Conquista: após repercussão negativa do Esaú Matos, Fundação contrata novos obstetras e garante atendimento

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Com cinco dias de ocorrência dos casos de parto na recepção do Hospital Esaú Matos, além do parto do bebê que nasceu morto na unidade hospitalar, ainda há uma fumaça de dúvidas e cobranças por explicações à Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista, que administra o hospital.  Segundo Karine Brito, Assessora da Fundação, foram acontecimentos pontuais os partos na recepção do Esaú Matos, e isso ocorreu porque um obstetra desligou-se do quadro de funcionários antes do ocorrido e, segundo a assessora, a Fundação não conseguiu preencher a vaga a tempo.

“Nesta semana, foram contratados mais quatro osbetras. E está sendo feito junto com a Secretaria de Saúde uma discussão para otimização e fortalecimento de toda a rede de saúde, inclusive dos municípios das regiões, em que os partos normais sejam feitos dentro das unidades municipais, e não trazidos para cá. Só seriam trazidos pra cá os partos de alto risco”, disse a assessora.

A assessora ainda defendeu que não há superlotação no atendimento do Esaú Matos, com já foi divulgado pela imprensa. Mais uma vez, a secretária disse que o episódio do domingo foi pontual: “Não existe uma superlotação neste hospital, todos são atendidos. Aconteceu apenas um caso pontual neste domingo, e isso não acontece sempre, aconteceu uma única vez”.

No caso do bebê nascido morto na unidade hospitalar, a representante da Fundação Pública de Saúde foi categóriga em dizer que um laudo apontou que o bebê já estava morto antes mesmo de chegar ao hospital, então não havia mais nada a fazer, já que a mãe viera ao hospital em período “expulsivo”, ou seja, quando o corpo já começa a expulsar o bebê, estando ele vivo ou não. “A paciente (mãe do bebê) chegou aaqui em período expulsivo, com um bebê com má formação. E o bebê estava natimorto, ou seja, já havia pelo menos um dia com o bebê morto na barriga na mãe. A última ultrassom apresentada foi do dia 11 de janeiro, ou seja, quase um mês”.



Saúde, Vitória da Conquista

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