Entrevista Dona Iracema: Cultura, política e rock n roll

mundo vet

Por Mariana Kaoos

Um dos projetos mais bacanas que está para acontecer nesse mês de janeiro aqui em Vitória da Conquista é o Veraneio. Produzido pelo Coletivo Suiça Bahiana, o evento tem como proposta apresentar ao público o que de melhor vem ocorrendo no universo musical local nos últimos tempos. É claro que não dá para agregar todo mundo, então algumas bandas e djs foram escolhidos com muito carinho: Lirali, Lethal Selecta, Rafha x Paulinha Chernobyl, Complexo Ragga, Caim, Dona Iracema, dentre outros. Ao pensar na cobertura do evento, percebi que, enquanto público, o que mais sinto falta é de conhecer não apenas a trajetória artística das bandas e djs, e sim o lado humano, quem são essas pessoas que compõem esses grupos culturais. Como pensam a cultura? Como sobrevivem dela? O que falta? E o que reverbera?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Partindo desse principio, convidamos os meninos da Dona Iracema, banda de hardcore, para um bate papo quase que filosófico sobre a produção cultural conquistense. Em meio à cerveja, sorrisos e segredos, esse foi o resultado do encontro:

Mariana Kaoos: Sobre a performance em palco. Vocês enxergam importância? E vocês pensam no rock só como música ou como um conjunto sócio comportamental? Seria o rock apenas uma questão musical ou seria o rock uma questão politica ideológica?

Diegão: O rock é o que a gente faz.

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: A Dona Iracema não pensa na questão performática em cima do palco. A questão do vestuário sim. Tanto que tem shows em que nos vestimos com roupas consideradas femininas, tem shows que já pensamos em outra maneira de nos vestirmos. Inclusive cogitamos a ideia de tocarmos só de sunga ou cueca, mas acho que não seria uma visão muito boa para o público (risos). Em cima do palco a performance é única, natural. Eu mesmo não me lembro quando saio do palco. Eu ainda fico alguns minutos de transe e só depois me dou conta acerca do show, de como ele foi e de como o público recebeu a energia.

Eu acho que o rock tem o compromisso antes de qualquer coisa de passar uma mensagem. E por ser um estilo que querendo ou não ainda é estigmatizado, por ser um estilo mais puxado para a vida da cidade, para o cotidiano, então a mensagem é primordial. As pessoas ainda pensam que as nossas letras são bobagens, mas na verdade o que a gente compõe é um retrato do nosso cotidiano em Vitória da Conquista.

MK: Eu penso o rock, eu gosto do rock, apesar de não ser o meu estilo musical preferido. Mas eu penso o rock não só como um estilo musical e sim como um aparelho ideológico de extrema potencia. Essa semana o David Bowie desencarnou, e na minha compreensão enquanto fã e critica da obra e da pessoa Bowie, ele não fazia rock só enquanto estilo musical. Pelo contrário. Com o David Bowie parecia ser uma ideologia que ele levava ate o fim e em todas as suas instancias de existência. Como ele se portava socialmente, politicamente, dentro do vestuário dele. Hoje em dia quando eu vejo essas bandas, que EU categorizo como bandas mais pops e que só se preocupam com o som em si, elas acabam não indo muito pra frente. Elas conquistam meia dúzia de fãs e depois de três, quatro anos acaba, morre. Será que a qualidade musical, apenas a qualidade musical, sem estar atrelada a outras questões como performance, vestuário, posicionamentos sociais e etc, é suficiente? Ou será necessário essa ideologia por traz de toda e qualquer coisa?

