Restaurante Minha Deusa: Looping Infinito de Comida Caseira e a Música dos Anos 80

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Conquista é uma cidade grande com ares de interior ou uma cidade de interior com ares de capital? Preservamos hábitos dos antigos ainda, mas abraçamos a modernidade com afinco. E é ai que eu faço duas perguntas que terão a mesma resposta: deu um virote de responsa e tá a fim de uma comidinha ligth, caseira e em looping infinito? Gosta de fazer feira, feira meeeesmo, em feira livre, as 5 da matina e depois quer bater um café reforçado? Seu lugar é aqui, na feirinha do Bairro Brasil, em Vitória da Conquista, a artir das 7 horas da manhã (refeição digna de um rei, nem que seja um rei de Game of Thrones), no primeiro andar, na praça de alimentação do “shopping mosca” – apelido nada verdadeiro porém engraçado por ser em uma feira livre.

Hoje, no Buteco 512 (www.buteco512.com.br) a aba butecando é com o restaurante Minha Deusa e se isso te faz lembrar uma música que fez muito sucesso nos anos 80, que ainda hoje é citada em redes sociais, saiba que você não está só. Dona Isabel e suas filhas são quem cozinham, atendem e servem as refeições. Pessoas de fino trato e supersimpáticas, sempre prontas a servir o cliente, seja ele o das 7h ou o das 16h.

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Nunca fui à tarde, só de manhãzinha (virote) ou ao meio dia. O público encontrado é o mais variado possível… do feirante ao doutor, da galera do virote aos donos de casa que passam pra pegar a marmita, dos casais à turma de amigos, tem de tudo. O ambiente é limpo e arejado, mas em dias de muito calor o bicho pega. Tudo muito simples e arrumadinho, combinando com o sabor da comida, aqueeeela comidinha caseira.

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Cervejinha gelada? Tem demais e logo quando abre. Se o seu intuito é continuar bebendo e só depois comer, veio ao lugar certo. Nunca usei os banheiros, nem sei se tem (deve ter), então não posso dar nenhum parecer…hehe.

Mas se a sua intenção é matar a fome, sentar, comer e não ser self servisse… Minha Deusa é o local. “Matar a fome não é crime, é legítima defesa. – Tavares 512”. Sentou e pediu? Vem. O que pedir? Peça de tudo um pouco. Qual o cardápio? Velho, vou tentar lembrar, mas tem umas fotos ai que ajudam: feijoada, rabada, sarapatel, farofa de feijão, arroz, buchada, costelinha de porco, lombo, galinha caipira, ufa…acho que só.

Achou pouco? Pede tudo de novo que elas repõem e você come em looping infinito, até se achar cheio. Quero deixar o selo de confiança para a salada de maionese feita por elas e na hora, perfeita. E pra quem gosta de pimenta la tem duas, um molhinho mais suave (nem tanto) e a do capiroto no pote, prove. O que falar da comida? Temperada e gostosa, no estilo comida caseira nham, nham. Queria deixar registrado que enquanto escrevia pensei seriamente em ir almoçar lá.

“Afff, tu come isso tudo? Deus Benza!” – Ô fiu, é só não pedir essa ruma de comida e comer pouco, o valor é o mesmo… é por pessoa. Lá se come muito bem e se come bem, muito. Fica a gosto do cliente.

Você é daqueles que vai ao mercado Municipal de São Paulo, posta uma ruma de foto no instagram e tem “nojinho” de ir a feira livre comer em um restaurante? Xô te falar uma coisa: você além de “poser” é prosa ruim, “dispa-se de preconceito e vista-se de fome”. O “Minha Deusa” faz tanto sucesso quanto a música de Rosana nos anos 80 e é o lugar certo para se matar a fome, começar o dia ou esticar a noite passada.

Tavares 512 

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