Política conquistense: Soldado Prisco garante que PPS fica com Marcelo Melo para as eleições 2016

A novela envolvendo o partido PPS parece que chegou ao fim. Em entrevista por telefone a nossa reportagem, o deputado estadual Soldado Prisco, que recentemente trocou o PSDB pelo PPS, será o ‘comandante’ da agremiação na capital do Sudoeste baiano. Com 4 mil votos obtidos na eleição passada na Joia do Sertão Baiano, coube a … Leia Mais


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Exposição de Conquista terá 2º Encontro de Cães com mais de 40 raças; saiba como participar

´ Mais de 40 raças devem estrelar os desfiles do 2º Encontro de Cães, que acontece no próximo domingo (13), a partir das 08h30, na arena principal do Parque de Exposições Teopompo de Almeida. O evento faz parte da programação da 50ª edição da Exposição de Vitória da Conquista. Aproximadamente 200 animais, previamente inscritos, devem … Leia Mais


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Política conquistense: Zé Raimundo diz que é preciso ‘ambiente favorável’ e acredita na unidade dentro do PT

´ O deputado estadual José Raimundo Fontes recebeu a equipe do Blog do Rodrigo Ferraz para uma entrevista com o tema: sucessão municipal 2016. Pré-candidato a prefeito de Vitória da Conquista, juntamente com outros 3 nomes da sigla, o parlamentar comentou sobre a possibilidade de prévias, disse que quer contribuir para o debate e mostrou … Leia Mais


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Conquista: Presidente do PT analisa vitória de Herzem no TSE e não descarta prévias para escolha de candidato

O Partido dos Trabalhadores de Vitória da Conquista segue com debates e reuniões com o objetivo de chegar ao nome que será colocado para a sucessão do prefeito Guilherme Menezes. O presidente do PT na cidade, Rudival Maturano, não descarta a possibilidade de prévias, mas revela que a prioridade é a ‘unidade partidária’. Ainda na … Leia Mais


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Conquista: Ministério Público diz que Pastor Edimar não está ‘isento do crime’ e que será punido

´ O Promotor José Junceira concedeu entrevista coletiva a imprensa na manhã de hoje (quarta-feira) para falar dos desdobramentos que envolvem o brutal assassinato da  pastora Marcilene Oliveira Sampaio, 38, e a prima dela, Ana Cristina Santos, 36, ocorrido no mês passado. Sobre a matéria veiculada pelo jornalista Mário Bittencourt, que o Pastor Edimar estaria … Leia Mais


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Conquista: 1ª ExpoFeira MP Ranch começa amanhã com shows gratuitos; veja a programação

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Começa amanhã (quarta-feira), em Vitória da Conquista, a primeira edição da ExpoFeira MP Ranch, que marca a inauguração do MP Ranch & Park, localizado em frente a entrada do distrito da Limeira, na estrada que liga Conquista ao município de Itambé.

Em entrevista concedida ao programa Conquista de Todos, na Band FM, o empresário Marcos Paulo, idealizador do projeto, destacou todas as atividades que serão realizadas durante o evento, que termina no dia 28.

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A entrada é gratuita, com uma vasta programação, incluindo rodeios, desfile de animais, espaço de restaurantes, leilões, parque para crianças, além de shows com Cacau com Leite, Netinho do Forró, Lordão e muito mais.

Ouça a entrevista na íntegra:


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“Todo mundo quer ter ‘a música do Carnaval'”, diz cantora da Vingadora

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A cantora Tays Reis, vocalista da banda Vingadora, falou do sucesso do hit “Paredão Metralhadora” e do primeiro Carnaval do grupo. A banda fez sucesso na folia e viu a canção ser escolhida a música do Carnaval. “Todo mundo quer que sua música seja a ‘música do Carnaval”, diz Tays, em conversa com a Jovem Pan. (Fonte: Correio da Bahia / Foto: Correio da Bahia)

Assista o restante da entrevista


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Conquista: Cidade Verde repudia ação de ‘vanzeiros’ e enumera prejuízos causados pelo transporte clandestino

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O diretor da empresa Cidade Verde, Sérgio Hubner, recebeu a imprensa para denunciar a ação de ‘vanzeiros’ que estão trabalhando no transporte clandestino em Vitória da Conquista.