Mariana Kaoos: Eu mesma posso responder (risos). Eu penso o rock como aquela coisa transgressora, de juventude, revolucionaria. De você ter a utopia de mudar as coisas e de inserir outros debates dentro da sociedade. Voltando ao David Bowie, a nível internacional, pra mim ele foi o primeiro cara que trouxe a questão de gênero e da androginia. Foi Bowie quem inseriu essa coisa de brincar com elementos considerados pertencentes a determinado gênero. Isso é permitido no rock. Mas e se não fosse rock? Se a Dona Iracema, por exemplo, fosse uma banda de pagode ou de bossa nova, ou de baião, ela teria a mesma força que tem? E passaria a mensagem que tenta passar para as pessoas?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Oscar: Você citou essa questão do rock ter essa pegada revolucionária e é uma coisa que eu sinto falta hoje em dia. Não só no Brasil como no mundo todo. Vira e mexe a gente conversa nos ensaios que em vários shows de rock algumas pessoas, cantores e integrantes de bandas fazem comentários homofóbicos, machistas e etc. Eu percebo que o rock está perdendo essa coisa de ser um aparelho revolucionário para se tornar um aparelho revoltado. E é diferente. Muita gente revoltada discutindo conhecimento pífio. Inclusive a gente chegou até a discutir que existe um espaço underground e que antigamente remetia a uma causa interessante e hoje em dia está poluído. Tem muita gente preconceituosa dentro. E a gente está preferindo seguir nossa linha. A gente tenta se unir ao máximo contra todo e qualquer preconceito e deixando um pouco de lado esse underground mentiroso.

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: Eu acho que independente do estilo é necessário sim a ideologia. Eu, Rodrigo, sou uma pessoa altamente ideológica. Eu penso primeiro no meu mundo e as transformações dentro dele e depois o mundo social e a inserção das minhas ideologias nesse mundo. Eu tento passar isso pra galera. Tudo pode ser mudado, renovado. Mesmo que eu cantasse pagode, a ideologia seria primordial.

MK: Vocês percebem a falta da mulher no rock? Vocês acham que essa falta se dá pela caretização do rock? Pela revolta ao invés da revolução?

Foto: Maiêeh Sousa
Foto: Maiêeh Sousa

Rodrigo: Completamente. Uma vez a gente estava tocando e chegou uma moça até a mim e falou pra eu pedir pros homens saírem da roda punk porque ela queria entrar, queria uma roda só de mulheres pra que elas pudessem dançar e curtir. Que os homens não deixavam mais elas entrarem na roda e, quando elas entravam, era só para apanhar. Até nisso, sabe? Isso é segregação. As mulheres não ocupam mais os palcos, as rodas, nem protagonizam mais a cena do rock. O que é uma pena.

Oscar: Eu tinha outra banda chamada Rizoma, que é metal extremo e tem uma mulher no vocal. A gente já chegou a tocar em locais que os homens chegavam pra gente e falavam: “Caralho, vocês tem uma mulher no vocal e o engraçado é que ela parece um homem cantando”. E aí você percebe que o pessoal confunde tanto que chega a falar da vertente feminina na pegada masculina. Não percebe o espaço que essa mulher tem ali dentro.

Rodrigo: E não é nem só a questão da mulher. Existe um preconceito exorbitante em torno da homossexualidade. É como se no rock não coubesse. Eu já presenciei cenas terríveis de homofobia, tipo de um rapaz agredir ao outro por achar que ele era homossexual. Na hora eu parei o som e não permiti que aquilo acontecesse no nosso show. Então há também um preconceito, uma segregação a tudo que seja considerado “diferente” do padrão. Ou, falando num linguajar mais duro, dentro do rock existe um preconceito contra tudo que não seja “homem”, considerado coisa de homem. A ideia montada do que o homem é.

MK: Vocês conseguem visualizar possíveis soluções para isso?

Rodrigo: Pelo menos aqui em Conquista eu não enxergo no momento. Aqui há muita desunião. As bandas daqui não se unem para nada. Não adianta falar que houve um tempo que sim, porque não houve, nunca existiu união em torno de nada. Na minha cabeça a única solução plausível pra gente começar a repensar nossas praticas em torno dessa segregação, desse preconceito seria a partir da união. Das próprias bandas começarem a entender que elas mesmas precisam passar uma mensagem. E como não ocorre isso, ai a gente faz por nós mesmos. No Festival da Juventude nós paramos o show por truculência policial, mas já paramos shows por vermos cenas de violência contra mulher, de pessoas bêbadas que precisavam ser atendidas e etc.

