Por Giorlando Lima (http://blogdegiorlandolima.com/)
Enquanto os demais partidos e pré-candidatos a prefeito de Vitória da Conquista estão realizando reuniões internas ou aguardando os movimentos dos adversários, o PT não sai da mídia, ainda que nem sempre de forma positiva. Em rede nacional o partido apanha por conta da operação Lava Jato e da crise econômica, atribuída a erros de condução do governo da presidente Dilma Rousseff, que ainda está enfrentando a agonia derivada de uma tentativa de impeachment que, mesmo com uma significativa vitória no STF, ainda está longe de se encerrar.
No plano local, as agruras são menores. Muito em razão de que, à exceção de um ou outro blog e de uma emissora de rádio, toda a imprensa conquistense trata o governo municipal como um parceiro inquestionável. Na verdade, méritos a administração municipal angariou para isso. Se há queixas elas são decorrentes do que se pode chamar de “estafa política”, um fenômeno reconhecido até mesmo dentro PT, pelo longo tempo de poder (ao final do mandato de Guilherme o partido terá governado Conquista por 20 anos) e pelo desgaste nacional da legenda, que também atinge a popularidade da administração municipal.
Provavelmente por saber que há um desgaste a caminho e também porque precisa aumentar a visibilidade do governo, como forma de robustecer seu candidato a prefeito, Guilherme Menezes está em campo. Joga o xadrez da política, no enfrentamento de adversários externos e internos, e põe a máquina para trabalhar, no bom sentido. Vide agenda que pode ser acompanhada no site oficial da prefeitura.
OPOSIÇÃO EM MARCHA LENTA
Já a oposição está em banho-maria e pouco produziu de notícias políticas de realce nos últimos meses do ano passado, excetuando-se o mandato de Herzem Gusmão que, atuante na oposição ao governo Rui Costa na Assembleia Legislativa, criou fatos explorados por blogs da cidade e da capital – e ainda mais evidenciados no blog da Resenha Geral e no programa de rádio dirigido pelo próprio Herzem. O Grupo Independente, que realizava reuniões frequentes para discutir política e estratégias visando 2016, teve sua última reunião em setembro. Nem o jornal editado por um dos cabeças da oposição, Ubirajara Brito, tem circulado.
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