Sétima Arte em Destaque: Ted 2

prates bonfim

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

ted 2

Diretor e co-roteirista deste “Ted 2”, Seth MacFarlane deve ser um dos caras mais legais de Hollywood, tendo conseguido facilmente que várias celebridades – e uma grande empresa de brinquedos – aparecessem na fita apenas para serem zoadas sem dó ou piedade. Também é um cineasta com um conhecimento enciclopédico da cultura pop, aproveitando suas produções para TV e cinema para brincar com suas obras favoritas, sem jamais ter medo de cruzar a linha do politicamente correto.

Infelizmente isso não foi o bastante para que esta nova aventura do urso Ted tivesse o mesmo sucesso do longa original, seja como filme ou como produto. Não contando mais com o fator surpresa de seu antecessor, que pegou todo mundo no contrapé com as loucuras do desbocado urso-título e de seu amigo igualmente chapado John (Mark Wahlberg), esta continuação se apoia em gags aleatórias para tentar sustentar um roteiro enfraquecido pelo excesso de subtramas desnecessárias e vazias.

Algum tempo após os eventos da primeira fita, o urso de pelúcia Ted (voz do próprio MacFarlane) está prestes a se casar com sua namorada, Tami-Lynn (Jessica Barth), enquanto John sofre uma fossa pela perda de sua ex (Mila Kunis, ausente do elenco por motivos de gravidez). Passados alguns meses, quando o casamento de Ted e Tami-Lynn entra em crise, os dois resolvem adotar um filho para reviver o amor.


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Sétima Arte em Destaque: Missão Impossível – Nação Secreta

mundo vet

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

missao impossivel

Historicamente, não é comum que uma grande franquia cinematográfica se estenda e o nível de qualidade continue ou evolua positivamente. A maior delas, do agente James Bond, por exemplo, passou por vários altos e baixos, mas, recentemente, parece ter se achado. O que nos leva a crer que isso está mudando, o mesmo acontece no material produzido pela Marvel Studios. Mas, de todas estas, “Missão: Impossível” aparece como o caso mais contundente, pois, desde a terceira parte da saga, somos sempre surpreendidos com filmes deveras interessantes.

É bem verdade que o primeiro “Missão: Impossível” (1996) ainda seja considerado por muitos o mais original de todos, até pelo fato de pôr a tensão como fator atmosférico e introduzir especificas cenas de ação que ficaram marcadas nos anais da sétima arte. Porém é inegável que o vilão interpretado por Philip Seymour Hoffman, em “Missão: Impossível 3” (2006), surge como o inimigo mais ameaçador. Ou que o cineasta Brad Bird tenha entregue o trabalho mais versátil do ponto de vista de direção em “Missão Impossível – Protocolo Fantasma” (2011).
Bird foi convidado para comandar o quinto capítulo, mas preferiu focar em seu projeto pessoal, “Tomorrowland –Um Lugar Onde Nada é Impossível” (2015), dando lugar a Christopher McQuarrie. Este mais conhecido como roteirista, por ter escrito o premiado “Os Suspeitos” (1995), tendo dirigido apenas dois longas: “À Sangue Frio” (2000) e o ótimo “Jack Reacher: O Último Tiro” (2012), estrelado pelo próprio Tom Cruise. Certamente surgiu daí o interesse do produtor por uma nova parceria chamada “Missão: Impossível – Nação Secreta”. Um filme que se reinventa e ao mesmo tempo traz de volta o gênero thriller, tão elogiado no primeiro.


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Sétima Arte em Destaque: Linda de Morrer

prates bonfim

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

linda de morrer

Estou no 6º semestre do Curso de Cinema da UESB, acho que tenho muito caminho pela frente. Desde criança sou apaixonado por cinema, cinema para mim, é como um vício, um vício que me acompanha desde que eu me entendo como gente, e há 2 anos, tenho a honra de comentar o que mais amo como muito orgulho , nesse Blog que é um grande veículo de comunicação em nossa cidade , papel esse que exerço com muito orgulho. Como disse no início deste paragrafo, sou apenas um estudante de cinema, mas meu papel aqui é avaliar filmes, e juro para vocês , é uma dor imensa , quando a avaliação deste filme, é extremamente negativa.

O que me deixa mais triste é justamente assistir a uma obra ruim, e ter de tirar leite de pedra para escrever algo sobre esta. No caso brasileiro, há um agravante: o cinema nacional é, também, mal recebido pelo grande público, que considera as comédias enlatadas que entram no circuito a doses industriais todos os anos como o nosso padrão médio de qualidade, quando, na verdade, existem muitos (muitos mesmo) trabalhos interessantes que não entram nesse jogo comercial por uma série de motivos que não cabe aqui discuti-los.


