Sétima Arte em Destaque: Planeta dos Macacos – O Confronto

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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“O mal é sempre lembrado, o bem é tão facilmente esquecido“. Essa frase foi proferida no episódio final de “Spectreman” pelo vilão do seriado, o (vejam só) símio Dr. Gori. Essa visão pessimista faz parte do DNA deste “Planeta dos Macacos – O Confronto”, novo filme da franquia iniciada pelo livro de Pierre Boulle, lançado em 1963.

Assim como no original literário, a arte de imitação dos nossos primos evolutivos é parte importantíssima da trama, escrita por Mark Bomback, Rick Jaffa e Amanda Silver. Mas tal importância não está explícita no filme, mas pode ser lida nas entrelinhas da obra. O diretor Matt Reeves fez um belo trabalho na composição visual da produção e na imposição de um clima crescente de tensão que nos acompanha durante toda a projeção.

Para aqueles já familiarizados com a franquia, irraízada na cultura pop mundial há mais de cinco décadas, não há grande surpresa sobre o desenrolar dos acontecimentos. Já é sabido qual será o destino final da humanidade ao final da história maior que está nova série iniciada por“Planeta dos Macacos – A Origem“ está por contar. A atração aqui é no desenrolar trágico desta narrativa.

Uma década após a humanidade ser dizimada pelo vírus que deu a faísca de sapiência aos símios (o “espírito”, como insistia Boulle em seu livro), o líder dos macacos, César (Andy Serkis) guia seu povo em paz, até que um agrupamento humano cruza o seu caminho, buscando reativar uma usina hidroelétrica que necessitam para recuperar ao menos parte de sua destroçada civilização.


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Sétima Arte em Destaque: O Candidato Honesto

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O período de campanha eleitoral no Brasil é sempre um momento controverso. Surgem candidatos de toda espécie, em todos os rincões do País. Muitos apenas querendo aparecer, outros até são bem intencionados. Infelizmente, o problema reside naqueles que ganham as eleições e se aproveitam de sua posição privilegiada para benefício próprio, virando as costas àqueles que os elegeram. Por conta de mais uma “festa da democracia” que se aproxima, o diretor Roberto Santucci traz às telas uma sátira ao sistema eleitoral brasileiro.

O filme conta a história de João Ernesto (LenadroHassum), candidato à presidência da República pelo partido PEDN (Partido da Ética Democrática Nacional), que chegou ao dia da votação com ampla vantagem sobre seu adversário mais próximo, o Tio Tonho (Nilton Bicudo), do partido FECO (Força Ecológica). Seu grande apelo popular se deve à sua origem humilde, como filho de imigrantes nordestinos até a bem sucedida carreira política, baseada em seu carisma e honestidade. No entanto, como muitos políticos brasileiros, Ernesto guarda segredos que não chegam ao conhecimento do público: ele é na verdade um dos mais corruptos do parlamento, envolvido em dezenas de casos de corrupção. Porém, todo o seu plano (e do seu partido) de se tornar presidente pode ir por água abaixo por conta de um evento inusitado: em seu leito de morte, a avó do candidato pede para que ele passe a ser alguém honesto.


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Estudantes de cinema da Uesb promovem a primeira web série de Vitória da Conquista

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Elos é a história de quatro jovens que precisam  enfrentar vários obstáculos para conquistarem seus sonhos. Mas no decorrer de suas jornadas, os elos farão com que cada um enxergue no outro um reflexo de si mesmo
Elos é a história de quatro jovens que precisam enfrentar vários obstáculos para conquistarem seus sonhos. Mas no decorrer de suas jornadas, os elos farão com que cada um enxergue no outro um reflexo de si mesmo

Estudantes de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) estão produzindo a primeira Web série de Vitória da Conquista, que tem data de estreia para o dia 4 de novembro.  Trata-se de um projeto independente dos alunos e que está sendo desenvolvido desde o início do ano.

O lançamento do teaser foi realizado na ultima terça feira ( 16) com uma boa repercussão nas redes sociais.

Conheça um pouco da história :

Elos é a história de quatro jovens que precisam  enfrentar vários obstáculos para conquistarem seus sonhos. Mas no decorrer de suas jornadas, os elos farão com que cada um enxergue no outro um reflexo de si mesmo.

