Sétima Arte em Destaque: Vidas Amargas – 60º Aniversário

bbb do recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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“Grande literatura não rende grande cinema.” Esta frase de efeito é um bom exemplo de argumento que críticos de cinema tendem a usar quando o objetivo é desdenhar de uma adaptação de algum clássico da literatura. Tem utilização mais freqüente do que se possa imaginar – aliás, foi assim com essas palavras que alguns se referiram ao filme Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness) de Fernando Meirelles em sua estréia no Festival de Cannes. Obviamente não se pode levar uma afirmação dessas a sério – afinal, como dizia Nelson Rodrigues, “toda generalização é burra”.

Concordar com isso é negar a idéia de que a trilogia Senhor dos Anéis tenha qualidade, ou pior, questionar a literatura de Tolkien. É negligenciar todos os grandes filmes que tem roteiro adaptado – e se o são, é inegável dissociar a qualidade da película a da obra original. E, em última instância, é subestimar alguns dos melhores diretores da história do cinema que tiveram suas carreiras basicamente sustentadas por adaptações de grandes  livros.


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12 Anos de Escravidão vence o Oscar de Melhor Filme; leia a crítica

bbb do recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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12 anos de Escravidão ganhou como melhor filme na cerimônia do Oscar realizada na noite de ontem (domingo). Leia a crítica da película escrita por Gabriel José, colunista do Blog do Rodrigo Ferraz sobre cinema:

Com atuações primorosas e uma história que vai comover você por inteiro. 12 Anos de Escravidão, terceiro longa-metragem de Steve McQueen, é  baseado na história real escrita por seu protagonista Solomon Northup, passa perto de ser uma obra-prima e deve agradar todo aquele que bate no peito e diz que adora filmes como Ben-Hur e Um Sonho de Liberdade.

12 Anos de Escravidão conta a incrível história real da luta de um homem para sobreviver e enfim encontrar sua liberdade. O longa é ambientado antes da Guerra Civil dos Estados Unidos, e assim conhecemos o protagonista Salomão Northup (Chiwetel Ejiofor), um homem negro e livre do norte de Nova York. Certo dia, após aceitar trabalhar em Washignton, é raptado e vendido como escravo. A partir desse fato, sua vida entra em declínio e passa a viver situações humilhantes, cruéis, assim como gentilezas inesperadas de algumas pessoas que o tem como escravo. Tentando se manter o mais racional possível, o protagonista procura a sobrevivência diária em busca de sua liberdade tirada.


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Desconstruindo o Oscar


cidade verde

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Para tentar responder a primeira questão, vou recorrer ao método do  teórico do cinema André Bazin, o qual consistia em perguntar o longa metragem o que ele queria ser. ´´O bom pode simplesmente ser resumido como chegar perto daquilo  a que o filme propôs , de preferência com algum espírito de invenção e não apenas por meio da repetição de formulas e formatos´´.  Usei as palavras de André Bazin , para chegar a receita de um bom filme, existe mesmo formula ou técnica, para se fazer um bom filme? Inspirado na tese de Bazin  ,chego a seguinte conclusão, mesmo que seja uma conclusão obvia : Uma boa história é a figura central   de um bom filme , é aquela história que se comunica com o espectador  a ponto de conquista-lo . E conquistas, meus amigos, não oferecem explicações racionais, vale tudo para atingir o desejo conquistado.

Contar histórias fazem parte da natureza humana, sejam elas reais ou ficcionais. No cinema essa natureza é ampliada com a força da imagem em movimento, e mesmo com  o passar dos anos , o valor dela permanece inalterado para a construção de uma narrativa envolvente. Se a narrativa  é uma das bases  para originar um bom filme o que dizer dos personagens  que fazem que o publico se identifique ou não? Forrest Gump, Don Corleone, James Bond,Stanley Kowalski,Blanche Dubois,Scarlet O´ Hara, Jack Dawson, Hanibal Lecter……a lista é grande e não para por aqui. Personagens com desejos claros e fortes  e que sigam esses desejos é a força para um bom roteiro de um filme. Fiz essa introdução para finalmente  chegar ao que realmente nos interessa neste momento: os 9 indicados a melhor filme ao Oscar 2014, para eles figurarem essa lista, pode ter certeza todos sem excessâo possui todas as características citadas anteriormente resultando a formula de um bom filme.


