Tome Nota: Depois de nós, é nós de novo

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Po Mariana Kaoos

Eu não ando só, só ando em boa companhia:

Alô alô amantes da cultura e do desbunde em geral. Tudo bem com vocês? Comigo está tudo na mais justa adequação: Métrica, rima e nunca dor. Nessa primeira segunda feira pós-carnaval, trago boas novas: Estou de volta a essas férteis terras do sertão e, mais que nunca, sedenta por cultura. Cheguei, Conquista, e foi a saudade que me trouxe pelo braço! Quero trocar, conversar, produzir, distribuir, consumir arte nesses quatro cantos da cidade. Cultura erudita, cultura literária, cultura popular, cultura gastronômica, cultura de resistência. É tudo nosso e nada deles. Aqui há espaço para tudo. Inclusive para apontar, reverberar, questionar, criticar o que anda meia boca dentro desse nosso universo cultural, tá sabendo? Ouvi dizer que, durante o carnaval que pintou por aqui, fizeram do nosso único teatro da cidade um espaço para detenção de foliões infratores. Que coisa mais desrespeitosa com o Carlos Jehovah. Pode isso, produção?

Pode não, assim como não pode um milhão de outras coisas, dentre elas, o descaso com a nossa produção de cultura local. Como dizem que o ano só começa, de fato, depois do carnaval, é agora que eu faço a seguinte indagação: Lideranças do poder público, vocês já começaram a criar um plano de ação cultural que possa ser executado durante todo o ano, ou agora em 2016 iremos mais (e mais e mais e mais e mais e mais e mais) uma vez focarmos as nossas energias e a nossa verba pública destinada à cultura em apenas três mega eventos vitrines? E senhores responsáveis pelo poder privado de Vitória da Conquista, agora em 2016, vocês já começaram a compreender o quanto é interessante que suas empresas estejam ligadas às questões culturais e o quanto é necessário apoiar e investir na produção artística local? Podemos contar com os senhores (tanto os do poder público, como os do poder privado) para o apoio dos nossos mirabolantes e incríveis projetos? Espero que sim porque se tudo der certo, esse será um ano mega bom, giga bom, tera bom.

E olha, o que falar de 2016 que mal começou e eu já considero pacas? É, posso começar dizendo que com apoio ou sem apoio, já tem evento previsto para agitar esses próximos dias de fevereiro. Ainda não sabe? Então saca só:

Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso e, sem dúvidas, sobretudo o verso, é o que pode lançar mundos no mundo:

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Olha Iaiá, olha como o ano começou bem para nós que vivemos em relacionamento sério com as palavras e a literatura: Nessa quarta-feira, mais precisamente no dia 17 de fevereiro, vai rolar a primeiríssima edição do projeto intitulado Leituras Vespertinas – Encontro com autores. Na verdade a ideia é criar rodas de conversas sobre a produção e consumo literário na região.

Aí, abrindo com chave de ouro, quem estará presente nesse primeiro encontro será a professora e coordenadora da Biblioteca Sá Nunes, Cristina Freitas, o escritor e professor de literatura, Helder S. Rocha, o jornalista e escritor, Alberto Marlon, e, por fim, mas não menos importante, o professor, revisor e editor das Edições UESB, Yuri Chaves. Além da troca de ideias, eles já garantiram, Iaiá, que vão distribuir alguns de seus livros para a moçada presente.


Cultura, Vitória da Conquista

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Prefeitura de Conquista cria meme com cena de ciúme de Ivete Sangalo

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A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista entrou na brincadeira e criou um meme da cena de ciúmes que a cantora Ivete Sangalo teve no primeiro dia do ano, enquanto estava no palco em Guarajuba. Em sua página oficial no Facebook, a Prefeitura criou um post educativo quanto às medidas de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor do Zika Vírus, Dengue e Febre Chicungunya. “Quem é essa aí cheia de assunto, papai?”, pergunta uma personagem do meme divulgado pela Prefeitura. “É só a agente de endemias orientando como combater o Aedes, mainha!”, responde a outra personagem.

Ivete Sangalo deu um puxão de orelha no marido, o nutricionista Daniel Cady, em um show no dia 1 de janeiro. Ela não teria gostado de vê-lo na plateia conversando com outra mulher e chamou a atenção do marido publicamente.

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“Quem é essa aí, papai? Está cheia de assunto, hein? Vou passar a zorra nela! Tá cheio de assunto. Quem é essa daí?”, esbravejou.

Segundo Daniel, tudo não passou de uma brincadeira da cantora. Fonte: Mega Rádio


Bahia, Cultura, Vitória da Conquista

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Mulher que conversou com marido de Ivete Sangalo rebate: “Confie no seu taco”

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O vídeo da cantora Ivete Sangalo protagonizando cenas de ciúmes do marido, o nutricionista Daniel Cady, ainda é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Uma mulher, que diz ser a moça que a baiana avistou conversando com o amado durante um show, usou oo Facebook para se pronunciar sobre o assunto.