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Sétima Arte em Destaque: O Pequeno Príncipe

casba

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

pequeno

Poucas obras tocaram tantas pessoas quanto “O Pequeno Príncipe”, lançada em 1943. A leitura do relativamente curto livro de Antoine de Saint-Exupéry tornou-se uma daquelas experiências essenciais da infância. Portanto, qualquer filme que lide com uma história tão querida corre sério risco de alienar seu público caso não respeite o original.

Não é surpresa, portanto, que os melhores momentos desse longa animado homônimo, dirigido por Mark Osborne (“Kung Fu Panda“), sejam aqueles que adaptam com extrema fidelidade a trama de Saint-Exupery, trazendo à vida até mesmo as ilustrações do autor. É uma pena que tais momentos sejam tão efêmeros e representem menos de 1/3 da projeção.

Escrito por Irena Brignull (“Os Boxtrolls“) e Bob Persichett, o foco dessa produção não é a história do livro em si, mas no impacto que este tem em uma menininha, cuja perfeccionista e controladora mãe tem planejada toda a sua vida, minuto a minuto, sem margem para imaginação ou amigos, lidando apenas com números frios e objetivos profissionais. Isolada em uma casa fria e rígida, a menina tem sua rotina invadida por um velho aviador, que lhe conta de seu encontro com o Pequeno Príncipe, trazendo assim cor e alegria à vida da criança.


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Sétima Arte em Destaque: Homem Formiga

iben

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

formiga

Filmes de super heróis, se tornaram um gênero, e um gênero que mais rende em bilheterias , e temos aqui , um filme de super herói , muito menor do que o normal. Pode até parecer um trocadilho por se tratar de Homem Formiga, mas não é o caso. A trama desse filme é aos moldes de Missão Impossível, Onze Homens e um Segredo, onde tem que se infiltrar em algo super vigiado, então nada de super exércitos, ou alguma ameça de destruição do mundo.

Temos então, um filme muito mais condensado, e isso, é muito bom. É uma simplicidade muito bem vinda, porque prova que nem todo filme de super-herói , precisa ser complexo, ou de exigir um profundo conhecimento daquele universo.

Dr. Hank Pym (Michael Douglas), o inventor da fórmula/ traje que permite o encolhimento, anos depois da descoberta, precisa impedir que seu ex-pupilo Darren Cross (Corey Stoll), consiga replicar o feito e vender a tecnologia para uma organização do mal. Depois de sair da cadeia, o trambiqueiro Scott Lang (Paul Rudd) está disposto a reconquistar o respeito da ex-mulher, Maggie (Judy Greer) e, principalmente, da filha. Com dificuldades de arrumar um emprego honesto, ele aceita praticar um último golpe. O que ele não sabia era que tudo não passava de um plano do Dr. Pym que, depois de anos observando o hábil ladrão, o escolhe para vestir o traje do Homem Formiga.


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Estudante de Cinema da Uesb produz documentário com equipe dos Estados Unidos

banco do povo

Com equipe técnica da cidade de Boston, nos Estados Unidos, o documentário “The Running Phantoms” contará com a presença de Patrícia Chaves, estudante do curso de Cinema e Audiovisual da Uesb, campus de Vitória da Conquista
Com equipe técnica da cidade de Boston, nos Estados Unidos, o documentário “The Running Phantoms” contará com a presença de Patrícia Chaves, estudante do curso de Cinema e Audiovisual da Uesb, campus de Vitória da Conquista

Com equipe técnica da cidade de Boston, nos Estados Unidos, o documentário “The Running Phantoms” contará com a presença de Patrícia Chaves, estudante do curso de Cinema e Audiovisual da Uesb, campus de Vitória da Conquista. Com produção assinada por Chaves, o filme terá como locação a cidade de Rio de Contas, interior da Bahia.

“The Running Phantoms” contará a história de Joe Moreira (foto ao lado) através de depoimentos de moradores do vilarejo onde ele nasceu e de encenações baseadas em sua biografia. Toda a trajetória de Joe será sinalizada por aparições de amigos que compreendem o seu mundo e as interações místicas com religiosos e poetas de todos os segmentos do panorama brasileiro.

