No início do ano, mais precisamente no início do mês de maio, uma notícia repercutiu em todo o país: o caso de uma estudante novata da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) que, segundo informações, teve que ser obrigada a colocar testículos de boi dentro da boca. O caso foi parar no Ministério Público.

Por isso, a instituição decidiu intensificar ainda mais a campanha contra os famosos trotes dentro da Universidade, mesmo a instituição tendo uma resolução, desde 2008, que proíbe tal ato.

Na Uesb, a Resolução prevê que o trote – ato que se caracteriza por atentado ao pudor e aos bons costumes, coerção, tortura e tratamento desumano ou degradante que ofenda a integridade corporal ou a saúde física – pode ser punido com a suspensão por 100 dias, o equivalente a um semestre, ou o desligamento dos quadros da Instituição, em caso de reincidência. No entanto, para que seja instaurado o procedimento cabível para apuração dos fatos, o aluno que for vítima de trote na Universidade deve procurar o Colegiado do curso ou a Assessoria Acadêmica do campus e informar a respeito da prática. Com informações da Ascom – Uesb