Movimento “Fora Cunha” ganha força

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Signatário dos três requerimentos apresentados ao Ministério Público Federal, Corregedoria e Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado Waldenor Pereira (PT-BA) é um dos parlamentares que pede o afastamento de Eduardo Cunha ((PMDB-RJ) da Presidência da Câmara. Ele avalia que a cada dia ganha força o movimento “Fora Cunha”, por considerar insustentável a permanência do peemedebista, pela utilização do poder derivado do cargo para a própria defesa, ao tempo em que protesta de forma veemente contra a “blindagem” da oposição e da grande imprensa em favor do presidente do legislativo.

O primeiro manifesto pelo afastamento do presidente da Câmara foi apresentado, em agosto passado, com o apoio do deputado Waldenor, após a revelação da delação premiada do ex-consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo, segundo quem Cunha pediu uma propina de 5 milhões de dólares para viabilizar um contrato de navios-soosnda da Petrobras.  Com a denúncia de Camargo, a Procuradoria-Geral da República denunciou o presidente da Câmara dos Deputados ao Supremo Tribunal Federal.

Na última iniciativa do Movimento “Fora Cunha”, a representação no Conselho de Ética da Câmara, feita, na terça-feira passada (13), teve a assinatura de 53 deputados do PSOL, Rede, PT, PSB e PROS, dentre os quais Waldenor Pereira. A representação pede a cassação de Cunha por quebra de decoro parlamentar, por ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras, onde o presidente afirmou não possuir contas no exterior.

O Código de Ética da Câmara prevê a perda de mandato de deputados que omitam bens relevantes. As revelações feitas até agora apontam que o presidente da Câmara dos Deputados está sendo investigado também por lavagem de dinheiro e corrupção pelo Ministério Público da Suíça, onde mantém contas secretas com saldo de 2,4 milhões de dólares.

“É inadmissível que um parlamentar denunciado no Supremo Tribunal Federal com farta documentação comprobatória de atos ilícitos possa continuar exercendo a Presidência do Pode Legislativo, utilizando-se do cargo para a sua própria defesa. Estamos estarrecidos com comportamento contraditório da grande mídia e da oposição, que buscam vergonhosamente protegê-lo”, protesta Waldenor.



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