A direção do documentário será feita pelo cineasta mexicano Gabriel Volcovich, que mora em Boston e já produziu o documentário “El Piriripau”, vencedor de melhor filme no Festival Hotdocs, no Canadá. Patrícia Chaves participa ainda do processo de adaptação do roteiro para as telonas, e as gravações terão início no mês de agosto deste ano.


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Sétima Arte em Destaque: Divertida Mente

´tex encomendas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

divertida mente

Sem exageros, vou comentar agora um filme, que tenho certeza que se tornará um novo classíco da animação, e digo isso sem medo algum, porque é um filme extremamente extraordinário. bem-vindos ao mundo de divertida mente. A Pixar é conhecida por trazer grandes clássicos ao cinema,como Toy Story, Monstros S.A., Procurando Nemo, Up, Wall-E e muitos outros. Nos acostumamos a esperar sempre uma obra de arte dessa turma. Quando nos últimos anos isso não aconteceu, muito se perguntou o que aconteceu com a Pixar. Cadê a criatividade? Cadê a inovação? Parece que eles decidiram reservar tudo para Divertida Mente.

Versões “urbanas” do corpo humano já serviram de palco para filmes como “Tudo o Que Você Queria Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar” Mas, até onde minha memória me serve, desde“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”, nenhuma produção ousou se passar na mente humana em uma escala tão ambiciosa, traduzindo conceitos psicológicos e emoções subjetivas em personagens e cenários concretos. Mas a Pixar tem um histórico de animar o inanimável e foi isso que a companhia fez neste fabuloso“Divertida Mente. Sim, as piadas, gags e o visual embasbacante de praxe estão lá, mas aliados a uma ambição emocional e artística ausente nos trabalhos mais recentes da empresa da luminária, vide Valente (2012), e Universidade de Monstros (2013).


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Sétima Arte em Destaque: Jurassic World

parque logistico

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

word jurasicd

O Ano de 2015, está sendo o ano de recordes no mundo do cinema, vários filmes bombando em suas primeiras semanas de exibição, foi assim com Cinquenta Tons de Cinza, Cinderela, Vingadores Era de Ultron, Velozes e Furiosos 7, Mad Max Estrada da Fúria, e a lista só tende a crescer, como é o caso do mais novo integrante dessa lista. Quem acompanha minhas críticas, já está cansado de saber que tenho uma certa resistência há algumas continuações e remakes, porque na maioria das vezes, esses filmes não fazem jus a seus originais, e acabam colocando a perder, uma franquia, ou uma história clássica já conceituada no mundo cinema. E aqui vamos nós ao nosso filme da vez.

Vinte e dois anos se passaram, e o parque finalmente está aberto´´. Minha grande preocupação com Jurassic World, era esse argumento central, como justificar a abertura do parque, depois da catástrofe ocorrida no clássico de 1993., e a resposta? Implantes , inseriram chips, para controlar os dinossauros. , temos nosso argumento.

No começo do filme, existem diálogos quase metalinguísticos, que abordam a questão em que, vinte e dois anos depois, as pessoas não se impressionam com dinossauros tão facilmente, é uma referência dupla , por um lado a quem irá assistir ao filme, e por outro lado justificando o enredo, que envolvem dinossauros geneticamente para serem maiores, e mais assustadores. O filme começa seguindo seus personagens separadamente, e no decorrer inevitavelmente seus caminhos se cruzam, e assim, o caos se instala.


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Conquista: Canal Futura seleciona projeto de aluna do curso de Cinema da Uesb

fgb

Por Juliana Silva – Ascom Uesb

“Do alvorecer às barrancas do Rio Gavião”, esse é o nome do trabalho da aluna do curso de Cinema e Audiovisual da Uesb, Isaura Matos, que foi selecionado pelo Edital Curtas Universitários do Canal Futura. O concurso, fruto da parceria entre a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU) e o Globo Universidade, tem como proposta selecionar projetos audiovisuais de estudantes do ensino superior para coprodução e exibição.

Nesse sentido, o concurso, que teve a participação de 140 alunos do Brasil e do exterior, selecionou 20 projetos para apoio financeiro e de veiculação em televisão através do Núcleo de Jornalismo do Canal Futura. Entre os selecionados está o projeto de Isaura. “Eu estou extremamente feliz. Acho que essa é uma oportunidade interessante de apresentar um pedacinho da cultura regional, que também é brasileira, além de motivar outras pessoas a acreditarem em suas ideias”, afirma a estudante.

