Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva
No segundo dia de 2014, levantei, como milhares de pessoas, com a certeza de que este ano será melhor do que aquele que passou. Fui ao centro da cidade para ver a retomada da vida diária, e lá, como sempre, as falsas promoções etc. No vai e vem, entrei em lojas e bancos, observei as pessoas, as filas… e como tinham idosos esperando! Deus tem sido generoso com o povo brasileiro, estendendo nossa expectativa de vida apesar do péssimo sistema de saúde pública, da ineficácia de políticas de combate e prevenção da morte prematura por causa da violência no trânsito e do aumento do comércio das drogas, da falta de um sistema educacional e cultural que, considerando toda a diversidade, promova baseado nos direitos humanos nossa identidade como uma nação.
Mas confesso que ao ver tantos idosos também senti uma enorme saudade de minha querida mãe, que trabalhou até o fim de sua vida. Resolvi, então, conversar com um senhor sentado em um pequeno muro ao lado de uma loja, colocando em prática um trabalho que solicitei aos meus alunos dos cursos de Licenciatura em Filosofia, Matemática e Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, que foi o de entrevistarem duas pessoas com mais de 90 anos e perguntarem como era a educação quando crianças, jovens e adultos. As conclusões desse trabalho virão mais tarde em uma outra crônica.