Por Pedro Alexandre Massinha

Andava pela rua ao lado da minha minha filha caçula, queria muito que os bares e restaurantes tivessem um grande movimento no Domingo dos Pais. A nossa cidade está triste com o comércio ainda se recobrando do susto que a pandemia nos impôs.

Parece incrível, mas ao chegar em frente ao Bar e Restaurante Camarote, de propriedade do conhecido Dante Gusmão, meu celular acusou a chegada de uma mensagem. “Massinha, acabamos de perder o nosso amigo Moisés!”. O relógio apontava 11:12. Liguei para Dante: “não fale que foi Moisés, você está louco!!!”. “Infelizmente é verdade! Foi Infarto, o Samu tentou reanimá-lo, não conseguiu”. Liguei para Eraldinho Gusmão, ainda não sabia de nada. Liguei para Yuri, estava em prantos. Aí a gente percebe que o chão vai caindo aos nossos pés.

Em cinco minutos, o grupo de WhatsApp da diretoria do Massicas já estava tomado de incredulidade e desespero. Nesse instante, como pólvora, a notícia se espalhou pela cidade, todos os blogs noticiaram, eu tentei durante todo o dia homenagear o meu amigo, mas não conseguia escrever nada.

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