Os erros de arbitragem no duelo entre Bahia de Feira e Vitória da Conquistam ficaram de lado no último domingo (31). Isso porque Ederlane Amorim, presidente do Bode, acusou um policial de ter engatilhado a arma enquanto os atletas cobravam respostas do árbitro Irinaldo Jorge dos Santos após o apito final no triunfo do Tremendão por 2 a 1, na Arena Cajueiro, em Feira de Santana.
Em entrevista concedida ao blog Varela Notícias nesta segunda-feira (1º), Ederlane Amorim desabafou sobre a ação dos agentes que estavam em campo.
“O papel da polícia é proteger, não proteger agredindo o outro. Os polícias puxaram armas para os nossos jogadores. Houve um momento que um revólver caiu e poderia ter disparado. Estou com a munição de uma arma que na hora de engatilhar, caiu e um jogador pegou. A gente tem registro de jogadores que os policiais falaram que se a gente não se afastasse que eles iriam atirar. Aquilo é uma partida de futebol ou tem algum bandido? A gente foi jogar um jogo e olha o que se produziu de efeito. A gente não está acostumado a conviver com arma e ameaça. Aqui não tem nenhum bandido. Futebol é saúde, lazer e vida, não é isso. Não sofrer ameaça de tomar um tiro porque resolveu se aproximar da arbitragem. Ele poderia ter feito a segurança da arbitragem sem ameaçar os jogadores”, comentou.