Por Mariana Kaoos
Helo, my friends! Tudo bem com vocês? Como foram de fim de semana? E quais os planos culturais mirabolantes que tem passado por essas cabecinhas pensantes? O coração vai bem? E o ritmo de leitura, a quantas anda?
Estava cá pensando esses dias, o que vocês acham de fazermos uma ciranda literária? Digo, podemos nos reunir uma vez por mês, cada um leva um livro e nós fazemos uma troca. Aí, mês seguinte, nos reencontramos para um bate papo sobre as nossas impressões acerca de determinado livro e pegamos outro.
Começando isso agora, até dezembro teremos lido oito obras, ou seja, muito provavelmente, se levarmos a proposta com prazer, respeito e seriedade, quando chegar o fim do ano, teremos nos tornado pessoas um pouco mais criativas, sensíveis, observadoras e atenciosas para com as belezas, os pequenos detalhes da nossa existência e desse mundo bonito em que estamos imersos. Digo, pelo menos em mim, é exatamente isso o que a prática da leitura me proporciona.
E ah, ainda tenho mais ideias: Podemos marcar os nossos encontros em praças da cidade. Ocupar o espaço público e, a partir daí, passar a cobrar também do poder municipal, a manutenção desses locais. Porque olha, sempre que vou à Praça do Fórum e Praça Guadalajara, fico numa tristeza que só. Tudo muito sujo, a grama altíssima, entulho nos cantos. Desse jeito não dá nem vontade de frequentar as praças de Vitória da Conquista. Então, Se vocês toparem, estaremos alimentando a nossa cabeça, o nosso espírito, ocupando com ideias bacanas a nossa cidade e cobrando e construindo melhorias para ela. A partir daí outras ideias podem surgir, como pique nique coletivo, processo de criação artística em praças e assim vai. E aí e aí e aí e aí e aí, o que vocês me dizem?
Bom, sem pressa e sem pressão. Vou deixar vocês pensando (espero que com carinho) na proposta e, enquanto isso, jogo aqui, a programação delícia orgástica dessa semana. Prestem atenção, que as opções culturais são peso pesado:
Tupy or not tupy, that’s the question:
Olha que bacana isso: Lá tem Salvador, começou a nascer uma nova cena artística que envolve as mais distintas vertentes culturais: música, literatura, cinema, teatro, dança, conteúdos multimídia e por aí vai. Intitulada Cena Tropifagica, a proposta é de comer o país tropical. Isso mesmo, relembrar nomes como os de Oswald de Andrade, Torquato Neto, Wally Salomão, Jorge Mautner e pensar, repensar um cerne cultural inteiramente brasileiro que faça, fale e represente o que intitulamos como “nós e nosso”.
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