“Ivete confie no seu taco!! Essa de ciúme de Daniel seu esposo conversando comigo no camarote !!! Quem é essa papai cheia de assunto? Ainda falou que ia passar a zorra em mim.!!! Kkkk é uma piada …meu nome é Carla verde…que estresse é esse?”, escreveu a moça, que em seu perfil na rede social aparece em um relacionamento sério. A polêmica começou quando Ivete viu Daniel de papo com a mulher. Sem entender a situação, ela demonstrou ter ficado irritada com o que estava vendo. “Quem é essa ai Papi? Está cheia de assunto hein? Vou passar a porra nela! Conversando para caralho”, disse ela, em tom de euforia. Os dois estão casados há 9 anos e são pais de Marcelo, de 6 anos. [via ibahia]


Bahia, Vídeos

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Ivete Sangalo protagoniza cena de ciúmes durante show no Réveillon

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Durante show em uma festa paga de Réveillon na praia de Guarajuba, próxima à Salvador, Ivete Sangalo protagonizou uma cena de ciúmes com o marido, o nutricionista Daniel Cady. Em determinado momento do show, a cantora avistou que uma mulher tinha uma conversa de pé de ouvido com Cady no camarote e não gostou nada do que viu. “Papa, que conversinha é essa aí?”, perguntou enquanto cantava. Os amigos e familiares de Ivete desconversaram, mas a cantora insistiu. “Manda ela subir aqui no palco para fazer essa conversinha de ouvido comigo”, disse em tom sério.  Fonte: Aratu Online


Bahia

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Tome Nota – Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí!!

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Por Mariana Kaoos

Fragmentos Tropikais 2:

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Tudo aconteceu numa quarta-feira de Oyá. Lá do céu, Iansã rainha mandava raios e trovões violentos para os habitantes do sertão. Todos queriam se esconder em suas casas. Todos menos ela. Ela tinha olhos de cigana (assim como os de Capitu, em Machado) e, exatamente nessa quarta-feira acordou com desejo de beber tempestade. Se encheu de perfume, que mais tinha cheiro de café, passou um batom rouge carmim nos lábios e saiu, com seus passos leves, com seu jeito ávido. Seu corpo trazia marcas de caveiras que se encontravam com rosas vermelhas e intensas. Seu sorriso continha um quê de excitação para o próximo momento.

Era noite e nas esquinas e no asfalto havia cheiro de chuva. Como quem tivesse nascido no vento, ela brincava com ele e deixava seus cabelos bagunçarem dentro do sopro frio. Aí depois, cansada de tanto brincar, ela finalmente chegou. Na quarta feira de Oyá ela chegou onde tinha que chegar e, nesse exato momento, nesse precioso momento, tudo parou, tudo morreu e tudo renasceu. Novos desejos. Novas inspirações. Novas histórias. Novos segredos. Tudo isso. Tudo isso e mais um pouco passou a surgir no instante em que ela fincou seus pés no local certeiro e olhou para todos de maneira lasciva, como se estivesse devorando os mais íntimos desejos de cada um. Em lampejos de segundo, os raios e trovões pararam. Na verdade era ela a tempestade. Era ela a tempestade instalada em corações alheios. Era ela a tempestade indefinida. Era ela a tempestade que não se sabe por quanto tempo vai ficar, mas que agora estando é intensa, é voraz e é precisa.

Naquele toque Beattle, I wanna hold your hand:

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Plano sequência. Sem cortes. Zoom ampliado: Foi nesse ultimo sábado delícia, 28, que rolou a segunda edição da Varanda da Hey Joe. E mais uma vez, tudo aconteceu do jeitinho que era pra ser: Divino, maravilhoso. Tinha muita gente bonita, interessante, com uns papos diferentes sobre cultura, futebol e amor. Aí cê me pergunta qual o conceito de gente bonita e interessante e eu respondo logo na lata: gente bonita e interessante são aquelas pessoas espertas que sabem que a cena cultural de Vitória da Conquista anda acontecendo e ocupam ela com afinco e com vigor. Gente bonita e interessante é Junior, dono da Hey Joe, que resolveu promover esse espaço bacana para que os encontros possam se dar em meio de rua, no passeio público.

Gente bonita e interessante é o querido que estava vendendo chope artesanal por lá. Tudo bem, de inicio, logo no primeiro gole, o chope era bem estranhozinho. Contudo, depois o paladar se aguçava e era quase que impossível não gostar daquela bebida. Mas continuando no papo central, gente bonita e interessante é Fernando Bernardino que se apresentou, ao lado de Neto Fernandes, na tarde de sábado. Fernando tocou Beatles, Oasis, REM e mais um tanto de música de um tanto de banda legal. Por fim, gente bonita e interessante foi o vendedor de algodão doce (tinha de três cores: rosa, azul e verde claro na onda do “um é três e dois é cinco”) que, através do algodão, ajudou e muito nas paqueras que estavam rolando por lá. Porque era assim: Fernando tocava umas canções bem maravilindas, a gente comprava o algodão doce, dava para a pessoa em questão. A pessoa em questão sorria e o flerte começava.

E olha que coisa mais gostosa isso tudo? Pois é. Eu fui e me diverti. Outro tanto de gente também foi e parece que saiu de lá com a mesma sensação que eu. O saldo dessa história? Positivíssimo, é logico. Então assim, vamos ficar alertas, em espera, para uma próxima edição da Varanda da Hey Joe. Vamos também ser cada vez mais gente bonita e interessante e consumir ao máximo essas iniciativas culturais que vem rolando por aqui.

