O sexto Fórum Estadual realizado pela Comissão da Reforma Trabalhista da Câmara Federal aconteceu hoje (10) na Bahia, em Salvador, quando representantes da Justiça e do Ministério Público do Trabalho, lideranças sindicais e dos movimentos sociais reunidos no Plenarinho da Assembleia Legislativa da Bahia debateram o projeto de lei 6.787/16. Aliado à terceirização, sancionada no último 31 de março, e a reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional, a Reforma Trabalhista proposta pelo Governo Temer completa um plano “perverso”, que precisa ser barrado, segundo sindicalistas.
O relator do PL da Reforma Trabalhista, Rogério Marinho (PSDB-RN) já quer apresentar o seu parecer já na próxima quarta-feira (22), com o agravante de que a comissão especial criada para analisar o PL tem prerrogativa de aprovar sem precisar encaminhar a proposta ao plenário. Esta situação foi alertada pelo deputado federal Waldenor Pereira (PT), propositor da realização do Fórum da Reforma Trabalhista na Bahia, juntamente com os colegas baianos Robinson Almeida (PT) e Daniel Almeida PCdoB). “É um absurdo que um projeto desse, que altera a CLT( Consolidação das Leis do Trabalho), possa ser votado por apenas 37 deputados da comissão especial”, protestou Pereira, que abriu e coordenou o Fórum. A estratégia da oposição ao projeto é a apresentação de requerimento à Mesa para levá-lo à votação também no plenário.