
“Aids, sexualidade e atitudes da juventude” foi um dos temas das rodas de conversa que receberam os jovens na manhã desta sexta-feira, 1º de maio, no Centro Glauber Rocha – Educação e Cultura, durante a programação do Festival da Juventude – Ano III. O objetivo da atividade foi trazer ao debate a aids e questões relacionadas à sua vulnerabilidade, novas tecnologias de prevenção e descriminação. Moysés de Souza, da Secretaria Nacional Executiva da Rede Nacional de Pessoas Vivendo Com HIV/aids (RNP + Brasil), foi um dos profissionais que conduziu a discussão. Ele conta que há uma incidência muito grande da doença entre a faixa etária que vai dos 13 aos 19 anos, principalmente em adolescentes meninas e jovens, como também em jovens gays. “O alto índice de internamento e morte por HIV/aids nesse público faz com que a gente tenha que se preocupar um pouco mais com os jovens”, explica. Além disso, ele alega que é preciso não deixar que esse tema seja banalizado e caia em segundo plano, pois a sociedade está vivendo um momento muito importante internacionalmente, de condições adequadas para acabar com a epidemia.
O tema atraiu o interesse de estudantes que vieram do município de Eunápolis para participar do Festival da Juventude. Para Bruno Bitencourt, aids ainda é um assunto polêmico, e por isso, existem tabus a serem quebrados. “Não é todo mundo que tem o hábito de desenvolver esse assunto, que é familiarizado a conversar com os amigos ou com os pais sobre isso. E a gente não pode deixar de abordar esse tema, porque ele é permanentemente crescente”, afirma.