Por *Enrique Escudero – Jornalista
Na semana passada houve um caso importante para o futebol brasileiro. E não envolveu nenhum craque de nome nem salários exorbitantes que insistem em rondar o futebol mundial. O caso aconteceu na Série D do Campeonato Brasileiro, a popular quarta divisão, e envolveu os clubes Tupi-MG, Aparecidense-GO e o massagista do clube goiano, Romildo Fonseca da Silva. Já no final da partida entre Tupi e Aparecidense, o massagista resolve evitar o gol que daria a classificação ao time mineiro. Pode parecer um lance inusitado, cômico ou coisa do tipo, como o Esporte Espetacular quis mostrar, mas não é.
O susto no momento foi grande, acredito que até para a equipe beneficiada, mas o que poderia ser feito naquele momento para se corrigir a injustiça e falta de fair play? Pelo árbitro da partida, nada. Ele não poderia dizer que foi gol, porque de fato não foi. O que poderia ser feito teria que partir dos próprios jogadores da Aparecidense, como um gol contra, que “consertaria” o placar de jogo, pelo menos. Mas isso seria demais né? Nem tanto. Na Holanda, o Ajax, principal time de lá, já fez um gol contra para corrigir um gol sem querer, após um lance de fair play. Mas lá não é aqui e nada foi feito dentro de campo.