Região de Conquista: Polícia identifica suspeito de injúria racial contra Maju, do Jornal Nacional, e atrizes da Globo

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Investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Bahia, coordenados pelo Delegado Regional Leonardo Rabelo, cumpriram hoje (quarta-feira) pela  manhã mandados de busca e prisão temporária em desfavor de TIAGO ZANFOLIN SANTOS DA SILVA, de 26 anos.
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O jovem, segundo a polícia, é integrante de uma organização criminosa, a qual praticou, pela Internet,  vários ataques injuriosos e racistas às atrizes e apresentadoras Tais Araújo, Maju, Sharon Menezes, Chris Vianna, Xuxa Meneghel e Angelica.

A investigação foi realizada pela DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, sendo o indivíduo de Brumado investigado pela Polícia Civil da Bahia em apoio à apuração da polícia carioca.

Foram cumpridos o total de 11  mandados de busca e apreensão e 4 de prisão em seis Estados da Federação,  São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia.

O jovem deve responder criminalmente  pela pratica dos crimes de Injúria Racial, Racismo e Associação Criminosa.


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Região de Conquista: Operação prende jovem acusado de racismo contra a jornalista Majú, do Jornal Nacional

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A Polícia Civil de Brumado, distante 130 km de Vitória da Conquista, realizou no início da manhã de hoje (quarta-feira) a operação Cyberstalking. Durante a diligência, a polícia prendeu um jovem, que não teve o nome revelado, acusado de praticar injúrias raciais nas redes sociais contra a jornalista da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho, mais conhecida como Maju, responsável pela previsão do tempo do Jornal Nacional.

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O delegado coordenador da Polícia Civil de Brumado, Leonardo Rabelo, convocou uma coletiva junto a imprensa que será realizada a partir das 09h.

A qualquer momento mais informações.


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Conquista: Atração do Natal da Cidade, Toni Garrido fala dos casos de racismo que já sofreu

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O cantor Toni Garrido, vocalista do Cidade Negra, foi um dos convidados do ‘Encontro com Fátima Bernardes’ na manhã desta quinta-feira (17). Durante a atração, o músico falou sobre o racismo sofrido por artistas recentemente nas redes sociais. Segundo Toni, ele procura ver a situação por um outro lado.

“Isso acontece há 500 anos, agora estamos vendo mais por que temos as redes sociais. Eu, particularmente adoro, entre aspas, que eles se apresentem em redes sociais para que a gente possa identificá-los. É uma facilidade para gente e um serviço social para todo mundo. Os artistas que estão sofrendo essas injúrias, e sempre sofreram têm a oportunidade de dizer a população que esse monstro é pequenininho, existe um remedinho chamado leis que podem combater isso com facilidade. É um momento de luz para gente, pois quando se apresenta podemos combater”, disse ele.

Toni revelou ainda como foi sua primeira experiência com o preconceito: “tenho uma história muito triste, quando ainda não tinha noção de que existiam leis. Estava subindo no elevador do meu prédio de classe média em Copacabana (Zona Sul do Rio) voltando da escola aos 7 anos, quando uma senhora segurou a porta do elevador e perguntou: ‘você vai para onde?’. Respondi que para a minha casa e ela disse ‘tudo bem, mas seu elevador é o outro’, me puxou pelo ombro e me tirou. Fui andando perplexo, subi no outro elevador e contei para a minha mãe, Ofélia, o que tinha acontecido”


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Escola é acusada de racismo após comunicado pedindo ‘cabelo liso’

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Uma escola localizada no bairro de Jardim Vergueiro, na capital de São Paulo, foi bastante criticada após enviar um comunicado aos pais pedindo que as alunas fossem para a apresentação de Natal com os cabelos lisos soltos, para fazer com que o evento “ficasse ainda mais bonito”.

Para mostrar como deveria ser o penteado, foi usada uma foto da atriz mirim Larissa Manoela, famosa por papéis em novelas infantis como ‘Carrossel’, no SBT. Na trama, a personagem Maria Joaquina xingava constantemente o colega de classe Cirilo (Jean Paulo Campos), que era negro, pobre e apaixonado pela menina.

Críticas

Algumas pessoas ligadas a alunos da escola, a Associação Cedro do Líbano de Proteção à Infância, divulgaram o comunicado na internet. A imagem foi publicada também pela página Levante Negro, onde chegou a quase 15 mil compartilhamentos.

