“É muito difícil estar em uma universidade. O mais difícil é estar entre praticamente 18 mil estudantes e ser a única pessoa trans. É um percurso muito solitário”.
A história do soteropolitano Bruno Silva de Santana é uma exceção, com relação a uma parcela da população brasileira, a transgênero. O termo é utilizado para designar pessoas que não se identificam com o gênero biológico que nasceram, como ele.
Dados levantados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a Antra, apontam que apenas 2% da população trans está nas universidades. Uma dessas pessoas era Bruno, que se formou em Educação Física na Universidade de Feira de Santana (Uefs), a cerca de 100 km de Salvador, neste semestre.
Na manhã desta sexta-feira, 28, policiais civis da Delegacia de Homicidios de Vitória da Conquista cumpriram mandado de prisão preventiva decretada em desfavor de PRISCILA pelo fato desta ter tentado assassinar a TALITA, em 28 de julho, enquanto a vítima estava prostituindo-se na Avenida Integração, Vitória da Conquista. Ambas são transexuais.
Segundo a polícia, PRISCILA utilizou uma faca para tentar ceifar a vida de TALITA, provocando ferimentos graves na vítima, inclusive, uma das próteses de silicone de TALITA foi extirpada do peito e caiu na rua. PRISCILA não conseguiu seu intento porque outro travesti interveio, juntamente com pessoas que passavam no local e também pelo imediato socorro médico à vítima.
Vitória da Conquista é uma das poucas cidades do interior da Bahia que tem, na sua estrutura governamental, uma coordenação municipal dedicada à população LGBT. Através da Coordenação de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos LGBTs, ligada ao Gabinete Civil, a Prefeitura Municipal promove, de maneira efetiva e na prática, a construção da plena cidadania desse público.
Em 2017, a coordenação foi reestruturada, tendo a sua equipe ampliada e oferecendo novos serviços para quem recorre ao órgão. “Temos uma equipe de profissionais preparados para prestar apoio, responder dúvidas e fornecer orientações”, afirma o coordenador municipal José Mário Barbosa.
O principal objetivo da coordenação é promover ações governamentais de combate à discriminação, de promoção da diversidade e de defesa dos direitos humanos, por meio de debates sobre homofobia, identidade de gênero, orientação sexual e bullying.
O morador de Bandeira do Colônia, atuante em Itororó, Itapetinga e região, líder LGBT Marcos Cruz Santana de, 40 anos, conhecido como “Marquinhos Tigresa” foi brutalmente assassinado durante a madrugada deste sábado, 18, possivelmente a golpes de faca e teve sua genitália dilacerada.
Com vários sinais de golpes de faca no pescoço o corpo de Marquinhos foi encontrado próximo a Rodoviária de Itororó por volta das 02:30H por populares que acionaram a polícia militar que atuou na verificação, acionou o DPT de Itapetinga para que fez a remoção do corpo em seguida.
Marquinhos que era homossexual atuava divulgando eventos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) em toda a região e por diversos anos realizou em Itororó a Parada Gay, evento anual que contava com a colaboração de toda a comunidade.
Toda a população está revoltada com o assassinato do jovem que era tido como figura folclórica em Itororó, por suas brincadeiras diárias. A polícia afirmou que ainda não recebeu nenhuma denúncia a respeito do ocorrido, mas, aguarda a qualquer momento que a população repasse alguma informação. Informações do Blog Itororó Já
Um homem de 43 anos foi preso, na quinta-feira (19), suspeito de agir como “gerente do sexo” em uma rua do bairro Boqueirão, em Curitiba, segundo a Polícia Civil.
O suspeito, conforme a polícia, cobrava valores em dinheiro e ameaçava mulheres e travestis em troca de liberação para que elas pudessem se prostituir na região.
A polícia informou ainda que a função de gerenciar as cobranças no bairro foi assumida pelo homem depois que outros suspeitos foram presos pelo mesmo crime.
Após denúncias, policiais informaram que foram ao local e registraram a prática de prostituição no bairro, que era coordenada sob ameaças pelo preso.