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Especial indicados ao Oscar: Nebraska

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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A estrada sempre foi um ambiente fascinante. A ideia de um caminho a ser percorrido ou de um futuro a ser desbravado está tão enraizada na alma humana que se manifesta em praticamente todas as formas de arte. É uma metáfora mais do que estabelecida para a jornada de transformação e amadurecimento individual e que se põe como temática nuclear tanto nas antigas tragédias gregas  como no cinema moderno ou nos quadrinhos.

De tão icônico, este tipo de ambiente, ou “não ambiente”, já que se destaca muito mais por proporcionar a transição de várias locações, acabou por fundamentar os chamados road movies. Do eterno clássico “Sem Destino”ao cult “Pequena Miss Sunshine”, do deserto em “Thelma  e Louise” (1991, a Viagem de dois Irmãos, aprendendo a superar as dificuldades e ao mesmo tempo os aproximando no vencedor do Oscar Rain Man , e em Central do Brasil onde Dora personagem de Fernanda Montenegro leva o menino Josué , Brasil afora  para  ele conhecer o pai, a qual a acaba mudando sua forma de agir e ver a vida, e é claro nos emocionando. Pode ser dito que o cinema é um motorista bem rodado, já tendo nos levado como passageiros durante longas e boas viagens.  Uma rota, entretanto, tem chamado atenção como destino de possíveis premiações no Oscar: um estado no centro dos Estados Unidos que dá nome ao novo longa do diretor Alexander Payne, “Nebraska”.


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Especial indicados ao Oscar: Clube de Compras Dallas

carnaval 2014 em rio de contas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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A primeira vez que ouvi falar de Clube de Compras Dallas (Dallas Buyers Club, 2013) foi através de fotos de bastidores das filmagens, no melhor estilo Caras, sobe como estavam Matthew McCounaghey e Jared Leto em cena: o primeiro, cadavérico, e o segundo, travestido. Com carreira revitalizada e numa espiral de filmes e personagens excelentes, logo a palavra ‘prêmios’ foi associada ao texano que surgiu para o cinema há 20 anos, foi considerado uma espécie de jovem Paul Newman, explodiu mais explorando a beleza e o carisma do que o talento e embarcou num ostracismo típico de quem não tinha mais pra onde seguir. Mas a volta por cima começou há 2 anos, com o inesperado sucesso de O Poder e a Lei , Killer Joe- Matador de Aluguel com a direção de Willian Friederikin, , Já resenhado aqui em uma opcasião anterior, … desde então, Matthew não errou mais.

Já Leto não tinha tido um burburinho de estreia como seu colega de cena. Explodiu como galãzinho teen na tv americana, e assim foi exportado para o cinema. O ponto de curva foi quando emendou Além da Linha Vermelha , Clube da Luta , Garota, 1999), Psicopata Americano e o protagonismo de Réquiem para um Sonho . Mas ele preferiu ser rockstar – no cinema, já não o via há 4 anos. Agora ambos são as apostas máximas para levar carecas dourados dia 2 próximo. E pasmem: o cara que era apenas o travesti do lado de McCounaghey das fotos de um ano atrás, hoje tem ainda mais chances que o líder do elenco. O filme? Ah, esse tem sérios problemas.


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Sétima Arte em Destaque: Philomena – Filme indicado ao Oscar

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Não espere do diretor Stephen Frears uma estética inovadora ou filmes visualmente impactantes: sua passagem por superproduções Hollywood produziu catástrofes como  Herói por Acidente , ou o fraco, bobo Alta Fidelidade . Com a carreira a perigo, voltou para sua Inglaterra natal e vem fazendo filmes menores, escancaradamente televisivos, com resultados variados, mas com um acerto: A Rainha (The Queen, 2006). A fórmula é clara: foco na direção de atores, quase nenhuma firula de câmera, diálogos escritos por excelentes roteiristas e tramas que poderiam estar em qualquer novela brasileira.

