Filmes Inesquecíveis: A Vida é Bela

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

vida

Ao bom estilo italiano, passado nos anos 40 chamando ao neorrealismo com cores vivas e fortes e contado de uma forma divertida, que acaba por tocar ainda mais. Isto porque a comédia contida nas cenas, é tratada com delicadeza, com o olhar de alguém optimista situando-nos tão bem para o que foi o holocausto, sem vermos uma pinga de sangue! Lindo!

Na primeira parte do filme e sempre remetendo o espectador para a atual época, sentimos a luta por parte do protagonista pelo seu amor. E porque a sentimos de forma tão clara? Nada melhor que a própria vivência do realizador, para conseguir passar ao público uma experiência. E a própria Dora é interpretada pela mulher de Benigni na vida real, Braschi. Lindo!

Ficamos tão contemporizados e também nós já sentimos simpatia por Guido – um homem cuja inteligência é utilizada para se desenvencilhar de situações caricatas que ajudam o espectador a sentir a compaixão necessária para a segunda parte do filme.

É nesta segunda parte que se acentua o drama, pois Guido sendo Judeu é capturado pelos nazis juntamente com o seu filho que é aqui separado da mãe. A partir daqui Guido arrisca a sua vida todos os dias no campo de concentração, para convencer o seu filho de que tudo aquilo se trata de um jogo. E ao que dito por mim não parece nada convincente.


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Filmes inesquecíveis: Ben Hur

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

ben hur

Filmes grandes às vezes são difíceis de se ver, ainda mais se eles tiverem mais de três horas de duração. Mas se o filme em questão for um dos mais belos, bem realizados e consistentes da história do cinema, não me importo em ficar quase quatro horas em frente à televisão. É claro que estou falando da obra-prima máxima de William Wyler Ben-Hur. Lançado em 1959, e sendo a segunda versão adaptada para o cinema do livro homônimo do Coronel Lew Wallace (a primeira foi em 1925, sendo que o filme era mudo, mas também marcou época no seu lançamento) esse filme marcou época pela beleza imposta na tela, principalmente levando-se em consideração que os recursos disponíveis eram escassos. Para os padrões dos filmes vistos até aquele ano, este foi um acontecimento único.

Vencedor de 11 merecidos Oscar. Sempre constando nas listas dos melhores filmes de todos os tempos, Ben-Hur se destacou também pois a sua história, fictícia, confunde-se com a história de Jesus no tempo de sua pregação e crucificação (um dos momentos mais belos do filme). Antes mesmo de Russel Crowe e o seu general Maximus de Gladiador entrarem em cena para vingar a sua família, Judah Ben-Hur (Charlton Heston, em um dos papéis mais memoráveis já vistos no cinema e que lhe rendeu o Oscar de melhor ator), já passava de escravo a corredor de bigas, se tornando um deus das multidões, tudo para tentar se vingar de seu antigo amigo  Messala (interpretado por Stephen Boyd).

A história gira em torno de Judah Ben-Hur, que vivia no início do século primeiro como um príncipe e mercante de Jerusalém. Quando o seu velho amigo Messala é escolhido pelo governador para ser o oficial comandante de uma das legiões romanas, Judah ficou feliz. Mas com o passar do tempo as visões dos dois amigos divergiram-se e eles acabaram por se separarem. Durante uma parada de boas vindas, uma telha da casa de Judah cai, quase acertando o governador. Mesmo tendo consciência de que seu amigo era inocente, Messala acaba mandando-o para as Galés. Não se sentindo rogado por fazer aquilo, também condenou a sua mãe e irmã para passar o resto de suas vidas na prisão. Sabendo disso, Judah jurou que um dia ele voltaria para se vingar.


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Sétima Arte em Destaque: Guerra ao Terror

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Ultimamente, os filmes de guerra produzidos em Hollywood se atentavam para o fato de tratar a maneira como os soldados regiam na volta para casa e na inserção deles na sociedade. Foi assim com A Volta dos Bravos e, recentemente, com o longa-metragem Entre Irmãos, dirigido pelo experiente Jim Sheridan. No entanto, estes mesmos filmes caíram no esquecimento e a ficou a impressão de que a mensagem que eles quiseram passar não funcionou muito bem. Como diz no Jornalismo: houve um ruído na comunicação. Além disso, eles emprestaram as suas tramas em torno do patriotismo exacerbado dos americanos, tentando justificar o fato deles estarem ali, sempre os colocando como seres superiores e que estavam fazendo o melhor para ajudar em uma casa.

