Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb
Diretor e co-roteirista deste “Ted 2”, Seth MacFarlane deve ser um dos caras mais legais de Hollywood, tendo conseguido facilmente que várias celebridades – e uma grande empresa de brinquedos – aparecessem na fita apenas para serem zoadas sem dó ou piedade. Também é um cineasta com um conhecimento enciclopédico da cultura pop, aproveitando suas produções para TV e cinema para brincar com suas obras favoritas, sem jamais ter medo de cruzar a linha do politicamente correto.
Infelizmente isso não foi o bastante para que esta nova aventura do urso Ted tivesse o mesmo sucesso do longa original, seja como filme ou como produto. Não contando mais com o fator surpresa de seu antecessor, que pegou todo mundo no contrapé com as loucuras do desbocado urso-título e de seu amigo igualmente chapado John (Mark Wahlberg), esta continuação se apoia em gags aleatórias para tentar sustentar um roteiro enfraquecido pelo excesso de subtramas desnecessárias e vazias.
Algum tempo após os eventos da primeira fita, o urso de pelúcia Ted (voz do próprio MacFarlane) está prestes a se casar com sua namorada, Tami-Lynn (Jessica Barth), enquanto John sofre uma fossa pela perda de sua ex (Mila Kunis, ausente do elenco por motivos de gravidez). Passados alguns meses, quando o casamento de Ted e Tami-Lynn entra em crise, os dois resolvem adotar um filho para reviver o amor.