Moviecom de Conquista será ampliado

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Atualmente as salas de cinema do Moviecom do Shopping Conquista Sul tem gerado reclamações dos amantes da sétima arte em virtude da seleção de películas escolhidas pela direção do empreendimento.

Segundo a administração do cinema, está prevista para 2015 uma ampliação na estrutura do cinema. Novas salas serão construídas, a fachada será restaurada. O intuito é proporcionar um maior conforto ao público.

A data da reforma ainda não foi revelada. A expectativa é de que sejam construídas uma sala grande e duas pequenas.


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Sétima Arte em Destaque: Um Corpo que Cai

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Chega a ser divertido que um dos filmes mais emblemáticos de Alfred Hitchcock, este “Um Corpo Que Cai”, tenha sido esnobado por boa parte da crítica e do público quando de seu lançamento, em 1958. Esta obra-prima do mestre do suspense, estrelada por James Stewart e Kim Novak, flerta com o surrealismo e até se aventura no onírico durante alguns momentos, adicionando ainda um toque brevíssimo de animação, que se mescla muito bem aos elementos live-action para criar uma das cenas de pesadelo mais homenageadas de todos os tempos.

A trama, baseada no livro “D’Entre Les Morts”, escrito por Pierre Boileau e Thomas Narcejac especialmente para ser filmado por Hitchcock após o fracasso de uma parceria anterior , transfere a ação de Paris (locação da obra literária) para São Francisco, aproveitando o clima enevoado da cidade estadunidense para a atmosfera da narrativa.

Stewart vive John, um detetive aposentado, posto fora de ação por conta de seu medo de altura (acrofobia), contratado por um antigo colega de faculdade para seguir sua bela esposa, Madeliene, defendida pela estonteante Novak, uma mulher atormentada por uma aflição desconhecida que pode ou não ter origem sobrenatural.


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Sétima Arte em Destaque: Frozen – Uma Aventura Congelante

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Pela primeira vez. falarei aqui de animação , um gênero que sou muito fã, e pra começar quero sintetizar a  boa fase que  a Walt Disney Animated Studios vem tendo!

Depois de“Enrolados” e “Detona Ralph”, o estúdio do Mickey chega com este “Frozen – Uma Aventura Congelante”. Do mesmo modo que“Enrolados” revitalizou a história de Rapunzel, a codiretora e roteirista Jennifer Lee, que comanda a produção ao lado do experiente Chris Buck (“Tarzan” e “Tá Dando Onda”) fez uma adaptação livre do clássico conto “A Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Anderson.

Ao contrário do original, a monarca aqui é uma vítima, não uma vilã. A princesa Elsa, após acidentalmente ferir sua amada irmã mais jovem, Anna, com seus poderes sobre o frio e o gelo, se torna uma criança reclusa. Ao chegar à idade de assumir o trono do reino, ela inadvertidamente faz desabar uma nevasca em pleno verão, fugindo assustada.


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Sétima Arte em Destaque: Psicose

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Clássico dos clássicos do cinema mundial. Psicose não é só um dos melhores filmes da história, mas também um dos mais plagiados, satirizados e ousados também. Partindo de uma premissa bem simples, o filme virou o marco que é por ter um segredo muito bem guardado, um roteiro que se desenvolve de maneira bem assustadora, atores inspirados conduzidos de maneira mágica pelo gênio Alfred Hitchcock e muito mais. Para mim, sua obra máxima.

A história é baseada em um livro de Robert Bloch e teve seu roteiro escrito por Joseph Stefano, sendo muito feliz na adaptação. Marion Crane é uma bela secretária de uma imobiliária. Certo dia, após seu patrão ter fechado um belo negócio e recebido 40.000 dólares em dinheiro, a loira dos olhos claros não resiste à tentação e rouba a quantia, a fim de conseguir viver com seu amante. Assim se tem início uma fuga da loira para que seu patrão e os outros não a capturem. Só que esse desenvolvimento não é como nos filmes atuais, cheio de perseguição, explosões e ação desenfreada, e sim é um minucioso desenvolvimento psicológico de Marion, onde você sente claramente tudo o que ela está sentindo, sejam pelas falas bem escritas ou pela perfeita direção de Hitch. As expressões de Janet falam por si só muitas das vezes.


