Por Guilherme Barbosa – Estudante de Jornalismo da Uesb
Ouvi hoje pela manhã que Vitória da Conquista precisa comemorar o fato de ter duas equipes conquistenses disputando as semifinais do Campeonato Baiano. Quanto ao Vitória da Conquista, concordo, leva o nome da cidade, nasceu na cidade, treina na cidade, joga na cidade. E no caso do Serrano? O time nasceu na cidade, representou a cidade por um bom tempo, revelou atletas, dirigentes, passou por um período de adormecimento, ressurgiu com o apoio financeiro de um grupo de empresários, voltou à elite do Futebol Baiano e agora chegou às semifinais da edição atual do certame. Justa ou não, a forma como o Serrano se classificou faz parte de uma longa discussão e o assunto deste texto é outro.
Desde o ano passado o Serrano já demonstrava que Vitória da Conquista não atendia aos seus anseios enquanto cidade sede de seus jogos. Em 2013 o Serrano só disputou o Campeonato Baiano em Vitória da Conquista porque a praça esportiva de Luis Eduardo Magalhães, distante 727 KM de Conquista, não foi aprovada pela Federação Baiana de Futebol.