Divulgação de escutas da operação que prendeu filho do jornalista conquistense Casemiro Neto é investigada

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O procurador Rômulo Moreira encaminhou uma petição ao procurador-geral de Justiça, Márcio Fahel, para investigar o possível crime de violação de sigilo profissional por parte do Ministério Público. A solicitação do procurador diz respeito à divulgação dos registros de escuta telefônica dos investigados na Operação Aleteia. De acordo com o documento, o ato infringe o art. 325 do Código Penal, referente à revelação de fatos dos quais tem ciência em razão do cargo e que devem permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. Apesar do pedido do procurador, datado desta quarta-feira (18), o juiz André de Souza Dantas Vieira autorizou a divulgação parcial de trechos das escutas, considerando de “interesse público” a divulgação das informações. Os documentos com trechos das conversas entre os empresários investigados na Operação Aleteia e a autorização judicial foram entregues durante coletiva de imprensa com a força-tarefa envolvida no caso, na terça-feira (17). Em uma das conversas,o filho do apresentador Casemiro Neto, Rafael, conversa com sua mãe sobre um problema de uma pessoa identificada como “Luiza”. Segundo o documento divulgado pelo MP, a transcrição revela que o acusado “resolve todos os seus problemas pagando propina a servidores públicos”.

Ao falar com a mãe, Rafael fala Luiza tirar carteira de motorista. “Deixa eu te explicar uma coisa mãe. Para pessoas imbecis e normais como você, idiota, existe isso tudo. Mas para pessoa que tem uma coisa chamada disponibilidade de pagar mil, dois mil, três mil reais, tira em dois dias, entendeu?”, afirma. “Deixa eu lhe falar uma coisa mãe, você ta no Brasil, existe uma coisa chamada rolo. Tem mil multas tem, Ariana [Nasi, sua mulher] tem dez mil multas, pagou dois mil reais e renovou a carteira e pronto. É assim que funciona porra”, completa, em outro momento. Com informações do Bahia Notícias



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