Opinião e Copa do Mundo: Não sei o que é pior…

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Por Ubaldino Figueiredo

Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Se a derrota fragorosa da Seleção Brasileira para a Alemã, ou a classificação da Argentina para as finais da Copa do Mundo, no Brasil, e ainda de quebra, podendo ser campeã. Aguardei o jogo de ontem para fazer esse comentário, porque minhas condições de humor e psicológicas não estavam animadoras, depois da humilhação que sofremos e, por cima de queda, coice dos argentinos. Qualquer desculpa, ou justificativa que se tente dar para explicar o inexplicável, não irá convencer aqueles que gostam do futebol, amam o esporte como meio de diversão, entretenimento, bálsamo para o ego.

Infelizmente algumas modalidades esportivas são movidas por interesses comerciais, financeiros, políticos e, em algumas ocasiões, escusos. O volume de cifras que envolvem esportes, tais como: Fórmula 1, UFC, NBA, Liga Mundial de Voleibol, Tênis, Turfe e Futebol, sempre superam a paixão, o gosto, a satisfação, em detrimento da ambição, quer pessoal, quer política e, como disse antes, financeira. Essas manobras de bastidores, do submundo dos esportes é que nos deixam frustrados e decepcionados, tal como acontece agora com o povo brasileiro. O Baixinho Romário, em carta publicada, ontem, pelos meios de comunicação, de há muito vem alertando o povo, as autoridades do País, com relação às manobras de bastidores e a ganância de dirigentes, em levar vantagem na realização do evento, Copa do Mundo no Brasil. Circula nas redes sociais, denuncias que se verdadeiras, nos deixarão horrorizados e perplexos com o lamaçal que se tornou a nossa desclassificação para a disputa final da Copa em nossos domínios.

O tempo será o encarregado de trazer à tona, os verdadeiros motivos da humilhação que sofremos dentro do Mineirão, dia 08 de julho de 2014, data que ficará gravada na memória de todos os brasileiros, superando 1950, pelas circunstâncias; bem maior do que a que marcou o povo de El Salvador em 1982, quando a seleção de seu País sofreu uma goleada de 10 a 1, da Hungria, na Copa do Mundo na Espanha. Só nos resta esperar 2018, na Rússia, para que essa geração supere o trauma.



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