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Sétima Arte em Destaque: Álbum de Família

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Oscar. Oscar. Oscar, Posso até está me precipitando mas essa foi a palavra que veio a minha mente ao assistir esse grande filme, e possivelmente também foi a pretensão, de seus p  produtores Harvey Weinstein, Bob Weinstein e George Clooney (sim, George Clooney) decidiram levar para as telas do cinema a peça homônima de Tracy Letts, vencedora do Pulitzer e do Tony, a figura da estatueta de ouro possivelmente deveria estar encravada em suas mentes. Mas como disse, Álbum de Família é um grande filme, se eu fosse fazer uma seleção dos melhores filmes que vi em 2013, esse aqui com certeza estará no Top 3. Vários são os seus méritos que levam Álbum de Família  a ser um dos melhores filmes do ano em que passou a começar por seu grande elenco.

A Começar por Meryl Streep em uma atuação magnífica, digna de qualquer premio que for indicada. A primeira aparição de Meryl é algo espetacular, confesso a vocês que me arrepiei em vê la em cena, essa maravilhosa atriz sempre nos surpreende a cada nova atuação . Meryl é sem sombra de duvida a grande atriz do cinema contemporâneo, sua carreira fala por si só , sou suspeito em dizer porque sou um grande fã. Julia Roberts também esta em seu melhor papel desde Erin Brockovith, possivelmente nossa eterna preetty woman levará a indicação ao oscar de atriz coadjuvante e quem sabe até levar o careca pra casa, afinal de contas ela merece.


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Sétima Arte em Destaque: Prenda-me se for capaz

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Esse filme comemora em 2014 seu décimo segundo aniversario, e para é aquele tipo de filme que quanto mais vezes você ver , você passar a gostar ainda mais. Logo no inicio da projeção de Prenda-me Se For Capaz, somos apresentados a algo que não costumamos ver todos os dias em que vamos ao cinema: uma abertura simples e de extremo bom gosto. Foi a melhor forma que achei para conseguir expressar o quão satisfeito fiquei ao ver aquela apresentação, que transforma a simples “listagem dos nomes” dos atores e equipe técnica em um verdadeiro espetáculo retro. Mais ou menos ali pela apresentação mesmo, o público já pode ter uma pequena idéia de como será o visual do filme. Aqueles que forem um pouco mais atentos ou assistirem ao filme mais de uma vez perceberão que na própria apresentação há cenas (bem breves) que mostram o que irá acontecer no decorrer do filme, como a perseguição de Hanratty a Frank Abagnale Jr. por diversos locais que, de certa forma, podem ser visualizados ali. Uma verdadeira tacada de mestre de Spielberg ter optado por uma abertura de extremo bom gosto assim, mas se tratando de Spielberg, sempre podemos manter as expectativas lá em cima.


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Sétima Arte em Destaque: Amor, Sublime Amor

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se fôssemos tentar resumir Amor, Sublime Amor nos dias de hoje, poder-se-ia dizer que ele é, no mínimo, interessante. Imagine um Romeu e Julieta ambientado em uma Nova York caótica, com brigas entre gangues, mas com um clima de fundo enquadrado no musical clássico dos anos 50, no melhor estilo Sinfonia de Paris e Cantando na Chuva. Essa bagunça toda é Amor, Sublime Amor. Mesmo com 50 anos de existência, continua funcionando, mesmo que não tenha tanto impacto em algumas pessoas como antigamente. Digo o grande publico e não os amantes do cinema, como o estudante de cinema aqui que vos fala, simplesmente amei esse filme, mas vendo como olhar do grande publico de hoje é essa minha visão.