Os internautas ficaram revoltados com o pedido e acusaram a escola de racismo, afirmando que ela estaria ainda destruindo a autoestima de meninas com cabelos cacheados ou crespos. “Só um detalhe irônico, ainda usaram a Maria Joaquina como modelo, personagem que, se eu me lembro bem, é racista”, disse o internauta Diego Vince.

“Esse ‘padrão’ é exatamente o que vai fazer muitas meninas se sentirem mal por não conseguirem puxar o cabelo da forma que a professora PRECONCEITUOSA E INTELECTUALMENTE ATRASADA quer”, disse outra usuária. “Sério que tem gente defendendo isso e achando que fazer chapinha na criança é uma solução?”, reclamou Fábio Marques.


Brasil

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‘Mulher do Tempo’ no Jornal Nacional, ‘Maju’ é vítima de racismo no Facebook

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Maria Júlia Coutinho / Foto: Reprodução
Maria Júlia Coutinho / Foto: Reprodução

A jornalista Maria Julia Coutinho, a “Maju” – como é conhecida -, foi vítima de racismo na noite desta quinta-feira (2), na página oficial do “Jornal Nacional” no Facebook. Segundo o jornal A Tarde, os comentários pejorativos foram feitos em uma postagem falando sobre a previsão do tempo, onde a foto da jornalista foi utilizada. “Só conseguiu emprego no ‘Jornal Nacional’ por causa das cotas. Preta imunda”, escreveu uma internauta. Muitos comentários associaram Maju a um animal. “Alguém poderia jogar um biscoito para ela, logo?”, dizia um dos comentários. Após as agressões, muitos internautas partiram em defesa da moça e contra o ato de racismo praticado. “Que vergonha esses comentários racistas, espero que todos os envolvidos sejam punidos, a Internet não é uma terra sem lei”, afirmava um comentário de internauta.


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‘Nunca sofri uma humilhação dessa’, diz conquistense vítima de racismo

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Em depoimento, a vítima deu detalhes do fato
Em depoimento, a vítima deu detalhes do fato

Em uma coletiva concedida para a imprensa na tarde de hoje (terça-feira), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Vitória da Conquista, a nossa reportagem ouviu Tainã Carvalho, vítima de racismo na última semana, no Bairro Sumaré.

Em depoimento, a vítima deu detalhes do dia e revelou: ‘Nunca sofri uma humilhação dessa’. Uma idosa, identificada como Vera Lúcia, foi encaminhada ao Disep (Distrito Integrado de Segurança Pública) por ofender Tainã.

A OAB, subseção de Conquista, está acompanhando o caso
A OAB, subseção de Conquista, está acompanhando o caso

Segundo a vítima, Tainã Carvalho, tudo aconteceu em virtude de uma briga de trânsito. A idosa queria estacionar em um local e o vendedor reclamou do local onde a idosa iria parar o carro. “Só podia ser preto mesmo. Foi isso que ela disse no momento em que eu encostei”, revelou o jovem.

Tainá está sendo atendido pela Comissão de Combate ao Racismo da OAB de Conquista. A idosa foi levada ao Disep e presa em flagrante. Logo depois, pagou uma fiança no valor de pouco mais de R$1 mil e aguarda julgamento. 

Ouça a entrevista de Tainã na íntegra:

Depoimento vítima de racismo by Rodrigo Ferraz on Grooveshark


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Conquista: idosa é presa em flagrante por ofender homem por causa da cor da pele

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Foto: Reprodução - TV Sudoeste
Foto: Reprodução – TV Sudoeste

Uma idosa, identificada como Vera Lúcia, foi encaminhada ao Disep (Distrito Integrado de Segurança Pública) por ofender um vendedor por causa da cor da pele, no Bairro Sumaré, em Vitória da Conquista.

Segundo a vítima, Tainã Carvalho, tudo aconteceu em virtude de uma briga de trânsito. A idosa queria estacionar em um local e o vendedor reclamou do local onde a idosa iria parar o carro. “Só podia ser preto mesmo. Foi isso que ela disse no momento em que eu encostei”, revelou o jovem.

Foto: Reprodução - TV Sudoeste
Foto: Reprodução – TV Sudoeste

A idosa foi levada ao Disep e presa em flagrante. Logo depois, pagou uma fiança no valor de pouco mais de R$1 mil e aguarda julgamento.  O caso já foi encaminhado para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Conquista.

A idosa não foi localizada. Com informações da TV Sudoeste.


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Caso Aranha: Racismo ou Injúria Racial?