Victor Antonielo sonha em se tornar um grande bailarino, mas sofre preconceito e precisará enfrentar a própria família para realizar esse sonho. Sua amiga de infância, Isabella Lourence, sempre o incentivou, mas a garota precisou deixá-lo ainda quando eram crianças, e se mudou para São Paulo. O caminho dela se cruzará com o de Lorenzo Avilar, um artista plástico que idealiza encontrar a mulher perfeita. O rapaz, no entanto, não percebe que sua amiga, a fotógrafa Paola Marine, nutre um amor platônico por ele.

E assim, a vida se revelará para esses jovens quando eles descobrirem a essência que há em cada um deles.

Mais informações na página do facebook do projeto, clicando aqui.

Para acessar o teaser, assista o vídeo abaixo:

Confira a ficha técnica do projeto:


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Sétima Arte em Destaque: As Pontes de Madison

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Muitos anos após viver Dirty Harry e protagonizar os faroestes antológicos de Sergio Leone, Clint Eastwood viria a dirigir um filme para comover 10 entre 10 corações apaixonados. As Pontes de Madison é uma obra que mescla um belo romance e um drama bem estruturado, mesmo inserindo em sua narrativa alguns recursos um tanto óbvios para o gênero. Richard LaGravenese adapta o romance de Robert James Waller, onde durante menos de uma semana se acompanha a história de Francesca, imigrante italiana casada, com dois filhos, que possui uma fazenda no interior do estado, vivendo em concessão com sua pacata existência. Quando seu marido e filhos viajam, deixando Francesca sozinha, um fotógrafo de Washington aparece e pede ajuda a ela, desejando encontrar e então fotografar as pontes cobertas do local, citadas no título do filme.

LaGravanese, que dirigiu e roteirizou P.S. Eu Te Amo, é o responsável por parte da depreciação justificável que se pode ter em relação a As Pontes de Madison. Seu roteiro dá grande ênfase em um segundo núcleo que é centrado nos filhos de Francesca, já adultos, que retornam à casa da mãe para resolverem assuntos relativos ao falecimento da mesma. O filme se inicia, termina e é pontuado por constantes intervenções deste núcleo, composto por personagens fracos que nada acrescentam à trama, interpretados por atores pouco competentes. O filme ainda possui algumas cenas belíssimas interrompidas pela narração desnecessária de Francesca, que mesmo acontecendo poucas vezes, apenas reitera através de palavras o que Eastwood evidencia com sua detalhista direção. A narração dificilmente acrescenta algo que é imperceptível aos olhos, fazendo assim com que a profundidade atingida por algumas sequências se perca em superficialidades proporcionadas pela “explicação” desses momentos.


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Sétima Arte em Destaque: Direito de Amar

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Conhecido por ter reformulado a marca Gucci, Tom Ford largou tudo e resolveu se dedicar ao cinema. Seu primeiro longa-metragem, originalmente chamado de A Single Man e mal renomeado de Direito de Amar no Brasil, chega às telas transbordando estética e estilo ao contar a história de um homem que tenta sobreviver à perda de seu grande amor.

Este homem é George, professor de literatura inglesa e homossexual retraído, que fria e organizadamente planeja seu suicídio depois de toda a dor e ausência que sente com a morte do companheiro, com quem conviveu 16 anos, em um acidente de carro.

A bela e delicada história, porém, não consegue se sobrepor a toda perfeição e aos cuidados estéticos extremos de Ford por trás das câmeras. Sobram tantas cores, pessoas lindas e figurinos perfeitos que a história do filme fica mais distante e menos envolvente.

Nem mesmo a bonita trilha sonora, mal aproveitada, consegue esquentar o clima que o visual insiste em manter organizadamente frio e, em alguns casos, como no prólogo, parece afastar ainda mais os espectadores dos sentimentos que tentam ser retratados. Se os problemas são muitos, a atuação de Colin Firth como o George é irrepreensível. A cena em que ele recebe a notícia da morte de Jim, seu companheiro, consegue ser sutil e arrebatadora, e tudo por conta dos olhares e da voz do ator.


