Dois irmãos são indiciados por morte de professor espancado durante festa

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Dois irmãos foram indiciados pela morte do professor Mauro Costa Junior, 23 anos, em Vassouras, no Rio de Janeiro. O crime aconteceu no último domingo, durante as Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina (Orem).

Segundo a Polícia Civil do Rio, os dois irmãos são moradores do Morro da Vaca. Eles prestaram depoimento durante a investigação ao delegado José Soares dos Santos. A polícia também descartou a participação de estudantes de medicina durante a confusão – a cidade estava lotada destes por conta do Orem.

A polícia ainda não sabe quantas pessoas participaram do crime – houve relatos de que mais de 30 estavam envolvidas na agressão que terminou com a morte do professor. A motivação seria uma rixa entre moradores de Barra do Piraí e Vassouras.

Crime
O professor foi agredido na Rua da Broadway, no centro, uma das mais movimentadas da cidade. Mauro estava indo em direção ao carro para ir embora quando cruzou com um grupo de homens, com os quais esbarrou. Ele teria pedido desculpas e seguido, mas os homens o seguiram e começaram a agressão.

“Foi uma agressão o que fizeram com ele. Não foi briga, foram direto nele, que não conseguiu reagir. Meus amigos tentaram conter, mas não conseguiram. A gente não consegue imaginar o que teria motivado esse tipo de atitude. Os agressores não tinham pena. Os orgãos foram espremidos”, disse um primo de Mauro, que preferiu não se identificar, ao G1.

Mauro chegou a ser socorrido para o Hospital Universitário de Vassouras, mas acabou morrendo. O corpo do professor foi sepultado em Barra do Piraí na terça (13). “Era uma pessoa muita boa, muito tranquila, nada de briga não. Inclusive quando eu soube da notícia eu fiquei até… ‘Poxa, o Maurinho brigar’. Quer dizer, não entra assim… Não entra na cabeça da gente”, disse Gilson da Silva Medeiros, que também é primo de Mauro.

A comissão organizadora do Orem divulgou uma nota dizendo que a vítima não participava das olimpíadas, que reuniu 7 mil estudantes de 23 faculdades do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

“O evento possui uma regulação e credenciamento de todos os participantes, contando com a identificação dos mesmos por crachás e pulseiras, sendo permitido o acesso aos jogos exclusivamente com essa identificação. Todas as atividades esportivas e culturais de responsabilidade dos organizadores, bem como os alojamentos dos estudantes, possuem esquema de segurança próprio e ambulância dedicada aos participantes”, diz o texto.



Brasil, Polícia

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