A sinopse é bem simples: duas gangues disputam um pequeno território do lado pobre de Nova York. Os Jets sempre foram os donos dos locais e já expulsaram outros invasores que tentaram tomar seus lugares. Os Sharks são uma gangue de porto-riquenhos que querem seu lugar ao sol. Ambas as gangues não podem se encontrar que saem faíscas entre elas. Quase sempre há briga e nem mesmo a polícia consegue controlar o caso. Por toda a parte há pichações de ambas as gangues, seja apenas colocando o nome da qual é integrante ou riscando-se o nome da adversária. Em meio a essa guerra urbana, Tony, um ex-Jet, ídolo dos atuais garotos, apaixona-se por Maria, jovem irmã do líder dos Sharks. Claro que isso acirra ainda mais a disputa entre todos e tudo vai tomando proporções catastróficas com o desenrolar da história.


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Sétima Arte em Destaque: Albert Nobs

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O grande trunfo desse filme , sem sombra de duvida são as atuações de Glenn Close e Janet McTeer, embora o trabalho da primeira seja muito mais convincente. Sempre fui um grande admirador dessa grade atriz que infelizmente ainda a academia não soube ainda reconhecer seu trabalho, embora já ter sido indicada varias vezes ao Oscar inclusive por esse papel . Albert Nobbs , um homem muito reservado, é o principal garçom de um hotel de luxo em Dublin. Mas, apesar de sua excentricidade peculiar, Albert guarda um segredo que passa desapercebido por todos: o garçom é, na verdade, uma mulher.

Mas mesmo para o espectador que sabe que Albert é uma mulher, o personagem permanece rodeado de mistérios. Quando ela passou a viver como homem? Por que se transformou? Foi uma escolha imposta ou deliberada? Não se pode dizer que a feminilidade não transpareça nos disfarces masculinos das personagens, mas, curiosamente, é em uma cena onde os personagens de Glenn Close e Janet McTeer decidem dar uma volta vestidas como mulher, que as atrizes mais se parecem com homens de verdade.


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Sétima Arte em Destaque: Ferrugem e Osso

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando o amor se faz pleno, esse sentimento é capaz de enfrentar as dúbias convenções morais e sociais, destituir tradições e desonrar mandamentos em prol de que duas pessoas possam se amar livres de qualquer empecilho. Em Louca Paixão (Turks Fruit, 1973), obra seminal que apresentou o cinema de Paul Verhoeven para o mundo, é a extrema exemplificação imagética da força de duas pessoas que se amam sem medidas, à flor da pele, sem se importarem com as coisas e pessoas que as rodeiam, enfrentando o mundo e se isolando dele por meio da paixão irrefreável que os destroem.

O caminho que casal de Ferrugem e Osso percorre é justamente o contrário do que é presenciado em Louca Paixão. No filme de Jacques Audiard, os dois personagens, que a principio não se conhecem, se encontram a ponto de se autodestruírem, em um doloroso declínio, ora físico, ora emocional, que desmorona sobre eles, seja de forma trágica ou por falta de adequação a uma vida não realizada, e que só não os implodem por que eles se encontram e resolvem se ajudar de forma mutua, sem exibirem qualquer sentimento de lástima ou comiseração um pelo outro. E é no inesperado, onde as ações se tornam aprazíveis e a vida volta a ser aceitável, que o amor nasce tão sem medidas quanto no filme de Paul Verhoeven, mas, ao invés de destruí-los, será a força motriz para que ocorra a redenção dos seus mundos tão devastados Ferrugem e Osso” é um filme forte e igualmente marcante, que poderia muito bem representar a França no Oscar 2013 .


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Sétima Arte em Destaque: Terapia de Risco

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Uma noticia ruim para os cinéfilos, ainda não é oficial mas Terapia de Risco pode ser o último longa de Steven Soderbergh feito para os cinemas. Mas se este for o caso, o cineasta terá se aposentado com um ótimo trabalho, que reúne vários elementos marcantes de sua filmografia. Conta com um grande elenco com nomes famosos (Rooney Mara, Channing Tatum, Jude Law e Catherine Zeta-Jones) e com uma fotografia bem característica, mas outro ponto em comum com os outros filmes do diretor está no fato de não ter muito em comum com outros filmes do diretor.