Ciranda da bailarina:

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Sabe quando a gente acorda em plena segura feira dando risada para a vida e com olhos de encanto? E no meio dessa sensação, sabe aquela outra de querer voltar no tempo e viver para sempre num fim de semana lindo e cheio de surpresas? Pois é. Acordei assim hoje e um dos motivos disso foi um espetáculo que rolou no iniciozinho da noite de ontem, 29, lá no auditório do Cemae. Intitulado O Circo, a peça, ou melhor dizendo, a apresentação foi de dança, mais especificamente promovida pela Escola de Ballet da Edi Natação.

E aí agora, imagine só: Inúmeras pequerruchas das mais variadas idades, com sapatilha, meia calça coque no cabelo e fantasia?! É isso mesmo, suspiros e caretas de fofura a todo instante. Os pais, babões, tiravam fotos, filmavam, aplaudiam, levantam, davam risada e se comoviam a cada passo feito por elas. Elas, por sua vez, compenetradas, dando o melhor de si em cima do palco. E as roupas, com os todos os temas imagináveis. Tinham as baleiras, as pombinhas da paz, as mágicas, as palhacinhas atrapalhadas e até equilibristas. Quem ficou à frente do espetáculo foi a professora e bailarina Joanne Oliveira que, pelo resultado de ontem, muito provavelmente manda bem e sabe o que faz.

Agora uma crítica a ser feita, não necessariamente ao espetáculo: É ótimo que as crianças tenham contado com a dança, com qualquer expressão cultural desde muito pequenas. Eu mesma fiz ballet clássico durante três anos e posso afirmar que isso contribuiu bastante para a construção do meu universo lúdico, bem como da minha disciplina e do meu auto conhecimento corporal. E é justamente por isso que não podemos depender apenas da iniciativa privada das escolas de ballet. Cadê a cultura da dança sendo fomentada aqui na cidade? Cadê os veículos de comunicação falando sobre? E os produtores culturais trazendo espetáculos para cá? Cadê o apoio e incentivo da Prefeitura Municipal? Cadê a conclusão da reforma do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima para que as apresentações possam ser feitas por lá? Cadê a cobrança de nós, público, pela vinda de espetáculos também de fora? Cadê os professores de dança pensando em algum projeto social gratuito para crianças sem condições financeiras de pagar por isso?

Ontem foi muito lindo e seria bacana se mais espetáculos de dança rolassem por aqui e não só no fim do ano. E então, eu, você que já gosta de uma cultura que eu sei, o poder público, os produtores e empresários da cidade, vamos fazer um acordo aqui agora? O que proponho é o seguinte: Vamos pensar nesse setor da cultura local? E após pensar, vamos criar demandas para que ele seja difundido com mais afinco? E vamos também cobrar por melhores estruturas de teatros? Ah, e aulas para crianças de baixa condição financeira, quem topa escrever num projetinho e tentar conseguir uma verba da prefeitura ou de qualquer outro edital? Você topa? Que maravilha, porque eu também. Agora, isso não é nem para o ano que vem e nem para amanhã, isso precisa ser pra ontem. Então, todos engajados?

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PS: Gostaria de parabenizar em especial Lucas Oliveira Dantas, que não é pequerrucho e nem bailarino, mas arrasou um milhão de vezes ao dançar duas coreografias de jazz, ao som de um pop coreano!

O festival dos festivais:

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Agora uma notícia das quentes: Para tudo que você está fazendo e presta atenção no que eu vou falar. Esse fim de semana agora, dias cinco e seis de dezembro de 2015, vai rolar aqui na cidade o Festival Gambiarra. E digo mais, o festival é de cunho musical e só com bandas autorais. Então não preciso nem dizer o porquê de ser uma notícia quente. Preciso? Então eu digo sem problemas: isso aqui é uma notícia quente porque são mais pessoas que estão se reconectando, produzindo, construindo uma nova roupagem para a cultura local de Vitória da Conquista.

A Gambiarra é uma revista on line pertencente aos jornalistas Rafael Flores e Ana Paula Marques. Agora no fim ano ela completa dois anos de existência e, por conta disso, os meninos pensaram na produção de um festival que contemplasse a música local, bem como os artistas. Após idealizar algumas propostas, finalmente a mais legal saiu.

O Festival vai rolar no Bar Ice Drink e contará com apresentações de Luiza Audaz e Trio Curimã, as bandas Handevu, Dost, Tabuleiro Musiquim, Grão Bordô, Social Freak, Dona Iracema e os djs Paulinha Chernobyl e Rafha. O ingresso individual custa apenas quinze reais e o passaporte para os dois dias fica num valor de vinte e cinco reais. Quem quiser comprar logo o seu pode adquirir lá na Banca Central, que fica aqui no centro da cidade, na Praça Barão do Rio Branco.

Vamos marcar presença sim ou com certeza?


Cultura, Vitória da Conquista

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Tome Nota – Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí!!