O documentário será produzido por Isaura Mattos e mostrará alguns aspectos das festas de alvoradas, festejos pré-juninos que acontecem em algumas regiões do interior, mas que já estão bem faiscadas
O documentário será produzido por Isaura Mattos e mostrará alguns aspectos das festas de alvoradas, festejos pré-juninos que acontecem em algumas regiões do interior, mas que já estão bem faiscadas

O documentário será produzido por Matos e mostrará alguns aspectos das festas de alvoradas, festejos pré-juninos que acontecem em algumas regiões do interior, mas que já estão bem faiscadas. “Esse projeto, na verdade, surgiu de uma pesquisa do meu pai, que é músico e gravou uma série de canções de alvorada. Então, a proposta é mostrar esses cantos e até mesmo os ritos populares que surgiram dessa tradição”, explica Isaura.

Para ter ferramentas para a produção do documentário, na próxima semana, a estudante irá participar de um Workshop de formação com profissionais renomados da Rede Globo. “Eu estou muito ansiosa. Eu vou ter a oportunidade de conhecer o Projac e ficar uma semana convivendo ali, vendo como é que é toda aquela cadeia produtiva, que acho que é uma referência importantíssima aqui em nosso país, principalmente do contar histórias. E também pelo contato que vou ter com grandes profissionais”, destaca.

Quando pronto, o material da estudante será transmitido no programa Sala de Notícias, do Canal Futura, um espaço dedicado aos documentários que exploram a diversidade de olhares, linguagens e narrativas.

 


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Sétima Arte em Destaque: Thelma & Louise

´tex encomendas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

lou

Um grande clássico dos anos 90, um filme que te prende do inicio ao fim, te envolve de tal maneira com suas personagens que não tem como dizer que não gostou do que acabou de assistir.

Confesso que já vi Thelma e Louise umas quatro vezes, , e digo que a emoção de assisti lo- atualmente foi completamente diferente quando o assistir a primeira vez em sua exibição no Inter Cine, talvez naquela época adolescente não tinha maturidade suficiente para compreender a verdadeira essência desse filme e o fascinante roteiro premiado com o Oscar.

A riqueza do roteiro da ex-garçonete Callie Khouri não seria transcrita pela beleza visual, nem pelo peso das imagens pura e simplesmente, mas pelo talento das duas mulheres que abraçassem a tarefa de dar vida a uma história que resume uma trama clássica americana, e um bordão até vencido, o da busca por liberdade, em todos os sentidos. Há quem considere Thelma & Louise um filme excessivamente feminista. Eu considero um desabafo. Foi escrito por uma mulher buscando um desabafo. Foi abraçado como um desabafo e vendido como uma busca engrandecedora pela liberdade, mesmo que ela venha através da queda de tudo o que simbolizava a prisão. A amizade entre as amigas é o grande elo que conecta o público ao que acontece na tela. Ele é palpável, graças à duas esplêndidas interpretações ambas indicadas ao Oscar de Susan Sarandon e Geena Davis.


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Sétima Arte em Destaque: Garota Ideal

fgb

Por Gabriel José – Estudante de cinema da Uesb

garota

Ryan Gosling, É O CARA!tudo que grande ator faz  se torna obrigatório pra ser visto ,  e aqui ele está ele  em um filme digamos sensacional apesar de sua trama absurda, você se envolve de tal maneira com a loucura do seu protagonista que acaba se identificando com ela , esse foi o meu caso.

O protagonista desta história é Lars (Ryan Gosling), um rapaz patologicamente tímido que vive na garagem de seu lar de infância, o qual ele cedeu para seu irmão Gus (Paul Schneider) e a esposa deste, Karin (Emily Mortimer). Os dois sempre tentam fazer com que Lars saia de seu mundinho e interaja mais com as pessoas, algo que não acontece nem mesmo quando a sua nova colega de trabalho, Margo (Kelli Garner), se mostra claramente interessada nele. Mesmo assim, Lars possui uma carência desesperada por calor humano em sua vida e eis que, certo dia, ele é apresentado por um amigo a um site que cria bonecas em tamanho real e “anatomicamente corretas”. Seis semanas depois, eis que surge Bianca na vida daquele tímido ser humano. Tratando a boneca como se fosse uma pessoa de verdade, o protagonista interage com ela normalmente, totalmente desligado do fato de que se trata de um mero pedaço de plástico, algo que convence seus familiares de que ele enlouqueceu.


