Um avião da companhia aérea Azul precisou retornar ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana da capital mineira, após apresentar problemas técnicos na tarde desta quarta-feira (20). Ele já estava há 38 minutos no ar quando o piloto solicitou retorno ao terminal.
De acordo com a BH Airport, concessionária que administra o aeroporto, o voo 4136 decolou às 13h17 e, às 13h55, houve a solicitação.
“Todos os procedimentos de segurança foram adotados no Aeroporto para atendimento ao chamado de emergência, com apoio do Corpo de Bombeiros do Aeroporto, Militar e Polícia Militar. A aeronave pousou às 14h43 e estão em processo de desembarque”, informou a assessoria de imprensa por meio de nota.
Devido ao retorno do avião, a pista de pouso e decolagem ficou fechada por 18 minutos, sendo liberada às 14h48. A BH Airport afirma que nenhum voo foi impactado.
Segundo os bombeiros, pouso foi realizado em segurança — Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação
Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada para realizar a prevenção em pouso de emergência de aeronave no Aeroporto de Confins. Segundo os militares, devido à pane no trem de pouso, “o avião precisou permanecer em voo para queimar combustível e pousar mais leve”.
Por meio de nota, a Azul informou que houve um pedido de prioridade para pouso devido aos problemas técnicos. No entanto, a companhia não detalhou o que aconteceu com o avião, que tinha como destino a cidade de Guanambi, na Bahia.
Veja o comunicado na íntegra:
“São Paulo, 20 de julho de 2022 – A Azul informa que, devido problemas técnicos na aeronave, o voo AD4136 (Confins-Guanambi) precisou retornar ao aeroporto de origem. O pouso e o desembarque dos Clientes ocorreram normalmente e em total segurança. A companhia ressalta que prestou toda a assistência necessária, conforme previsto na resolução 400 da Anac. A Azul lamenta os aborrecimentos causados e reforça que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações”.
Ainda conforme a empresa aérea, “a aeronave precisou realizar manobras para que fosse consumido o combustível necessário para atingir o peso ideal para pouso em segurança”.