O delegado-adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos, Emmanoel David, ressalta que a prática de prostituição não configura crime, entretanto, a legislação considera como prática criminosa a exploração e controle de terceiros aos que decidem se prostituir.
O suspeito preso na quinta-feira deve responder pelo crime de extorsão, de acordo com a polícia. Em depoimento, segundo o delegado, o homem negou o crime e disse que cobrava das pessoas para fazer a segurança da região.
Por Jhou Cardoso, Manuela Scipioni – Do Site Avoador
Maria da Soledade, 1,71 cm de altura, 65 kg, moradora da região central de Vitória da Conquista, tinha 17 anos quando ouviu do seu pai que, “em casa de família direita, não tem quarto para puta”. Nunca soube explicar por que seu próprio pai a chamou de “puta”. “Talvez porque eu tinha feito sexo com um namoradinho e ele acabou descobrindo”, tenta explicar sorrindo, mostrando os poucos dentes que ainda restam.
O tempo deixou marcas no corpo de Maria, mas não arrancou sua beleza. De pele branca, cabelos pretos e olhos amendoados com sobrancelhas que de tanto serem depiladas desapareceram e foram substituídas por linhas de lápis preto, olha para o passado com certo saudosismo, lembrando os amores de alugueis e de cada beco por onde passou. “Aceitei o nome que meu pai me deu: puta. Naquele mesmo dia saí de casa. Levei numa sacola algumas roupas e fui conhecer esse mundão de meu Deus”.
Na falta de dinheiro, seu corpo se transformou em moeda de pagamento. A cada carona recebida, um carinho diferente, a cada prato de comida, as peças de roupa eram arrancadas do seu corpo. As cabines dos caminhões se transformaram em quartos para um sexo mecânico. Nunca soube o que é um orgasmo.
Na próxima segunda-feira, 29 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais. Em Vitória da Conquista, a data será marcada por uma mostra historiográfica, a partir das 19h, no Memorial Régis Pacheco.
O evento está sendo realizado pelo Coletivo Cultural Finas, com o apoio da Coordenação de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBT.
“A mostra vai contar a história das nossas assistidas. É um momento de autoafirmação e também um marco na luta pelos direitos humanos, cidadania e respeito à identidade de gênero”, explicou a gerente municipal de Políticas LGBT, Olinda Pereira.
Desde janeiro de 2017, ao vincular a Coordenação de Políticas LGBT ao Gabinete Civil, a Prefeitura tem intensificado as ações voltadas para o público LGBT. Na Coordenação, este público encontra apoio psicológico e assistência jurídica.
A Coordenação LGBT funciona na Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente, localizada na Praça Tancredo Neves, nº 116, Centro.
Por John Ferraz e Tamires Tavares – Blog Foca na Ativa
Viver significa nascer, crescer, mudar, mas também morrer, esquecer e recomeçar. E tudo isso só é possível quando se tem coragem. Como já dizia Guimarães Rosa, “o que a vida quer da gente é coragem”. Ela é a alavanca que nos move para frente. Contaremos aqui a história de duas pessoas diferentes que compartilham algo em comum: a coragem de recomeçar. Elas não tiveram escolha, mas receberam uma missão: nascer de novo sem sequer ter a oportunidade de desfrutar do descanso final. Mas seria possível morrer para viver?
Iesa Santiago descobriu essa missão ainda muito cedo. Com três anos de idade, ela já sabia que alguma coisa estava errada e que algo nela não se encaixava. Ela havia nascido em um corpo que não era dela, um corpo que não correspondia à sua mente, mas ainda era muito nova para compreender.
Ainda na infância, Ian Santiago já sabia que não pertencia ao próprio corpo.
(Foto: arquivo pessoal de Ian Santiago)
Na escola, era um problema. Iesa queria estar entre os meninos e fazer “coisas de meninos”, afinal, em seu pensamento, ela não era uma garota, mas seus amigos não entendiam, nem ela se entendia. Sentia-se num mar agitado, sem saber nadar. Apesar de tudo, sempre deixou claro que o seu pior pesadelo era ser menina. “Todos eles sabiam que eu sempre quis ter nascido homem. Então eu não tinha como esconder, era um pivete no corpo de uma menina e aquilo era bizarro”. Judith Butler, em seu livro Problemas de Gênero, tenta mostrar que o gênero não é uma determinação biológica, isto é, não nasce com a pessoa, mas é uma construção social. Para a autora, as figuras femininas e masculinas são discursos construídos e atribuídos ao sexo com o qual a pessoa nasceu.