Mas isso não é o que acontece com Guerra ao Terror. Definitivamente, KathrynBigelow transforma o seu filme de guerra, um assunto tanto debatido em outras obras, em algo que vai além da mera discussão do conflito. Na realidade, o roteirista Mark Boal não se preocupa com questões políticas, mas sim com a trama. A história é simples: um grupo de soldados americanos está prestes a terminar o seu serviço no Iraque para voltar para casa. Apesar disso, o trabalho que eles desempenham no meio deste conflito é bastante complexo: desarmar bombas com o objetivo de proteger, não apenas os soldados americanos, mas toda a população iraquiana. Surge, então, a figura do Sarg. Will James (Renner), um soldado apaixonado pela guerra e por tudo que ela envolve. Com ele, Bigelow e Boal vão muito além do que apenas narrar os dias que restam para este grupo voltar pra casa e um outro assumir o controle.


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Sétima Arte em Destaque: Os Mercenários 3

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Existe um pecado mortal que filme de ação nenhum pode cometer. O roteiro pode ser mais furado que lataria de carro depois de um tiroteio e os personagens podem ser mais rasos que um pires, mas longas desse gênero jamais podem ser chatos e/ou sem ritmo, adjetivos que descrevem muito bem este “Os Mercenários 3”.

O primeiro exemplar da franquia se sustentou pela premissa de reunir alguns dos maiores brucutus dos anos 1980/90 na mesma aventura. O segundo adicionou uma pitada de insanidade à mistura, se sustentando por não se levar muito a sério. Já este terceiro exemplar volta à tentativa de seriedade que o original teve, tornando-se, durante boa parte da projeção, entediante.

Isso porque a fita perde muito tempo dos seus 126 minutos tentando contar uma história relevante e tentando desenvolver personagens que, no final das contas, não podem e nem querem ser desenvolvidos. No caso específico da franquia “Os Mercenários”, lidar com os arquétipos dos heróis de ação dos anos 1980 significa não ter de fazer muito esforço para criar figuras interessantes porque, em tese, o público já tem em sua mente quem aqueles caras são.

O que é preciso saber desses heróis já está na memória nostálgica e qualquer coisa além disso arrisca prejudicar o projeto, que é justamente o que acontece aqui. O diretor Patrick Hughes, depois de uma apenas razoável cena de abertura, arrasta a audiência por uma interminável sequência onde apresenta novos personagens, interpretados por aqueles que deveriam representar “a próxima geração de Mercenários”, destruindo qualquer crescendo que o filme poderia ter, pois nada digno de nota acontece durante esses momentos.

São minutos preciosos de projeção basicamente perdidos em um pedido desesperado para que o público dê àqueles novatos a mesma relevância que concede aos heróis que são conhecidos, não há dois filmes, mas desde quando Del Rey era apenas um carro e não uma cantora que faz todo mundo dormir!

De fato, a própria estrutura do roteiro deixa claro que são os soldados experientes que terão de salvar a pele da garotada, algo que, por si só, sabota o texto escrito por Stallone e o casal CreightonRothenberger e KatrinBenedikt (“Invasão à Casa Branca”). O miolo do filme, estrelado pela nova geração, apresenta apenas cenas de ação fraquíssimas, nas quais “ação” é mercadoria rara, embaladas por uma trilha genérica e protagonizadas por “bonecos” pelos quais não ligamos, com apenas Lutz e Rousey ganhando um tempo de tela com maior destaque. Se era para a franquia inovar, inovasse com os veteranos, pois são os recém-chegados Wesley Snipes, Antonio Banderas e Mel Gibson que realmente trazem alguma luz nova à série, e brincando com suas personas já tarimbadas.

Antônio, Banderas rouba todas as cenas em que aparece ao encarnar uma falastrona e divertida mistura de seu personagem em “Assassinos” com o Gato de Botas de “Shrek” e Gibson vive basicamente uma versão vilanesca e presunçosa de seu Martin Riggs, da quadrilogia “Máquina Mortífera”. Apenas Harrison Ford que não tem muito o que fazer em cena, além de pilotar um helicóptero e dizer as falas que seriam de Bruce Willis, caso este não tivesse brigado com Stallone pouco antes das filmagens começarem.