Philomena (Idem, 2013), seu mais recente filme – e entre os melhores de sua carreira -, conta a história de uma mulher que teve de dar o filho em adoção na década de  1960, quando a Irlanda ainda sofria com o obscurantismo da Igreja Católica. Adolescente grávida, enviada pelos pais a uma instituição religiosa que mais parecia uma masmorra da Idade Média, com freiras que deixavam as meninas sofrerem de propósito durante o parto, algumas delas até a morte, Philomena teve de trabalhar 4 anos na lavanderia do lugar para pagar os custos do nascimento do filho – tudo isso para no final vê-lo sendo levado por um casal de americanos. Apelativo? Sentimental? Popularesco?


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Sétima Arte em Destaque: O Passado

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Depois dos aclamados Procurando Elly A Separação vencedores de diversos prêmios incluindo o Óscar de melhor filme estrangeiro para o segundo, era de esperar que o novo filme de Asghar Farhadi fosse um dos mais aguardados dessa temporada de premiações. E a espera valeu a pena. Com um enredo difícil de ser explicado, mas fácil de ser acompanhado, O Passado,  consegue se firmar como o melhor trabalho do diretor até o momento.

A trama inicia com Marie (Bérénice Bejo) indo buscar Ahmad (Ali Mosaffa) no aeroporto de Paris. Aos poucos descobrimos a relação que há entre os dois: separados há 4 anos, Ahmad está vindo de Teerã para assinar o divórcio definitivo do casal. Sendo hospedado na casa da ex-mulher, ele acaba sendo inserido em todos os conflitos familiares existentes naquelas quatro paredes onde um dia ele morou.


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Sétima Arte em Destaque: Ela; indicado ao Oscar

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Começo esta critica com o seguinte questionamento: Se apaixonar é uma forma socialmente existencial de insanidade? Depois de apresentar ao mundo uma versão peculiar da tristeza por meio de metáforas e universos inimagináveis, no longa-metragem Onde Vivem os Monstros, o diretor Spike Jonze volta aos cinemas, quatro anos depois, com um projeto audacioso que fala sobre o diferente relacionamento no futuro entre um homem e uma máquina, Ela. Com muita suscetibilidade aplicada nas ações dos personagens, o famoso diretor precisava de um ator completo para executar o complexo protagonista. E acreditem, não havia escolha melhor do que Joaquin Phoenix. O porto-riquenho de 39 anos conquista o público, já nos primeiros segundos, com um maravilhoso monólogo.

Na trama, conhecemos Theodore (Joaquin Phoenix), um escritor de cartas melancólico sem muitos amigos e que vive pacatamente sua rotina de trabalho. Sua restrição social é provocada pelo rompimento com sua ex-mulher Catherine (Rooney Mara), de quem não consegue se libertar. Certo dia, caminhando pelas ruas vê o anúncio do primeiro sistema operacional com inteligência artificial e resolve levar para casa. Para sua surpresa, esse sistema é uma entidade intuitiva que entende Theodore por completo. Em uma rápida busca, um nome entre 180 mil encontrados foi o escolhido, e a dona desse nome vai mudar sua visão do mundo para sempre, e a dos cinéfilos também já que quem faz a voz do tal sistema operacional é a musa Scarlett Johansson.


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Sétima Arte em Destaque: A Menina que Roubava Livros


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Após ter feito muitos filmes “Made for Tv” e ser praticamente um desconhecido no cenário cinéfilo mundial, o diretor Brian Percival topou o enorme desafio de transformar uma obra, que só no Brasil vendeu mais de dois milhões de exemplares, em um longa-metragem digno, pelo menos, de emoção. Com a ajuda de um trio de atores iluminados em seus respectivos papéis (Sophie Nélisse, Geoffrey Rush e Emily Watson), o diretor não só consegue realizar uma pequena grande obra como também faz o espectador sair da sessão de cinema direto para as livrarias para comprar, ou ler de novo sobre essa mágica história.

