POLÍTICA EM ANAGÉ: Alexandre diz que CPI é “fantasiosa” e tem fins eleitorais

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O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, advogado Alexandre Pereira, cujo nome foi mencionado na Comissão Parlamentar de Inquérito/CPI criada pela Câmara de Vereadores de Anagé, reagiu de forma contundente à denúncia de que haveria irregularidade no contrato de seu escritório com a Prefeitura local. Segundo o documento que criou a comissão, Alexandre seria procurador do município e, ainda assim, teria firmado contrato de prestação de serviços jurídicos com seu escritório particular.

Em entrevista ao blog, o advogado teceu severas críticas ao conteúdo do documento que criou a CPI, afirmando inclusive que faltou cuidado dos vereadores para procedimentos elementares. “Eles afirmam, equivocadamente, que sou procurador do município, coisa que nunca fui. Veja que faltou o zelo mínimo de demonstrar um documento que comprove a afirmação. Ou seja, trata-se de uma investida de natureza político-eleitoral, sem responsabilidade com a população e com a imagem do próprio legislativo”.

Segundo Alexandre Pereira, “o devaneio, se não for fruto de má-fé, só pode ser de falta de zelo daqueles que ao verem se aproximar as eleições municipais, com fins meramente políticos-eleitorais, desejam a todo custo atingir a gestão municipal e, à mingua de elementos para tanto, se prestam a criar “estórias fantasiosas”, argumentou.“Sequer se deram ao trabalho de verificar a existência, ou não, de eventual decreto que me tivesse nomeado para o cargo ou ao menos a folha de pagamento do município, a fim de constatarem os valores dos vencimentos supostamente recebidos”.

Em relação à denúncia de que, por força da suposta irregularidade, seus rendimentos teriam alcançado as cifras de R$ 200 mil, Alexandre Pereira informa que os vereadores se arvoram à condição de ”arautos da moralidade”, mas não se dão ao trabalho mínimo de investigação préva para consubstanciar a denúncia. “Embora o contrato nº 058/2014 tivesse tido um valor global módico e abaixo daqueles praticados no mercado, de R$ 49.500,00(quarenta e nove mil e quinhentos reais) para 11 (onze) meses de prestação de serviços,a quantia efetivamente paga foi de apenas R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), isso em virtude das enormes dificuldades financeiras atravessadas pelo Municípiode Anagé, que acabaram obrigando que a Administração repactuasse muitos dos compromissos por si assumidos.

Alexandre destaca, ainda, que desde o início da atualgestão até a presente data, num período de trinta e três meses (janeiro/2013 asetembro/2015) todo o valor pago pelo Município de Anagé ao mencionado escritóriode advocacia foi de R$ 152.764 (cento e cinquenta e dois mil, setecentos e sessenta equatro reais) [docs. 14/17], “o que representa uma média mensal da ordem de R$4.629,21 (quatro mil, seiscentos e vinte e nove reais e vinte e um centavos), valor esseque é, repita-se, absolutamente compatível e até mesmo inferior aos praticados nomercado”.



Política, Sudoeste, Vitória da Conquista

Comentário(s)


One response to “POLÍTICA EM ANAGÉ: Alexandre diz que CPI é “fantasiosa” e tem fins eleitorais

  1. como diz o velho ditado ”Isto é intriga da oposição” é facil reunir tres vereadores e instaurar uma CPI, agora é muito dificil que esta cpi possar render alguna coisa que abale o governo dela.

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