Por mais que nem sempre acerte, Soderbergh é um verdadeiro camaleão do cinema, caminhando por diversos gêneros e também por diferentes tamanhos de produção. É capaz de fazer um grande longa hollywoodiano e ainda um discreto filme . o cineasta realiza um thriller intenso, com doses de romance, cinema investigativo e até filmes de tribunal. Terapia de Risco conta a história de Emily Taylor (Mara), uma jovem que passou os últimos anos lutando por sua família enquanto o marido Martin (Tatum) estava preso por um crime de colarinho branco.

Após a saída dele da prisão, o casal tenta reconstruir sua história, mas ela acaba atingida por uma crise de depressão e tenta suicídio. Emily acaba no hospital e começa a se consultar com o psiquiatra Jonathan Banks (Law). Por mais que consulte a médica que cuidou de Emily no passado (Zeta-Jones), Banks tem dificuldades em tratar dela, decidindo então lhe passar um novo medicamento, que trará consequências inesperadas para todos os envolvidos.


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Sétima Arte em Destaque: Rain Man

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Se por ventura pudesse colocar em uma lista de filmes que me marcaram, e que tenho um carinho especial esse filme, sem sobra de duvida estaria entre os 10. Por isso já vou avisando sou um grande fã desse filme , por isso não medi palavras para falar do mesmo em questão, por isso peço desculpa meu caro leitor   se me excedi por demais .

“Rain Man”, obra máxima da carreira de Barry Levinson, faz parte de um subgênero bastante perigoso: os dramas sobre doentes mentais. Não raramente, os filmes do estilo costumam cair no ridículo ao utilizar, tanto na composição de suas personagens, quanto no desenvolvimento de sua narrativa, elementos maniqueístas e superficiais que visam, primordialmente, desestabilizar o lado emocional do espectador para que, subsequentemente, o mesmo venha a comover-se com os clichés habituais utilizados em seus desfechos. Já em “Rain Man”, porém, podemos encontrar justamente o oposto: conduzida com leveza e extrema maturidade, a obra de Levinson consegue trabalhar acerca de um tema sério e polêmico com serenidade e inteligência e, ao mesmo tempo, nos emocionar de forma natural e singela.


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Sétima Arte em Destaque: Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Raras obras conseguiram ser tão amargas  e tristes quanto “Quem tem medo de Virginia Woolf?” cito esse termo para fazer uma análise da mesma levada do teatro para o cinema . Através dos diálogos ácidos de um casal em crise, Mike Nichols nos apresenta um profundo estudo da alma humana, mostrando como podemos ser cruéis, especialmente com as pessoas mais próximas. Contando com atuações sensacionais e um roteiro brilhante, o diretor entrega um filme depressivo, perturbador e difícil de ser digerido pelo espectador.

Baseado na Peça de Edward Allbe, o filme consegue ser fiel a peça capturando seu espírito melancólico e depressivo, certo que existe algumas  diferenças, até mesmo porque o cinema vai além do teatro, sendo rico em detalhes técnicos e narrativos , como a belíssima cena em que George personagem de Richard Button, pega uma arma e se dirige até a sala  lentamente  embalado por uma trilha tensa. Na peça, é descrita com rubricas , já o filme mostra um plano sem corte algum , mostrando a ação de George e ilustrada com a narração de Marta criticando o mesmo,  ao fim da sequencia, a tensão estabelecida  dar lugar ao alivio cômico, devido a atitude do personagem. Outra diferenciação é a cena em que George conversa com Nick personagem de George Segal , eles vão para o jardim,cenário que não é descrito na peça , como também a cena que os dois casais, saem da casa e vão para um bar, isso garante um certo tom a mais o filme, característica essa  em que o cinema pode ir alem das fronteiras do palco.