Segundo o diretor, os prejuízos causados por esse tipo de serviço são ‘inúmeros’. Além disso, ele listou os investimentos realizados pela Cidade Verde nos últimos dois anos, período em que começou a operar no transporte coletivo do município.

Ainda na entrevista, ele relata os prejuízos causados por esse tipo de transporte, que não é legalizado pela prefeitura.

Ouça a entrevista coletiva na íntegra:


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Conquista: “Estamos vivendo uma guerra do tráfico”, diz delegado sobre onda de homicídios

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Empossado na manhã de hoje (segunda-feira) como novo coordenador da Polícia Civil de Vitória da Conquista, o delegado Cléber Rocha Andrade concedeu a sua primeira entrevista a imprensa após assumir o cargo.

O novo chefe da corporação comentou sobre a onda de homicídios que tomou conta da cidade no mês de janeiro. Segundo dados da própria Polícia Civil, foram contabilizados 21 assassinatos na capital do Sudoeste baiano no mês de janeiro.

“Estamos vivenciado uma verdadeira guerra ao tráfico de drogas e já iremos montar uma ‘rede’ de combate ao tráfico de drogas e identificar os ‘chefes’ dessas quadrilhas para que possamos diminuir esses índices. Queremos implementar o projeto que fizemos em Guanambi e que resultou na redução dos homicídios, selando uma união com Polícia Militar, Judiciário, poder público municipal, enfim, todas as esferas”, disse.

Ouça a entrevista na íntegra:


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Conquista: Pastor Edimar passou por 6 municípios para fugir da polícia; delegado narra operação

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Uma verdadeira odisseia, que resultou em mais de 800 km de percusso para que a polícia pudesse encontrar o Pastor Edimar Santos Brito, principal suspeito do brutal assassinato, em Vitória da Conquista,  que resultou na morte da pastora Marcilene e da prima dela, Ana Cristina, na semana passada.

Em entrevista concedida a imprensa na manhã de hoje (quarta-feira), o delegado Marcus Vinícius, que comandou toda a operação, narra com detalhes o trajeto até chegar ao acusado.

Segundo o delegado, o Pastor Edimar passou por Itapetinga, Ibicaraí, Floresta Azul, Ibicuí, Ibitupã (distrito de Ibicuí), dentre outras localidades.

Ouça a entrevista na íntegra:


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Conquista: Polícia dá detalhes do assassinato de pastora e sobrinha; pastor foi mandante do crime

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Em coletiva concedida a imprensa, o coordenador da Polícia Civil de Vitória da Conquista, Marcus Vinícius, além do delegado adjunto da Delegacia de Homicídios, Hudson Santana, deram detalhes do crime que chocou a população e terminou no assassinato da  pastora Marcilene Sampaio e sua sobrinha, Ana Cristina, além de deixar gravemente ferido o pastor Carlos Eduardo, marido da vítima.

Segundo a polícia, o motivo do crime foi uma vingança e desavença dentro da igreja, já que os suspeitos do assassinato também participaram da antiga igreja que o casal participava. Ao decidir fundar uma nova igreja, grande parte dos fiéis se juntou as vítimas, o que gerou revolta do Pastor Edimar, tido como mandante do crime e que, no momento, está foragido.

