Os alunos que prestaram o último exame do ENEM, realizado recentemente, poderão concorrer à vaga do novo curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia no Campus Anísio Teixeira, município de Vitória da Conquista, a ser iniciado no primeiro semestre letivo do próximo ano. Das 80 vagas disponibilizadas pelo Ministério da Educação para o Campus conquistense serão oferecidas inicialmente 45, segundo informou o diretor da unidade, Orlando Caires, ao receber a visita dos deputados Waldenor Pereira (federal) e Zé Raimundo (estadual) e o vereador Fernando Jacaré, que foram na sexta-feira (06), acompanhar o andamento da instalação do curso, um pleito defendido por eles junto ao Governo Federal.
Caires assegurou que as vagas serão incluídas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu/MEC) para a seleção do último ENEM. Disse que o concurso para docentes, com inscrições abertas até o próximo dia 14 (sábado que vem) está bastante concorrido, com mais de 60 inscritos até a sexta-feira passada, e que o Campus já dispõe de toda a estrutura física para o oferecimento do curso, com salas de aula, laboratórios e biblioteca. Entretanto, as aulas do primeiro semestre letivo só devem começar em junho de 2016, por conta da greve da UFBA, que atrasou o segundo semestre letivo desse ano, arrastando a sua conclusão para os primeiros meses do ano seguinte.
O projeto parte de uma ideia mais ampla de fruição cultural e enxerga o espaço urbano como um cenário necessário e privilegiado para a arte. Segundo seus organizadores, a ideia é contribuir para uma requalificação da cidade, proporcionando outras formas de vivenciá-la. Por outro lado, almeja lançar luz sobre produções de artistas locais, pessoas que nasceram em Conquista ou a escolheram como lar. Para Marco Antonio Jardim, um dos membros da equipe da ação, trata-se, muitas vezes, de nomes e obras pouco difundidas no município, apesar de seu valor estético e simbólico.
(1936-2013) e Orlando Celino. Este ano, a fotografia foi eleita como tema de trabalho. Ao todo, noves fotógrafos compõem o projeto: nomes tradicionais como Edna Nolasco, Sabiá, Mônica Lula, J. C. D’Almeida aparecem ao lado de fotógrafos da nova geração como Micael Aquillah, Purki, Bárbara Jardim e Adriana Camargo. Além disso, parte do acervo da Família Melo, na qual a fotografia ocupou a trajetória de alguns membros que produziram registros históricos do município, também faz parte do Arte pela Cidade.
