Álvaro Pithon e Florisvaldo Bittencourt trocam farpas durante sessão na Câmara de Conquista

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O clima foi quente durante sessão na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista na manhã de hoje (quarta-feira).

Os parlamentares Álvaro Pithon (DEM) e Florisvaldo Bittencourt (PT) chegaram a trocar farpas e acusações com relação a um assunto que virou polêmica na cidade nos últimos dias: a zona azul na Central de Abastecimento (Ceasa).

“Há vereador do PT, que se diz petista, ao lado do prefeito, mas não tem posição de situação e nem de oposição. Sempre foi oportunista. Se elegeu em cima da administração pública”, disse Pithon.

Na sequência, o vice-líder da oposição fez uma série de denúncias contra o parlamentar do PT, afirmando que durante a campanha pediu que os fiscais trabalhassem e que iriam ter horas extras, mas após as eleições, foram desprezados. Também teria prometido emprego aos que iriam se aposentar e nada foi oferecido, e que mentiu quando disse que iria resolver os problemas dos barraqueiros do Paraguai e quando disse que tinha resolvido os problemas do Atacadão da Juracy Magalhães. “Prometeu um galpão em dois anos. Já passaram seis e até hoje nada”.

Florisvaldo Bittencourt se defendeu, lamentou as acusações  que sofreu, “não esperava por isso, muito menos hoje que é o dia do meu aniversário”. Segundo o vereador, o documento apresentado por Pithon é falso: “O senhor apresentou um documento falso, com assinatura falsa, acusando minha pessoa. Temos disputa política sim, mas temos que ser civilizados”. Ele ainda, desafiou o democrata a “quem estiver errado renuncie. Essa assinatura não é minha”. Ele justificou que cobra da PMVC legitimidade nas ações e solicitou que a comissão de ética da CMVC verifique se o documento apresentado é verdadeiro. Ele finalizou seu discurso lembrando que “não ofendo a honra de ninguém”.

O documento que o petista se refere é, segundo Álvaro, assinado supostamente pelo próprio Florisvaldo como coordenador da secretaria de serviços públicos, autorizando um barraqueiro fazer a reforma. Depois de dois anos foi interditado. “Não tem 60 dias que ele assinou. Isso é falso. Ele jamais poderia assinar esse documento sem ser coordenador”, finalizou Pithon. Com informações da Ascom – Câmara de Vereadores



Política, Vitória da Conquista

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