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Sétima Arte em Destaque: Casa Grande

mundo vet

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

Cartaz oficial do filme
Cartaz oficial do filme

Você já se viu no Cinema? Eu me vi nesse filme, vi um Gabriel de uns tempos atrás, representado pelo personagem Jean, aquele típico adolescente, em fase de descoberta das coisas da vida , o Gabriel que aqui vos fala, mudou com o tempo, os problemas, mudam, os anseios são outros dos que são vividos por Jean , mas a essência é a mesma  identificação com ele foi absurda. Direi aqui sem nenhum pudor, alguns vão criticar depois, mas afinal é o que estou fazendo, uma critica, e digo com tranquilidade, Casa Grande é um típico Boyhood brasileiro, e quer saber? Muito melhor que a obra de Richard Linklater, o que não me identifiquei com Boyhood, me identifiquei com esse filme excelente, do diretor Felipe Barbosa.

O Cinema tem seus milagres, e Casa Grande, é um desses milagres, que pode se dizer uma das maiores realizações do cinema brasileiro. O filme é um excelente estudo sobre a sociedade brasileira, extremamente realista, você ver a sua realidade na tela, seja o que você , vive atualmente, seja o que você já viveu. No início dos créditos finais, vemos uma dedicatória: ´´Aos meus pais, meu irmão e minha irmã ´´, não deixa de ser uma ironia quase cruel, do tema do filme , Felipe Barbosa com seu filme, não quer apenas criticar, mas também refletir sobre problemas que o próprio viu de perto.

Casa Grande conta aTrajetóriade Jean um adolescente de  17 anos, escola e vai prestar vestibular. Seu pai está desempregado e o nível de vida da família começa a sofrer consequências, tanto que precisam cortar despesas e demitir empregados. Paralelo a isso, ele está ansioso para engatar um namoro mais duradouro e ter relações sexuais com a companheira. Mas, a garota que conhece é outra classe social, criando alguns atritos com sua família. Fellipe Barbosanão chega a construir um roteiro com uma narrativa clássica, mas há pontos facilmente identificáveis da trama de Jean e sua família. E tudo isso se constrói em um antagonismo bastante claro entre pai e filho. Hugo, o pai vivido por Marcelo Novaes, não consegue admitir a perda do poder aquisitivo, imbuído em seu orgulho. Já o filho não consegue entender o pai, se revoltando com o silêncio e as mentiras que vão sendo contadas.


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Sétima Arte em Destaque: Across The Universe

atlanta

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

acroos

O Filme dessa semana não é um lançamento, resolvi falar sobre ele devido a sua exuberância. Hoje em dia seja no cinema, literatura ou TV, Se diz que tudo já foi criado, uma excelente ideia que causa enorme sucesso , seja qual mídia for que ela é veiculada, bebeu da fonte de alguma outra historia ou serviu de base por isso o espectador está mais exigente, ele quer ser despertado para algo que te domine, esse é um dos grandes motivos que series de tv americana fazem grande sucesso. Efalando do filme aqui em questão, como não tinha levado essa ideia para as telas do cinema antes? Por ser uma ideia tão obvia ?  Paraquem não viu  o filme essa ideia é a seguinte: Um Musical usa musica dos Beatles para contar uma historia de amor onde os protagonistas se chamam Jude e Lucy , para quem conhece a discografia dos Beatles, mesmo quem não é tão fã dessa grande banda da cultura pop mundial, sabem a que esses nomes remetem. Então , é uma ideia obvia e ao mesmo tempo fascinante , e põe fascinante, Across The Universe (2007), é puro encantamento , para quem é fã de musicais , e dos Beatles é um prato cheio.

O projeto ficou nas mãos talentosas de Julie Taymor ,, premiada por seus trabalhos em Frida  e na adaptação de O Rei Leão para a Broadway. Retrata a década de 1960 de forma primorosa, como fatos históricos, como a Guerra do Vietnã, ela consegue recriar fatos e momentos marcantes daquela movimentada década como pano de fundo para o relacionamento vivido por um rapaz de Liverpool chamado Jude (Jim Sturgess) e uma jovem estadunidense de nome Lucy (Evan Rachel Wood).