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Por Ubaldino Figueiredo

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Na semana passada aconteceu novamente, em Porto Alegre – RS, atos de constrangimento contra um jogador de futebol, e desta feita, foi o goleiro do Santos, ARANHA, a vítima da intolerância, por parte de alguns torcedores do Grêmio, ofensas de cunho racista. Fatos dessa natureza têm acontecido, não somente no Brasil, mas em todo mundo, tanto nos esportes, quanto no dia-a-dia das pessoas comuns. Devido à grande exposição, no futebol já tivemos vários casos, em tempos longínquos e recentes. Senão vejamos: Na década de 70 foi a vez de Paulo Cesar “Caju”, que fora responsabilizado pelo fracasso da seleção brasileira na Copa da Alemanha, e não fora convocado para a Copa seguinte, por imposição de que “era um negro problema”; também perdurou por vários anos o preconceito contra o  goleiro Barbosa, desde a Copa de 1950. Casos recentes, que ganharam repercussão mundial, aconteceram no Brasil e Europa, vamos listar alguns que ainda estão vivos na memória de todos.

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AROUCA, jogador do Santos, chamado de macaco, durante um jogo de seu time na disputa do campeonato paulista; BOATENG, quando ainda jogava no Milan, em um amistoso do seu time contra uma equipe Italiana, torcedores entoaram cânticos racistas; DANIEL ALVES, no jogo entre Real Madri X Barcelona; BALOTELLI, na Croácia em 2012, em jogo válido pela Eurocopa, jogaram banana nele; ROBERTO CARLOS, quando jogava na Rússia, fora agredido, por duas vezes com palavrões e gestos racistas, chegando ao extremo de abandonar o time que jogava, o (Zênite) e, deixar o futebol; TINGA, no jogo entre o Cruzeiro e um time Peruano, fora hostilizado, a ponto de a Presidente do Brasil tomar partido da situação e solidarizar-se com o jogador, prometendo medidas punitivas para quem praticasse tal ato; o árbitro de futebol MARIO CHAGAS, durante o campeonato gaucho, em jogo na cidade de Bento Gonçalves, teve seu veículo danificado e colocado bananas no capô e no cano de descarga. O Código Penal Brasileiro, no seu Artigo 140, trata o assunto como crime de injúria racial, sendo seu autor passível de prisão de até três anos. (senhores juristas, esta não é minha área).


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Opinião e Futebol: Inconcebível


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Por Ubaldino Figueiredo

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Mas a irracionalidade do ser humano ainda leva alguns, poucos, diga-se de passagem, a praticar atos, gestos,ofensas, insinuações de cunho racista, principalmente no futebol, onde casos que foram amplamente divulgados tomaram proporções, mundiais, sendo condenados pela opinião pública, e, até mesmo, pelos tribunais esportivos. Segundo autoridades dos tribunais esportivos, esse tipo de preconceito deveria ter punição exemplar, tanto para quem pratica, quanto para o clube, pois segundo as leis o clube é responsável pelas manifestações, atos e atitudes de seus torcedores.

O caso do jogador TINTA, nesse meio de semana, no Peru deixa claro e evidente aquele adágio que diz “macaco não olha para o rabo”, isto porque a população peruana é composta, na sua maioria por índios, (sem nenhum preconceito contra tal etnia), tal como a população brasileira, formada por índios, negros e europeus. Infelizmente em pleno século XXI, ainda assistimos cenas desse tipo.

Outros casos, semelhantes ao do jogador Tinga, aconteceram pelo mundo, sendo o mais contundente aquele em que os jogadores sub-17 da Juventus da Itália, chamaram, o garoto de 16 anos, GABRIEL TINÉ, do Vasco da Gama, de macaco; também NEYMAR, no amistoso da seleção brasileira contra a Escócia, após marcar dois gols, um torcedor, alemão, jogou bananas no campo; DANIEL ALVES, quando chegou ao Barcelona, em um dos jogos contra o Real Madrid, sofreu insultos desse tipo, pelas redes sociais; GRAFITE, do São Paulo, foi ofendido pelo zagueiro argentino Desábto, do Quilmes, que o chamou de macaco de m…..; ROBERTO CARLOS, atuando no Anzhi da Rússia, várias vezes foi xingado e insultado pelos torcedores do Zenit, que jogavam bananas no campo; OBINA, durante a disputa da Copa do Brasil, atuando pelo Palmeiras, em um jogo Acre, também foi chamado de macaco.


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