Nos últimos dias, veio à tona o problema do Rio Pardo, que passa por situação de baixa quantidade de água. Segundo a Embasa, além do período de seca, outro fator que contribui para o baixo volume de água no Rio é a grande quantidade de bombas de irrigação em alguns municípios.
O Rio Pardo nasce no estado de Minas Gerais e passa por oito municípios da região Sudoeste. Entre esses municípios, as situações mais críticas estão em Encruzilhada, Ribeirão do Largo e Itambé. Nesse último, por exemplo, a população está sendo abastecida por meio de carros-pipa. Nos últimos dias, foi preciso a ajuda da Polícia Militar e da Companhia Independente de Policiamento Especializado, a Cipe Sudoeste, antiga Caesg, para conter a população. “Muita gente vai com mais de dez baldes, aí o povo se revoltou. Foi para proteger os funcionários da Embasa”, disse, por telefone, uma senhora moradora de Itambé.
Outra pessoa que entrou em contato com a nossa equipe afirmou que a desorganização por parte da Embasa na distribuição de água faz com que algumas pessoas fiquem sem água nas torneiras por mais de uma semana. “Á água tem caído de madrugada aqui, mas só beneficia os bairros baixos. Os bairros mais altos estão há quase uma semana sem água na torneira”, disse. Já outra senhora conta que os afazeres domésticos estão comprometidos: “Até a comida está difícil para fazer, pois não tem água”.
Segundo algumas pessoas, os moradores da cidade preparam uma manifestação no próximo dia 27 pedindo soluções para os problemas.