O livro é infinitamente mais detalhista, tanto em relação à história dos personagens quanto a todo o contexto mundial, tendo os nazistas em evidência. Mas isso não quer dizer que esse trabalho deixa muito a desejar. A Menina que Roubava Livros é um belo filme, onde a tática do feijão com arroz adotada deu certo. O diretor seguiu o máximo que pôde todas as linhas e ideias de Markus Zusak e transportou para as telonas, principalmente, a emoção o que amarra a história e prende a atenção do espectador do começo ao fim.


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Sétima Arte em Destaque: Amor


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Amor, obra dramática que começou por vencer a Palma de Ouro no Festival de 2012, mas que desde então veio  a acumular prêmios atrás de prêmios que provaram suas  a indicações  de melhor filme diretor, atriz e filme estrangeiro no Oscar do ano passado, levando pra casa a estatueta de filme estrangeiro.  Uma vez mais, a inegável qualidade de Michael Haneke, um genial cineasta austríaco que não sabe fazer maus filmes. A história deste soberbo drama aborda a dinâmica romântica e familiar de Georges e Anne (Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva ), dois professores de música reformados que estão casados há muitos anos. A sua filha, igualmente música, vive no estrangeiro com a sua família, mas a distancia não a impede de visitar os seus pais sempre que pode e sempre que o seu excêntrico marido lhe permite. Um dia, Anne é vítima de um acidente vascular cerebral que distorce para sempre a dinâmica e a felicidade deste casal octogenário bastante coeso, que agora terá que recorrer a todo o amor que os une para tentar superar esta crise.


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Filmes Indicados ao Oscar: Trapaça

restaurante recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Está aberta a Temporada Oscar 2014 , começando a  analisar os indicados a melhor filme desse  ano a começar por este aqui que recebeu 10 indicações , e já levou vários prêmios.

Desde “O Vencedor”, o diretor David O. Russell tem se tornado um dos queridinhos da Academia de Hollywood. De lá pra cá, ele acumulou nada menos que três indicações ao Oscar de Melhor Filme e Diretor, além de mais de uma dezena de indicações (e três prêmios) aos atores que comandou. Tudo isso são dados, estatísticas. O difícil é compreender o que a Academia, que despreza nomes do peso como Paul Greengrass, Christopher Nolan e Paul Thomas Anderson, vê de tão especial no produtor, diretor e roteirista de 55 anos. Sua nova empreitada é “Trapaça“, escrita em parceria com Eric Warren Singer e baseada em uma história real.

O filme conta a história de uma investigação do FBI no ano de 1978, quando o ambicioso detetive Richie DiMaso (Bradley Cooper), mesmo a contra gosto de, seu superior, passa a chantagear os falsários Irving Rosenfeld (Christian Bale) e Edith Greensly (Amy Adams) para tomarem parte de um plano para prender o prefeito de New Jersey, Carmine Polito (Jeremy Renner). Porém, as coisas começam a se complicar quando a verdadeira esposa de Irving, Rosalyn Rosenfeld (Jennifer Lawrence), é introduzia em uma parte do plano.


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Sétima Arte em Destaque: Antes de Partir

restaurante recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Dizem que a única certeza realmente inquestionável na vida de qualquer um é de que todo aquele que nasce um dia vai morrer. Não por acaso se pensa alguma vez na vida – ou muitas vezes – qual é o sentido dela, afinal, não temos todo o tempo do mundo para errar e acertar. E o que você faria “se só te restasse esse dia”, como diria aquela música? Este  filme   trata disto, do que duas pessoas decidem fazer com o tempo que lhes resta. Inicialmente, não sei dizer bem o porquê, eu não estava muito interessada no filme, ainda que nele estejam dois “monstros sagrados” do cinema de Hollywood: Jack Nicholson  e Morgan Freeman .