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Por Mariana Kaoos

Fragmentos TropiKais:

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É tempo de encontros. Isso mesmo. Andar nas ruas. Ocupar a cidade. Tomar um sorvete na lanchonete. Andar com a gente. Me ver de perto. Ouvir aquela canção do Roberto! É tempo de ter olhos de lince. Estar sempre elétrico. Ligar a tomada. Abrir a janela. Escancarar a porta. É tempo de cuidar da vida.  É tempo de amar e mudar as coisas. De deixar o cabelo ao vento. De ver gente jovem reunida. É tempo de sorrir para as surpresas do universo. De ofertar flor. De distribuir sorrisos. De ser paixão. É tempo de caminhar na grama. De frequentar as praças. De criar. Produzir. Inventar. É tempo de sonhar. E de jogar no cotidiano esses sonhos como coisa real. Como coisa palpável. É tempo de conversar. De ter ideias. De correr atrás. De pensar em solidão. De pensar em coletivo. É tempo de arriscar. É tempo de cultivar amor. De cuidar dos nossos. De se energizar. É tempo de consumir cultura. Abocanhar tudo o que é bom. Tudo que é do bem. É tempo de se apaixonar. É tempo de estar de braços abertos para vida. De sentir o pulsar do sangue em nossas veias. É tempo de ver o mar. De ir pro mar. De ser mar. É tempo de: https://www.youtube.com/watch?v=hmK9GylXRh0

Minha língua é um copo d’agua na tua boca de dragão:

X-cania. Festa. Bombação. Ingressos esgotados. Sexta-feira à noite. Lesbicas. Gays. Heterossexuais. Open bar. Muito calor. Ice Drink. Muvuca na porta. Dança frenética. Chapéu de bombeiro. Paquera. Risadas. Conversas. Beijos. Fotografias. Produção de material audiovisual. Mais calor. Cerveja gelada. Paixões despertadas. Novas construções de gênero. Respeito à diversidade sexual. Intervenções artísticas. Axé. Pop norte americano. Funk. Passinhos ensaiados. Falta de luz. Gritaria. Correria de produção. Consumo de cultura. Evento independente. Público ávido pela festa. Espaço apertado. Mais calor. Banheiro sem luz. Educação extrema das meninas do open bar. Nenhuma briga. Invasão de pessoas sem pulseira. Pepecas em chamas. Reconhecimento do público. Sucesso da empreitada. Novos planos. Novas ideias. Novas parcerias. Surpresas que vem por aí…

Não mexe comigo que eu não ando só:

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A notícia aqui é das boas: essa semana é a semana do empoderamento feminino. Sim, vai rolar pela primeira vez aqui em Vitória da Conquista uma Escola de Formação Feminista. Quem está promovendo o espaço é o núcleo Maria Rogaciana, pertencente à Marcha Mundial das Mulheres. As meninas que já se reúnem por aqui e são auto organizadas, tem como objetivo trazer uma nova consciência  social e apresentar estudos e proposições acerca do ideário feminista. Ou, nas palavras das mesmas, “o objetivo desse espaço é promover a formação e capacitação de mulheres sobre as questões de gênero e enfrentamento à violência contra a mulher, além de aprofundar o debate de gênero entre as militantes de movimentos sociais do campo e da cidade”.


Cultura, Vitória da Conquista

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Tome Nota: Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí…

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Por Mariana Kaoos

Miséria é miséria em qualquer canto:

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Sabe o que tá na hora de acabar? Essa espetacularização das tragédias e essa discussão, vazia e infundada, sobre qual é a pior ou por qual vale a pena se mobilizar. Brigar em redes sociais, se revoltar pela manifestação livre de cada um acerca dos últimos acontecimentos não vai, mas não vai mesmo alterar em absolutamente nada todo o estrago feito até agora.

Temos dezenas de mortos em Paris por um ataque terrorista e temos um ecossistema ameaçado no Brasil. Porque quem morreu no meio disso tudo foi a natureza e foram os seres humanos. Tiveram jogos de poder, manipulação, interferência da mídia (o quarto poder que nos rege mundialmente), dados, fatos não revelados. Tiveram cidades, empresas, governos, nações e países envolvidos, dos pés à cabeça, nas duas tragédias. E sabe o que a nossa revolta nas redes sociais significa diante disso tudo? Absolutamente nada. É engraçado como, em meio a duas tragédias extremamente dolorosas queremos ser os protagonistas do momento através de um discurso aparentemente preocupado, mas profundamente egocêntrico.

É para se consternar, não é? É. E é também para sentir, aliás, é também para imaginar como as vítimas das duas situações estão se sentindo nesse instante. Porque se a gente sair um pouco das redes sociais e realmente, no duro, de verdade mesmo, tentar imaginar como essas vítimas estão se sentindo, aí a gente vai perceber o quão somos pequenos diante da complexidade da situação e o quanto de nada vai adiantar a nossa fala, o nosso sofativismo.

Então assim, vamos parar de brigar uns com os outros e começar a pensar em maneiras de contribuir para solucionar, ou ao menos, ajudar os envolvidos nas tragédias? Bom, em relação aos ataques de Paris é um pouco mais difícil e eu não sei de que maneira poderíamos intervir. No entanto, já tá rolando uma campanha aqui em Vitória da Conquista para ajudar as vítimas em Minas Gerais. A meta é conseguir enviar mil galões de água para lá. Mais precisamente a Governador Valadares que já decretou estado de calamidade pública por falta de água potável.