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Sétima Arte em Destaque: As Tartarugas Ninja


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando eu era mais novo, passava horas na locadora escolhendo filmes. Era uma espécie de segunda casa, onde me sentia realmente confortável. Não raro, alugava o mesmo VHS várias vezes – criança tem essa mania boa de assistir ao mesmo filme sem cansar. E sempre havia a correria para rebobinar a fita no dia da entrega. Não que fosse o meu maior objeto de fissura ou algo assim, mas eu adorava locar as obras da franquia das Tartarugas Ninjas. Se eu tinha outra forma de contato com os personagens, honestamente, não me lembro. Nem precisava: gostava mesmo era dos filmes. Achava o máximo, especialmente o Michelangelo – talvez por me identificar com toda a sua alopração. Nunca esquecerei, contudo, do dia em que aluguei o único título que não havia visto da franquia e, na metade da projeção, a fita relevou-se estragada. Foi um arraso. Lembro-me apenas de uma cena em uma piscina – talvez ela sequer exista, exceto na minha cabeça.

Honestamente, não sei dizer se por trauma ou algo do tipo, os anos se passaram e ainda não sei de qual das sequências das Tartarugas Ninjas se tratava. Pode ser que o charme viesse a acabar se eu descobrisse. Essa repaginação moderna de As Tartarugas Ninjas, dirigida por Jonathan Liebesman (ou o espectro de Michael Bay), poderia ser o filme que eu não conferi na infância, dele esperando, de coração aberto, o melhor. Infelizmente, não é. Ao contrário: distante daquela inocência oitentista, onde não eram necessárias tramas mirabolantes para divertir, há a corrupção pelo espírito frenético da escola Michael Bay de cinema.


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Sétima Arte em Destaque: Magic Mike


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Channing Tatum, astro de filmes de ação como “G.I. Joe – A Origem de Cobra” e romances água com açúcar como “Querido John” e “Para Sempre”, já foi um stripper. A informação, nunca escondida, até fez com que o ator de 32 anos declarasse, anos atrás, que adoraria ter sua história contada em Hollywood. A indústria do cinema, de olho em cifrões, atendeu ao pedido de Tatum.

Dirigido por Steven Soderbergh, que tem em sua filmografia alguns ótimos longas como “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, “Traffic”, além da trilogia “Onze Homens e Um Segredo”, arregaçou as mangas e chamou uma equipe de músculos em dia para “Magic Mike”, mistura de drama, comédia e biografia para mostrar a vida de Tatum antes de entrar para o mundo do cinema. O biografado, claro, não podia estar de fora.

No longa, Mike (Tatum) é um rapaz que se desdobra entre bicos profissionais, o sonho de uma carreira estável e noites regadas a sexo que se alternam com apresentações no clube de Dallas (Matthew McConaughey). Certo dia, enquanto conserta telhados, Mike conhece Adam (Alex Pettyfer, mais conhecido por protagonizar “Eu Sou o Número Quatro”). Perdido na vida aos 19 anos, o rapaz se torna o mais novo pupilo de Mike, que o levará para as apresentações.


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Sétima Arte em Destaque: Os Infiéis

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Como novo amante do cinema francês, descobri que pode-se esperar qualquer coisa de um filme do berço da Sétima Arte. E quando digo isto, é qualquer coisa mesmo, capaz de surpreender até o mais precavido dos mortais. Em “Os Infiéis”, uma trupe francesa se reuniu para fazer uma grande brincadeira: dirigir diversos curtas que, unidos em um único filme, rendem 109 minutos de situações sobre a traição nos relacionamentos amorosos.

Assim, os cineastas Emmanuelle Bercot, Fred Cavayé, Alexandre Courtès, Jan Kounen, Eric Lartigau, o vencedor do Oscar Michel Hazanavicius (“O Artista”) e os astros Jean Dujardin e Gilles Lellouche, que também atuam como protagonistas, dirigem episódios entrelaçados intertextual mente sobre a infidelidade (majoritariamente) masculina.

Começamos o filme com a dupla de amigos Greg (Giles Lellouche) e Fred (Jean Dujardin, a quem me tornei um fã incondicional.  Casados, eles se divertem à procura de mulheres. O episódio, intitulado “O Prólogo” (dirigido por Fred Cavayé), apresenta os dois protagonistas que encerrarão o longa de forma inesperada, ousada e irônica, e surpreendente.  Machistas e mordazes, eles defendem que a traição é uma espécie de romantismo, em que se busca o verdadeiro amor da sua vida.