Talvez minha resistência em assistir ao filme tenha tido a capa do DVD, que achei bem clichê.(ps: não é este que postei ,por isso procurei outra opção para postar aqui. ) Mesmo sem saber bem a razão, mas demorei  para assisti-lo

No início do filme conhecemos a dois homens com vidas opostas: Carter Chambers (Morgan Freeman), um mecânico que tem família, filhos e netos e que pode ser considerado quase uma “enciclopédia ambulante”, porque domina a história e curiosidades sobre temas tão diversos quanto as pirâmides do Egito ou a invenção do rádio; e a Edward Cole (Jack Nicholson), um empresário que investe pesado na recuperação capitalista de hospitais e que vive uma vida de “bon vivant”, entre várias casas, mulheres, viagens e supérfluos. Esses dois homens jamais se encontrariam se não fosse pela experiência de ficarem muito doentes. Carter e Edward acabam dividindo um mesmo quarto de hospital e, a partir daí, desenvolvem uma amizade inesperada e revolucionária.


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Sétima Arte em Destaque: Um Dia

restaurante recanto

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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A vida costuma pregar peças. Situações inesperadas fazem com que aquilo que surge como certo se desestruture por completo, outras que aparentam ser ao acaso se mostram cruciais. Uns chamam de destino, outros de imprevisível. Independente da opção, fato é que a vida jamais deixa de surpreender, ao menos para quem se dispõe a encará-la de frente.

A grande sacada de David Nicholls, autor do livro  “Um Dia a qual este filme é adaptado,  foi contar a história de um casal a partir de um único dia por ano, ao longo de duas décadas. Por vezes os protagonistas nem mesmo se encontram neste dia, mas o momento de suas vidas retrata bem o contexto geral do que estava reservado para ambos. No fundo é uma história de amor típica, que apenas se aproveita de um truque esperto de narrativa.

No cinema, onde palavras precisam se transformar em imagens, a passagem dos anos é apresentada de forma criativa e leve, muitas vezes inserida no próprio contexto da cena. O ritmo da “vida em um dia” funciona, provocando lacunas intencionais que não deixam dúvidas ao espectador sobre o que aconteceu no período. Tudo para facilitar o bom entendimento da trama Confesso a vocês que gosto muito do genêro romance os filmes de romance realmente bons como Diário de uma Paixão , P.S , Eu te amo, Antes que Termine o Dia, Amor e outras Drogas , Um Porto Seguro , que jja falei dele aqui, As Pontes de Madson, entre outros , eles sempre me tocam muito.


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Sétima Arte em Destaque: A Pele que Habito

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

Banderas e Elena Anaya

Pedro Almodóvar é um cineasta corajoso. Aclamado, reconhecido, premiado, poderia trabalhar em sua zona de conforto e desfrutar os louros da fama estabelecida reciclando o que vem fazendo, e muito bem, ao longo de sua carreira. Ousado, preferiu arriscar-se. Em A Pele Que Habito, (confesso que demorei um pouco pra ver esse filme) chega ao paroxismo da mescla de gêneros levando às telas um filme angustiante, doentio, terrível em alguns momentos, mas com narrativa extraordinariamente sóbria, espontânea, e de uma genuína intensidade criadora.  A Pele Que Habito é um filme diferente na cinematografia do diretor, mas indiscutivelmente um Almodóvar. Estão lá suas obsessões com traição, solidão, identidade sexual e morte. Os planos almodavarianos, os close-ups e as cores – estas mais sombrias – estão lá. A estes elementos típicos de seu cinema, o cineasta acrescentou um misto de ficção científica e horror. Uma amálgama tão complexa, um híbrido tão instável, que somente alguém talentoso como ele poderia ter misturado tais elementos sem criar uma bomba.


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Estudantes de cinema da Uesb produzem documentário sobre a história da TV Sudoeste

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Alunos do 3º semestre do curso de Cinema da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), campus de Vitória da Conquista, estão produzindo um documentário sobre a história da TV Sudoeste.

O produto mostra a trajetória da emissora. O trabalho faz parte da disciplina História da TV no Brasil, ministrada pelo professor Glauber Lacerda.

O objetivo da iniciativa é mostrar a importância da TV para a região. Participaram da produção do documentário os estudantes Gabriel José, Lara Torres, Carlos de Jesus, Priscila Ivo, Anderson Cleiton,Valquíria  Santos e Samylis Araújo.


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