirantes da Caatinga e da Santa Marta, o conjunto Lagoa do Lomanto associada ao Estádio Lomanto Júnior, o Centro Administrativo Municipal e a associação com a Lagoa das Bateias, os bosques distribuídos pela cidade a fora, a arborização das vias públicas e acessos à cidade. Mas outros locais de visitação poderiam ser criados com um pouco de criatividade e boa dose de esforço. Assim, por exemplo, Museu do Caixeiro Viajante, Museu do Artista Conquistense, Museu do Fotógrafo Conquistense, este a incorporar fotos de pessoas do povo e da elite, descrições de usos, costumes, vida social e recreativa do passado, etc.
O PARQUE DA CIDADE.
O Parque da Cidade é o “carro-chefe” dos Projetos em virtude da magnificência da obra que ocupará vinte quilômetros de extensão, inteiramente recoberta por vegetação, liames, folhagens, flores, frutos, aves, adornadas pelo riacho e espelhos d’água. O Parque abrangerá área que se estende da margem direita da Av. Bartolomeu de Gusmão (sentido Itambé-Conquista), onde outrora se localizava o antigo Aguão, até a barra do Riacho Santa Rita, afluente do Rio Verruga, cerca de vinte quilômetros abaixo desta cidade.
A partir do ponto inicial até seu término, densa vegetação típica da Mata Atlântica, a mata ciliar, cobrirá a área ao longo de ambas as margens do Rio Verruga até a barra do afluente citado. A largura das margens ao longo do Rio Verruga, o vale propriamente dito, ditará a largura do Parque da Cidade, podendo ser ela de duzentos, trezentos, quinhentos metros e até dois ou mais quilômetros, visto ser bastante largo o vale na barra do riacho. Pequenas barragens de troncos de madeira barrarão parcialmente o Verruga, dando-se preferência a esse material, a fim de harmonizar o conjunto obra/natureza. Ao lado das barragens, criar-se-ão piscinas rasas, adornadas por pequenos e baixos conjuntos florais em seu entorno, sem cobertura lateral ou de fundo de pedras, muretas, etc.