Páscoa: Cristo em nós!

restaurante recanto

Por José Mozart Tanajura Júnior – Mestrando em Letras e pós-graduado em Teologia Contemporânea 

945191_1374866896078375_1116541425_n

Quando ainda de madrugada, num domingo, indo ao túmulo de Jesus, Maria Madalena percebeu que o corpo do Senhor já não estava mais lá. Imediatamente, saiu correndo e, espantada, pois não sabia o que estava acontecendo, comunicou aos discípulos que o Senhor tinha sido retirado do túmulo. Os outros dois discípulos foram apressadamente ao túmulo e lá constataram o testemunho de Maria Madalena. Puderam perceber o que eles ainda não tinham compreendido: o Senhor havia ressuscitado! Era preciso agora anunciar aos demais seguidores que a promessa anunciada pelo próprio Cristo Jesus tinha se cumprido.

A vitória do Senhor sobre a morte assinalava um novo tempo na vida da humanidade: O Senhor nos doava vida nova, por sua morte e ressurreição. Com sua Páscoa, o Cristo nos tornava um só Nele! Somos um em Cristo! Participantes e membros de seu corpo místico. Configurados a Cristo, certamente, por força de sua graça santificante, podemos afirmar: A páscoa do Senhor nos oferece a libertação de uma vida fragilizada pelo pecado e nos encaminha com todo o ardor de seu amor-serviço ao seu projeto salvífico. Fomos lavados pelo sangue de Cristo, repleto do amor misericordioso e reconciliador do Pai. Em sua ressurreição, também somos vencedores da morte! Entramos, mediante a sua graça, na vida do Reino dos Céus.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina:

“Ele nos une à sua Páscoa. Todos os membros devem esforçar-se por assemelhar a ele “até Cristo ser formado neles”(Gl 4,19). “Por isso somos inseridos nos mistérios de sua vida, associamo-nos a suas dores como o corpo à Cabeça, para que, padecendo com ele, sejamos com ele também glorificados”(CIC 793).

É o grande mistério de nossa fé, a Páscoa do Senhor. A ressurreição do Senhor nos traz a certeza de que o homem não é simplesmente um ser destinado à morte, mas é um ser para Deus. Somos vocacionados à vida no Senhor. Isso quer dizer que apesar de nossa condição pecadora, somos chamados a viver a graça de uma vida nova, fundada na esperança do amor de Cristo, que, conforme nos ensina a Sagrada Escritura, é mais forte do que a morte.



Artigos, Cultura, Vitória da Conquista

Comentário(s)