E aí, menos brigas em redes sociais e mais galões de água? O que acham da ideia? Sim? Então maravilha. Se você quiser mais informações de como contribuir, pode ligar para esse número aqui: (77) 99961-1420. Se você já entendeu tudo e quer doar, esses são os lugares que estão recolhendo os galões de água: Casa do Computador (pracinha do Gil), Igreja B. Getsêmani (centro), Comunidade Cristã (Av. Campo Grande) e Igreja Agape (Presidente Vargas). A palavra do momento é SOLIDARIEDADE!

Chego e constato: Teatro não se explica, teatro é ato:

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E para alegria dos amantes das artes cênicas, uma novidade: Essa semana vai rolar peça (e das boas) aqui na cidade. Mais precisamente na terça e quarta feira dessa semana, dias 17 e 18 de novembro de 2015. Em plena primavera.

Inspirada na trajetória profissional do nosso querido dramaturgo Roberto de Abreu, a peça se intitula Klaxon Em Flor: Ser Tal e Qual, Somente Ser e tem como principal objetivo levar ao público uma reflexão existencialista sobre quem somos, o que é e qual o papel do artista e da arte na nossa atual sociedade. O elenco que compõe a peça é de peso: Cristiano Martins de Macedo, Gabriela Pereira de Souza, Gisleide Souza, João Félix e Talita ST e os ingressos já estão à venda, num precinho camarada e popular. Sabe quanto? Apenas dez reais a inteira e cinco reais a meia.

Klaxon em Flor será exibida nos dois dias às 19 horas, lá no Teatro Carlos Jehovah. Bom, não preciso nem dizer aqui o porquê devemos ir e ocupar e reconhecer e aplaudir uma peça da região que homenageia um nome cultural importantíssimo também da região, ou preciso? Como você, caro leitor, é esperto, acredito que já tenha matado a charada sobre o fazer reverberar o que é nosso. Então, amanhã e depois, nos vemos lá, cheios de orgulho e curiosidade.

Amar e mudar as coisas me interessa mais:

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Que Belchior é um grande compositor e interprete do nosso universo musical popular a gente já sabe. E que ele merece ser homenageado, repaginado e cantado através de outros artistas também. Então, já tendo constatado esses dois pontos, passemos ao terceiro. Nessa quinta feira deliciosa de primavera, dia 19 de novembro, vai rolar o Hotel Mambembe em Belchior Elétrico.

A ideia foi do músico Eurí Meira que, no último dia 28 de outubro, apresentou pela primeira vez ao público conquistense esse show, lá no bar Aquarius. Como a empreitada foi um sucesso (já era de se esperar) e, como muita gente não pode ir, ela ocorrerá novamente agora. Lá no nosso Teatro Municipal Carlos Jehovah, a partir das 19 horas e 30 minutos. Eu sei que você vai sorrir quando eu falar o valor dos ingressos, então sorria desde já: a inteira é dez e a meia é cinco. Isso mesmo! Com um precinho desses e com a qualidade do projeto, não tem nem como não ir. Além de Euri, Ítalo Silva, Eric Lopo, Kayque Donato e Saulo Silva estarão presentes, lindos e viscerais, tocando Belchior a mil por hora. Então, vamos nessa?

Aonde me levar a minha voz eu vou:

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E a programação para essa quinta-feira não para. Quem também se apresentará no próximo 19 de novembro, é a cantora Larissa Caldeira. Acompanhada dos músicos Igor Barros, Rafael Gomes e Davi Brandão, Larissa montou um repertório vasto e bacana, ou, como já se sabe através das redes sociais, um repertório de A a Rock n Roll. Não dá para ficar de fora, neh? Pois é, não dá mesmo. O show será no Café Society, a partir das 21 horas (dá para sair de Belchior Elétrico e ir correndo para lá). A entrada, ou melhor, o couvert artístico estará num valor de oito reais e cinquenta centavos. Não acompanhei os ensaios, mas, sem sombra de duvidas, tenho certeza de que será uma apresentação daquelas de deixar a gente babando, extasiados pelo instante preciso. E digo isso porque a qualidade dos músicos envolvidos é enorme. Sendo assim, assim sendo, essa quinta é dia de não ficar parado. Correr aqui e ali, se movimentar, consumir cultura das boas. E ai, eu, vocês nós dois, todos juntos no Café?

O assovio que faz chover:

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Se a programação para a quinta feira é das melhores, o que dizer da de sexta? Porque olha, nós somos abençoados de residir numa terra tão fértil, musicalmente falando. Aqui os nossos artistas tem iniciativa própria e vão atrás, pensam, produzem, sentem, vivem, respiram cultura e, o que é o melhor, oferecem ela pra gente, amantes apaixonados pelo que é bom. E, nos entendendo como amantes apaixonados pelo que é bom, é obvio que iremos prestigiar o show Canta Dois.

Se você não sabe o que é isso, calma que te explico: Canta Dois é o mais novo projeto de Evandro Correia e Marlua Sousa. É isso mesmo, Brasil. Pai e filha, ambos com qualidade sonora inigualáveis, se apresentando juntos. Agora, dia 20 de novembro. Lá, no Teatro Carlos Jehovah. No horário delícia das vinte horas. O show terá como convidado especial o músico Nelson Angelo, parceiro e amigo de Evandro.

O valor dos ingressos ainda não foram divulgados (pelo menos não nas redes sociais), mas a gente já sabe que será algo acessível a todos nós e que ele é só um detalhe. Porque, ainda que o show custasse um milhão de reais, valeria apena irmos por se tratar de Evandro e de Marlua. Nessa sexta, Canta Dois e cantamos todos nós?

