A família do jogador de basquete conquistense Luis Bubina, que morreu vítima de um infarto há 16 dias em Lima no Peru, depende unicamente de um atestado de óbito brasileiro, que deve ser emitido pela embaixada do país no Peru, para que o corpo do jogador possa ser trazido para o Brasil.
De acordo com Juliano Silva, irmão do jogador, a família conseguiu arrecadar o dinheiro para o translado artavés de doações de amigos. O transporte do corpo para o Brasil custou US$ 5,8 mil, aproximadamente R$ 13 mil. Além disso, a família precisa pagar pelo tempo em que o corpo permanece congelado no país, cerca de US$ 15 por dia.
“Deram entrada hoje com o pedido do atestado de óbito, que tem três dias úteis para sair, mas eles vão ver se podem antecipar para liberar amanhã”, disse Juliano. Contamos com a ajuda de uma pessoa lá, ela é irmã de um jogador amigo de Luis, que ficou sabendo do ocorrido e resolveu ajudar, e então passamos uma procuração para ela. A embaixada alegou que não tinha fundos para o traslado”, acrescentou..
Ainda de acordo com Juliano, a amiga da família fez um orçamento do traslado em funerárias no Peru, que cobraram um valor mais caro do que a empresa que já presta esse tipo de serviço para a embaixada, pela qual optaram.
A mãe de Luis, que já não o via há três anos, se emocionou ao falar do filho. “É muita dor, muita saudade do meu filho”, afirma.
Luis Bobina nasceu em Conquista, mas morava em São Paulo. Ele foi à Lima para acertar questões contratuais com um time de basquete e, dias depois, a família recebeu a notícia da morte dele, em decorrência de um infarto.
Luiz da Silva, pai do atleta, disse que a família foi informada da morte por telefone. “Minha esposa recebeu o telefonema de São Paulo. A esposa dele reside lá. Ela falava naquele momento, para minha esposa, que o nosso filho tinha falecido e foi desespero total”, conta.
A vítima tinha 40 anos e chegou a integrar a equipe de basquete do Esporte Clube Bahia, clube onde conquistou diversas vitórias. Fonte: G1