No próximo dia 19 de novembro (domingo) a cidade de Vitória da Conquista volta a realizar a Parada do Orgulho de ser LGBT ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que chega a sétima edição.
A concentração acontece a partir das 13h na Praça Nossa Senhora dos Verdes, no Bairro Brasil, percorrendo por várias ruas da cidade.
Desde a primeira edição, a Prefeitura Municipal apoia a realização da Parada LGBT.
Além da Parada, nos dias 17 e 18, acontece, também em Vitória da Conquista, o Seminário do Orgulho de ser LGBT, com palestras na Casa Memorial Régis Pacheco.
Queridos, há mais de um ano conheci um carinha muito bacaninha, muito boa pinta chamado Mikhail Bahktin. Fomos apresentados de maneira tímida e apressada. A principio achei ele um tanto quanto misterioso e profundo, mas, devido a divergências de tempo e até mesmo disposição, seguimos nossos caminhos cada qual para o seu lado. Dia desses finalmente tive a oportunidade de sentar com calma e bater um longo e instigante papo com Bahks, apelido carinhoso pelo qual o chamo. Pois bem, no meio do converseiro e de falas apaixonadas, ouvi com atenção Bahktin me contar sobre uma de suas loucas teorias de vida, a qual ele vem chamar de dialogismo.
De acordo com ele, dialogismo (o que alguns conhecem também como intertextualidade) é o processo de construção de um discurso, texto, enunciado (e aqui se faz preciso ressaltar que esses conceitos não se restringem à escrita) que se consolida a partir de si e do outro. Ora, sabemos bem que para nos entendermos, nos compreendermos enquanto um, é necessário que haja o outro, a diferença, a comparação. Pois bem, no dialogismo, todo discurso é ocupado, atravessado por discursos e referências alheias.
Ou seja, o dialogismo é a relação de sentido que se estabelece entre os dois enunciados. Ele se dá através do funcionamento da linguagem e, com precisão, podemos afirmar que todo processo de comunicação é dialógico. Mas não só, o dialogismo assume uma forma composicional. Ele incorpora as vozes dos outros que, sem sombra de dúvidas, são calcadas em subjetividade. Essa, por sua vez, nasce no seio das relações sociais de que participa o sujeito.
Além do dialogismo, meu amigo Bahks possui mais uma serie de loucas teorias que valem a pena serem lidas. Contudo, como essa é apenas a parte um da história, prossigamos na narrativa: Nesse último sábado, 29, fui assistir a nova temporada da peça teatral A Bofetada, produzida e encenada pela Cia Baiana de Patifaria. Muito bem trazida à cidade de Vitória da Conquista por Ellen Vila Nova, A Bofetada ficou em cartaz de quinta a domingo, no auditório do Cemae, sempre às 20 horas (com exceção de domingo, que começou às 17 horas). O primeiro ponto importantíssimo de se ressaltar é que o público apreciador da arte compareceu em peso mostrando assim que a carência do teatro PRECISA ser suprida na cidade e que existe o desejo de um forte e intenso consumo cultural na área.
No último fim de semana, uma transexual foi agredida com facadas na cidade de Maiquinique, distante cerca de 140 km de Vitória da Conquista.
O caso ganhou repercussão nacional. Conhecido por defender as minorias e pregar os Direitos Humanos, o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) se manifestou sobre o assunto na rua rede social oficial.
Leia na íntegra:
“Circulam pelas redes sociais imagens fortes e muito tristes de Nátyla Mota, travesti de 21 anos, brutalmente agredida e negligenciada dentro de um hospital de Maiquinique, no interior da Bahia. Nas imagens, a jovem, estirada no chão e ensanguentada, ainda chega a receber um tapa no rosto durante a gravação do vídeo. Esse caso brutal é mais um de uma extensa lista de pessoas trans e travesti que vêm sendo agredidas e mortas em todas as regiões do país por motivação preconceituosa.