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Sétima Arte em Destaque: As Coisas Impossíveis do Amor

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Tenho esse filme a um certo tempo, mesmo gostando muito de sua  atriz principal sempre fiquei adiando em ver , e me surprendi  um drama realista com uma história humana , apaixonante  e cativante Natalie Portman  mais uma vez me surprrendeu com seu trabalho para quem ainda não viu  o filme eis a sinopse :

Emilia é uma advogada formada em Harvard, que trabalha na empresa de Jack. E seu chefe acaba por se encantar com a beleza e eficiência de sua estagiária. Mas há dois empecilhos para a realização desta paixão: a mulher de Jack, Carolyn e seu filho, William. Numa viagem de negócios para Nova York, Jack e Emilia começam um tórrido relacionamento. Meses depois, a estagiária revela que está grávida. Ela cogita a hipótese de perder a criança, mas Jack revela a vontade de formar uma nova família. A partir de então, os dois passam a viver na mesma casa e curtem juntos a gestação da filha Isabel. Mas a ciumenta Carolyn começa a jogar o filho William contra o casal. A situação piora quando, depois de três dias do nascimento de Isabel, o bebê morre nos braços de Emilia. Aí o filme engrena, colocando todos os problemas em foco. Emilia aprenderá com o tempo como se relacionar com William, e descobrir o sentido da maternidade – e de um relacionamento afetivo.


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Sétima Arte em Destaque: O Grande Hotel Budapeste

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Qual a origem das histórias? Ninguém melhor para buscar essa origem do que um exímio contador de histórias, o diretor e roteirista Wes Anderson, conhecido por obras primas do cinema como “Os Excêntricos Tenenbaums” e “MoonriseKingdom”. Uma história pode estar em vários lugares: em uma estátua, em um livro, em um depoimento ou em uma conversa de restaurante, e assim somos levados, nos primeiros minutos do filme, a conhecer a bela história de “O Grande Hotel Budapeste”.

Inspirado nos escritos de Stefan Zweig, Wes Anderson nos apresenta ao monsieur Gustave (em uma atuação divertidíssima de Ralph Fiennes), um homem que não apenas trabalha, mas vive o que é ser parte do hotel Budapeste. Famoso por manter relações íntimas com as hóspedes idosas, ricas e carentes, enquanto cuida impecavelmente de cada detalhe na organização do hotel, Gustave começa uma bela amizade com o novato mensageiro Zero Moustafa (Tony Revolori), que será a alma do filme.

Essa relação será colocada em prova quando uma de suas hóspedes, Madame D. (Tilda Swinton, irreconhecível sob a maquiagem), acaba falecendo e, no testamento, deixa um valioso quadro para Gustave, o que desagrada totalmente o filho Dmitri (Adrien Brody) que fará de tudo para incriminar o monsieur na morte da mãe. E para isso, terá a ajuda de seu capanga Jopling, com um Willem Dafoe aproveitando ao máximo sua cara de mau. Assim, Gustave precisará mais do que nunca do apoio de Zero para superar a maior crise de sua vida.


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Sétima Arte em Destaque: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Há muito tempo não se via um roteirista que fizesse tanto sucesso como Charlie Kaufman. Muitos dizem que ele as vezes chama mais atenção do que o diretor e até o próprio elenco (apesar de ter apenas 5 anos de carreira). Alguns artistas como Nicolas Cage e Meryl Streep cobram um cachê baixíssimo para participar de um filme com roteiro de Kaufman. De fato ele é o gênio do roteiro de sua geração. Ele criou obras de arte como ‘Quero ser John Malkovich’, o premiado ‘Adaptação’, ‘Natureza Quase Humana’ e ‘Confissões de uma Mente Perigosa’.

Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento entre ambos desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo (de fato ela esquece). Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.