Apenas nos 20 minutos finais que temos um relance dos combates que deveriam ser a marca da franquia e, mesmo assim, não se trata de uma batalha lá muito interessante, ganhando alguns pontos quando Arnold Schwarzenegger referencia um de seus mais conhecidos trabalhos e pronto. Mesmo Jet Li aparece completamente desperdiçado, sem ter a oportunidade de dar um soco sequer em cena, um verdadeiro crime!

Com um elenco de ouro nas mãos, Stallone e o diretor Patrick Hughes perderam a chance de fazer a homenagem ao cinema macho que a franquia “Os Mercenários” se propõe a ser. Uma pena, de fato.


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Sétima Arte em Destaque: Drácula – A História Nunca Contada

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Criado pelo escritor irlandês BramStoker no final do século XIX, Drácula certamente é um dos personagem mais revisitados da história da cultura pop, com tantas versões diferentes que fica difícil cobrar por “fidelidade ao original”, sendo mais proveitoso esperar que as movas versões deste interessante personagem que apareçam no passar dos anos venham em boas obras, em qualquer mídia que for.Infelizmente, este não é o caso de “Drácula – A História Nunca Contada”, primeiro longa da tentativa da Universal de reviver os monstros clássicos em um universo compartilhado. Não há problema nenhum em humanizar o personagem-título ou transformá-lo em um herói trágico em suas origens. O problema é fazê-lo em um filme que renega o mundo bárbaro e sedutor no qual ele está inserido.

Dirigido por Gary Shore e roteirizado por Matt Sazama e Burk Sharpless (todos relativamente estreantes), o longa tem VladDracul (Luke Evans) como um príncipe benevolente da Transilvânia que, quando criança, foi entregue como refém real para os turcos. Obrigado a lutar ao lado de seus captores, Vlad ficou conhecido como o Empalador, um guerreiro brutal e monstruoso.Após mais de uma década de paz, ele recebe a exigência do sultão Mehmed (Dominic Cooper) de entregar mil crianças de seu reino, assim como seu próprio filho, para servirem ao exército turco.


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Sétima Arte em Destaque: Mogli – O Menino Lobo

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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“Mogli – O Menino Lobo” (1967) é o décimo nono filme de animação bidimensional do Walt Disney AnimationStudios, Marcado por ter sido o último filme supervisionado pessoalmente por Walt Disney, “Mogli – O Menino Lobo” é baseado no livro “The Jungle Book” de RudyardKipling e, assim como “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), “A Bela Adormecida” (1959), “Pinóquio” (1940) e entre outros clássicos da Disney, sua primeira cena é a apresentação do título do filme gravado em um livro que se abre, dando início à trilha sonora. O filme conta a história de um garoto encontrado dentro de uma cesta de palha, no meio de uma floresta na Índia, por uma sábia pantera chamada Baguera. Ao perceber que a criança logo menos ficaria com fome, o animal levou a cesta para uma família de lobos que acabara de ter filhotes, para que a fêmea pudesse alimentar e cuidar da criança. Claro que a família acolheu o pequeno bebê, mas após alguns anos o tigre Shere Khan havia voltado para aquela área da floresta e o líder da matilha de lobos, Akela, decretou que Rama deveria tirar Mogli da floresta o mais rápido possível senão a matilha estaria correndo grande perigo caso protegessem o garoto. Sem saber o que fazer, Rama não sabia para onde levá-lo e aí Baguera, que está sempre de ouvidos quando o assunto é referente ao Mogli entra em cena novamente para dizer que levaria o filhote de homem de volta a aldeia de homens mais próxima. Alguns minutos depois, Mogli ouve um barulho da floresta e é surpreendido por um grande e simpático urso pardo chamado Baloo.


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Sétima Arte em Destaque: Sobre Meninos e Lobos

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

lobos

A pior parte, para mim, ao escrever sobre qualquer filme, é a sinopse. Não gosto de escrevê-la, mas há uma boa parte dos leitores que precisam dela para saber do que se trata o filme. Já para os que leem as matérias após verem o filme, são palavras desperdiçadas. Finalmente, há sempre a possibilidade de se estragar, mesmo que involuntariamente, uma surpresa importante do roteiro.  .