No Brasil, além do desrespeito à identidade de gênero, que submete a constrangimentos diários a população de pessoas trans e travesti, a violência física tem sido uma constante na vida dessas pessoas. Segundo uma pesquisa da ONG ‘Transgender Europe’ (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero, o Brasil é o país onde mais se mata travestis e transexuais no mundo. Entre janeiro de 2008 e março de 2014, foram registradas 604 mortes no país. Se considerarmos os casos não registrados, que se imagina sejam numerosos, já que o preconceito também está nas delegacias e nas tentativas de silenciamento das vítimas, percebemos que a situação é ainda pior.
Queridos, é domingo no meu coração. Domingou, meu amor. Hoje decididamente não é dia de ficar de cara emburrada para a vida. O tom. A energia do agora. O primeiro domingo primaveril de 2016 que, de maneira intensa e imprescindível, escancara a complexidade existencial e indica-nos o caminho das boas novas: É preciso pensar! Sair desse lugar cômodo, dessa zona de conforto em que tudo está posto e aceito e começar a questionar o universo que nos circunda. Ler, conversar, andar por aí, ver um filme legal, passar a tarde na livraria, bater um papo com alguém interessante tomando um café no boteco da esquina, tentar compreender aquele filosofo que há tempos vem apertando o seu juízo, ouvir obras fonográficas com a devida atenção que elas merecem, escrever uma poesia, um conto, uma dissertação acadêmica, uma carta para alguém. Produzir. Isso mesmo, a palavra do dia é produção cartesiana (na base do penso, logo existo) de outros conhecimentos, outras sensações, outras palavras. Até porque nenhuma flor, durante a primavera, desabrocha em beleza, profundidade e vida sem as condições necessárias, sem a sua maturação durante o outono/inverno, não é mesmo?!
Por Gilmar Dantas – Especial para o Blog do Rodrigo Ferraz
Um setor que está indiferente a qualquer dificuldade de mercado é o dos bares com música ao vivo em Vitória da Conquista. Este só cresce e a cada semana anunciamos novos espaços em nossa programação. Dessa vez as estreias ficam por conta do Hangar, Pisa na Fulô e Dom de Minas, que nunca haviam aparecido em nossa lista. Os destaques da semana ficam por conta do rapper Rico Dalasam, que faz show e palestra; do festival de performances Conquista Ruas e do lançamento do DVD “A Conquista do Rock”. São mais de 70 eventos mapeados. Confira a agenda da semana:
Dia 17/03 – quinta
Evento: Conversas Infinitas
Atrações: Rico Dalasam – “Aceitação, Gêneros e Ferveção: Por vozes em respeito à diversidade”
Local: Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima
Horário: 18:30h
Recomendação: ★★★★
Evento: St Patrick’s Day
Atrações: Tom Lemos
Local:Cervejaria Mata Branca – Rua Oscar Silva, 07 – Candeias
Horário: 19h
Recomendação: ★★★★
Evento: Expoconquista
Atrações: Tina Rocha e Elas Cantam (Anos 80)
Local: Arena do Parque de Exposições
Horário: 19h
Recomendação: ★★★
Evento: Show ao vivo
Atrações: Isack Lima
Local: Lyndhus Bar – Av Serrinha – Bairro Brasil
Horário: 20h
Recomendação: ★
Evento: Show ao vivo
Atrações: Marcelo Gomes
Local: Lila’s Bar – Av Guanambi – Bairro Brasil
Horário: 20:30h
Recomendação: ★
Evento: Show ao vivo
Atrações: Kessller
Local: FomeStop – Fundo do Shopping Conquista Sul
Horário: 21h
Recomendação: ★★★
Evento: St. Patrick’s Day
Atrações: Duendes por Cerveja
Local: Café Society -Rua João Abuchidid, 276 A – Candeias
Horário: 21h
Recomendação: ★★★★
Evento: Quinta Fire
Atrações: Rico Dalasam, Loro Voodoo, Rodrigo Freire
O cantor Léo Santana estará de volta a maior cidade do sudoeste baiano, o artista é uma das atrações convidadas para o próximo evento da casa de shows Villa Music, localizada na Avenida Olívia Flores, em Vitória da Conquista. Léo vem se destacando ultimamente em sua carreira solo e foi responsável por comandar uma multidão de travestidos do tradicional bloco As Muquiranas no carnaval de Salvador.
