Fabrício Alves dos Santos é um homem preso no corpo de uma criança. Tudo nele remete à infância – a baixa estatura, o rosto de menino e a voz meiga de quem ainda não passou pela puberdade. Mas, aos 20 anos, ele tem 1,09 m de altura, algo incompatível com sua idade.
Apesar da aparência infantil, assim que Fabrício começa a conversar fica nítido que por trás da fisionomia de menino está um homem com desejos que refletem a sua realidade.
O baiano de Paulo Afonso, cidade a 434 quilômetros de Salvador, tem uma rara manifestação do nanismo hipofisário. O corpo dele não produziu o hormônio responsável pelo crescimento humano, o GH.
Fabrício sonha em crescer tanto em estatura quanto na vida. Para ele, as duas metas estão entrelaçadas como causa e consequência. Uma altura normal para a sua idade significa mais oportunidades na vida pessoal e profissional.