Bahia: Internados mais de 100 vezes, irmãos buscam doadores de medula

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Foto: Reprodução - TV Bahia
Foto: Reprodução – TV Bahia

Os irmãos Samuel, de seis anos, e Maria Paula Leão, de sete, já foram internados mais de cem vezes durante toda a vida, por conta de uma mutação genética que diminui a resistência à doenças como pneumonia e infecções de pele. Para sobreviver, as crianças precisam de um transplante de medula óssea.

A Bahia tem 86.628 pessoas cadastradas para doação de medula. A chance de encontrar um doador é uma em 100 mil. Segundo a Central de Transplantes do Estado, a Bahia tem 33 pacientes à espera desse tipo de transplante.

Apesar da situação, os pais das crianças estão otimistas, pois Samuel já encontrou um doador. No caso de Maria Paula a busca continua.

“Eu acredito, estamos otimistas, confiantes que essa história vai ter um final feliz, e está chegando ao final dela, que é a saúde completa dos meus filhos”, conta a mãe Maica Leão.

“Eu quero agradecer a todas as pessoas que estão tentando a medula e também nos ajudando, porque não é só a gente que tem esse problema aqui no Brasil. E também tem muitas pessoas que sofrem bem mais do que a gente”, diz Maria Paula Leão, de apenas sete anos.

O pai das crianças aproveita para incentivar a doação, destacando a facilidade do processo. “A pessoa se cadastra como doador, ela doa um pouco de si, mas que para o outro representa a vida de um modo geral”, disse Ilton Leão.

Ainda segundo a Central de Transplantes, a Bahia é o quarto estado do país com mais pacientes à espera de transplante de medula.

“Transplante é a atividade que só acontece se tiver doador. Então a grande pergunta é: se você necessitar de um transplante, você aceita o que alguém vai doar? E se você aceita, porque você não se predispõe a doar para ajudar outras pessoas?”, questionou Eraldo Moura, coordenador de transplantes do Estado. Fonte: G1 Bahia



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