André Cairo e MCMP não comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente

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Por André Cairo – Presidente do Movimento Contra a Morte Prematura

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O Movimento Contra a Morte Prematura – MCMP, não vê motivos para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, diante da situação degradante que se encontra o planeta, em alto grau de devastação e os diversos tipos de agressões ambientais.

Uma série de fatores que não permitem comemorar esse dia, a exemplo da propagação de germes patogênicos na Lagoa das Bateias, Rio Verruga, odores fétidos em bocas de lobo na zona comercial do centro da cidade, entre outras localidades, poluição sonora alarmante, poluição atmosférica por monóxido de carbono,  falta de arborização e Centro de Zoonoze, desvio pluvial impróprio,  Bosque da Paquera em situação crítica, ausência de macro e micro drenagem,  Serra do Peri-Peri devastada, restando apenas 4% de vegetação primitiva,  Poço Escuro cada vez mais clareando com impermeabilização, lixo, plantio de Eucaliptos, árvore industrial e não ecológica,  enquanto na década de 60 para traz existia fauna e flora em equilíbrio,  sabendo-se que, essas áreas juntamente com o Rio Verruga e Lagoa das Bateias foram Tombados em 1996 à pedido do MCMP, tendo conseguido outros intentos em benefício da saúde e bem estar da população, a exemplo da construção da nova ETE, antigo “Pinicão”, bombeamento de água do Rio Catolé para barragem de Água Fria da EMBASA, construção da Praça Mármore Neto e Nossa Senhora dos Verdes, transferência da lixeira da Serra do Peri-Peri, Projeto e aplicação p/ Lagoa do Jurema, entre outros.

Gostaria de festejar esse dia, se o meio ambiente oferecesse o melhor para a população, a exemplo de Curitiba, como as autoridades ainda não atingiram essa máxima, volto a repetir, a gazela desperta ao nascer do sol, pedras com dinamite!



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