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Sétima Arte em Destaque: O Iluminado

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O livro ganhou sua 1ª versão no cinema em 1980 (sendo regravado posteriormente em 1997), trazendo Jack Nicholson, no papel de Jack Torrance, um homem comum, que durante o inverno é contratado para trabalhar de zelador no grande Overlook Hotel, assim tendo que ficar confinado durante 5 meses dentro dele, somente com sua esposa Wendy (Shelley Duvall), e filho Danny (Danny Lloyd), o qual tem um dom especial, que ele descreve como um menininho que mora em sua boca chamado Tonny, este que lhe conta e mostra coisas, sendo o rádio e um carro de neve suas únicas saidas para o mundo externo. Porém antes de contratar Jack, Dulivann, o dono do hotel, conta a ele a história de Grady, um dos zeladores que cuidou do Overlook durante o inverno, um homem que as poucos foi enlouquecendo, pelo chamado “efeito claustrofóbico” (ficar muito tempo preso com as mesmas pessoas em um só lugar), e acabou matando suas duas filhas, esposa, se suicidando em seguida.

Apesar da história ele aceita o trabalho com a maior tranquilidade. Depois de receber indicações sobre suas funções, ele retorna para buscar a família, e leva-la ao hotel, assim começando seu espediente, ao chegarem são guiados pelo local e Danny conhece Dick Hallorann (ScatmanCrothers), um cozinheiro negro, o qual compartilha do mesmo dom dele, e lhe explica coisas sobre este, como sobre ele ver coisas que vão acontecer ou que já aconteceram. Então, o hotel vai ficando vazio, só restando os três, e é assim que a história começa, quando aos poucos vai ocorrendo a Jack o mesmo que ouve com Grady, sua mente é afetada pelo isolamento e ele começa e enlouquecer, na mesma medida em que Danny tem suas visões.


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Sétima Arte em Destaque: Vizinhos

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Uma das principais características que uma boa comédia deve conter é a capacidade máxima de não se levar muito a sério. É algo intrínseco ao próprio gênero; é comédia, não drama. Nos tempos atuais, alcançar tal façanha é um feito extremamente penoso, tendo em vista um público/consumidor cada vez mais ávido por tramas simples, mastigadas e politicamente corretas e menos propenso a se entregar sem medo à piada pela piada.

Evidente que o fato de ter na piada um fim em si mesmo, e não um meio para lições de moral estapafúrdias e clichês, tão típicas do “cinemão” americano (e mundial, eu diria. Basta conferir os enlatados brasileiros, por exemplo, que saem a rodo todo ano), não implica necessariamente em humor escrachado e pastelão. Apesar de difícil e cada vez mais raro de encontrarmos, há sim como equilibrar essa característica com um toque de inteligência que nos leve a uma reflexão crítica do mundo em que vivemos e dos valores que norteiam a sociedade. Chaplin nos ensinou muito sobre isso em várias de suas obras-primas, que, de tão numerosas, torna-se inconveniente citá-las.

Essa verdadeira engenharia em termos conceituais só ratifica o gênero como um dos mais complexos de todo o cinema. Felizmente, ainda temos uma resistência em Hollywood que não foi contaminada desse mal tão predominante na indústria e que sabe equilibrar muito bem um humor altamente non-sense com aquele “algo a mais” necessário a toda obra de arte; uma resistência que tem como um de seus principais expoentes Seth Rogen, ator e, aqui, também produtor deste ótimo “Vizinhos”.


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Sétima Arte em Destaque: A Recompensa

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se tem uma coisa que o público gosta é de um bom canalha. A princesa Léia e seu Han Solo que não desmentem isso. Há uma fantasia envolvendo a possibilidade do famigerado “pau que nasce torto” vir a eventualmente se endireitar. Desde o primeiro frame deste “A Recompensa”, Jude Law abraça a canalhice de seu Dom Hemingway com gosto. E essa é a melhor e mais sincera parte desta comédia de erros escrita e dirigida por Richard Shepard.

O cineasta, aliás, retorna ao mundo de pilantras criminosos após o interessante “O Matador”, no qual um Pierce Brosnan sem glamourarrastava o pobre Greg Kinnear pelo submundo. Neste seu novo trabalho, já começamos na cadeia, onde Dom nos mostra verborragicamente quão fã de si mesmo (e de certas partes de sua própria anatomia) ele é.