500 graus de puro fogo santo e poder:

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Olha, se tem uma festa que anda dando o que falar nas noites conquistenses é a X-cania. Eu sou meio suspeita para dizer alguma coisa, porque adoro festa de pista, com djs tocando músicas genuinamente brasileira,  e inclusive  já quero mais. E pelo visto não só eu. O evento, no facebook, já conta com um número bacana de pessoas confirmadas e as publicações não param.

Não param e provavelmente não vão parar até a noite dessa sexta-feira, 20 de novembro. Digo até sexta porque é nela que vai rolar a segunda edição da festa. Intitulada X-cania Apresenta: Pepeca em Chamas, o evento será no mesmo bat local, Ice Drink, no mesmo bat horário, às 20 horas.

A novidade para essa edição é o dialogo dos djs residentes, com novos nomes do cenário musical conquistense. Quem abre a noite da X-cania será Monick Ferraz, uma das produtoras do My Anaconda Dont (gravem esse nome que, em breve, ele dará muito o que falar). Na sequência, Paulinha Chernobyl entra com um set muito rico em ritmos latinos. Logo depois dela, é a vez de Lola Sem Sulfato, personagem, aliás, o lado feminino do artista André Ottero. Fechando a noite, o duelo dos djs residentes, Pedro e Bino, não poderia faltar, tampouco o set bombástico de @garotaclínica, nome artístico de Maria Eduarda Carvalho que, além de dj, é também a designer gráfica da festa.


Cultura, Vitória da Conquista

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Tome Nota – Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí…

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Por Mariana Kaoos

A poesia é mãe das artes e das manhas em geral:

primeiro topico

E aí gente boa, primavera chegou, já rolou eclipse de lua, flor desabrochando e calor, muito calor nessas tardes bonitas em azul intenso. Você já agradeceu ao universo por tudo isso? E pelo dia de hoje? Não? Talvez seja bom começarmos a exercitar a palavra “obrigado” para com tudo o que a vida nos oferece. Porque o certo é que ela (a vida) é mesmo incerta e, quando a gente menos espera, situações e pessoas inimagináveis aparecem diante de nossa existência e nos dão uma sacudida de ânimo e paixão. E essas sacudidas são bonitas, profundas, por serem simples e, por vezes, inocentes. É como acordar para ver o raiar do dia. Ou como catar conchinhas na beira da praia. Puras e cheias de significados ainda que, para muitos, não tenha sentido algum. E aí é agora que eu começo a falar de Cacilda Drumond. Grande poetisa que tive a honra de conhecer no aniversário de oitenta anos de minha avó Dircéa, lá nas Terras do Sem Fim, onde Nacib e Gabriela moram eternamente. Cacilda é mulher, é mãe, é engenheira, mas, acima de tudo, é um ser humano cheio de detalhes bonitos. Daqueles seres humanos que todo mundo deveria conhecer. Seus escritos poéticos causam em mim a sensação de contemplação da vida. É acalanto, é reflexão, é torpor e fúria em meu peito, que batem de acordo com o tom de cada verso dela. Sendo assim, para você que curte o universo das palavras, segue aqui essa dica de poesia contemporânea mineira (Cacilda é de lá). E para você que não curte esse mundo poético, coloco na íntegra o mais novo texto de Cacilda. Talvez, após essa leitura, a poesia chegue sacudindo a sua vida, fazendo com que queira agradecer ao universo por toda verdade encontrada nela:

Ao voar, a mágica paisagem e a possibilidade de turbulência.
Ao doar, a plena consciência prazerosa de não ser egocêntrico junto à probabilidade de não se lembrarem. Nem da atitude, nem de você.
Ao propor e criar, o preço de ser ora Deus, ora diabo. Seja pelo tempo, circunstância ou julgador.
Ao julgar, a capacidade de análise parecida com maturidade de mãos dadas com a pretensão hipócrita de ter certezas pra outros.
Ao viver, as mágicas possibilidades do desconhecido e as necessidades de aprender que se transvestem de sacrifícios.
E, como num espetáculo de teatro, a vida, ao vivo, não repete sequer um só segundo.
Não se pode afirmar que os atores vão se superar no próximo ato.
A luz, a cenografia e o som que se fazem cena poderão jamais ser os mesmos. Sobretudo, porque muda, a todo tempo, nossa forma de enxergar e traduzir.
Como num espetáculo ao vivo, agora, só se for agora.
Amor, só se for de verdade.
Carinho, só se for por vontade.
Porque a vida, ao vivo, não repete sequer um só segundo.
Se preciso for, que tudo mude, por dentro, pra se disponibilizar para o imutável: a certeza de que nem um segundo vem pela segunda vez.
Vida que segue…
Segue sem repetir…