“Eles seguiram as vítimas até o sítio, mas antes disso os três suspeitos beberam em um bar. No momento em que o carro parou, o trio abordou as vítimas e realizaram o crime. O pastor, esposo da pastora Marcilene, conseguiu fugir, mas infelizmente as duas mulheres foram mortas brutalmente às margens da estrada da Barra. Já havia uma desavença de um dos suspeitos por conta da igreja. A pastora saiu da igreja e levou vários fiéis com ela. Durante esse período tiveram algumas discussões e o Pastor Edimar acabou arquitetando tudo isso, hoje ele é tido como suspeito de ser o mandante e executor do crime, aliciando os dois compartas, Fábio e Adriano, ambos alegam que o Pastor Edimar que matou as vítimas a pedradas”, disse o delegado Marcus Vinícius.


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Conquista: Guilherme acredita no apoio de Zé Raimundo a Odir e deixa ‘portas abertas’ para o PC do B

Do Blog do Giorlando Lima 

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Em reunião do diretório municipal do PT no dia 11 de dezembro do ano passado, o prefeito Guilherme Menezes proferiu a frase que já virou o bordão da campanha do pré-candidato Odir Freire: “Eu assino embaixo”. Pouco menos de um mês depois, na última sexta-feira, 12, ele voltou a afirmar ao BLOG do Giorlando Lima que continua apostando todas as suas fichas políticas na candidatura do amigo e secretário, nascido, como ele, em Iguaí, e auxiliar do governo petista desde o primeiro mandato, em 1997. Como na entrevista que deu ao BLOG em setembro, quando falou, pela primeira vez, no nome de Odir como candidato, Guilherme elencou as qualidades que vê no pupilo, a quem o radialista e deputado Herzem Gusmão (PMDB), principal adversário externo chamou de poste sem luz.

Mas Guilherme falou mais. Voltou a comentar sobre o esvaziamento da Frente Conquista Popular, formada pelo PT, PCdoB, PSB e PV, desde a primeira eleição disputada por ele, em 1992. O prefeito acha natural o fim do ciclo da aliança, porque os partidos teriam crescido, é legítimo que queiram chegar ao poder municipal e também porque, sendo uma eleição de dois turnos, o reencontro se daria naquele momento da disputa. Porém, mesmo pensando assim, Guilherme acha que o PSB pode ficar e garante que as portas estão abertas para o PCdoB, ainda no primeiro turno. Ele só não disse o que tem para oferecer ao deputado Fabrício Falcão para que ele desista de seu projeto ou ao PSB e ao PV para que não deem continuidade aos seus planos de se desgarrar da quase extinta frente.

O prefeito disse que ainda não fez conversas no sentido de manter ou reaglutinar os partidos que vinham seguindo o PT há 24 anos. Como também não conversou em separado com nenhum dos pré-candidatos do seu partido. Ele diz que quer o apoio dos deputados José Raimundo e Waldenor Pereira, mas admite que prefere não conversar com os dois, pessoalmente. Acha que a questão deve ser tratada em nível partidário, onde ele deve defender a tese, apresentada em primeira mão ao BLOG, de que os dois deputados permaneçam sem seus mandatos, pela importância de sua representação para Conquista , e permitam a “oxigenação” abrindo espaço para um novo nome. Por novo nome entenda-se Odir Freire.

Na entrevista que vai publicada abaixo, o prefeito de Vitória da Conquista pela quinta vez, reconhecido como uma das maiores lideranças políticas baianas, fala um pouco sobre a história do projeto político que o PT mantém vivo no município há 20 anos. Demonstra algum reconhecimento a administrações anteriores à sua, mesmo evitando citar nomes ou se alongar em adjetivos, como é sua característica, e relembra o começo de sua atuação como médico da secretaria municipal de Saúde, onde chegou em 1984, e dá detalhes da histórica criação do cargo de agente rural de saúde, uma iniciativa inédita naquele tempo, bem antes do SUS e da criação de  cargo semelhante, a partir do ano 2000, no âmbito do governo federal.