O filme possui duas linhas de tempo. Numa delas, que é mostrada assim que o filme começa, temos os três amigos até então inseparáveis vivendo num belo lugar, nos subúrbios de Boston: Jimmy (no futuro, quando adulto, interpretado por Sean Penn), Dave (quando adulto Tim Robbins) e Sean (quando adulto, Kevin Bacon). Após uma cena ótima, tensa, Dave acaba sequestrado por dois homens pedófilos e fica em cativeiro, sofrendo abusos sexuais por quatro dias, quando escapa. Inicia-se a linha de tempo atual. Os três amigos continuam morando na mesma cidade, mas não são mais amigos: apenas cumprimentam-se cordialmente, quando eventualmente se encontram. Sean agora é detetive do FBI (seu parceiro é WhiteyPowers, interpretado por Laurence Fishburne); Jimmy é dono de um pequeno negócio, e é chefe também uma espécie de máfia local, com capangas que investigam e fazem serviços sujos para ele, quando necessário (ainda assim, Jimmy é primeiramente um homem respeitado e vive sob a lei). Finalmente, temos Dave, o menino abusado sexualmente na infância. Dave virou adulto, mas aquela horrível experiência vem acompanhando ele dia-a-dia. É um homem quieto, triste e muito provavelmente infeliz.


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Sétima Arte em Destaque: Sin City – A Dama Fatal

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Quando “Sin City – A Cidade do Pecado” foi lançado nos cinemas, em 2005, pegou boa parte dos cinéfilos de surpresa, não só por conta de sua estética inovadora, com planos e cenários digitais impossíveis e quase cartunescos, fotografados em um esquema de três cores em alto contraste, onde cada frame do longa parecia ter sido arrancado dos dinâmicos quadrinhos homônimos de Frank Miller e alguns quadros remetiam a um teatro de sombras, mas também por exacerbar todos os clichês de filmes noir de uma maneira que não ultrapassava a perigosa fronteira da paródia, mantendo uma narrativa séria e, ao mesmo tempo, estilizada e absurda.

Nove anos depois, reencontramos os diretores Robert Rodriguez e Frank Miller na corrupta cidade de Basin neste “Sin City – A Dama Fatal”, nova compilação de contos passados no pesadelo urbano imaginado por Miller. Além de adaptar a trama-título para a telona e uma aventura curta estrelada pelo brutamontesMarv (Mickey Rourke), o quadrinista/cineasta trouxe ainda duas histórias inéditas na nona arte para apimentar o roteiro desta nova empreitada, que é, simultaneamente, continuação e prelúdio de seu antecessor.

Tanto Miller quanto Rodriguez vinham de projetos que não vingaram. Rodriguez amargou um fracasso de público e crítica com “MacheteKills” e Miller, longe das câmeras desde o teratológico “The Spirit – O Filme”, ainda lançou nos quadrinhos a péssima (e incompleta) “Grandes Astros – Batman & Robin” e a indefensávelgraphic novel “Holy Terror – Terror Sagrado”, que não vale o papel no qual fora impresso. Apostar em algo que já havia dado certo parecia o melhor modo dos dois fazerem as pazes com o sucesso.


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Sétima Arte em Destaque: Garota Exemplar

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O agendamento da mídia determina as pautas que são noticiadas na imprensa, destacando temas que devem ser discutidos e acompanhados pela opinião pública. Grandes escândalos estão sempre em alta e a imprensa provoca a reação e a curiosidade do leitor, que passa a acompanhar essas histórias diariamente, quase como quem vê uma novela ou um reality show. O público vai formando o seu ponto de vista a partir do que é mostrado e, algumas vezes, tem a consciência de que nem tudo é como realmente foi dito. Em certos casos, a abordagem é superestimada, principalmente pelos veículos sensacionalistas, que fazem de tudo pela audiência, inclusive especular ou mentir demais. Os jornais e emissoras insistem no assunto até que uma nova pauta substitua a anterior e cause o mesmo estardalhaço.

Em 2002, quando Suzane Von Richthofen foi acusada de ter ajudado o namorado a matar os próprios pais, a pauta virou comoção não só pelo absurdo que fere a base familiar, mas por tudo que poderia render na imprensa. O público é curioso e justiceiro. Por muito tempo, só se falou sobre o assunto e até hoje a história é repescada quando convém (como estou fazendo agora). Dito isso, dois pontos antes de falar sobre “Garota Exemplar”: a mídia está interessada em cliques e em espectadores conectados no turbilhão de notícias e os conflitos familiares, políticos e sociais serão sempre um prato cheio para alimentar a imprensa. Resta saber como a recepção da informação pode ou não ter caído no absurdo. Manter a criticidade, mesmo sabendo que tudo é possível, aparenta ser a melhor saída.