– Cacilda Drumond –

Todo dia é dia D:

aborto

Palavras-chave do dia de hoje: Primavera. Céu sem nuvens. Sol. Suor. Calor. Trânsito. Trabalho. Estudo. Exaustão. Cotidiano. Cansaço. Surpresas. Sono. Sorrisos. Gestos automáticos. Esforço. Luta. Vinte e oito. Vinte e oito de setembro. Vinte e oito de setembro de dois mil e quinze. Dia latino-americano e caribenho pela legalização do aborto! É isso mesmo. Eu nunca abortei, mas várias outras sim. Eu não sei se um dia abortarei, mas, com certeza, inúmeras mulheres irão abortar. E para elas, que podem ser até eu mesma, é preciso oferecer qualidade para que esses abortos sejam realizados. Sim, porque isso diz respeito à vida das mulheres. E isso diz respeito à saúde pública. E isso diz respeito à minha, a sua e a nossa autonomia de escolher o que fazemos com o meu, com o seu, com o nosso próprio corpo. O único país na América Latina em que o aborto é legalizado é o Uruguai. Só no Brasil, mais de 850* mil mulheres realizam aborto anualmente. Desses procedimentos, mais de 250 mil ocasionam em morte para a mulher. Imagine o número de vítimas se acrescentarmos os outros países? É bem assim. As religiões condenam o aborto. A política condena o aborto. Ninguém fala sobre isso. E tem muita gente morrendo. Tem muita gente morrendo porque a prática do aborto não vai parar. E as clínicas e as quadrilhas clandestinas chegam com tudo, sem nenhuma segurança, oferecendo diversos riscos para diversas mulheres. E até quando a gente vai achar que esse tema não diz respeito à sociedade como um todo? Até quando a gente vai se calar e condenar e julgar? Quantas mulheres a mais precisarão morrer para que a gente compreenda a necessidade de pensar em políticas públicas voltadas para esse assunto que até hoje ainda é um grande tabu? Para além de todas as características pessoais que cada um teve/tem para com o dia de hoje, que uma delas, um desses pequenos, mas enormes adjetivos, possa ser de bem comum: REFLEXÃO.

Hei de ouvir cantar uma sabiá:

sabia

Vocês tão sabendo, né? Essa lei do silêncio, proposta pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, chegou “escaldando o pico” e dando muita dor de cabeça para os donos de bares da cidade que propõem som ao vivo. Um desses bares, aliás, um desses espaços é o Canto do Sabiá. Lá, na verdade, é muito mais um local onde artistas dos mais variados segmentos se encontram, batem papo em volta da fogueira, tomam uma cachaça e discutem e propõem e modificam a cena cultural conquistense. Seu dono, Sabiá, é fotógrafo e conta, a partir de suas fotos expostas nas paredes do bar, um pouco da história de Conquista através do seu olhar sensível e delicado para com as belezas da nossa cidade. Tem mais ou menos um mês que, devido ao som (que todos alegam que não estava alto), os vizinhos reclamaram do barulho e os responsáveis por colocar em prática essa lei do silêncio foram lá e deram duas notificações ao bar. Acontece que o nível de decibéis medido da porta deu de 75, logo, foi um equívoco notificar o Sabiá. Também existe uma pressão para que o Canto feche, mas os apaixonados por cultura já estão se articulando para salvar um dos poucos e bons espaços de encontro alternativo de Vitória da Conquista. Nesse dia 1º de outubro, a partir das 19 horas, vai rolar um sarau aberto. Intitulado Deixa O Sabiá Cantar o evento tem como objetivo reunir público e artistas para uma noite de música, poesia, surpresas e afins e, claro, fazerem força, gerarem pressão para que o Canto do Sabiá permaneça vivo e fértil. A entrada é gratuita e quanto mais gente melhor. E aí, vamos lá pra virar passarinho e mostrar que o nosso canto é forte e faz reverberar?

Um movimento qualquer, sobe à cabeça e os pés:

efusion

Pega visão que esse fim de semana tem festa das quentes por aqui. Vai ser a mais de mil decibéis e tudo indica que o som vai rolar solto até o dia nscer. Então grave esse nome: E-Vision. É sábado, lá no Janela Cajaíba, a partir das 21 horas. E sabe quem vai tocar? Uma troupe de gente boa que vem mostrando seu trabalho no cenário cultural conquistense com muita qualidade: Medman, Fractal Flow, Lirali, Renatinho Shotgun, Complexo Ragga e Lil’Chen. O nome Complexo Ragga já é sinônimo de coisa boa. Eles tem tocado muito pela cidade e, mais ainda, eles tem se preocupado em fazer com que a cena de dancehall permaneça viva por aqui. Os djs escolhidos para se apresentarem na E-vision também não deixam por menos. Absolutamente todos tem feito acontecer ou, no mínimo, tem tocado nas raves e pvts em Conquista e trilhando por caminhos de produção alternativa, apresentando ao público propostas culturais bacanas para serem consumidas. O ingresso tá a quinze reais e pode ser adquirido nas lojas da Chilli Beans, no centro e no Shoping Conquista Sul. Se prepare, porque a dança é livre e o ritmo frenético. Só não pode invocar de querer entrar na caixa de som, hein!