Guilherme faz uma viagem de memória ao começo do seu primeiro governo, em 1997, e fala das dificuldades encontradas. “Era um caos tão grande que as pessoas diziam que eu ‘ia abrir o bico’ em três meses”. Para sair da situação complicada que encontrou, ele diz que teve ajuda da comunidade. “Vinha gente oferecer trator para ajudar a limpar a cidade, dizendo que não tinha votado em mim, mas queria colaborar com a cidade”. Ele conta que não havia nem um pedaço de lápis ou de folha de papel na prefeitura quando ele entrou. O pior, de acordo com o prefeito, era a falta de dinheiro. A dívida era de R$ 83 milhões e os servidores estavam com salários atrasados havia vários meses. Guilherme diz que antes dele os funcionários recebiam pagamento em forma de recibos, “pedaços de papel assinados pelo prefeito”, que os comerciantes não queriam receber. E a cidade estava tomada pelo lixo e pelos entulhos. “Por isso disseram que nós não aguentaríamos três meses”.

Segundo o prefeito, falar em caos hoje “ou é um pouco de desonestidade na análise ou é porque, às vezes, as pessoas apagam de sua memória o que não querem relembrar”. Para ele, não tem nada melhor do que fazer crítica, principalmente na política. “Às vezes quem critica só quer que vejam da ponta do dedo indicador dele pra fora. É como se da ponta do indicador para trás não tivesse ninguém, apenas uma voz, sem boca, sem língua, sem pessoa. Então aquela pessoa acha que está revestida de toda autoridade, porque sabe criticar tudo”. Na sequência, Guilherme cita o exemplo do radialista Fernando José (1943-1998), prefeito de Salvador entre 1989 e 1993, que cresceu na política fazendo críticas e depois não soube administrar a cidade. “A gente viu o caso de Fernando José, em Salvador, que matava cobra e mostrava o pau e tome-lhe pancada; eu tinha pena daquela mesa. Foi eleito prefeito e foi considerado o pior prefeito do Brasil, porque só sabia criticar e na hora de fazer ele não sabia, nem mesmo buscar os apoios para construir, coletivamente, os avanços que a cidade precisava”.

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Entrevista Dona Iracema: Cultura, política e rock n roll

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Por Mariana Kaoos

Um dos projetos mais bacanas que está para acontecer nesse mês de janeiro aqui em Vitória da Conquista é o Veraneio. Produzido pelo Coletivo Suiça Bahiana, o evento tem como proposta apresentar ao público o que de melhor vem ocorrendo no universo musical local nos últimos tempos. É claro que não dá para agregar todo mundo, então algumas bandas e djs foram escolhidos com muito carinho: Lirali, Lethal Selecta, Rafha x Paulinha Chernobyl, Complexo Ragga, Caim, Dona Iracema, dentre outros. Ao pensar na cobertura do evento, percebi que, enquanto público, o que mais sinto falta é de conhecer não apenas a trajetória artística das bandas e djs, e sim o lado humano, quem são essas pessoas que compõem esses grupos culturais. Como pensam a cultura? Como sobrevivem dela? O que falta? E o que reverbera?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Partindo desse principio, convidamos os meninos da Dona Iracema, banda de hardcore, para um bate papo quase que filosófico sobre a produção cultural conquistense. Em meio à cerveja, sorrisos e segredos, esse foi o resultado do encontro:

Mariana Kaoos: Sobre a performance em palco. Vocês enxergam importância? E vocês pensam no rock só como música ou como um conjunto sócio comportamental? Seria o rock apenas uma questão musical ou seria o rock uma questão politica ideológica?

Diegão: O rock é o que a gente faz.

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: A Dona Iracema não pensa na questão performática em cima do palco. A questão do vestuário sim. Tanto que tem shows em que nos vestimos com roupas consideradas femininas, tem shows que já pensamos em outra maneira de nos vestirmos. Inclusive cogitamos a ideia de tocarmos só de sunga ou cueca, mas acho que não seria uma visão muito boa para o público (risos). Em cima do palco a performance é única, natural. Eu mesmo não me lembro quando saio do palco. Eu ainda fico alguns minutos de transe e só depois me dou conta acerca do show, de como ele foi e de como o público recebeu a energia.

