Por Mariana Kaoos
Olá queridinhos. Trago notícias quentes: Em tom profético e escancarado eu, Mariana Kaoos, essa jornalista que vos fala, afirmo com veemência que é chegada a vigésima quinta hora. É tempo de degelar os pensamentos, as práticas cotidianas e perceber, observar, se atentar, analisar, se permitir, chegar junto, consumir e aceitar, de braços escancarados, as boas novas que aparecem diante de nós. A primavera se aproxima e, com ela, a promessa de um possível despertar de consciência. Fiquem atentos a tudo que vos cerca: às praticas, à linguagem, às intenções vis, os pensamentos, os interesses, às perdas, os ganhos, os inicios, os fins e, principalmente, os meios. Que protagonizemos, pois, em todas as possíveis esferas existenciais, a mudança, o equilíbrio e o avanço das nossas crenças, das nossas lutas. Sem parcimônia: o palpável é agora. O inverno vem chegando ao fim. É preciso nos prepararmos para, muito em breve, virarmos flor.
Eu sei que o mundo é um fluxo sem leito e é só no oco do seu peito que corre um rio:
De dois em dois em dois anos, políticos, das suas mais distintas esferas e categorias, participam de campanhas para concorrer a cargos públicos. Dentre os diversos suportes de comunicação, os jingles, executados arduamente em carros de som, são utilizados por absolutamente todos os candidatos, objetivando chegar à comunidade de uma maneira simples, direta e alienante. Aqui em Vitória da Conquista o preço médio para tal prática varia entre cem e duzentos reais. O carro roda geralmente em um ou dois bairros, num período entre quatro e oito horas, no repeat exaustivo dos jingles. Acordamos, almoçamos, tomamos banho, estudamos, vamos dormir acompanhados por essas músicas infernais que enchem o saco de qualquer um.
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