PM e marido de funcionária são presos por sequestro de cabeleireira conquistense

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O soldado da Polícia Militar, Solemar Alves Campos, de 41 anos, foi preso enquanto trabalhava na sede da 41ª Companhia Independente da Polícia Militar (Federação). Ele é suspeito de ser um dos mentores do sequestro da cabeleireira Arlethe Patez, proprietária do salão de beleza Rive Gouche, no Costa Azul.

Além de Solemar, o marido de uma funcionária do salão, Andresson Lopes de Oliveira, 35, e Filipe Assis Lima, 21, também foram presos.

O soldado foi detido na quarta-feira (19) na unidade onde é lotado por equipes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Corregedoria da Polícia Militar. Depois de ouvido, ele foi encaminhado para a Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP), que fica no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas.

Em nota, a Polícia Militar informou que o soldado Solemar já respondia a um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) por tráfico de drogas. Ele está na corporação há 10 anos. A PM vai abrir um novo inquérito para apurar o crime.

Andresson é apontado pela polícia de fornecer informações sobre a rotina do salão à quadrilha. Ele foi preso na noite de terça-feira (18), quando buscava a mulher no trabalho. Segundo a polícia, informações preliminares apontam que a esposa dele não teve participação no crime.

Já Filipe, preso na quinta-feira (19) em Pernambués, foi responsável por roubar o carro, um Gol prata, a pedido do PM Solemar para sequestrar e conduzir a vítima até o cativeiro na zona rural de Teolândia. Segundo a polícia, Filipe serviu ao Exército entres os anos de 2013 e 2014.

No dia 2 de agosto, o Draco prendeu Manoel Candido da Paes, 46 anos, que levou a polícia até Inael Moura de Jesus, 29, que era o vigia do cativeiro onde Arlethe foi aprisionada. Foi Manoel quem dirigiu o carro até Teolândia.

Andresson, Filipe, Manoel e Inael foram encaminhados para Sistema Prisional. Os criminosos vão responder por extorsão mediante sequestro e a pena vai variar de acordo com a participação no crime.

Investigações
Segundo o delegado Cleandro Pimenta, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), as investigações continuam para  identificar o paradeiro dos outros integrantes da quadrilha e do carro usado no sequestro.

Um dos integrantes da quadrilha, preso inicialmente, informou ao delegado que um PM integrava a quadrilha e era o responsável por transportar a vítima pelas estradas do interior para despistar a polícia, apresentando a carteira funcional, caso fosse parado numa blitz.SequestroArlethe foi sequestrada no dia 22 de julho quando deixava o salão acompanhada de uma amiga. Ela caminhava pela Rua Professor Cassilandro Barbuda quando foi obrigada a entrar em um Gol, de cor prata. A amiga de Arlethe conseguiu escapar ilesa. A empresária foi libertada no dia 2 de agosto depois que a polícia conseguiu localizar o cativeiro. Segundo informações da polícia, o sequestro foi motivado por dinheiro. Os criminosos entraram em contato com a família e pediram um resgate de R$ 600 mil, que não chegou a ser pago. Com informações do Correio



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