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Sétima Arte em Destaque: Anabelle

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Transformar brinquedos aparentemente inocentes em vilões de filmes de terror se tornou um clássico do gênero. As criaturas são capazes de, literalmente, tirar o sono não apenas no mundo ficcional, mas também da plateia, com suas maldades e poderes paranormais. O exemplo mais familiar até hoje é o Chucky, da franquia “Brinquedo Assassino”. Mais recentemente, “Jogos Mortais”apresentou o macabro Jigsaw, que lançava jogos sangrentos para as suas vítimas. Agora é a vez de Annabelle, a perigosa boneca de“Invocação do Mal”, contar um pouco sobre a sua história.

A trama acompanha um casal que está esperando a primeira filha. Certo dia, John (Ward Horton) presenteia a esposa Mia (Annabelle Wallis) com uma boneca rara, que logo vira enfeite no quarto da criança. A vida pacata do casal é abalada após o ataque de membros de uma misteriosa seita. Traumatizados, John e Mia resolvem mudar de casa para esquecer o passado, mas uma onda de eventos malignos acompanha o casal. Como desvendar o desconhecido e combater as forças demoníacas causadas por uma simples boneca? É o que eles tentam descobrir neste tenso spin-off.

Mais experiente como diretor de fotografia, John R. Leonetti assume a direção de “Annabelle” com segurança após as péssimas experiências anteriores com “Efeito Borboleta 2”(2006) e “Mortal Kombat – A Aniquilação” (1997). James Wan, responsável por “Invocação do Mal”, ficou com o cargo de produtor, já que estava envolvido com “Velozes e Furiosos 7” e com (mais) um último episódio da franquia “Jogos Mortais”.


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Novo Shopping de Conquista será inaugurado em 2016 com 8 salas de cinema

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É com grande expectativa que a população de Vitória da Conquista e região aguarda a inauguração de mais um grande empreendimento para a terceira maior cidade da Bahia: o Boulervard Shopping, localizado na Avenida Olívia Flores, uma das áreas mais movimentadas da cidade.

Em entrevista exclusiva a nossa reportagem na manhã de hoje (quarta-feira) o diretor da Aliansce, Ewerton Visco, empresa que atua no planejamento e administração do novo empreendimento, deu os detalhes da obra e revela que a expectativa de inauguração é para o ano de 2016.

Ainda de acordo com Visco, o Boulervard poderá a chegar a ter 8 salas de cinema modernas.

Ouça a entrevista na íntegra:


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Sétima Arte em Destaque: Guardiões da Galáxia

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Todos os heróis levados às telas pela Marvel Studios até aqui eram, mesmo que em menor grau, relativamente conhecidos pelo público, tendo transposições anteriores para a cultura pop em forma de séries para a TV, videogames ou até mesmo filmes para o cinema. Este, com certeza, não é o caso de “Guardiões da Galáxia”.

Por mais que os personagens retratados neste longa estejam por aí há 30 ou 40 anos, eles fazem parte de um lado mais underground da Marvel, o universo cósmico da editora, conhecido apenas por leitores mais ávidos. Como toda boa adaptação, o longa funciona de maneira independente em relação ao original e, melhor ainda, deve atrair novos leitores para o gibi.

Isso porque o diretor e roteirista James Gunn, que escreveu o script ao lado da novata Nicole Perlman, criou uma nostálgica epopeia espacial (e musical) dentro do Universo Cinematográfico Marvel, distante de seus companheiros mais famosos em tom e geografia.


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Sétima Arte em Destaque: A Bela Adormecida

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

belHá alguns meses atrás , comentei aqui Malévola (2014)  Adaptação da Bruxa malvada de A bela Adormecida interpretada magistralmente nesta   versão por Angelina Jolie, deixei bem claro meu descontentamento em  humanizar a personagem comparando –a com o personagem original de 1959. E hoje venho falar dessa obra clássica A  Bela Adormecida de 1959, que no meu conceito  é mais pesasdo em sentido da vilã que a nova versão.

Das animações lançadas pela Disney até hoje, A Bela Adormecida é, possivelmente, a que reúne mais elementos comuns às fábulas da empresa. Narrada classicamente a partir de um livro aberto logo nos primeiros segundos de filme, conta a história de uma jovem de berço real, Aurora, que é amaldiçoada por uma poderosa bruxa (Malévola), depois que a mesma não foi convidada para a festa de nascimento da menina. Com medo de que a maldição se concretize, o rei manda a filha ainda bebê para a floresta, para viver como camponesa, até que complete dezesseis anos – idade que a magia deixará de ter efeito.