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Sétima Arte em Destaque: Os Suspeitos

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

MV5BMTg0NTIzMjQ1NV5BMl5BanBnXkFtZTcwNDc3MzM5OQ@@._V1._SX640_SY947_A história sombria, sobre homens comuns entrando em contato com o lado mais obscuro de suas almas quando deparados com uma situação desesperadora, onde  inicia se uma investigação que demonstra o lado mais desesperador possivel para solucionar o caso investigado , pode ter virado clichê facil em Hollywood, mas no caso de Os Suspeitos pode ser diferente. Sem se precipitar ou dar respostas fáceis por meio de imagens, o diretor Denis Villeneuve jamais engana o público. Pede-lhe apenas um pouco de paciência para acompanhar uma meticulosa investigação, cheia de fatos tenebrosos, mas sabedora da maneira de dosá-los. E ela vai tornando-se cada vez mais psicológica, adentrando a mente de seus personagens, fazendo-os agir de forma que jamais imaginariam. Aqui está também outra forte característica do filme: a imprevisibilidade. Você pode até confirmar suas suspeitas ao final, mas ter certeza delas ainda no desenvolvimento dos fatos é impossível. Inserindo e extraindo elementos, assim como acrescentando e riscando suspeitos da lista de investigados, a narrativa envolve a cada segundo.


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Sétima Arte em Destaque: Uma rua chamada Pecado

unnamedPor Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Cinema, teatro e literatura são três artes que  sempre estiveram  ligadas , desde os primórdios ao  seu desenvolvimento até a contemporaneidade dando forma e contexto a história que está sendo contada  seja na pagina, na tela ou no palco. Sempre nos tocando de varias formas e maneiras , nos causando os mais variados tipos de emoções. E o que dizer de uma interpretação bem cinematográfica  de um grande texto para o teatro , transportado para o cinema e concebido de maneira magistral, é o que acontece com o clássico de 1951 Uma Rua Chamada Pecado , adaptado do texto teatral de Tenesse Willians, Um Bonde Chamado Desejo,  sendo roteirizado  pelo mesmo na sua versão para as telas , digirido por Elia Kazan onde recebeu doze indicações ao Oscar, incluindo melhor filme, e premiado com três oscars pelas interpretações de Vivien Leigh, Karl Marden, e Kim Hunter.

Na Concepção original de Tennesse  Willians Blanche Dubois , é a figura central da  história. Mas no caminho entre a pagina, o palco e a tela , algo aconteceu com  Uma Rua Chamada Pecado, e esse algo foi Marlon Brando . Em uma interpretação consagrada , servida de modelo como referencia para qualquer ator, antes de iniciar sua interpretação para qualquer papel, atuação essa que foi indicada o Oscar , que na minha opinião não foi consagrada injustamente , mas nem por isso perdeu a intensidade  e fascínio que Brando dar ao seu Stanley. Mas Blanche , personagem de Vivien Leigh , não se ofusca perante a Marlon Brando, cada um tem seu brilho próprio e que juntos nos hipnotiza diante da tela. É só reparar  na tensão sexual existente entre Stanley e Blanche logo na primeira cena deles juntos é algo perturbador e excitante.


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Sétima Arte em Destaque: Ferrugem e Osso

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando o amor se faz pleno, esse sentimento é capaz de enfrentar as dúbias convenções morais e sociais, destituir tradições e desonrar mandamentos em prol de que duas pessoas possam se amar livres de qualquer empecilho. Em Louca Paixão (Turks Fruit, 1973), obra seminal que apresentou o cinema de Paul Verhoeven para o mundo, é a extrema exemplificação imagética da força de duas pessoas que se amam sem medidas, à flor da pele, sem se importarem com as coisas e pessoas que as rodeiam, enfrentando o mundo e se isolando dele por meio da paixão irrefreável que os destroem. O caminho que casal de Ferrugem e Osso percorre é justamente o contrário do que é presenciado em Louca Paixão.

No filme de Jacques Audiard, os dois personagens, que a principio não se conhecem, se encontram a ponto de se autodestruírem, em um doloroso declínio, ora físico, ora emocional, que desmorona sobre eles, seja de forma trágica ou por falta de adequação a uma vida não realizada, e que só não os implodem por que eles se encontram e resolvem se ajudar de forma mutua, sem exibirem qualquer sentimento de lástima ou comiseração um pelo outro.


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