Se fizermos uma grande política de castração, é questão de tempo para não termos mais animais de rua”, diz Carol dos Animais

A pré-candidata a deputada estadual Carol dos Animais (Solidariedade) defendeu a criação de uma ampla política voltada para a castração dos animais de rua. Para ela, uma grande política de castração estadual significaria uma questão de tempo para não se ter mais animais de rua, que normalmente enfrentam situações de sofrimento, em especial de maus tratos e doenças.

“A solução é fácil. Não adianta castrar 100 e termos 5 mil (na rua), por exemplo. É necessário que uma castração em massa, próxima ou igual aos 100% de animais de rua, seja realizada. Hoje, do jeito que é feito, infelizmente, não é suficiente”, afirmou.

A ação, para Carol, irá beneficiar também a comunidade de bichos ao impactar diretamente no controle de reprodução e diminuir o número de animais em situação de abandono. “É uma política, inclusive, de saúde pública, pois se evitaria a proliferação de muitas doenças”, ressaltou.

“o animal de rua vive quatro anos devido à poluição, devido aos maus-tratos, a doenças, se castrarmos hoje, fizermos uma campanha estadual, é uma questão de tempo para não termos mais animais de rua. O que vemos hoje, infelizmente, ainda são as pessoas querendo enxugar gelo e fingindo que estão fazendo ações efetivas de castração, quando apenas tutores podem castrar animais. E como ficam os animais de rua?”, questionou.

De acordo com ela, é fundamental, por exemplo, que em Salvador a prefeitura reduza a burocracia para facilitar que mais animais de rua sejam castrados. “A prefeitura de Salvador oferece 1800 castrações por mês. No entanto, para castrar um animal em Salvador, ele precisa ter um tutor, porque precisa de um RG, CPF, comprovante de residência, cartão do SUS. E o animanl de rua? A gente não está resolvendo.
Se um protetor pega um animal desse e leva para castrar, eles têm receio, porque eles pegam e se propõe a fazer o pré e pós desse animal, no entanto precisa regularizar a inserção desse animal de volta na comunidade, porque muitas pessoas podem entender que esse protetor abandonou esse animal”, frisou.



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