MK: Dentro do gênero rock, existem vários outros subgêneros como o grunge, metal, heavy metal, punk, hardcore, emocore e assim por diante. Vocês acham que aqui em Conquista existe preconceito de um subgênero para o outro?

Oscar: Existe sim. Eu tenho autoridade no assunto por tocar em diversas bandas, de vários estilos e eu vejo o quão distante uma banda está da outra. Tem colegas de bandas que não conversam com colegas de outras bandas porque são de estilos diferentes. Alguns estilos mais densos, tipo o metal extremo, tem essa questão de ser o estilo de uma ideologia, de vida de quem é seguidor. Para algumas pessoas isso se tornou uma religião, uma obsessão. Ai quando você analisa algumas bandas (não só de Conquista, mas a nível internacional mesmo) que pregam certas ideologias mais extremas, se você não tiver uma cabeça um pouco mais madura pra isso, você fica obcecado pela coisa. Aqui tem muito isso. Tem uma garotada muito nova chegando que acha que o nazismo é uma coisa boa porque uma banda que eles gostam muito fala disso. E ai se a outra banda não fala, então ela passa a ser inimiga. É uma imaturidade sem tamanho.

Rodrigo: Outro fato curioso é que também há um preconceito delas (das bandas) com elas mesmas. A gente já tentou tocar com algumas bandas e elas não aceitam tocar com a gente. Porque ela acha que ou ela é muito mais ou ela é muito menos. A Dost, por exemplo, no inicio não queria tocar com a gente porque eles achavam que nós éramos muito bons e eles iriam acabar um pouco apagados. Triste engano. Eles são maravilhosos e o seu próprio estilo de rock n roll. Hoje tocamos muito juntos, inclusive.

Oscar: Agora não adianta falar só coisa ruim. Existe uma galera muito boa na cidade crescendo e percebendo que a gente pode misturar os sons. Não precisa se excluir socialmente. Domingo mesmo faremos um show com vários estilos musicais. Mas tem muita gente que não tocaria só por conta da mistura. Acho que não só vale como deveria haver essa mistura em todos os shows. De rock, com eletrônico, com mpb e assim por diante.

MK: Se fossemos categorizar, a Dona Iracema está engendrada dentro do estilo hardcore. Mas, para além disso, o que a banda traz de nordeste, de Bahia, de sertão dentro da sua identidade?

Rodrigo: Principalmente o linguajar. Quando eu vou escrever ou qualquer um dos meninos, a gente tenta usar o mínimo possível de gírias, dialetos que não sejam da nossa realidade local. Outro ponto são as nossas vivências, experiências. Todas as nossas músicas são um recorte do nosso cotidiano, do que vivemos aqui em Vitória da Conquista. Ter uma banda de rock é um pouquinho difícil. Ter uma banda de rock que não se encaixa no padrão é ainda mais. Mas um dos nossos compromissos é com o nosso sertão, com a nossa realidade.

Oscar: É. Eu acho isso interessante na Dona Iracema. Apesar do hardcore não ser um estilo brasileiro, junto a ele nós agregamos um estilo mais regional. Não o regional clichê, mas o regional carregado de elementos nossos. A nossa linguagem é muito presente nas letras. O nosso jeito de tocar também. A gente sobe em palco tocando lata, tocando balde…

Mk: Nos últimos tempos diversos artistas de altíssima qualidade tem surgido na cidade. Nos mais distintos gêneros musicais. Esses artistas tem voltado, refinado o olhar para a produção autoral centrada no que é nosso, na nossa realidade dentro do nosso bairro, da nossa cidade, estado e região. Mas ao mesmo tempo, esses mesmos artistas conseguem dialogar com outras coisas num nível macro social. Exemplo disso é Luiza Audaz que incorporou ao seu trabalho uma forte referência eletrônica, mas sem perder o samba, o groove, a simplicidade das composições. A mesma coisa acontece com Caim, com Marlua, Com Fillipe Sampaio. Então, a pergunta é a seguinte: Se nós temos artistas gabaritados na cidade, o que está faltando aqui? Porque cada vez mais torna-se difícil a produção local?