Eu acho que o rock tem o compromisso antes de qualquer coisa de passar uma mensagem. E por ser um estilo que querendo ou não ainda é estigmatizado, por ser um estilo mais puxado para a vida da cidade, para o cotidiano, então a mensagem é primordial. As pessoas ainda pensam que as nossas letras são bobagens, mas na verdade o que a gente compõe é um retrato do nosso cotidiano em Vitória da Conquista.

MK: Eu penso o rock, eu gosto do rock, apesar de não ser o meu estilo musical preferido. Mas eu penso o rock não só como um estilo musical e sim como um aparelho ideológico de extrema potencia. Essa semana o David Bowie desencarnou, e na minha compreensão enquanto fã e critica da obra e da pessoa Bowie, ele não fazia rock só enquanto estilo musical. Pelo contrário. Com o David Bowie parecia ser uma ideologia que ele levava ate o fim e em todas as suas instancias de existência. Como ele se portava socialmente, politicamente, dentro do vestuário dele. Hoje em dia quando eu vejo essas bandas, que EU categorizo como bandas mais pops e que só se preocupam com o som em si, elas acabam não indo muito pra frente. Elas conquistam meia dúzia de fãs e depois de três, quatro anos acaba, morre. Será que a qualidade musical, apenas a qualidade musical, sem estar atrelada a outras questões como performance, vestuário, posicionamentos sociais e etc, é suficiente? Ou será necessário essa ideologia por traz de toda e qualquer coisa?

Mariana Kaoos: Eu mesma posso responder (risos). Eu penso o rock como aquela coisa transgressora, de juventude, revolucionaria. De você ter a utopia de mudar as coisas e de inserir outros debates dentro da sociedade. Voltando ao David Bowie, a nível internacional, pra mim ele foi o primeiro cara que trouxe a questão de gênero e da androginia. Foi Bowie quem inseriu essa coisa de brincar com elementos considerados pertencentes a determinado gênero. Isso é permitido no rock. Mas e se não fosse rock? Se a Dona Iracema, por exemplo, fosse uma banda de pagode ou de bossa nova, ou de baião, ela teria a mesma força que tem? E passaria a mensagem que tenta passar para as pessoas?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Oscar: Você citou essa questão do rock ter essa pegada revolucionária e é uma coisa que eu sinto falta hoje em dia. Não só no Brasil como no mundo todo. Vira e mexe a gente conversa nos ensaios que em vários shows de rock algumas pessoas, cantores e integrantes de bandas fazem comentários homofóbicos, machistas e etc. Eu percebo que o rock está perdendo essa coisa de ser um aparelho revolucionário para se tornar um aparelho revoltado. E é diferente. Muita gente revoltada discutindo conhecimento pífio. Inclusive a gente chegou até a discutir que existe um espaço underground e que antigamente remetia a uma causa interessante e hoje em dia está poluído. Tem muita gente preconceituosa dentro. E a gente está preferindo seguir nossa linha. A gente tenta se unir ao máximo contra todo e qualquer preconceito e deixando um pouco de lado esse underground mentiroso.

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: Eu acho que independente do estilo é necessário sim a ideologia. Eu, Rodrigo, sou uma pessoa altamente ideológica. Eu penso primeiro no meu mundo e as transformações dentro dele e depois o mundo social e a inserção das minhas ideologias nesse mundo. Eu tento passar isso pra galera. Tudo pode ser mudado, renovado. Mesmo que eu cantasse pagode, a ideologia seria primordial.