Notícias

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Sétima Arte em Destaque: Mad Max – Estrada da Fúria

´tex encomendas

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

madd

Imagine um remake de um filme clássico, agora tente imaginar um remake de um filme clássico, dirigido pelo mesmo diretor , o mesmo , cara que concebeu a obra original ,não tinha como dar errado, não tinha mesmo .Em  MAD MAX- Estrada da Fúria, George Miller  traz de volta toda ergia da trilogia original de voltas aos cinemas, e tinha que ser ele porque esse universo é dele, ele criou esse mundo . Confesso que sou meio receoso quandoo assunto é refilmagem de filmes clássicos, porque na maioria das vezes nos decepciona, e acabam desrespeitando a obra original como foi o caso de Psicose, obra clássica do mestre Alfred Hitchock , refilmada em 1998, por Gus Van Sat, não consigo tirar nada de bom daquele filme, acho que todas vezes que o Gus van Sat , põe a cabeça pra dormir no travesseiro a noite, sua consciência deve doer, aquele filme é um crime a historia do cinema. Mas esse não é o caso dessa nova versão de MAD MAX, pelo contrario, pense em filme maravilhoso e a altura do original? Aplausos para George Miller.

Assombrado por seu turbulento passado, Mad Max acredita que a melhor maneira de sobreviver é vagar sozinho. No entanto, ele é levado por um grupo em fuga através de Wasteland em um War Rig (carro de guerra) dirigido por uma Imperatriz de elite chamada Furiosa. Eles estão fugindo de uma cidadela tiranizada por Immortan Joe, que teve algo insubstituível roubado. Enfurecido, o senhor da guerra convoca todas as suas gangues e persegue os rebeldes impiedosamente na estrada de guerra que se segue.


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Sétima Arte em Destaque: Vingadores – A Era de Ultron

mundo vet

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

vinga

O Principal inimigo de    Vingadores: Era de Ultron, é nada mais nada menos que a expectativa criada em cima dele. Os fãs estavam esperando o maior filme de super heróis de todos os tempos, com certeza foi o filme mais aguardado pelo grande publico nos últimos dois anos, e vai o veredicto: o filme não é perfeito, não é melhor que Capitão América 2 Soldado Invernal , Guardiões da Galáxia,  e nem do que o seu antecessor por exemplo. Mas é um filme divertidíssimo.

O Foco narrativo aqui, é a repercussão de se ´´brincar de Deus´´ o grande vilão do filme, Ultron é uma criação do próprio Tony Stark , alias muito da trama vai pro Tony Stark , o filme é bem dosado em termos de elenco, todos aqui tem o seu destaque merecido na história , mas se fosse apontar a grande estrela do seria o Homem de Ferro, que pra mim é o mais chato dos Vingadores, egoísta e egocêntrico, palmas para o Robert Dower Jr , porque quando uma interpretação causa simpatia e antipatia como é no meu caso , prova se que o seu interprete é um grande ator, quem teve a belíssima oportunidade de ver Chaplin (1992) na qual nosso Homem de Ferro interpreta ninguém mais ninguém menos que Charles Chaplin, sabe do que estou falando.

Vingadores: A Era de Ultron, é um espetáculo visual, em nível de ação , o filme eleva a ser uma referencia do que se pode ser um espetáculo visual cinematográfico. A cena do Hulkdando porrada no Homem de Ferro em versão robbuster é muito legal e bem desenvolvida. Em termos de roteiro, essa sequencia tem o mesmo esqueleto do primeiro, um vilão megalomaníaco que quer destruir o mundo, fazo impossível para destruir os Vingadores , criando discórdia dentro do grupo. Ultron, até que é o vilão interessante, visualmente ele é muito impressionante, ele tem personalidade, maneirismo humanos, ele é volátil , usou se de ferramenta para Disney auto se homenagear na história, usando falas ditas por Pinóquio (1940).


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Sétima Arte em Destaque: Cake – Uma Razão Para Viver

parque logistico

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

cake

Esqueçam tudo que vocês viram da Jennifer Aniston, nos últimos dez anos, neste filme ela nos prova que é muito mais que uma atriz com algum time cômico.

Cake uma Razão para Viver , Jennifer Aniston interpreta uma mulher lidando com tragédia, dor e vicio.  Traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher, e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington).

Este filme, é semelhante ao vencedor do Oscar de Melhor atriz desse ano Para SempreAlice, que possui uma atuação extremamente formidável, em um filme de produção e padrões medianos. Jennifer tem aqui uma atuação muito convincente, crua, e sem ego.Uma das características marcantes dessa interpretação, é que você acredita realmente em ver, uma mulher que esta sentindo dor, é uma abordagem muito sincera, e que se estende além da parte física, a dor afeta a personalidade dessa personagem embora você não saiba os detalhes, a condição dela justiça o seu cinismo, o seu sarcasmo, e o pessimismo que ela tem perante a vida; não é uma mulher agradável, é uma personagem amarga, mas você entende o motivo de tanta amargura, é uma raiva humanizada.


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