Uesb não descarta suspender atividades se governo não alterar orçamento para 2016

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A situação orçamentária das universidades estaduais não tranquiliza professores e a sinalização da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), de suspender as atividades por falta de recursos, pode se estender a outras instituições. É o caso da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb), se o governador Rui Costa (PT) não autorizar a suplementação orçamentária para 2015 e a alteração da Lei Orçamentária de 2016. De acordo com a presidente da Associação dos Docentes da Uesb (Adusb), Márcia Lemos, a perspectiva foi considerada na reunião do Conselho Superior da universidade (Consur). “O conselho vai constituir comissão para agendar reuniões com a secretaria de governo para apresentar as demandas da universidade e a insuficiência dos recursos para terminar 2015, e para 2016. A partir do posicionamento do governo sobre suplementação e sobre a alteração do projeto de lei para 2016, o Consur vai discutir a possibilidade de suspender as atividades”, explicou Márcia, em entrevista ao Bahia Notícias na noite de quarta-feira (14), após a reunião.

A comissão fará estudo orçamentário da universidade, considerando investimento, manutenção e custeio – verbas que vêm sendo reduzidas -, sem incluir o gasto com pessoal. De acordo com Márcia, os estudos devem ser concluídos até a próxima semana e a reunião com a secretaria de governo depende do poder público para acontecer. A previsão é que até a primeira quinzena de novembro já exista algum posicionamento entre as partes. Enquanto isso, a presidente da Adusb tranquiliza os 13 mil alunos vinculados à instituição e diz que “não tem nenhuma medida de suspensão” a ser tomada, mas uma condição não descarta a possibilidade. “É o governo Rui Costa quem vai dizer se a universidade vai funcionar ou não. Se o governo disser que está mantido o orçamento, a sociedade precisa saber que a suspensão de qualquer atividade é de responsabilidade do governo do estado”, concluiu a professora. Nos próximos dias, o Consur deve emitir uma nota oficial sobre as condições da Uesb. Procurado, o reitor da universidade, Paulo Roberto Pinto Santos, não foi localizado para comentar a situação. Fonte: Bahia Notícias



Política, Sudoeste, Vitória da Conquista

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