MK: Vocês percebem a falta da mulher no rock? Vocês acham que essa falta se dá pela caretização do rock? Pela revolta ao invés da revolução?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: Completamente. Uma vez a gente estava tocando e chegou uma moça até a mim e falou pra eu pedir pros homens saírem da roda punk porque ela queria entrar, queria uma roda só de mulheres pra que elas pudessem dançar e curtir. Que os homens não deixavam mais elas entrarem na roda e, quando elas entravam, era só para apanhar. Até nisso, sabe? Isso é segregação. As mulheres não ocupam mais os palcos, as rodas, nem protagonizam mais a cena do rock. O que é uma pena.

Oscar: Eu tinha outra banda chamada Rizoma, que é metal extremo e tem uma mulher no vocal. A gente já chegou a tocar em locais que os homens chegavam pra gente e falavam: “Caralho, vocês tem uma mulher no vocal e o engraçado é que ela parece um homem cantando”. E aí você percebe que o pessoal confunde tanto que chega a falar da vertente feminina na pegada masculina. Não percebe o espaço que essa mulher tem ali dentro.

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Política conquistense: Arlindo confirma pré-candidatura a prefeito e defende união das oposições no 2º turno

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O vereador Arlindo Rebouças (PSDB) confirmou, em entrevista concedida ao Blog do Rodrigo Ferraz na manhã de hoje (segunda-feira), a sua pré-candidatura a prefeito de Vitória da Conquista.

O parlamentar destacou que outros nomes da oposição, a exemplo do deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB), também aparecem na lista de postulantes a sucessão de Guilherme Menezes (PT), mas revela que o momento é de dialogar e discutir o melhor para a cidade.

“Eu acho que o 1º turno todos é o momento para isso e eu tenho certeza que no 2º turno os partidos da oposição irão marchar juntos no intuito de derrotar o PT em Conquista”, disse.

Ouça a entrevista:


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Em Conquista, Blog do Rodrigo Ferraz entrevista Zéu Britto com exclusividade; confira!

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Por Mariana Kaoos

Foto: Maiêeh Sousa
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Alô alô amantes da cultura de plantão. Hoje e amanhã, aqui em Vitória da Conquista, vai rolar um show bem cremoso com ninguém mais ninguém menos que Zéu Britto. Isso mesmo que você está pensando: garantia de diversão certa. Intitulado Tobogã, o show vai abordar o universo do amor, dentro de uma perspectiva tragicômica. Para falar um pouco mais sobre isso e outras coisitas mais, bati um super papo com Zéu. Chega mais para conferir.

Mariana Kaoos: Suas composições trazem uma narrativa muito forte do cotidiano a partir de um olhar tragicômico. Como ocorre essa criação artística e como você compõe seus personagens?

Zéu Britto: Minha inspiração vem do nada. Ela pode acontecer através de uma palavra, de uma pessoa, de um detalhe que vejo ao andar na rua. Eu sou muito sensível a essas pequenos detalhes e acabo por viver intensamente essa situações, que eram para ser terríveis, mas que se transformam em cômicas pelo meu olhar. Por exemplo, a playboy de Cláudia Ohana foi uma coleguinha de colégio que me deu na mão para eu folhear. Só que eu fiquei tão impressionado com aquilo que compus uma canção. Esse meu olhar nunca parou, sempre se repetiu. Eu comecei a compor com 13 anos. Raspadinha foi com 13. Aí eu fui desenvolvendo isso na minha adolescência. As músicas sátiras, que digo. Depois eu entrei na escola de teatro, com 19, 20 anos e minhas composições mudaram um pouco. Ainda eram carregadas pelo humor , só que com um olhar mais crítico das coisas e abordando outros temas que não só a galhofa. Mas o humor eu nunca perdi, até porque é ele a minha principal via de comunicação.

MK: Na década de 1970 tivemos um grupo chamado Baianos e os Novos Cateanos. Ná década de 1980 outros como Blitz e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados. Em 1990 surgiu o Mamonas Assassinas. Todos eles com um forte apelo cômico em suas obras musicais. Você se inspirou, se inspira em algum deles? E para você, qual a importância da leveza e da questão do humor dentro do universo da música?