Cuidada pelas três fadas que a abençoaram quando era bebê, a princesa Aurora é obrigada a viver uma vida que não é a sua apenas para esconder a real identidade: com nome falso e obrigações como uma jovem qualquer, a intenção das três fadas que zelam pela sua segurança é manter as aparências para que Malévola não descubra seu paradeiro e, assim, não conclua sua maldição. Porém, um descuido a beira do fim do prazo leva a bela Aurora ao destino que todos conhecemos: dormir como um cadáver até que alguém que a ame de verdade venha e a liberte de seu mártir com um sincero beijo.


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Sétima Arte em Destaque: A Bela e a Fera 2014

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

belaunnamedDesde o Século XVIII, o conto de fadas “A Bela e a Fera” habita a mente de pequenos (e dos já nem tão pequenos assim). No cinema, a hoje clássica versão de Jean Cocteau, em 1946, abriu caminho para as mais variadas releituras, da tradicional animação da Disneyno início dos anos 1990( que particularmente sou fã. ) ao moderninho e insosso “A Fera”, versão estrelada por Vanessa Hudgens em 2011. Agora foi a vez de o diretor Christophe Gans trazer à telona sua visão do conto.

Gans aposta então em algo que soa óbvio, mas que o espectador ainda não tinha visto. Trata-se do potencial da história de ser umblockbuster se refilmada tendo como foco todos os elementos nela cristalizados ao longo das décadas, mas contando com recursos da linguagem fílmica que o modernizassem para o público jovem atual. Dessa maneira, tem-se a doçura da protagonista, Bela (Léa Seydoux), mas também se têm a inserção de vários efeitos especiais e um ritmo de montagem que lembra facilmente o das grandes franquias hollywoodianas como “Harry Potter” e “O Senhor dos Anéis”.


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Sétima Arte em Destaque: Amor Sem Fim

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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O gênero cinematográfico do romance gerou algumas das obras mais humanas da história da sétima arte. Infelizmente, também se trata de um terreno deveras perigoso para cineastas e roteiristas desatentos, cujas incursões neste filão podem gerar obras artificiais, rasas e chatas, que passam longe de dialogar com o coração do publico. É o caso deste “Amor Sem Fim.

Trata-se de uma segunda adaptação do pesado livro “Endless Love”, de Scott Spencer. A primeira tentativa, datada de 1981, resultou em um dos longas menos marcantes de Franco Zeffirelli, hoje mais lembrado pelos jovens astros em seu elenco (especialmente Brooke Shields, James Spader e Tom Cruise) e pelo sucesso da música de Diana Ross que fazia parte da trilha sonora.

Já esta nova empreitada se mostra um desastre completo, no qual pouca coisa funciona, até porque trata-se de uma versão mais leve da história, desprovida de todos os momentos mais dramáticos do original, com os roteiristas Shana Feste (“Onde o Coração Está!”) e Joshua Safran (diversos episódios de “Gossip Girl”) basicamente entregando uma história de “menino pobre e menina rica apaixonados”, extirpando qualquer peso da história.


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Conquista: fotógrafo JC d´Almeida vai ganhar documentário

O documentário está sendo produzido pelo professor do curso de cinema da Uesb, Rogério Luiz Oliveira
O documentário está sendo produzido pelo professor do curso de cinema da Uesb, Rogério Luiz Oliveira

Considerado um dos profissionais mais tradicionais de Vitória da Conquista, o fotógrafo JC d´Almeida vai ganhar um documentário, produzido pelo professor do curso de cinema da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Rogério Luiz Oliveira.

O docente acompanhou várias ‘andanças’ de D’Almeida pelas ruas de Conquista, com o objetivo de mostrar o trabalho deste querido profissional.

A expectativa é de que o material seja veiculado na Mostra Cinema Conquista de 2015. Já nesse ano outro fotógrafo terá o seu documentário exibido no evento. Zé Silva, que trabalhou mais de 30 anos no jornal A Tarde, é o personagem principal do curta-metragem ‘Zé’, também produzido por Rogério. A exibição acontece na quinta-feira (17), a partir das 15h, no Centro de Convenções Divaldo Franco.


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