Oscar: É exatamente isso. Essa sua leitura da cena é fantástica e esse é um ponto extremamente complexo que precisa ser pensado e discutido entre os artistas locais. Acho que o que falta é mesmo a valorização, o reconhecimento. Tanto de nós com nós mesmos, como do poder público e privado.

Rodrigo: Concordo com Oscar, o que falta é a valorização. Complexo Ragga, Ítalo Silva, Cama de Jornal, Distintivo Blue, Dost, poxa, temos tantas bandas, tantos grupos valiosíssimos, de muita qualidade no que fazem. E ao mesmo tempo, quando esses grupos se apresentam sempre é por uma iniciativa própria. De correr atrás, agendar show, depender de bilheteria. É uma vida suada e corrida. Infelizmente a gente sabe que o investimento financeiro é primordial para que a coisa cresça. Aqui não há esse investimento. Então não adianta muita coisa sermos um celeiro cultural se não temos investimento nesse mesmo celeiro de que todo mundo fala com tanto orgulho.

Mk: Eu não vou nem falar da falta de espaços em Vitória da Conquista porque isso já é tão explicito e batido que todo mundo tem consciência. Mas, por exemplo, temos uma Secretaria Municipal de Cultura que realiza três eventos maravilhosos e impecáveis durante o ano: o Festival da Juventude, o Forró Pé de Serra do Periperi e o Natal da Cidade. No entanto, quando pensamos de maneira mais prolongada, quando pensamos no restante do ano, por exemplo, percebemos que, de fato, não há uma política de investimento, tampouco editais de cultura que estimulem e valorizem a produção local. Como vocês avaliam as políticas públicas municipais?

Rodrigo: Olha, eu posso estar sendo completamente louco, errôneo, crítico sem saber de nada, mas a minha percepção enquanto artista e enquanto público é de que aqui não há valorização nenhuma do artista local. Muito menos políticas públicas voltada para ele. Está cada vez mais difícil, porque três mega eventos não contemplam a gama de artistas que temos aqui. E ai, como nós ficamos durante o restante do ano? Como nós vamos sobreviver de cultura nessa cidade? É obvio que a gente não espera que tudo venha de lá. É preciso uma conscientização dos empresários locais a investir em cultura. É preciso também que a gente corra atrás, e que produtores pensem na criação de espaços adequados para apresentações. Contudo, certamente que se houvessem editais que contemplassem os artistas locais daqui para que eles pudessem produzir com mais constância, isso modificaria do dia para a noite a maneira como produzimos e consumimos e distribuímos cultura em conquista.

Não há politica pública e nem nada aqui. Na verdade o que há é uma máscara entre a relação da Secretaria de Cultura com os artistas locais.

MK: Vocês acham que seriam convidados novamente pela prefeitura para tocar em alguma coisa?

Rodrigo: (Risos) Sinceramente eu acredito que não. Contudo, caso recebêssemos um convite, tocaríamos sim. Quando tudo aconteceu em maio, no Festival da Juventude, eu já imaginava que as portas nos seriam fechadas. Mas eu não poderia fechar os olhos naquele momento. Eu penso que a Dona Iracema pode não crescer nunca, mas bandas posteriores à gente vão poder olhar para traz e perceber que, independente da situação, seguimos com nossos propósitos, com nossos valores até o fim. A gente se preocupa muito com isso, com o que vamos deixar ideologicamente falando.

Oscar: Eu percebo é que politicas públicas no Brasil ainda tem um problema que volta ao cerne da questão: O que é cultura? E o que é contracultura? Só o que vende, só o padrão, o comercial, o produto encaixado dentro das regras culturais são dignos de investimento? Quem faz as regras? A Dona Iracema é contracultura, então, porra, até aonde a gente vai ter que se render para entrar em edital? Até aonde a gente vai ter que seguir ordens de coordenador de cultura para poder se apresentar em algum evento? E a nossa autonomia? E a nossa espontaneidade? Isso é um problema a ser enfrentado. Mas o bom, a esperança é que ainda tem muita gente boa e que tem visão e consegue abrir alguns espaços.