Foto: Maiêeh Sousa
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ZÉU: Eu acho importantíssimo o humor na cultura. Por exemplo, Juca Chaves, que era uma entidade debochada na década de 1970, ele sentava com o violão e tocava para uma plateia as crônicas do dia a dia, era quase que uma revista cantada e falada. Eu também sou assim, adoro essa linha de cantor bardo. Outras coisas como os Mamonas, bicho, eles são maravilhosos. A criatividade, a forma de se manifestar sem preconceitos. Da mesma formas, a banda Blitz e essa coisa de se vestir, aquele jeito folclórico do malandro e do brotinho carioca.

Tenho outras referências também. Uma delas é o Secos e Molhados. Veja só que contradição: eles faziam uma música fortíssima em letra e melodia e, em contrapartida, se vestiam e se portavam de uma maneira totalmente debochada, crítica e apelativa para o lado do humor. Aquilo é o máximo. Eu tenho um pouco disso e outras coisas mais. Por conta de minha onda interiorana de Jequié, essa coisa do sertanejo, o chinelinho de couro, a história pé de serra, os causos também são fortes em mim. Eu adoro o contador de causo, porque você não sabe se é verdade ou se é mentira. Mas o pior: é tudo verdade (risos). Um dia me perguntaram numa entrevista, “ô Zéu, é tudo mentira, ne?” e eu disse “É tudo verdade! Porque eu posso ate aumentar uma coisinha, mas eu nunca menti. Tudinho é verdade da silva santos”. Ai as pessoas ficam chocadas achando que é tudo folclore mentiroso. Não é.

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

MK: Complementando essa linha de raciocínio, você acredita que algumas esferas culturais como a música e o teatro perderam um pouco aquele toque de desbunde, de deboche? Afinal, viramos caretas?

ZÉU: Infelizmente sim! Hoje em dia está tudo quadrado. Estamos numa onda de politicamente correto. Politicamente correto num mundo que era pra está transviado. Esses dias me perguntaram o porquê que eu era feliz desse jeito, que isso era quase uma agressão. Pois eu acho uma coisa tão natural a felicidade. É como mijar, cagar, faz parte do meu cotidiano. Hoje em dia ser feliz é algo transgressor.  E a minha música é uma afronta aos nossos dias atuais porque ela é feliz. As pessoas não sabem lidar com isso e a menosprezam. Na verdade é porque ela é feliz. E não pode ser feliz. O povo não deixa. Aí eu insisto numa coisa, na minha arte, porque ela tem que ser assim. A felicidade ainda é visto como uma anarquia.

MK: Dentro das suas apresentações, é possível observar alguma influencia cênica?

Zéu: Eu gosto. Não sou muito adepto a figurino, maquiagem. Prefiro mais a questão da expressão, a palavra pontuada com gestos. A coisa efusiva. A expressão livre. Isso é o que marca. A mim e às pessoas tb. Tem gente que fala pra mim, “poza Zéu, você cantou aquele dia de um jeito tal que ficou na minha cabeça para sempre”. E é isso. Eu gosto de usar sem limites o poder da palavra e da expressão.

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Conquista: FTC anuncia a chegada de 10 novos cursos

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Para 2016 a Faculdade de Tecnologia de Ciências (FTC), campus de Vitória da Conquista, anuncia novidades.

Segundo o diretor da instituição, o professor Sérgio Magalhães, serão 10 novos cursos oferecidos para a população da região Sudoeste.

Dentre eles estão odontologia, licenciatura em educação física, medicina veterinária, dentre tantos outros.

“A gente já está ampliando a estrutura do campus e aguardando a publicação de algumas graduações na portaria do Ministério da Educação”, disse.

Ouça a entrevista na íntegra:


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