Apaches, punks, existencialistas, hippies, beatnicks de todos os tempos, uni-vos!:


panela

Aqui as panelas estão cheias! Cheias sim! Cheíssimas de debates, de luta, de ideias bacanas para movimentar e levar o poder de reflexão à sociedade conquistense. Nesse sábado, a partir das oito horas da manhã, ocorrerá o Panela Cheia, ato político que tem como objetivo fazer uma caminhada a favor da democracia, contra os diversos golpes que senhores como o deputado Eduardo Cunha vêm fazendo dentro do nosso cenário político brasileiro. Pelo menos é isso que os produtores do evento afirmam com veemência. Quem propõe o ato são dirigentes de algumas organizações políticas como o Partido dos Trabalhadores, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, a CEDASB, a COOPASUB, dentre outros. A concentração será na Praça Guadalajara (a da escola Normal) e os organizadores pedem para levar um quilo de alimento não perecível que, posteriormente, será doado a alguma instituição de caridade. Para os esquerdistas de plantão, é a hora, o momento, o evento certo para unirem-se e mostrar que seus ideais políticos ainda estão vivos e firmes e que haverá luta para que eles permaneçam assim. Então no sábado a gente se vê por lá, combinado?

  • Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/09/850-mil-mulheres-realizam-aborto-brasil-por-ano.html

Cultura, Vitória da Conquista

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Tome Nota – Um giro pela cena cultural conquistense e o que vem por aí!!

´tex encomendas

Por Mariana Kaoos

Mostra Cinema Conquista

mostra

A notícia é quente e está saindo em primeiríssima mão: Esse ano, o homenageado da Mostra Cinema Conquista será o ator conquistense Paulo Tiago, que faleceu no ano passado. Paulo pertencia a uma família inteira de artistas. Sônia Leite, sua mãe, é atriz. Seu pai, Gildásio Leite, ator e diretor. Seus irmãos, Gabriela e João Gabriel, cineastas e, sua outra irmã, Pauline, produtora. Todos, de certa maneira, foram nomes de extrema importância para a produção e consolidação do cenário cênico em Vitória da Conquista. Paulo, por exemplo, escreveu, atuou e dirigiu a peça intitulada Tragédia do Tamanduá, que, posteriormente, virou também filme. Quem assina a curadoria da homenagem é o fotógrafo Vinicius Gil, mais conhecido como Purki. Luiza Audaz entra, junto com ele, na produção. Os dois estão viajando hoje, inclusive, para Salvador, a fim de conversar com a família de Paulo e reunir material para a exposição. Ainda sobre a Mostra, essa será a sua 11ª edição e ocorrerá entre os dias quatro e nove de outubro. Outra grande novidade, é que ela vai ser realizada no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, na parte do anexo e na concha acústica. Desde o ano de 2013 o Centro de Cultura estava fechado para reforma. Tudo indica que último evento que ocorreu por lá, inclusive, foi a própria Mostra e, agora, ela que irá reinaugura-lo. Parece que esse ano a Mostra Cinema Conquista vai dar muito o que falar. E que bom! Notícia boa ou não é?

Não mexe comigo, que eu não ando só

nao mexe comigo

Já pensou em atrelar a cultura e a arte às pautas sociais que rondam o nosso cotidiano? Não seria maravilhoso degustar um produto artístico e, ao mesmo tempo, refletir através dele sobre a nossa conjuntura social? Então, tem um grupo de mulheres, fortes, destemidas e empoderadas que estão propondo justamente isso, lá em Salvador. Vindas das mais diferentes vivências culturais, elas se uniram em torno de um objetivo: montar uma peça, cujo nome será “Somos Todas Clandestinas”, que trará como tema o universo das mulheres que realizam o aborto no Brasil. As meninas já estão em fase de montagem do roteiro e, ao que tudo indica, alguns pontos chaves estarão incutidos no espetáculo, como a legalização e descriminalização do aborto, os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e o papel do Estado e dos homens nisso tudo. Essa é uma temática que precisa ser discutida, pensada e objetivada em ações com extrema urgência dentro da nossa sociedade. O legal do “Somos Todas Clandestinas” é que, além de ser uma peça pontual, o público (você mesmo aí!) também pode contribuir com ela. Na verdade, a equipe de produção lançou o projeto na plataforma web Benfeitoria. Nessa plataforma, inúmeros grupos podem apresentar projetos para a captação de recursos. Claro que oferecendo algo em troca ao público. A peça em questão tem como objetivo conseguir o financiamento necessário para custear a produção e, em contrapartida, realizar uma temporada de dez apresentações gratuitas. Será esse o tão esperado momento de começar a mudar as nossas vidas através da arte? Acredito que sim. Para quem quiser contribuir ou até mesmo conhecer um pouco mais do projeto, é só dar um clique: https://beta.benfeitoria.com/somostodasclandestinas. A captação de recursos vai até o dia 29 de setembro.


Cultura, Vitória da Conquista

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Conquista: atrapalhado, ladrão é apreendido ao esquecer celular em cena de crime

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Um adolescente foi detido na noite de segunda-feira (24), em Vitória da Conquista, depois tentar efetuar um roubo no bairro Jurema e esquecer o celular no local do crime.

O adolescente jogou uma mulher no chão para tentar roubar o celular, porem a vítima reagiu e empurrou o infrator, ao mesmo tempo em que gritava por socorro.

O acusado fugiu, mas deixou cair um celular. A vítima entregou o celular à uma guarnição da 77ª Companhia Independente da Polícia Militar que passava no local. Pela foto do celular, os militares localizaram o acusado em um bar no mesmo bairro.

 O adolescente, de 16 anos, foi reconhecido pela vítima e posteriormente apresentado no DISEP (Distrito Integrado de Segurança Pública).


Polícia, Vitória da Conquista

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