MK: Aqui temos muito a política do medo. A gente tem medo de criticar, apontar o erro, porque ainda que de maneira sutil e implícita, existe uma censura sem tamanho. Ou você segue a cartilha ou está automaticamente fora do esquema. Vocês acreditam que isso interfere no processo de criação artística e na ética profissional dos produtores de cultural local?

 Oscar: Sem sombra de dúvidas. A gente deixa de falar, de se expressar por conta dessa mordaça invisível que existe. E isso já é algo enraizado na cidade. Vitória da Conquista é uma cidade grande, em desenvolvimento, e ao mesmo tempo pequena em pensamento e conduta moral. É preciso coragem para enfrentar isso e gritar, sabe, fazer a nossa voz ser ouvida, ser um transformador social. Não julgamos os artistas que ainda estão acorrentados ao medo, mas nós da Dona Iracema cada vez mais enxergamos a necessidade de gritar contra tudo que está errado.

Rodrigo: Vitória da Conquista é uma cidade altamente coronelista. Somos retrógrados. Aqui a gente cria máscaras para maquiar certos assuntos espinhosos e fingimos que está tudo certo. Mas NADA está certo. Oscar falou das politicas publicas por todo o Brasil e, poxa, massa. Mas eu já penso, me foco nas políticas públicas daqui. Eu vivo aqui e aqui não há investimento em cultura. E quando começamos a criticar isso, automaticamente somos rechaçados. Nosso trabalho é violentado e o nosso pessoal também. Isso mesmo, agressões pessoais. Quando aconteceu todo aquele episodio do Festival da Juventude, depois algumas pessoas ligadas diretamente à Secretaria de Cultura e a prefeitura difamaram a minha imagem. Não só como profissional, mas atingiram o meu lado pessoal também. Eu não preciso nem dizer o que eu passei naquela época, porque já entra em experiências ruins e pessoais, mas foi totalmente complicado. Ainda é. E precisamos mudar essas praticas arbitrárias na nossa cidade.

RAPIDINHAS:

SIGNO:

Rodrigo: Toruo

Oscar: Leão

Diegão: Touro

COR:

Rodrigo: Verde

Oscar: Preto

Diegão: Azul

POR OU NASCER DO SOL:

Rodrigo: Nascer

Oscar: Por

Diegão: Madrugada

MELHOR SHOW:

Rodrigo: Putetê no ginásio de esportes

Oscar: Festival da Juventude (primeiro ano)

Diegão: Festival da Juventude (primeiro ano)

PIOR SHOW:

Rodrigo: Festival da Juventude (2015)

Oscar: Festival da Juventude (2015)

Diegão: Barra do Choça

ANIMAL PREFERIDO:

Rodrigo: Girafa

Oscar: Gato

Diegão: Cachorro

MAIOR INFLUENCIA MUSICAL:

Rodrigo: Chico Science

Oscar: Sepultura

Diegão: Safadão

BEBIDA:

Rodrigo: Suco

Oscar:  Conhaque

Diegão: Alcool

FILME:

Rodrigo: O fabuloso destino de Amelie Poulan

Oscar: V de vingança

Diegão: Bastardos Inglórios

SOL OU CHUVA:

Rodrigo: Chuva

Oscar: Chuva

Diegão: Chuva

MAR OU CACHOEIRA:

Rodrigo: Cachoeira

Oscar: Cachoeira

Diegão: Cachoeira

DROGAS:

Rodrigo: Música

Oscar: Café

Diegão: Baratas

POESIA:

Rodrigo: Bruno Leituga

Oscar: Recomendo

Diegão: Leituga

VERANEIO:

Rodrigo: Caim s2

Oscar: Intenso

Diegão: Zueira



Cultura, Entrevistas, Vitória da Conquista

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