Por Ubaldino Figueiredo
Às vezes levados pela emoção e vontade, não nos atemos às verdades, e notória capacidade dos nossos antagonistas. Digo isso porque, tanto nos negócios e, especialmente nos esportes, a supremacia, em muitos casos, torna-se evidente que não há contestação, por mais argumentos e justificativas que possamos encontrar. No encontro entre o Vitória da Conquista e Palmeiras, válido pela Copa do Brasil, esperava-se que o time conquistense engrossasse, como se diz na gíria esportiva, para o Palmeiras. No primeiro tempo, até que nos pareceu que o Bode poderia sair de campo com um resultado favorável, dada a maneira como jogou nos primeiros dez minutos, mas em uma jogada de velocidade e entrosamento dos atacantes adversário, o árbitro interpretou como falta dentro da área, uma jogada do zagueiro Fernando Belém no atacante do Palmeiras, e a conseqüente marcação de uma penalidade máxima, que cobrada por Cristaldo, deu origem ao primeiro gol da partida.
Na segunda etapa, o treinador do Bode promoveu a estréia, nesta temporada, do jogador Tatu, que oportunista como sempre, marcou o gol de empate do Bode, mas logo em seguida, em um vacilo da boa defesa do time conquistense, houve o gol de desempate, marcado por Allione, obrigando ao time da casa sair em busca do empate. Em uma dessas investidas, pelo lado esquerdo do ataque do Bode, o jogador Arouca, aplicou um carrinho frontal, no lateral Mateus Leone do Bode, recebendo o cartão vermelho, direto (inclusive alegando que dois de oito anos sem expulsão, aconteceu logo nesse jogo).