O artista fez uma parceria recente com o cantor Wesley Safadão na música “A casinha caiu”. Outros hits como a aposta do pagodeiro para o carnaval “Deboche” e a música “Abana” estão entre as canções executadas em todas as rádios do país.
A data do evento ainda não foi divulgada, mas diversos fãs do artista de toda região sudoeste comemoraram a notícia nas redes sociais.
Desde o dia 1º deste mês, a Prefeitura de Vitória da Conquista realiza a Semana da Diversidade LGBT. “Estamos fazendo tudo isso graças a Administração Municipal que é sensível a causa”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Kátia Freitas.
Dando sequência às atividades, na noite desse sábado, 7, foi realizado o Seminário com o tema: “Por uma cidade de paz, do amor e das diversas identidades!”, lema também da Semana. A procuradora-geral do Município, Luana Caetano, que no ato representou o prefeito Guilherme Menezes, declarou que aquele momento era emblemático: “Aqui está muito claro que o Governo Municipal respeita a todos. É um governo de sensibilidade ao implantar a Coordenação de Políticas LGBT e ao sancionar um decreto que dá o direito aos travestis e transexuais de usar o nome social nos órgãos municipais”.
Foi o que também afirmou o representante da Câmara Municipal, Florisvaldo Bittencourt: “Temos em Conquista o privilégio de ter um olhar à frente. O Governo Municipal tem um olhar universal e nós como Estado temos que ter este olhar”. Tal característica é fundamental para enfrentar os desafios enfrentados pela população LGBT, como enfatizou a presidente do Coletivo Finas, Raphaela Sousa: “são seis anos lutando na busca pelo não preconceito, não homofobia”. Na ocasião, o historiador Afonso Silvestre apresentou o perfil da população LGBT de Vitória da Conquista, realizado em 2010 quando estava à frente do Núcleo de Direitos Humanos, Prevenção e Combate à Homofobia (Nude). “O que nos chamou atenção neste levantamento é que o perfil econômico e social da população LGBT é o mesmo da população como um todo e notamos também o grande preconceito sentido pelas pessoas entrevistadas”. O seminário aconteceu no auditório da Semtre e contou com a presença do coordenador de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBT, Danillo Bittencourt, entre outros membros do Governo Municipal. Após o seminário, foi realizado, nas dependências da secretaria, o I Concurso da Rainha Trans da 6ª Parada do Orgulho de Ser LGBT, realizada na tarde deste domingo, 8.
A Parada do Orgulho de Ser LGBT contará com uma novidade, neste ano. O Coletivo pela Diversidade Sexual (Finas), que organiza o evento, realizará o primeiro concurso da Rainha Trans. O evento, cujo objetivo é garantir visibilidade ao público de travestis e transexuais de Vitória da Conquista, será realizado no dia 7 de novembro, no Estação Juventude.
Um corpo de jurados avaliará quesitos, como performance, figurino e maquiagem. As três melhores apresentações receberão os seguintes prêmios: 1° lugar – Rainha Trans – R$500; 2° lugar – Princesa Trans – R$300; e 3° lugar – Trans Simpatia – R$200. Além disso, as três vencedoras participarão do desfile da 6ª Parada do Orgulho de Ser LGBT que acontece no dia 8 de novembro, a partir das 13h, com concentração na Praça Guadalajara.
Os interessados devem se escrever até o dia 4 de novembro na sede da Coordenação LGBT, localizada na Praça Tancredo Neves – mesmo espaço em que funciona a Rede de Atenção dos Direitos da Criança e do Adolescente. Fonte: Blog da Resenha Geral