Especialista em arrombar cofres, Dom passou anos preso sem jamais denunciar seu chefe, um perigoso mafioso russo (Demian Bichir). Libertado, ele sai em busca de uma sonhada recompensa pelos anos perdidos. Contando com a ajuda de seu fiel amigo Dickie (Richard E. Grant), o protagonista se vê em uma série de problemas, especialmente ao tentar resgatar seu relacionamento com sua filha, Evelyn (Emilia Clarke).


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Sétima Arte em Destaque: O Espetacular Homem Aranha 2 – A ameaça de Electro

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

homemO grande problema desta segunda empreitada cinematográfica do diretor Marc Webb com os quadrinhos criados por Stan Lee e Steve Ditko (usando também alguns conceitos da reinvenção feita por Brian Michael Bendis na década passada) é que o roteiro perde tanto tempo tentando ampliar o universo do personagem e lançar ganchos a serem explorados em outros filmes que, por vezes, esquece de seu personagem-título, justamente quando encontra o tom certo para o protagonista.

Peter Parker (Andrew Garfield) parece ter equilibrado seu papel como Homem-Aranha, o namoro com Gwen Stacy (Emma Stone), faculdade e trabalho. Mas ainda se vê assombrado pelo passado, tanto pela promessa feita ao falecido pai de Gwen de se afastar da moça, tanto pelo misterioso desaparecimento de seus pais. Mas o retorno de seu velho amigo Harry Osborn (Dane DeHaan) traz novas revelações sobre a perigosa companhia Oscorp, de onde surge um novo vilão, o poderoso e mentalmente instável Electro (Jamie Foxx).

A franquia deixa de lado as angústias artificiais do seu Peter Parker e permite que Andrew Garfield nos apresente a um herói divertido e que gosta de abraçar o seu lado aracnídeo com muito bom humor, interagindo com os cidadãos de Nova York e zoando seus inimigos sem dó. A combinação de piadas infames e cenas de ação incríveis (embora eventualmente artificiais, especialmente por conta de seu principal adversário) parece transpor a energia dos gibis para a telona. A direção de fotografia de Daniel Mindel repleta de cores vivas captura muito bem essa alegria do filme. Some-se isso aos ângulos extremamente dinâmicos pelos quais a ação é retratada e temos um verdadeiro banquete para os olhos.


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Sétima Arte em Destaque: A Culpa é das Estrelas


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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John Green é um  escritor norte-americano que vem fazendo sucesso absoluto no ramo literário. O romance “A Culpa é das Estrelas” vem alcançando posições de destaque nas livrarias do mundo inteiro e não é raro você ver jovens, especialmente garotas, com o livro nas mãos em qualquer lugar que seja. Algo que não é muito surpreendente quando você lê a sinopse da obra, que obedece o velho padrão comercial (e universal!) boy meets girl (no caso, girl meets boy), adicionando o tempero de que o casal possui limitações físicas e problemas sérios de saúde, dificultando a relação e criando obstáculos que, ainda que assumam uma forma um pouco diferente da usual, já vimos dezenas de vezes anteriormente. A adaptação do best-seller de Green para as telonas ficou a cargo dos roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber, responsáveis pelo espetacular “500 Dias com Ela”, e do diretor Josh Boone, que já havia dirigido o longa “Ligados Pelo Amor”, de gênero e temática similares. Assim, o mínimo que podíamos esperar como resultado dessa junção era uma condução segura, o que de fato ocorre quando a falta de sutileza de Boone, que parece a todo instante querer forjar artificialmente um envolvimento emocional, não atrapalha.

No enredo, acompanhamos Hazel Grace, uma adolescente de 17 anos que sofre de câncer em estado avançado e que, por um acaso do destino, em uma de suas relutantes idas às reuniões do Grupo de Apoio, conhece Augustus  Waters, um garoto de 18 anos que também possui câncer, só que em remissão, além de parte da perna direita amputada. Ambos são muito diferentes um do outro, com o menino possuindo um senso de humor aguçado e uma sede de viver fora do comum, chegando a afirmar na primeira vez em que se encontram que seu maior medo é o esquecimento, enquanto a garota acredita que este é inevitável, querendo aproveitar os dias que lhe restam apenas de forma pacata e sem preocupações.


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